O HURDLE STEP E O SINGLE-LEG STANCE (Posição Unipodal)

O teste do Hurdle Step no FMS e o teste de
Posição Unipodal no SFMA compreendem um
padrão de movimento dos sete em cada sistema.
No FMS, o Hurdle Step é parte dos três testes que
desafiam o cliente em uma base estreita. O teste
do Avanço e o teste de estabilidade de rotação
também são dasafiadores por causa da base
estreita de apoio.
O teste do Hurdle Step e o teste de
posição unipodal exploram ambos mobilidade e
estabilidade simultaneamente. Nos não
discutimos um sem o outro; ao inves disso;
acostumes-se a falar em problemas primarios e
secundarios. Uma restrição significativa de
mobilidade na flexão de quadril na perna de
cima, causará automaticamente compensação na
estabilidade da perna de apoio, e comprometera
a estabilidade do core.
Voce pode descrever o problema
imaginando uma obstaculo no ponto dos 85 ou
90 graus de flexao do quadril da perna mais leve
(perna de cima). O instante em que o cérebro
reconhece um obstáculo, começará a fazer
mudanças na estabilidade para quebrar a
barreira. O movimento de qualidade é
comprometido para se ganhar quantidade de
movimento. Compensações na perna de cima, na
perna de apoio, no tronco ou nos ombros
aparecerão espontaneamente. Por outro lado,
um problema de estabilidade resultará em
movimento alterado ou limitado que parece um
problema de mobilidade, quando na verdade , é
um controle motor pobre.
O corpo sempre sacrificará qualidade
de movimento por quantidade, provavelmente
como uma margem de sobrevivência. Essa é a
razão porque nós nunca tentamos treinar um
problema de estabilidade iniciamente.
Metodologias atuais em ambos fitness e
reabilitação tem otimas maneiras de isolar e
testar estabilidade, mas isso é um ponto
discutível até que tenhamos estabelecido
mobilidade básica.
A Maioria dos Trainers supõem que um
deficit de estabilidade indica uma falta de fitness
e a necessidade de mais exercício, mas as vezes o
oposto é verdadeiro. Muito exercicio ou atividade
com técnica pobre ou compensações pode de
fato ser um fator contribuinte para uma
estabilidade pobre. Sem uma direção específica,
mais atividade ou mais exercício pode não ser
somente ineficaz, isso pode até causar problemas
futuros. É mais importante procurar pela razão
do sacrifício da estabilidade do que intervir com
exercicios de estabilidade seguindo a observação
inicial.
Estudos indicam que uma estratégia de
limiar alto (High-threshold) pode na verdade
causar controle motor pobre. Uma estratégia de
limiar alto (High-threshold) é uma reação de
hiper-proteção da musculatura do core em
resposta a lesão ou prolongados períodos de
treinamento inapropriado.
A obsessão moderna pela força do core
tem provavelmente adicionado combustível ao
fogo da disfunção. O Core nem sempre tem que
abraçar o mundo. As vezes essa musculatura
precisa recuar, alongar e se recompor. Quase
metade dos movimentos na yoga cria mobilidade
e movimento através da região do core,
enquanto a outra metade demanda estabilidade
e controle. Este equilíbrio é o mais certo, não um
acidente. Por mais de 4 mil anos, os humanos
tem conhecido e praticado uma quantia igual
de mobilidade e estabilidade da coluna,
intuitivamente demonstrando que um problema
é frequentemente a falta de equilibrio entra os
dois.
A melhoria em uma direção não deveria
impedir o desenvolvimento da outra. Na prática
moderna, nós frequentemente testemunhamos
um programa de resistencia encontrar os
objetivos para força, mas enquanto isso reduz as
medidas de flexibilidade e mobilidade. Os
programas focados em mobilidade e estabilidade
frequentemente abrem mão da habilidade apesar
de produção de força, treinamento com carga e
explosão serem necessários. A demonstração de
habilidade isolada, como a força de um grupo
muscular ou mobilidade em uma articulação em
particular, não garante competência no
movimento. A representação final da harmonia
no interior do corpo são os simetricos e irrestritos
PADROES DE MOVIMENTO.
Ja em meados dos anos 70, Dr. Vladimir
Janda recomendou a posição unipodal como um
caminho eficaz para observar a atividade dos
musculos posturais, sua maneira de sugerir uma
avaliação funcional da estabilidade. Seu ponto de
vista basico era que nos não deveríamos observar
a postura como uma coisa (entidade) estática.
Muitos na época dele observaram e avaliaram a
postura contra uma grade ou com um prumo.
Eles fizeram hipóteses a respeito da contribuição
do controle postural e contribuição da
musculatura para documentar a falta de
alinhamento e assimetria.
Nós não devemos descartar esta
perspectiva. De fato, muitos profissionais de
exercícios e clínicos experientes tem
desenvolvido uma visão extraordinária usando
avaliação postural estática. Janda não estava
oferecendo uma troca para isso, mas um
contrast. Ele sustentava que nós fomos criados
para nos movermos, percebendo que a maior
parte do ciclo da marcha humana está
predominantemente na posição unipodal.
A Posição unipodal oferece uma base
estreita e um movimento inicial seguido de
controle estático. Isso é mais funcional e mais
dinâmico que permanecer em pé com os pés
afastados na largura dos ombros.
Vamos considerar as diferentes perspectivas
oferecidas.
• Cenário 1 - Se você perceber
desalinhamento na postura bipodal
contra a grade, mas a introdução da
posição unipodal sobre cada lado
normaliza quase todas as disfunções
observaveis, voce pode não estar
olhando para um problema funcional
genoíno. o que voce esta vendo é uma
mal hábito postural que pode ter pouco
efeito na função.
• Cenário 2 - Se a postura bipodal (em pé)
é observada para o alinhamento quase
perfeito, mas a posição unipodal está
limitada para 3 a 5 segundos antes de
perder o equilíbrio, você vê novamente
uma não concordância sistemática.
• Cenário 3 - Este seria uma cenário que
não demonstra nenhum conflito. Ambos
testes estão de acordo; cada teste
demonstra consistentes função e
disfunção.
A Postura em pé normal pode
simplesmente ser uma demonstração habitual de
desalinhamentos que desaparecem
espontaneamente com atividade. Vamos olhar o
como e porque os cenários 1 e 2 divergem.
As pessoas que ficam muito em pé
adotam posturas estáticas eficientes para menor
gasto possível de energia, outro sacrificio da
qualidade em favor da quantidade. Esta postura é
eficiente por longos períodos em pé mas falta a
habilidade de responder rapidamente ou de se
tornar dinâmico. A Postura unipodal requer uma
demanda funcional - as pessoas sempre perdem
alinhamento antes de sacrificar equilibrio. Eles
compensam e desviam seus corpos para evitar a
perda do equilibrio e que, em poucas palavras, é
o propósito.
Embora os ciclos de marcha normal nao
exijam de 3 a 5 segundos de posição unipodal,
assimetria, alinhamento pobre e habilidade na
postura unipodal limitada podem reduzir a
eficiencia da marcha. Estudos sugerem que de 10
a 20 segundos de postura unipodal é considerado
normal. Obviamente, os 10 a 20 segundos
obsevados devem ter um certo grau de
qualidade. A postura deve ser livre de
movimentos espasmáticos (Jerky Movements),
tentativas de reajuste e desvios da posição
central.
Quase todos os profissionais de exercício
e reabilitação que praticam no alto nível migram
para movimentos dinâmicos ou movimentos
funcionais em contraste com as escalas de
postura estática. E, de fato, estudos sugerem que
os padrões de movimento são uma previsão mais
confiável que as medidas estáticas. Esta é uma
razão porque o FMS e o SFMA não usam uma
escala ou medidas de postura estática. Se nós
vamos tomar decisões amplamente baseadas em
movimentos dinâmicos, nós podemos pular as
avaliações estáticas com escalas ou usar-las
somente como uma evolução secundária.
EXERCITANDO OS PADRÕES
O FMS e o SFMA oferecem níveis
opostos de padrões de movimento e
estabilidade. Não é prudente limitar a avaliação
da estabilidade a uma só manobra, como por
exemplo a Posição Unipodal. Porque o cliente
está praticando o teste, você verá melhora
naquele exercício específico, mas não haverá
efeito dentro da função.
A perspectiva contrastante de multiplos
padrões de movimento é a chave do FMS e do
SFMA. Se você acha que um programa de
estabilidade tem melhorado a função, não se
espante, espere, discuta ou defenda a incognita.
Avalie (Screen), Avalie (assess) e Avalie
objetivamente (evaluate) através dos multiplos
padrões funcionais e você saberá.
Se os Padrões de movimento
fundamentais e funcionais estão imutáveis pela
adição de um exercício ou programa em
particular, é seguro dizer que pouco efeito
funcional lhe ocorreu, e que o controle motor
não tem sido afetado ou melhorado. Este
exercício não cumpriu o objetivo proposto, a
melhoria da qualidade do movimento ao invés do
movimento ensaiado no exercício.
Os melhores exercícios produzem
efeitos - eles melhoram a capacidade e a
qualidade do movimento em padrões de
movimento não diretamente praticados.
Quando nossa equipe começou a
considerar nossos programas de treinamento
dentro da perspectiva oferecida pelo FMS e SFMA
em nós mesmos, como você pode esperar, os
programas nem sempre mudavam o que nós
pensamos que eles mudariam. Nesse ponto, nós
tivemos uma escolha. Nós podemos descartar
nossos testes e avaliações funcionais ou nós
podemos descartar nossas velhas concepções
sobre exercício corretivo.
Nós mantivemos o teste, jogamos fora
nossos velhos protocolos e começamos a usar o
Teste e Avaliação para verificar progresso usando
diferentes estratégias. É aí que a abordagem do
padrão específico de estabilidade aparece pela
primeira vez em nosso trabalho. Um vez que nós
nos questionamos, tudo mudou. Sempre que
possivel nós adotamos uma abordagem de um
padrão completo, trabalhando mobilidade e
estabilidade juntos como o movimento
acontece naturalmente.
No entanto, nós usamos meios de
proteção especiais e estratégias proprioceptivas
para aumentar a abilidade do link mais fraco. Isso
não é o suficiente para resolver o problema de
mobilidade ou estabilidade. Sempre que possível,
o problema também precisa ter uma classificação
de padrão de movimento. Ele precisa ser o
exemplo mais dramático de disfunção de
movimento, e ser a assimetria mais significante
ou o padrão mais limitado. Se multiplas
disfunções e assimetrias são notadas, você deve
dirigir-se ao padrão mais básico e primitivo
primeiramente. Uma vez que você encontra esse
link fraco, sua estratégia corretiva será
direcionada para trabalhar mobilidade,
estabilidade estática, estabilidade dinâmica e
repadronização funcional.
Enquanto se vê o Hurdle Step do FMS ou
a Posição Unipodal no SFMA, o novato
fequentemente tentará envolver a perna que se
move como um problema de mobilidade, ou a
perna estática como um problema de
estabilidade, quando na realidade o padrão é o
problema.
Se você notar dificuldade ou limitação
no hurdle step ou na posição unipodal, seria
inapropriado dizer outra coisa ao invés de que o
padrão de Hurdle Step ou a Posição Unipodal está
limitado ou disfuncional. A tentativa de aplicar
um lado do corpo sobre o outro somente criará
negligencia em treinar os outros componentes do
padrão defeituoso.
Mais uma vez, estratégias corretivas
devem focar no padrão completo. Mesmo se o
Hurdle Step ou a Posição Unipodal está
comprometida, ainda há outros seis padrões de
movimento a se considerar. Durante os nossos
workshops ensinando FMS e SFMA, nós vemos
iniciantes gastarem 10 minutos analizando
detalhes do Hurdle Step ou da Posição Unipodal.
Isto não é necessário - decida conforme a sua
observação baseado nos critérios e vá em frente.
COMPENSAÇÕES NO HURDLE STEP E NA
POSIÇÃO UNIPODAL
Os padrões de Hurdle step e Posição
Unipodal demonstram o requisito de mobilidade
e estabilidade necessário para caminhar, correr e
escalar. A posição de passada larga envolvida
na escalada radical ou a corrida e sprint
tecnicamente correto é demonstrado no Hurdle
Step; e o passo funcional e a transferência de
peso é analisada na Posição Unipodal.
Sutís compensações, perda de equilíbrio
e limitações na mobilidade são indicativos de
que a substituição e a compensação são
provavelmente necessárias na função diária.
Movimentos inapropriados são requeridos por
outra parte do corpo para permitir que a marcha
e o comprimento e altura da passada aconteçam.
Os padrões de hurdle step e Posição
Unipodal nos dão percepção no movimento
dinâmico, mas também tem implicações na
postura quando vemos uma perda de altura na
troca das pernas. Uma sutil perda na altura de
uma posição pra outra é um indicativo de
qualidade postural reduzida. O Dr. Janda ensinou
que nós podemos observar melhor a postura na
Posição Unipodal, porque usando ambas as
pernas deixa oportunidades de estabilizar e
manter a postura por meios incorretos ou
sub-ótimos. A Posição unipodal não tão bem
estabilizada frequentemente resultará em
alinhamento pobre ou compensação no instante
da transição de uma perna para outra.
Quando nós vemos uma falta de
estabilização reflexa durante a postura de
transição, nós sabemos que o abdome transverso
e os estabilizadores do core não estão ativando
apropriadamente. O abdome transverso é uma
espartilho cental ao redor da secção média, e
quando está em ótimo funcionamento, ele é
conhecido por ativar antes do primeiro
movimento em quase todas as situações de
estabilização.
Pesquisas tem mostrado que o abdome
transverso ativa antes do deltóide numa elevação
de braço, e antes dos flexores de quadril em
movimentos da extremidade inferior do corpo.
Esta ativação é atrasada em pessoas com dores
lombares, e é atrasada em atletas com dores na
virilha por longos períodos em pé (long-standing
groin pain, p.51-55). A perda da altura (da perna)
indica que o abdome transverso está sendo
temporariamente sem potência ou desativado
para permitir uma compensação postural por
causa de mobilidade ou estabilidade
inapropriadas.
Os estabilizadores do core funcionam
reflexivamente para ajudar o equilíbrio do corpo
em posturas e em transições entre posturas. Um
pensamento consciente não é uma parte da
estabilização reflexa. Quando uma pessoa
transfere da posição bipodal para unipodal, isto é
geralmente feito sem pensar. Isso é bom, porque
assim você terá uma rápida ativação com
eficiência e hablidade das reações
estabilizadoras.
Uma perda de altura, uma inclinação
lateral, uma leve rotação ou um balanço
demonstrará falta de uma melhor estabilidade e
de um controle motor adequado. Isso traz
implicações de postura e função defeituosa na
posição unipodal, mas isso não
necessariamente por causa da perna levantada
do indivíduo - isso deve ser parte de um controle
motor defeituoso dentro de um padrão.
Mobilidade pobre pode comprometer a
estabilidade e parecer um problema de
estabilidade, e uma estabilidade pobre pode
comprometer o movimento e parecer uma
questão de mobilidade.
Decida conforme a sua observação;
pontue o Hurdle step ou a Posição unipodal e vá
em frente. Se ele não é perfeito e os outros seis
testes são, há uma boa chance de você estar
vendo um problema de estabilidade no controle
motor de uma perna e no controle motor da
transferência de peso da posição bípodal para
unipodal. Nós podemos presumir isso porque o
indivíduo terá demonstrado mobilidade
adequada pela perfeição nos outros seis testes, e
essa dedução simples nos aponta em direção a
um problema de estabilidade no padrão de
movimento que sobrou. Esta situação é rara, mas
é inteiramente possível. Da mesma forma, uma
limitação consistente com o flexor do quadril ou
extensor do quadril em outros padrões de
movimento geralmente indicará um problema de
mobilidade.
A maioria dessas discussões não são
necessárias desde que a estratégia corretiva para
o Hurdle Step e para a Posição Unipodal
estabeleça primeiramente mobilidade, e avance
para o trabalho de estabilidade estática e
dinâmica somente depois de confirmar uma
mobilidade adequada. A estratégia corretiva terá
como objetivo o problema primário e secundário
simultaneamente. A estratégia corretiva do
Hurdle Step ou a Posição Unipodal alcançará
todos os problemas de mobilidade, estabilidade e
controle motor que precisam de reparação.
Essa estratégia somente funcionará para
corrigir os padrões de hurdle step ou de Posição
unipodal se eles forem o problema. Se um score
mais baixo ou igual em um padrão mais primitivo
está presente, será inapropriado trabalhar
primeiro no Hurdle Step ou Posição Unipodal.
Os testes de hurdle step e posição
unipodal fornecem uma visão imediata sobre se a
pessoa usa estabilização reflexa ou uma
compensação alternativa,de baixa eficiência,
quando sai da posição bipodal para unipodal. O
ato de dar um passo por cima da barreira ou
segurar uma perna levantada até perto da altura
da tíbia, assegura tempo suficiente na posição
unipodal para ver a compensação necessária
representando uma falta de estabilização reflexa.
OS CORREDORES E O SINGLE-LEG
STANCE
Na prática clínica na fisioterapia
esportiva e medicina do esporte, nós
trabalhamos com muitos corredores e triatletas
com vários problemas ou lesões resultantes dos
seus esportes. É sempre surpreendente como
muitos corredores realizados tem pouca ou
nenhuma estabilização reflexa na posição
unipodal em um ou ambos os lados.
Isto em nada diminui suas realizações na
corrida ou triatlons. Mas isso indica que energia
gasta pode ser um agente, energia gasta que
traduz em eficiência pobre. Na corrida, eficiência
é o nome do jogo, e ainda para ganhar eficiência
nó vemos geralmente prescrição de dieta,
performance cardiovascular e tecnicas de corrida
ao invés de fundamentos do movimento.
Alguns corredores supõem que sua
mecânica não está ruim, mas talvez eles estejam
olhando somente para a mecânica da corrida
com pouca consideração da mobilidade e
estabilidade fundamental. Eles supõe que uma
boa rotina de corrida os mantém protegidos dos
problemas de mobilidade e estabilidade. Outros
entendem a importância da mobilidade e da
estabilidade e se tornam obcecados com
trabalhos complementares e exercícios de
isolamento. Esses dois extremos são igualmente
sem fundamentos.
Num meio-termo, nada em excesso é
bom, inclusive a corrida. Nos círculos de corrida,
isso é uma blasfêmia, mas é verdade. O meio
termo - corra num volume correto para desafiar
os sistemas energéticos e ainda não
sobrecarregar o sistema musculoesquelético.
Uma abordagem equilibrada requer
corrida suficiente para praticar estratégia de
corrida e novas técnicas sem negligenciar
treinamento com pesos e trabalho de
flexibilidade. Corredores devem correr, e
também devem manter uma resistência básica e
um score de FMS equilibrado e aceitável. Quando
a resistência básica declina ou o score FMS
começa a cair, o foco sobre a corrida causa uma
negligência dos sistemas básicos que suportam a
corrida.
Olhar os marcadores como resistência
básica e padrões de movimento funcional em
acréscimo aos marcadores de performance de
atividade específica é o melhor caminho para
manter uma base de treinamento. Este é
realmente um caminho perfeito para determinar
o volume de corrida e de treinamento.
Nós também usamos o FMS para
determinar o aumento do volume com
treinamento de resistência, procurando por um
ganho de força com a não redução na qualidade
de movimento (FMS quality). A maioria dos
levantadores de peso querem melhorar nas suas
atividades escolhidas, mas nós não queremos ver
isso a custo da redução da eficiência funcional ou
do aumento do risco de lesão. O FMS é uma
maneira simples de trilhar uma linha tênue entre
treinamento, treinamento excessivo
(overtraining) e treinamento mal orientado.
Correr em excesso em uma plataforma
incorreta pode causar uma falta de estabilização
reflexa, a qual nós observamos em um nível
básico no Hurdle Step. Uma tensão muscular
inapropriada que qualquer origem, inclusive
treinamento excessivo e inadequado com pesos,
pode também resultar em alguns músculos se
esforçarem mais que outros. O endurecimento da
extremidade do músculo acontece por causa das
reações ineficazes do core. A atividade repetida
reforça o endurecimento porque é
compensatório, e alongamento não concertará
um problema reforçado por uma condição. A
observação de um Hurdle Step pobre ou
assimétrico pode implicar em ambos problemas
de estabilização reflexa e de rigidez muscular.
A atividade motora primária
inapropriada e a atividade reflexa pobre dos
estabilizadores reduzem toda a eficiência. Pr mais
que ambas velocidade e resistência na corrida
estão acima de tudo, e eficiência é o nome do
jogo, nós não devemos enaltecer o hurdle step
como o padrão ouro para uma linha de base de
mobilidade e estabilidade no padrão de passada
ou da marcha.
Correr sem um padrão de Hurdle Step
adequado somente fortalecerá a compensação e
uma passada inferior ao adequado, roubando
eficiência da atividade de escolha. Corredores
insistem que eles podem parar de correr para
trabalhar nesses padrões porque eles acreditam
que a resistência irá declinar, mas de fato,
eficiência reduzida é garantida apesar de
continuar a treinar e praticar os padrões
sub-adequados com alto volume de treinamento.
O aumento da eficiência ganhada por duas
semanas de exercícios corretivos de mobilidade e
estabilidade e exercícios direcionados nos links
fracos vão pesar mais que qualquer perda
microscópica na eficiência metabólica.
É difícil tratar com resistência para
mudança de clientes e atletas e pacientes, e é
difícil alcançar conformidade na reabilitação,
preparação ou treinamento. Ainda, corredores
recreativos não conseguem compreender que
não correr, mesmo que por pouco tempo, pode
realmente melhorar a velocidade da corrida.
A analogia da corrida dominou a seção
do Hurdle Step. Isto é para mostrar o quão
importante é manter uma base (fundação) para
todas atividades. Nós primeiramente construímos
uma base de movimento, então desenvolvemos
os sistemas energéticos de suporte, e então, e
somente então nós podemos construir
habilidades específicas sobre aquela base
completa.