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PLANOS ANATÔMICOS

Plano Frontal ou Coronal  divide em frente atrás, anterior posterior, ventral dorsal ([lâmina retangular] seta para cima e para baixo)
Plano Sagital  divide em direito esquerdo ([lâmina retangular] seta para frente e para trás)
Plano Transversal / Axial / Horizontal  divide em cima embaixo, superior inferior, coronal caudal ([lâmina quadrada] seta circular)

FCB  frontal cima baixo


SFT  sagital frente trás

Para entender a qual plano o exercício pertence deve-se pensar nas lâminas. Exemplo: no plano sagital, se a lâmina divide em direito
e esquerdo, é preciso pensar que há uma seta apontando em cada extremidade da lâmina, seta para trás, seta para frente, sendo
assim, se o movimento ocorrer na mesma direção das setas, logo o exercício pertence a esse plano.
Exemplos prático: flexão e extensão de ombro, movimenta para frente e para trás, logo ele ocorre no plano sagital.
Exemplos prático: flexão plantar, para cima e para baixo, setas = movimento, plano frontal/coronal.
Exemplo prático: rotação interna/externa ombro, movimento e circular, plano transversal

Plano sagital = eixo látero-lateral / transversal


Plano Frontal = eixo ântero-posterior (eixo sagital)
Plano Transversal = eixo longitudinal / vertical

PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO
Individualidade biológica  sobrecarga  especificidade  continuidade  reversibilidade
Reversibilidade ou desuso: os ganhos obtidos com o treinamento podem ser perdidos caso o treinamento seja interrompido.
CADEIA CINÉTICA
Cadeia Cinética Aberta (CCA) – trabalho mais isolado – normalmente uniarticular – menos funcionais – musculação
Cadeia Cinética Fechada (CCF) – trabalho mais global – normalmente multiarticular – mais funcionais – funcional
Explicação técnica: CCF as extremidades do corpo estão fixas ou encontram resistência, exemplo agachamento, apoio, afundo, ponte.
Exceções/Observações: Leg Press é CCF, mas não é funcional; Exercícios de ombro são CCA, mas são funcionais
Ficou em dúvida se é CCA ou CCF? Analise se o exercício é uniarticular ou bi articular, sendo uni é CCA, sendo bi CCF

BIOMECÂNICA
Um sistema de alavanca divide-se em 3: Eixo, força e resistência
Alavanca de 1ª classe  eixo fica no meio
Alavanca de 2ª classe  resistência fica no meio
Alavanca de 3ª classe  a força fica no meio

Cinemática -
Cinética -
Biomecânica -
Cinesiologia -
DESENVOLVIMENTO MOTOR (GALAHHUE)
Fases-estágios  Erik Erickson
Marcos desenvolvimentais  Jean Piaget
Tarefas desenvolvimentais  Robert Havighurst

Fases-estágio  Tudo que conter “versus”. Ex.: Confiança vs. Desconfiança; Autonomia vs. dúvida e vergonha
Marcos desenvolvimentais  Sensório-motor, Pensamento pré-operatório, operações concretas, operatório formal.
Tarefas desenvolvimentais  fase do bebê e a 1ª infância, 2ª infância, adolescência, adultez jovem, meia-idade, 3ª idade.

AMPULHETA DAS FASES DO DESENVOLVIMENTO MOTOR e seus respectivos estágios.

FASE ESTÁGIOS IDADE

MOVIMENTO REFLEXO Codificação e decodificação Útero – 4 meses - a 1 ano


MOVIMENTO RUDIMENTAR Pré-controle e inibição do reflexo 1 -2 anos
MOVIMENTO FUNDAMENTAL Inicial, elementares emergentes, proficiência (maduro) 2 - 3 - 5 - 7 anos
MOVIMENTO ESPECIALIZADO Transição, aplicação, utilização ao longo da vida 7 - 10, 11 - 13, 14 ou +
Resumo das fases:
MOVIMENTO REFLEXO - são aqueles involuntários, controlados subcorticalmente e que formam a base das fases do desenvolvimento
motor

MOVIMENTO RUDIMENTAR - são determinados pela maturação e são caracterizados por uma sequência de surgimento bastante
previsível. Sob condições normais, essa sequência é resistente a mudanças. Representam as formas básicas de movimento voluntário
dependente da maturação e necessários a sobrevivência. Envolve os movimentos de estabilidade, manipulação, locomoção.

MOVIMENTO FUNDAMENTAL - Essa fase representa um tempo em que as crianças mais novas estão ativamente envolvidas na
exploração e experimentação do potencial de movimento de seus corpos. Como responder com controle motor e competência de
movimento a uma variedade de estímulos. As atividades locomotoras, como correr e pular, as manipulativas, como arremessar e
pegar, e as estabilizadoras, como caminhar sobre uma barra e equilibrar-se com apenas um pé, são exemplos de movimentos
fundamentais que podem ser desenvolvidos durante os primeiros anos da infância.

MOVIMENTO ESPECIALIZADO - Esse é o período em que as habilidades de estabilidade, locomoção e manipulação são
progressivamente refinadas, combinadas e reelaboradas para uso em situações de crescente demanda. Os movimentos fundamentais
de pular e saltar, por exemplo, agora podem ser aplicados a atividades de pular corda, realizar danças folclóricas e executar saltos
triplos (pular-andar-saltar) do atletismo.

FILOGENÉTICOS: habilidades inatas e compartilhadas por todos os seres humanos. Ex.: andar , saltar, agarrar objetos, corrida lateral
ONTOGENÉTICOS: habilidades desenvolvidas ao longo da vida, influenciados por fatores culturais, genéticos, ambientais.
Ex.: andar de bicicleta, nadar, esportes específicos
FATORES DE RESTRIÇÃO  INDIVIDUAL (genética/DNA) AMBIENTE (pais/família)
TAREFA (estilo de vida)
(classe social/prematuridade/baixo peso ao nascer/ transtorno alimentar/obesidade)

Habilidades: o que eu preciso fazer: Jogar uma bolinha de um ponto A para B


Complexidade: como eu vou fazer: Jogar uma bolinha de um ponto A para um ponto B com olhos fechados
Organização: sequência lógica do que fazer: pegar a bolinha, verificar seu peso, observar a distância, arremessar

O aprendizado de uma nova habilidade independe da idade.

Habilidades locomotoras: Correr, caminhar, saltar, galopar.

Componentes perceptivos-motores:
 Consciência corporal  distinguir as partes do corpo
 Consciência espacial  ter noção do espaço que o corpo ocupa
 Consciência direcional  possui duas subcategorias: a) lateralidade (consciência/sensação interna)
b) direcionalidade (projeção externa da lateralidade)
 Consciência temporal  ter noção de ritmo
BIOENERGÉTICA
Hidrolisar ATP sem oxigênio gera transferência rápida de energia, ou seja, anaeróbicamente.
ATP – adenosina trifosfato - é a moeda de energia
PCr – fosfocreatina - é o banco de onde se armazena a moeda de energia
Quando se quebra (=hidrólise) PCr, ou seja, divide-se fosfato + creatina, essa divisão ativa a fosforilação de ADP + Fosfato = gerando
ATP.
As células armazenam 4 a 6 vezes mais PCr do que ATP

Sistema anaeróbio alático = sistema fosfagênio = sistema ATP-CP  o ATP é ressintetizado pela Creatina Fosfato (CP)  atividades
intensas de curtíssima duração  movimentos de até 10s
Sistema anaeróbio lático  ATP é ressintetizado pelo glicogênio  movimentos que duram de 10s a 2 minutos
HORMÔNIOS
GH – Hormônio do crescimento, estimula a lipólise
Leptina  regula a saciedade, taxa metabólica e massa corporal
Glucagon  estimula a glicogenólise hepática
Principais catecolaminas: dopamina, adrenalina e noradrenalina (epinefrina=adrenalina)

São hormônios que aumentam durante o exercício: catecolaminas, cortisol, GH, glucagon
São hormônios que não aumentam: insulina.
FIBRAS MUSCULARES
Fibras tipo 1 – contração lenta – gera energia (ATP) principalmente por via aeróbica – estimuladas em exercícios de baixa intensidade
Fibra tipo 2 – contração rápida – gera energia (ATP) principalmente por via anaeróbica– via glicólise – estimuladas em alta intensidade
Fibras tipo 2.a – também de capacidade aeróbia alta
Fibras tipo 2.x – são utilizadas para arranques, por exemplo subir uma colina pedalando/correndo

Funções vitais do sistema esquelético:


- Ser uma estrutura de suporte para o corpo;
- Ser uma alavanca que permite aos músculos fixarem-se ao ossos e gerem movimento.
AVALIAÇÃO FÍSICA
IMC CLASSIFICAÇÃO

< 18,5 MAGREZA

18,5 – 24,9 NORMAL

25 – 29,9 SOBREPESO

30 – 34,9 obesidade grau I

35 – 39,9 obesidade grau II

> 40 obesidade grau III

Definições:

Teste - instrumento científico, de valor diagnóstico, que implica uniformidade nas condições de aplicação e correção e que vem
sempre acompanhado de normas para sua interpretação

Medida - técnica de avaliação que usa procedimentos precisos e objetivos, resultando em uma resposta que pode ser expressa
numericamente.

Validade - indica se o teste mede aquilo que deve/pretende medir, ou seja, é a segurança da interpretação dos resultados do teste

Objetividade - é o grau de concordância com o qual vários indivíduos marcam os mesmos resultados no teste, ou seja, é a ausência
da influência do avaliador nos resultados do teste.
Fidedignidade - é a possibilidade de repetição de uma medida. Indica até que ponto as diferenças individuais nos resultados dos
testes podem ser atribuídas a erros ocasionais de medida, e até que ponto elas revelam diferenças intrínsecas nos atributos em
consideração

Avaliação diagnóstica: é a primeira ser feita, mostra seus pontos fortes e fracos

Avaliação formativa: é famosa reavaliação, normalmente a cada 3/4meses.

Avaliação somativa: é aquela ao final de um período, que tem por objetivo obter-se um quadro geral de evolução

Relação Cintura-Quadril (RCQ)  verificação da distribuição da gordura corporal para identificar indivíduos com quantidades maiores
e mais perigosas de gordura abdominal. Como fazer? Aferir a circunferência na altura do umbigo e na maior circunferência das
nádegas, dividindo cintura/quadril.

TESTE DE COOPER
Muito fraco <1,6

Fraco = 1,6 - 2

Moderado > 2 – 2,4

Bom > 2,4 – 2,8

Excelente > 2800


FÓRMULA DE KARNOVEM
FC máx. – FC basal = X ( essa é a fórmula )

X * 0,% + FCb = Y

Como descobrir a FC máxima? 220 – idade

Como descobrir a FC basal? Medir em 3 dias, a FC no primeiro minuto que acordar, logo FCb1 + FCb2 + FCb3 = X/3 = FC basal

Exemplo: 53 anos, intensidade de 75% FCmáx., FCb 54,3

FC máx. – FC basal = X

(220 – 53) – 54,3 = 112,7 (X)

X * 0,% + FCb = Y

112,7 * 0,75 + 54,3 = 139 bpm


CARDIORRESPIRATÓRIO
Respiração pulmonar (ventilação) Respiração celular (difusão).
Hematose (definição): transformação do sangue pobre em oxigênio para o sangue rico em oxigênio.
Definição de duplo produto: é a fórmula que multiplica a FC pela PAS (sistólica), que pode mensurar a intensidade do exercício.

Na inspiração: as costelas sobem (diafragma desce)


Na expiração: o diafragma sobe
DIABETES
Glicemia em jejum 8h sem comer; Glicemia pós prandial 2h depois de comer

Não se deve fazer exercício se a glicemia estiver abaixo de 60.


GLICEMIA JEJUM GLICEMIA PÓS-PRANDIAL
70 a 99  normal Até 140  normal
100 a 125  intolerância à glicose 140 a 199  intolerância à glicose
Acima de 126  diabetes Acima de 200  diabetes

Pessoas com diabetes tipo 1 podem ter neuropatia diabética (perda de sensibilidade nos pés) e problemas de circulação periférica, o
que aumenta o risco de lesões nos pés.
CRIANÇAS ADOLESENTES
Crianças e adolescentes devem fazer +++ de 60 minutos por dia de atividade física moderada à vigorosa.
Atividades que envolvam metabolismo aeróbio + resistência muscular  pelo menos 3x na semana

De acordo com cadernos de atenção básica, crianças acima de 2 anos, atividade física moderada-vigorosa, 30-60 min, 3-5x semana
LESÕES
Contusão - é uma batida, uma pancada em alguma parte do corpo, nos tecidos moles
Entorse - rotação anormal dos ossos que se articulam, resultando em estiramento ou ruptura dos ligamentos,
tendões e tecidos conjuntivos que atravessam determinada articulação.
Luxação - quando o osso se desloca da articulação.
Estiramento – alongamento anormal dos tendões

Órgão Tendinoso de Goldi (OTG) – É um dispositivo de segurança que impede uma geração de força excessiva
durante a contração muscular.
Fuso Muscular - Tem a função de informar a alteração na velocidade e na extensão (comprimento) muscular. Reage
a qualquer quantidade de alongamento.
ESPORTES
Atletismo – falta de espaço físico e recursos materiais torna difícil o ensino do atletismo

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