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INSTITUTO TÉCNICO PRIVADO DE SAÚDE NELSON MANDELA

CURSO DE ENFERMAGEM

AVC ISQUÉMICO
Nome: Rosa Dos Santos Gunza Júlio
11ª Classe
Sala: 13
Turma: A
Período: Tarde
Disciplina: EPMC

AVC ISQUÉMICO
Acidente Vascular Cerebral Isquémico, AVC isquémico ou simplesmente AVCI é o
tipo mais comum de derrame cerebral. O AVC isquémico pode levar o paciente ao óbito ou
deixar sequelas graves, caso ele consiga se recuperar. Há pacientes que sofreram AVC
isquémico que se recuperaram por completo.
Quais as Causas de AVC Isquémico
 Entupimento de Veias e artérias: que são responsáveis pela irrigação de diferentes
partes do cérebro.
 Insuficiência cardíaca: é uma é síndrome de disfunção ventricular. A insuficiência
ventricular esquerda provoca falta de ar e fadiga; a insuficiência ventricular direita
desencadeia acúmulo de líquidos abdominais e periférico; ambos os ventrículos
podem ser afetados em alguma proporção.
Sinais e sintomas do AVC Isquémico
Dores de cabeça muito forte, beirando o insuportável, sem histórico de dores de cabeça
importante;
Perda de força em um dos lados do corpo.
Fisiopatologia do AVC isquémico
O AVC isquémico é causado por uma obstrução súbita do fluxo arterial encefálico.
Enquanto o AVC hemorrágico é consequência de uma ruptura de estruturas vasculares
cerebrais. O que difere o AVC embólico do trombótico é a origem do trombo que ocasionou a
obstrução. No AVC trombótico, o trombo é formado na própria artéria envolvida no AVC. Já
no embólico ele é proveniente de outra região e se desloca pela circulação até impactar na
artéria cerebral.

Formas de tratamento de AVC isquémico

O tratamento precisa ser imediato e deve ser iniciado o mais rápido possível assim que
o diagnóstico de AVC isquémico for confirmado. Ele envolve o uso de medicamentos que
ajudam a afinar o sangue, com o objectivo de diluir o coágulo que está causando o AVCI.

Cuidados de Enfermagem do AVC Isquémico

1. Manter glicemia > 70 mg/dl e < 200 mg/Dl;


2. Manter monitoração cardíaca contínua para detecção precoce de alterações
miocárdicas isquémicas ou arritmias;
3. Suspender dieta até avaliação da capacidade adequada de deglutição;
4. Realizar teste de triagem para disfagia (conforme fluxo de rastreamento de disfagia do
Manual de rotinas para atenção ao AVC - MS). Não havendo alteração ao teste, iniciar
medicação oral e dieta pastosa hipossódica, com cabeceira a 90°, sob supervisão;
5. Administrar antitérmico se temperatura axilar (TAx) ≥ 37,5° C;
6. Administrar anti-hipertensivo VO se PAS ≥ 220mmHg ou PAD ≥ 120 mmHg ou se
outra condição clínica exigir, fazer controlo mais rigoroso; Se o paciente apresentar
hipotensão com o tratamento anti-hipertensivo, suspender a medicação e iniciar
infusão de cloreto de sódio 0,9% 500 ml em bolus se PAS <140 mmHg e, se esta não
for efetiva, iniciar vasopressor;
7. Administrar hidratação venosa à base de cloreto de sódio 0,9% endovenosa contínua
(atenção ao volume infundido em pacientes sabidamente cardiopatas). Não utilizar
solução glicosada isotônica 5% para repor volume;
8. Administrar sinvastatina 40 mg/dia via oral (VO) /sonda nasoenterica (SNE) (ou
estatina disponível no hospital em dose equivalente);
9. Profilaxia de Trombose venosa profunda (TVP): Enoxaparina 40 mg SC 1x/dia ou
heparina não-fracionada 5000 UI SC 8/8 horas (conforme disponibilidade);
10. O paciente deve sair da internação com a investigação etiológica completa da causa do
AVC - classificação de TOAST, se não disponível na Unidade hospitalar, encaminhar
o paciente para realização.

Prevenção
 Manter o peso ideal;

 Praticar atividades físicas regularmente;

 Manter a pressão sob controlo.

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