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Prejuízo funcional

Compensações
PLEGIA OU Perda da capacidade da contração voluntária
PARALISIA de uma ou mais partes do corpo
lesão do cortex motor (sistema piramidal),
nucleos da base (sitema extrapiramidal) ou
devido a lesões no sistema muscular.
interrupção funcional ou orgânica de um ponto
qualquer da via motora que vai do cortex
cerebral até o próprio músculo.
PARESIA Perda de parte da motricidade de um ou mais
músculos do corpo de forma temporária ou
permanente, gerando uma limitação de
movimento.
Força, amplitude, precisão do movimento e
resistência.
Diversos tipos de movimentos Perda do contole
musculares anormais, de muscular
involuntários, excessivos, durante o
diminuidos ou ausentes. movimento
} perda de movimentos
controlados do tornozelo -
Hipertonia dos MM extensores
de MI

} perda da combinação normal


dos padrões de movimento no
final do apoio e no final do
balanço
} Elevação da pelve (ou
cirdundução quadril) na fase
de balanço - Usa quadrado
lombar
} Padrão extensor de MMII Perry apud Umphred (1994)
} Marcha em Tesoura
} Utilizam de maneira excessiva movimentos
compensatórios (cabeça, tronco, MMSS)

} Há dois padrões típicos:


◦ Crouch ou agachamento
◦ Joelhos em hiperextensão
} Marcha Talonante (ataxia
sensitiva)
- há déficit proprioceptivo
“vigiam” os pés enquanto
andam

} Marcha Ebriosa (ataxia


cerebelar)
- base alargada
- não apoia o calcanhar
- incoordenação
- Rigidez MMSS e MMII
- Flexão da cervical, tronco e
joelhos
- Passos curtos, rápidos e
arrastados
- Dificuldade em iniciar, parar ou
mudar a direção do movimento
- Congelamento (freezing)
- Festinação
- dorsiflexão insuficiente
- contato inicial com o antepé
- “batida seca” do pé na RC
- flexão de joelho - fase de balanço
} Fraqueza dos abdutores do quadril

} Queda da pelve para o


lado oposto
} Técnica visual usada para descrever
qualitativamente as deficiências da
marcha.
} Método mais natural de avaliação da
marcha.
}
} Compreensão da cinemática e cinética
da marcha normal.
}
} Inferir desordens da marcha e
documentar o progresso do paciente.
} A análise deve seguir uma sequência anatômica
para classificar os múltiplos eventos que
acontecem nas diferentes articulações;

} Iniciar pelo pé e progredir para cima;

} Observar a marcha nas vistas anterior, posterior


e lateral;

}
} O paciente faz uso de dispositivo auxiliar e/ou
órtese(s)?
} Há simetria entre os membros em relação à cada
fase?
} A marcha do paciente é um evento que ocorre de
forma “automática”?
} Há balanceio dos membros superiores?
} A marcha é um “evento natural”?
} O paciente é capaz de desviar de obstáculos?
◦ Velocidade
◦ Cadência
◦ Comprimento do passo e passada
◦ Largura do passo
confortável" de um extremo ao outro. O fisioterapeuta utiliza um cronôm
determinar quanto tempo leva para o paciente a atravessar os 10 m cent
ercurso, acionando o cronômetro assim que o membro do paciente atravess
eiro marcador e interrompe a cronometragem assim que o membro do pacie
a o segundo marcador.

s
3 metro
os
20 metr
s
3 metro

Instrumento necessário:
não tenha disponível uma passarela de 20 m, distâncias mais curtas pod
Pedômetro
sadas, contanto que haja espaço suficiente para a aceleração e desacelera
exemplo, aceleração de 5 pés, 10 pés de marcha livre, e 5 pés finais
requer equipamento especial, não acrescenta nenhum custo adicional a
avaliação, requer pouco tempo adicional (pode ser administrada em menos
minutes), é fácil de calcular (distância / tempo), e é fácil de interpretar com ba
normas publicadas (Figura 2).

Determinação da
Velocidade Média: V=Distancia
Tempo

Determinação da Cadência:
Contar o número de passos por minuto.
• Impressão da planta dos pés
sobre uma esteira de papel.

• Comprimento do passo,
passada, largura do passo e
padrão de apoio dos pés.
Escala de Categoria de Deambulação Funcional
inh a r;
pa ra c am
0. Sujeito não consegue deambular
p a ci dade
nca para ajudar no suporte de peso
= ipessoa
1. Sujeito requer firme suporte continuo de 0uma
e equilíbrio
e a nd ar
2. Sujeito requer suporte continuo ou intermitente de a c
umaid a de dpara ajudar no
pessoa
equilíbrio e coordenação 5 = cap ntemente em
p e n de
3. Sujeito requer supervisão verbal in de
m b ie nte.
4. Sujeito caminha independente e requer ajuda a lqu e
somente a subir escadas
r para
qu
5. Sujeito consegue deambular independentemente.

Holden MK, Gill KM, Magliozzi MR, Nathan J, Piehl-Baker L. Clinical gait assessment in the neurologically impaired.
Reliability and meaningfulness. Phys Ther.1984;64(1):35-40.
Análise comparativa da avaliação funcional do paciente geriátrico institucionalizado por meio dos protocolos de Katz e Tinetti
Análise comparativa da avaliação funcional do paciente geriátrico institucionalizado por meio dos protocolos de Katz e Tinetti 11/13/11 1

8 p on tos
TO TA L: 2
T U A Ç ÃO
PON p o n tos
r q u e 19
çã o m e no e q u e da
Pontu a a ior d
veze s m
sco 5
= ri
} Mais eficiente que o olho humano

} Permite análise da:

} Cinemática: ADM de cada articulação


} Cinética: engloba a atividade muscular exercida
em cada uma das fases.
} Pressão plantar
} Gasto energético
TIPO DE
ANÁLISE
- Observar e - Observar e - Uso de
COMO filmar a marcha. quantificar. equipamentos
AVALIAR? específicos
VANTAGENS - Fácil - Fácil - Mais preciso;
aplicabilidade; aplicabilidade; - Objetivo.
- Baixo custo. - Baixo custo;
- Registro.
DESVANTAGENS - Menos precisa; - Não contempla a - Alto custo;
- Subjetiva. marcha como um - Interferência do
todo. ambiente.
REFERÊNCIAS:

Holden MK, Gill KM, Magliozzi MR, Nathan J, Piehl-Baker L. Clinical gait assessment in the
neurologically impaired. Reliability and meaningfulness. Phys Ther.1984;64(1):35-40.

Gomes GC. Tradução, adaptação cultural e exame das propriedades de medida da escala
"Performance Oriented Mobility Assessment" - POMA para uma amostragem de idosos
brasileiros institucionalizados [dissertação]. Campinas: Universidade Estadual de Campinas;
2003.

Araújo PA, Kirkwood RN, Figueiredo EM. Validade e confiabilidade intra e interexaminadores
da Escala Observacional de Marcha para crianças com paralisia cerebral espástica. Rev Bras
Fisioter, São Carlos, v. 13, n. 3, p. 267-73, mai./jun. 2009.

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