Você está na página 1de 30

EXAME FÍSICO DO APARELHO LOCOMOTOR

FUNÇÕES DO ESQUELETO
(revisando...)
• Suportar os tecidos circunjacentes
• Proteger os órgãos vitais e outros tecidos moles do corpo;
• Auxiliar no movimento do corpo, fornecendo inserção aos músculos e
funcionando como alavanca.
• Função hematopoiética
• Fornecer área de armazenamento para sais minerais;
INTRODUÇÃO : O EXAME

PALPAÇÃO
INSPEÇÃO
ÓSSEA
GRAU DE
PALPAÇÃO
MOBILIDADE E
TECIDOS MOLES
FORÇA
SE DIVIDE EM ESTÁTICO E
DINÂMICO
EXAME DO APARELHO
LOCOMOTOR

SEQUÊNCIA LÓGICA E ÚTIL

EXAMINADOR PODE VOLTAR E


REPETIR ETAPAS

SISTEMATIZAÇÃO E
COMPARAÇÃO BILATERAL
Dados Durante a Ananmenese:

• Identificação do cliente  Idade, sexo, ocupação.

• Checar envolvimento com práticas esportivas, condições de


aquecimento para competições. Avaliar condições de crescimento
(adolescência).

• Investigar uso de álcool, tabagismo, dietas constantes, ingestão de


cálcio Inferior a 500mg diários, estrutura corporal magra e leve,
nuliparidade, menopausa antes de 45 anos, pós-menopausa, história
familiar de osteoporose.
História da doença atual:

 Duração da queixa articular


 Modo de início: Insidioso. Abrupto
 Presença de sinais inflamatórios (dor, calor, rubor e edema).
 Dor: Aguda (gota); Surda (artrose); Localizada; Irradiada.
 Presença de rigidez: Reumatismos
 Checar manifestações sistêmicas: febre, perda de peso,
fraqueza.
 Investigar tratamentos anteriores e antecedentes familiares.
 Investigar como a alteração influencia a realização das
atividades diárias.
 Peso e altura.
INSPEÇÃO

 Inspecionar extremidades, articulações e membros:


Posicionar o cliente em posição confortável,
podendo ser em pé, deitado ou sentado (com mãos
sobre as coxas ou sobre o leito, em relaxamento).

 Aumento de volume, rubor, atrofia, desalinhamento


articular, deformidades, tumores, condições de pele.

 Inspeção da postura: Presença de pé plano ou cavo,


escoliose, cifose e marcha.
Posições para
inspeção

Assimentria dos
MMII e MMMSS,
coluna e pelve.
Exame da força muscular

 A força muscular pode ser avaliada solicitando-se ao paciente


algumas atividades:
1. Aperto de mão: preensão
2. Teste da força em flexão : MMSS e MMII
3. Tônus muscular: palpar o músculo com o cliente relaxado.
ESCALA DE AVALIAÇÃO DA FORÇA
MUSCULAR
Grau 5(normal ou 100% Movimento articular completo, possui força suficiente para
vencer a gravidade e grande resistência aplicada

Grau 4 (bom ou 75%) Movimento é completo e com força suficiente para vencer a
gravidade e alguma resistência aplicada.

Grau 3(regular ou 50%) O movimento é completo e sua força é suficiente para


vencer apenas a gravidade.

Grau 2(pobre ou 25%) O movimento é completo, mas só produz movimento se não


houver ação da gravidade.

Grau1 (traço ou 10%) Não há evidência de pequenas contrações, mas não aciona
a articulação.

Grau 0( zero ou 0%) Não há evidência de contração muscular


Grau de Mobilidade

L
n
e
v
ae
tz
a
u
,
ru
an
lif
io
r
Movimentação normal M
o
U
vi
n
m
eilaterz
d
n
taçãa
o
o
u
i
d
n
vist
o
o
rci
ld
u
a
Movimentação anormal
d
n
tária
m
ai
d
d
a
ed
e

S
i
n
E
c
r
x
o
n
:
i
a
t
d
o r
s
e
m
o
m
v
i
o
m
e
r
n e
t
o s
s
Grau de Mobilidade

 Varia de paciente para paciente

 Necessária a avaliação de todos os segmentos corporais:


1. Coluna cervical
2. Ombro
3. Cotovelo
4. Punho e mão
5. Quadril e pelve
6. Joelho
7. Tornozelo e pé
8. Coluna lombar
Avaliação da COLUNA CERVICAL

Flexão e Extensão Inclinação lateral Rotação lateral

Observar deformidade
OMBRO

 Rotação externa e abdução – “ tente alcançar a escápula


contralateral posterior”

 Rotação interna e adução – “ tocar o ângulo inferior da escápula


contralateral posterior”

 Extensão- “braços abduzidos a 90º


COTOVELO

 Flexão : flexiona-se o cotovelo, tentando


tocar a face anterior do ombro com a
mão.

 Extensão: o limite é dado pelo ponto em


que o olécrano encontra a fossa
olecraniana.

 Supinação e pronação
MÃOS E PUNHOS
QUADRIL E PELVE

ADUÇÃO
ABDUÇÃO (CRUZAR AS
PERNAS)

FLEXÃO EXTENSÃO
TORNOZELO E PÉ

• Flexão plantar e movimentos dos dedos: paciente deve andar na ponta


dos dedos.

• Dorsiflexão: andar sobre os calcanhares

• Inversão: andar sobre a borda lateral dos pés


COLUNA LOMBAR

Flexão
Extensão

Rotação
Inclinação lateral
lateral
PALPAÇÃO

Propicia maior fundamentação aos dados percebidos na inspeção.

 Avaliam-se queixas álgicas, edemas, gradiente térmico, tônus muscular, rigidez


articular.
 Cuidado: diante de um processo inflamatório, todo o seu contorno palpável
será dolorido.
 Palpação: Avaliar pela digitopressão do polegar e indicador e mão
espalmada a temperatura, mobilidade e ruídos articulares, sensibilidade,
consistência, contratura, força e tônus muscular.
Avaliação dos movimentos das articulações:

• A movimentação da articulação deve ser feita de modo delicado.


• Devem ser pesquisados os movimentos ativos e passivos.
• Observar as reações do cliente, principalmente em demonstração de dor.
• Sempre que possível, medir a amplitude dos movimentos em graus, partindo-se de
uma posição neutra que seria o ponto zero.
• Não sendo possível medir em graus, remete-se à limitação total, quando a
articulação está impossibilitada à movimentação.

P. ex: se joelho falha em 30º na extensão, descrever: “ deformidade em flexão de


30º ou falta de extensão em 30º”
Alguns sinais patológicos
• Sinal da roda dentada: Devido a Hipertonia muscular. A resistência à
movimentação do membro afetado pode ser contínua ou intermitente,
configurando o sinal da roda dentada – comum no Parkinson.
Sinal de canivete

• Caracteriza-se por grande resistência muscular inicial ao estiramento,


que cessa bruscamente, semelhante ao que ocorre ao abrir e fechar
um canivete.
• Ex: pacientes com sequelas de AVC (acidente vascular cerebral).

Você também pode gostar