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1 -Padrão de movimento Agachamento profundo

O padrão do agachamento profundo é parte de muitos movimentos funcionais. Isso


demonstra mobilidade de extremidades totalmente coordenada e estabilidade do núcleo,
com os quadris e ombros funcionando em posições simétricas. Enquanto o agachamento
profundo total não é requerido com frequência na vida cotidiana moderna, exercícios
gerais e movimentos de esporte, indivíduos ativos ainda precisam dos componentes
básicos do agachamento profundo.
Mobilidade extrema, controle postural, pélvico e estabilidade do núcleo são representadas
no padrão de movimento do agachamento profundo. Nós o usamos para testar mobilidade
bilateral, simétrica, funcional e estabilidade dos quadris, joelhos e tornozelos.

Dicas para testagem


1. Filme o cliente de frente, de costas e de lado.
2. Todas as posições incluindo a posição do pé deve permanecer imutável quando os
calcanhares são elevados, caso seja necessário,
3. Não julgue o padrão ou interprete a causa da pontuação durante o teste.
4. Não treine o movimento; simplesmente repita as instruções se preciso.
5. Houve dor?

2 -padrão de movimento passo sobre o obstáculo


O movimento demanda coordenação própria e estabilidade entre os quadris, movendo-se
assimetricamente com um carregando a carga do corpo enquanto o outro se move
livremente. A pélvis e o núcleo devem começar com e mantendo a estabilidade e
alinhamento através do padrão de movimento. Os braços são parados a medida que eles
seguram a cavilha através dos ombros, dando ao observador maior representação da
responsabilidade estática do corpo superior e do tronco no movimento de passada.
Movimento excessivo do corpo superior na passada básica é visualizada como
compensação; não é vista quando uma mobilidade apropriada, estabilidade, postura e
equilíbrio são viáveis e funcionais. O passo de obstáculo desafia a mobilidade bilateral e
estabilidade dos quadris, joelhos e panturrilhas. O teste também desafia estabilidade e
controle da pélvis e do núcleo à medida que oferece uma oportunidade para observar a
simetria funcional.

Dicas para testar


1. Garante que o obstáculo esteja alinhado apropriadamente.
2. Fale ao cliente que fique o mais alto possível no início do teste.
3. Observe um torso estável.
4. Observe de frente e de lado.
5. Pontue a perna do passo de obstáculo.
6. Tenha certeza de que os dedos da perna de apoio fiquem em contato com o
obstáculo durante e depois de cada repetição.
7. Não julgue o padrão ou intérprete a causa da pontuação durante o teste.
8. Não treine o movimento; simplesmente repita as instruções se necessário.
9. Há dor?

3 - Padrão de movimento de estocada alinhada


O padrão de estocada alinhada é um componente dos movimentos de desaceleração e
mudança de direção produzidas no exercício, atividade e esporte. Embora a estocada
alinhada explore muito mais movimento e controle do que a maioria das atividades
demandam, ela provê uma rápida avaliação das funções da esquerda e direita no padrão
básico. Tem como intenção colocar o corpo em uma posição para focar no estresse como
simulado durante rotação, desaceleração e movimentos laterais. A base mais estreita
requer uma estabilidade de começo apropriada e controle dinâmico continuado da pélvis
e núcleo dentro de uma posição assimétrica do quadril igualmente compartilhando a
carga.
A estocada alinhada posiciona as extremidades baixas em uma posição de postura
dividida enquanto as extremidades superiores estão em um padrão oposto ou recíproco.
Isso replica o contrabalanço natural que as extremidades superiores e inferiores usam para
completar uma a outra, como é unicamente demandado para estabilização espinhal. Esse
teste também muda a mobilidade e estabilidade do quadril, joelho, tornozelo e pé, ao
mesmo tempo de forma simultânea desafia a flexibilidade dos músculos multiarticulares
como o grande dorsal e o reto femoral.

Dicas para testagem


1. A perna da frente identifica o lado que você está pontuando – isso simplesmente
representa o padrão e não implica a habilidade funcional de uma parte do corpo
ou lado.
2. Sempre se lembre de que está avaliando padrões, não partes.
3. A cavilha permanece vertical e em contato com a cabeça, espinha torácica e sacro
durante o movimento.
4. O calcanhar da frente permanece em contato com o quadro, e o calcanhar de trás
toca no quadro quando está retornando à posição de início.
5. Observar a perda de equilíbrio.
6. Permaneça próximo ao cliente para prevenir uma completa perda de equilíbrio.
7. Não julgue o padrão ou interprete a causa da pontuação durante o teste.
8. Não treine o movimento; simplesmente repita as instruções se necessário.
9. Houve dor?
Obs.: Ao contrário do que falamos, a cavilha fica por cima do lado contrário da perna que
está na frente.
4 - Padrão de movimento de mobilidade do ombro alcançado
O padrão movimento de mobilidade do ombro demonstra o ritmo natural complementar
da região escapular torácica, espinha torácica e caixa torácica durante movimentos
recíprocos do ombro da extremidade superior. No entanto, o padrão de mobilidade
completa não é visto em atividades básicas, isso usa cada segmento a sua gama de
controle ativo, deixando pouco espaço para compensação. Remover a compensação nos
dá uma visão clara da habilidade de movimento.
A espinha cervical e a musculatura ao redor devem permanecer relaxadas e neutras, e a
região torácica deve ter uma extensão natural antes de fazer a alternância dos padrões de
extremidades superiores. Esse padrão observa amplitude de ombro bilateral de
movimento, extensão combinando, rotação interna e adução em uma extremidade, e
flexão, rotação externa e adução da outra.

Dicas para testagem


1. O ombro superior identifica o lado que está sendo pontuado. Isso simplesmente
representa o padrão e não implica habilidade funcional ou parte ou lado do corpo.
2. Se a medição das mãos é a mesma distância entre dois pontos, pontue para baixo.
3. Se a dor for presente no teste é importante identificá-la.
4. Tenha certeza de que o cliente não tente andar com as mãos arás da outra seguindo
a posição inicial.
5. Não julgue o padrão ou interprete a causa da pontuação durante o teste.
6. Não treine o movimento, simplesmente repita as instruções de necessário.
7. Houve dor?

5 - Padrão de movimento Elevação da perna estendida


Este padrão não apenas identifica a mobilidade ativa do quadril flexionado, mas inclui a
estabilidade inicial e contínua do núcleo dentro do padrão, bem como a extensão do quadril
disponível no quadril alternado. Este não é tanto um teste de flexão do quadril de um lado, mas
uma avaliação da capacidade de separar as extremidades inferiores em uma posição sem carga.
Este movimento é muitas vezes perdido quando a flexibilidade dos músculos multiarticulares é
comprometida. O complexo glúteo máximo/banda iliotibial e os isquiotibiais são as estruturas
com maior probabilidade de resultar em limitações de flexão. Limitações de extensão são
frequentemente observadas no iliopsoas e em outros músculos da pelve anterior. Este padrão
desafia a capacidade de dissociar as extremidades inferiores, mantendo a estabilidade na pélvis e
no núcleo. O movimento também desafia a flexibilidade ativa dos isquiotibiais e do gastrosóleo,
ao mesmo tempo que mantém uma pelve estável e uma extensão ativa da perna oposta.
6 - Padrão de movimento de estabilidade do tronco flexão de
braço

É usado como uma observação básica da estabilização do núcleo reflexo e não


é um teste ou medida de força da parte superior do corpo. O objetivo é iniciar
o movimento com as extremidades superiores em um padrão de flexão, sem
permitir movimentos na coluna ou nos quadris. Extensão e rotação são os dois
movimentos compensatórios mais comuns. Essas compensações indicam que
os motores principais dentro do padrão de flexão engatam incorretamente
antes dos estabilizadores. O padrão de movimento de flexão testa a
capacidade de estabilizar a coluna no plano sagital durante a cadeia cinética
fechada, movimento de empurrão simétrico da parte superior do corpo.

7 - 6 - Padrão de movimento da estabilidade rotatória

O padrão de estabilidade rotacional observa a estabilidade multiplanar da pelve, do


núcleo e da cintura escapular durante um movimento combinado dos membros
superiores e inferiores. Esse padrão é complexo, exigindo coordenação
neuromuscular adequada e transferência de energia através do tronco. Tem como
raízes o padrão de rastejamento que segue o rastejamento básico em nossa sequência
de desenvolvimento. O teste tem duas implicações importantes. Demonstra
estabilização reflexa e deslocamento de peso no plano transversal e representa os
esforços coordenados de mobilidade e estabilidade observados em padrões
fundamentais de escalada.

8 – Teste de extensão do quadril na parede

O teste de extensão do quadril é importante, pois vivemos num mundo ocidental com
flexão crônica do quadril. Apesar de não ser uma posição corriqueira ela nos mostra
além do grau de extensão do quadril, também encurtamentos importantes, tais como
dos músculos da frente da coxa.

9 – Teste de flexão dos ombros em decúbito ventral


Tal como teste acima, essa
não é uma posição que adotemos corriqueiramente, mas de suma importância para
testar graus de flexão de ombro notando facilmente o quanto o resto do corpo tenta
lançar mão de compensações para realizar o teste.

10 - Teste de sentar e levantar

Esse teste nos diz muito sobre o controle das pernas e do tronco, e, é claro, do
equilíbrio, bem como da amplitude de movimento dos quadris, joelhos e tornozelos,

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