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Criado pelo Decreto nº 24/07 do Conselho de Ministros, em 07 Maio de 2017
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
CURSO DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO
LÍNGUA PORTUGUESA
CAXITO – 2023
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DE ANGOLA
GRUPO Nº ____
1º ANO
Turma: ÚNICA
PERÍODO: TARDE
CAXITO – 2023
INTEGRANTES DO GRUPO Nº
DEDICATÓRIA
Este trabalho primeiramente dedicamos aos nossos familiares, por toda a ajuda,
competência e dedicação, que mesmo com todos os imprevistos que passou, nunca deixaram
de estar connosco até nos momentos de angústia.
Dedicamos, além destes a todos os professores que lutam diariamente pela educação e
que na maioria das vezes não veem seu esforço reconhecido
AGRADECIMENTOS
Este trabalho de caracter investigativo tem como importância fazer uma análise das classes
das conjunções e locuções. Como sabemos as conjunções portanto, são palavras que possuem
o efeito de ligação, mas não de palavra com palavra, como as preposições, mas de oração com
oração. Dentro do nosso trabalho não esquecemos em trazer conhecimentos sobre locuções
onde segundo alguns conceitos estabelecidas por varias gramaticas prescritas por autores que
as locuções. Esta comunicação analisou o uso e das tradicionalmente denominadas
“conjunções e locuções” quanto à articulação entre orações nucleares e satélites e entre
diferentes partes do texto. Tais ocorrências reais foram retiradas de textos técnicos. A análise
apoiou-se em pontos da teoria funcionalista que reinterpreta a articulação entre orações,
considerando o “enunciado em camadas”. A investigação buscou evidenciar como tais
articulações cumprem funções comunicativas específicas, valorizando a participação do
falante na organização do seu enunciado. O trabalho ofereceu uma visão geral sobre alguns
condicionamentos de algumas conjunções e locuções, revendo a classificação tradicional de
conjunções e locução e propondo um tratamento próximo de advérbio conjuntivo.
DEDICATÓRIA.........................................................................................................................4
AGRADECIMENTOS...............................................................................................................5
RESUMO....................................................................................................................................6
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................1
1.2- Objectivos:...................................................................................................................2
1.2.1- Geral..........................................................................................................................2
1.2.2- Específicos................................................................................................................2
1.3- Justificativa...................................................................................................................2
2- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.........................................................................................3
3- CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................................13
4- BIBLIOGRAFIA..................................................................................................................14
1. INTRODUÇÃO
1
1.1- Importância do tema
1.2- Objectivos:
1.2.1- Geral
1.2.2- Específicos
1.3- Justificativa
2
2- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Segundo Rocha Lima (1989, p. 160) diz que “conjunção é um vocábulo que relaciona
elementos da mesma natureza (substantivo + substantivo, adjectivos + adjectivos, oração +
oração) ou orações de natureza diversa, das quais a que começa pela conjunção completa a
outra ou lhe junta uma determinação.” O autor distingue as conjunções coordenativas das
subordinativas, explicando que as coordenativas relacionam termos ou orações de idêntica
natureza ao passo que as subordinativas ligam duas orações, uma das quais completa o sentido
da outra.
De acordo este autor, conjunção é o tipo de palavra que exerce a função de ligação
entre termos de mesma função sintática de uma oração, ou entre duas orações, estabelecendo
relações de coordenação ou de subordinação. Ou seja, é a classe de palavras que une
elementos ou orações em um mesmo enunciado, deixando o discurso mais fluido e
estabelecendo relação de sentido entre esses elementos ou orações conectados.
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Por reunirem termos independentes, as conjunções coordenativas podem juntar termos
menores do que uma oração, contanto que tenham a mesma função dentro do enunciado.
Assim, podem juntar substantivos, adjetivos, advérbios, verbos, orações etc.
De acordo com este autor, as subordinativas apresentam uma oração como elemento
integrante ou modificador de outra denominada “principal”, sendo por essa razão,
subdivididas: em conjunções integrantes e conjunções subordinativas adverbiais ou
circunstanciais. (BECHARA, 1999, p. 107).
Exemplos:
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2.3.2- Conjunções Coordenativas Adversativas
Exemplos:
Embora não seja consenso entre os gramáticos, alguns consideram, ainda, mais dois
tipos de conjunções coordenativas: as conclusivas e as explicativas.
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2.3.5- Conjunções Coordenativas Explicativas
Exemplos:
Para saber mais sobre como usar e quais as classificações dessas conjunções, acesse:
Conjunções coordenativas.
Quando temos uma oração sendo dependente da outra, ou seja, quando uma oração
depende de outra para ser entendida, dizemos que ela é uma oração subordinada à outra (que
passa a ser a principal). Assim, a conjunção que liga a oração subordinada à oração principal
chama-se conjunção subordinativa.
Conjunções Coordenativas
Classificação Conjunções Significado Exemplo
Aditivas E, nem Ideia de adição, Rosas e girassóis são as
acréscimo. flores preferidas de Ana.
Adversativas Mas, porém, Ideia de oposição. Cláudio fez suco, mas não
todavia, contudo bebeu.
Explicativas Porque, pois, Ideia de explicação, Ande depressa, pois está
porquanto justificativa. atrasado.
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Conclusivas Portanto, por isso, Ideia de conclusão. Estudei muito, por isso
pois, logo consegui boas notas.
Alternativas Ou; quer...quer Ideia de opção, Ou vamos à escola de
exclusão. ônibus, ou de bicicleta.
Exemplos:
Iniciam orações com relação de causa, motivo da oração principal. São conjunções
subordinativas causais “que”, “porque”, “como”, entre outras.
Iniciam orações que se mostram obstáculo para as ideias da oração principal. São
conjunções subordinativas concessivas “ainda que”, “embora”, “se bem que”, “apesar de
que”, entre outras.
Adorava dançar, ainda que não ouvisse música com muita frequência.
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2.4.4- Conjunções Subordinativas Condicionais
Iniciam orações que exprimem condições necessárias para realizar o que se declara na
oração principal ou fato (real ou suposto) que contradiz o que foi expresso na oração
principal. Como exemplos, temos “se”, “caso”, “sem que”, “uma vez que”, “contanto que”,
entre outros.
Iniciam orações que são consequência daquilo que foi expresso nas orações principais.
Como exemplos, temos “tanto que”, “tal qual”, entre outros.
Exemplo: Ela treinou tanto durante todos aqueles anos, que conquistou o campeonato.
Iniciam orações que são finalidade do que foi descrito na oração principal. São
exemplos “para”, “a fim de”, entre outros.
Exemplo: Ela treinou muito durante todos aqueles anos para conquistar o campeonato.
Iniciam orações que exprimem o modo pelo qual se executou o fato expresso na
oração principal. São exemplos “sem que”, “de modo que”, entre outros.
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2.4.9- Conjunções subordinativas proporcionais
Iniciam orações que exprimem algo que ocorre, aumenta ou diminui na mesma
proporção do que se exprime na oração principal. São exemplos “à medida que”, “tanto
quanto”, “quanto mais”, “quanto menos”, entre outros.
Exemplos:
Iniciam orações que exprimem o tempo em relação ao que é dito na oração principal.
Podem ter relação de tempo anterior, posterior, frequentativo (ou seja, repetido) e
concomitante. Como exemplos temos “antes que”, “primeiro que”, “depois que”, “quando”,
“assim que”, “desde que”, “sempre que”, “a cada vez que”, “enquanto”, entre outros.
Enfim, vale lembrar que algumas conjunções subordinativas, como “que”, “como”,
“porque”, “se”, entre outras, podem pertencer a mais de uma classe gramatical. Nesse caso, é
necessário atenção, pois seu valor depende do contexto em que se inserem, passível de
ambiguidade.
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Na realidade, o próprio termo que denomina tais grupos já traz uma série de problemas
no que tange à sua definição; tais problemas costumam ser amenizados diante de questões
como a delimitação entre classes e a inclusão de locuções em outras classes que não as que
lhes dão nome.
As outras locuções mencionadas por Cunha e Cintra são as adjetivas (ex. de anjo, sem
coragem); as adverbiais (em silêncio, à noite); as pronominais (cada qual, todo aquele que) e
as verbais (podem vir, foi-se alargando).
As locuções conjuntivas ocorrem quando duas ou mais palavras juntas exercem função
de conjunção. Muitas vezes, são conjunções acompanhadas de preposições e pronomes
relativos. “Para que”, “desde que”, “apesar de”, “no entanto”, “por mais que” são apenas
alguns dos diversos exemplos de locuções conjuntivas.
As outras locuções mencionadas por Cunha e Cintra são as adjetivas (ex. de anjo, sem
coragem); as adverbiais (em silêncio, à noite); as pronominais (cada qual, todo aquele que) e
as verbais (podem vir, foi-se alargando). (CUNHA, 1985 , p. 121).
Rocha Lima (1999) não menciona o termo quando trata de verbos, deixando apenas
claro que existem inúmeros auxiliares no português, dando como exemplos querer, estar, ficar
e ir, mencionando que tal grupo de verbos se junta a formas nominais para produzir tempos
compostos.
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O autor menciona a palavra “locução” quando se refere a apenas duas classes de
palavras: advérbios e preposições. No capítulo de advérbios, considera que “duas ou mais
palavras que funcionem como um advérbio constituem uma locução adverbial: às vezes, às
cegas, às claras, às escondidas, de propósito, de frente, de repente, por atacado, por milagre,
etc.”.
No entanto, deixando de lado uma tendência comum entre gramáticos, não menciona
locuções para outros tipos de modificadores, os adjetivos. No capítulo de preposições,
considera que “locuções prepositivas são duas ou mais palavras que desempenham o papel de
uma preposição. Nessas locuções, a última palavra é sempre preposição.
Exemplos: ao lado de, antes de, adiante de, de acordo com, com respeito a, por causa
de, graças a, etc”. Tampouco aqui há menção sobre o caso de locuções que pertencem a outra
classe de conectivos, as conjunções. Em vez disso, Rocha Lima inclui, nos exemplos
apresentados, tanto as conjunções individualmente quanto aquelas que se compõem de mais
de um item.
Lemle (1984), ao analisar advérbios e preposições, propõe que haja apenas uma classe
rotulada de preposição, que poderia ser intransitiva (os primeiros) ou transitiva (as segundas).
A autora se refere a uma definição funcional de “locução”, em que essa poderia ser
classificada diferentemente de acordo com a posição ocupada na oração. Cita a expressão a
cavalo, que tanto poderia ser uma locução adjetiva (um homem a cavalo) quanto adverbial
(chegou a cavalo).
Lobato (1995) faz longa argumentação para comprovar a posição clássica de que
adiante é classificado como advérbio e o conjunto adiante de mim como um sintagma
preposicional. Não era intento da autora discutir a questão das locuções. Contudo, podemos
ver, pela análise, que o grupo adiante de é o introdutor do sintagma preposicional,
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funcionando sintaticamente como uma preposição e, consequentemente, pertencente a essa
última classe de palavras. O que de certa forma enfraquece os argumentos de Lobato é que a
autora, ao tentar responder à pergunta de como pode um advérbio expressar uma relação
(função típica de preposições, e não, de advérbios), se vale da semântica do item lexical
adiante.
No entanto, existem inúmeros pares análogos, o que faz supor uma análise geral para o
fato de haver uma “coincidência” entre advérbios/ grupos adverbiais e preposições: fora/ fora
de, embaixo / embaixo de, antes/ antes de, na frente/ na frente de, em cima/ em cima de, ao
lado/ ao lado de, etc.
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3- CONSIDERAÇÕES FINAIS
Quanto à relação dessas locuções com os estudos de Dik (1989, 1990), pode-se
concluir que elas podem ser satélites de predicação, satélites proposicionais, ou atuar no nível
ilocucionário. Para o analista é pertinente descobrir quais níveis implicam diversos aspectos
da articulação de orações, estendendo suas considerações para o discurso como um todo, para
sua natureza e suas funções e o conteúdo comunicativo em que foi criado.
Conclui-se que várias conjunções apresentam a mesma forma. Que, por exemplo, pode
usar-se para exprimir ideias de causa, de fim, de consequência, entre outras. O contexto
permite determinar-lhes o sentido na situação textual.
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Enfim, nosso trabalho procurou, assim, centrar-se nas características sintáticas das
conjunções/locuções abordadas, partindo desse ponto para sua classificação como
coordenativas ou subordinativas.
4- BIBLIOGRAFIA
BECHARA, E. (1989). Moderna Gramática Portuguesa (33ª ed.). São Paulo: Cia. Ed.
Nacional.
BECHARA, E. (1999). Lições de Português pela análise sintática (37ª ed., Vol. 11). (B.
GRIFO, Ed.) Rio de Janeiro: Lucerna: Lucerna.
CUNHA, C. &. (1985 ). Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Ed.
Nova Fronteira.
DIAS, M.C. (1984). Uma proposta de tratamento automático das locuções prepositivas no
português. Dissertação de Mestrado. PUC-Rio.
LEITÃO DE ALMEIDA, M.L. (1995). Aqui e agora. In: : J.HEYE (org.). Flores Verbais. Rio
de Janeiro, Departamento de Letras, PUC-Rio.PERINI, M. (1996). Gramática descritiva do
português. São Paulo: Ed. Ática. PERINI, M. (1996). Gramática descritiva do português. São
Paulo: Ed. Ática.
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