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Cerca de 50% das mortes por IAM ocorrem na primeira hora do evento
e são atribuíveis a arritmias, mais frequentemente fibrilação ventricular;
4. Desequilíbrio oferta/consumo de O2
Fatores de Risco Cardíaco
Fisiopatologia: Infarto Agudo do Miocárdio
Anatomia da Irrigação do Miocárdio
FISIOPATOLOGIA: Infarto Agudo do Miocárdio
Epicárdio
Coronária
CKMB
Troponinas Lesão
Radicais
ATP
Livres
PH
Histamina, NO, PGE2
K+
Inflamação,
Arritmias
dor
Endocárdio
Alteração histológica irreversível
A Célula Necrosada
Sintomatologia Alterações na
Alterações no Elevação de
Clínica contratilidade
ECG enzimas
cardíaca:
hipocinesia
DIAGNÓSTICO DE INFARTO DO MIOCÁRDIO
Alterações eletrocardiográficas
Elevação enzimática
Manifestações Clínicas
. Características da dor
. Sintomas associados
ECG
O ECG habitual possui 12 derivações, que são
como 12 ângulos diferentes que acompanham
simultaneamente a propagação da atividade
elétrica. Estas 12 derivações cobrem boa parte
do tecido cardíaco. São chamadas de: D1, D2,
D3, aVR, aVL, aVF, V1, V2, V3, V4, V5 eV6.
•A onda P é o traçado que corresponde à despolarização dos átrios (contração dos
átrios).
•O intervalo PR é o tempo entre o início da despolarização dos átrios e dos
ventrículos.
•O complexo QRS é a despolarização dos ventrículos (contração dos ventrículos).
•O segmento ST é o tempo entre o fim da despolarização e o início da repolarização
dos ventrículos.
•A onda T é a repolarização dos ventrículos, que passam a ficar aptos para nova
contração.
Cada batimento cardíaco é composto por uma onda P, um complexo QRS e uma
onda T.
Obs: a repolarização dos átrios ocorre ao mesmo tempo da despolarização dos
ventrículos, por isso, ela não aparece no ECG, ficando encoberta pelo complexo
QRS.
Obs 2: o complexo QRS pode ter várias aparências, dependendo da derivação em
que ele é visualizado.
ALTERAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS
. O diagnóstico eletrocardiográfico é dado pela análise do ECG 12 derivações,
o qual apresenta alterações de ST / T / onda Q importante.
Componentes do
ECG normal.
ALTERAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS NO IAM
ISQUEMIA
LESÃO
NECROSE
ECG normal
Miocárdio Íntegro
Elevação de ST
Inversão de onda T
Infarto recente
ISQUEMIA PENUMBRA
PA: 100/80mmHg
PR: 50bpm
FR: 18ipm
Reduzir chance de
Promover Vasodilatação
recorrência
Nitratos, bloqueadores de canais de
cálcio. Repouso, controle PA, β-bloqueio.
Tratar e prevenir
Remodelamento
complicações da
Inibidores da ECA... isquemia / necrose
Β-bloqueadores, antiarrítmicos
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
. Antiplaquetários
.Aspirina -Inibe a Ciclooxigenase, reduzindo produção de
tromboxanos;
-Reduz mortalidade e incidência de IAM não-fatal, em
pacientes com AI ou IAM sem supra de ST, em até 64%
(estudo RISC)
-Reduz em 23% a mortalidade em pacientes com IAM com
supra de ST, p<0,00001 (estudo ISIS-2)
. Antiisquêmicos
.Nitratos -Redução da pré-carga e pós-carga, diminuindo consumo
de oxigênio, age na vasodilatação arterial;
-Diminui vasoespasmo coronariano;
-Potencial inibição da agregação plaquetária.
.Betabloqueadores
.Inibidores da ECA
TRATAMENTO DE REPERFUSÃO NO IAM
. Trombolíticos
.Estreptoquinase (SK)
Contraindicações
>> Sangramentos abdominais, dissecção de aorta, RCP
prolongada, trauma ou cirurgias nas 2 semanas
precedentes, AVC hemorrágico prévio, gravidez.
TRATAMENTO DE REPERFUSÃO NO IAM
. Angioplastia
Vantagens sobre os trombolíticos:
.Patência arterial precoce, superior a 90%;
.Melhor manutenção de fluxo coronariano pleno;
.Menor lesão de reperfusão;
.Melhora função ventricular;
.Menor risco de sangramento e AVC;
.Redução nas taxas de reoclusão, reinfarto e mortalidade
hospitalar.
COMPLICAÇÕES DAS SCA
INSTABILIDADE HEMODINÂMICA
-Hipotensão, choque cardiogênico;
-Edema agudo de pulmão;
-Insuficiência cardíaca congestiva.
ARRITMIAS
-Taquicardias ventriculares;
-Fibrilação ventricular;
-Bloqueios atrioventriculares avançados.