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AVALIAÇÃ

POS URAL2.0
SAIBA O QUE ALONGAR E
REFORÇAR PARA OS PRINCIPAIS
DESVIOS POSTURAIS
AVISO LEGAL

As informações deste E-Book não substituem uma consulta


médica e não deve ser interpretada como aconselhamento
individual.

Nenhuma ação ou omissão deve ser tomada com base unicamente


nesse conteúdo. Antes de utilizar este ou qualquer método
consulte seu médico para saber se é apropriado.

Os resultados incluídos neste E-book são individuais e não


garantem que todos os obtenham.

Este e-book é destinado a fins informativos e não deve ser


interpretada como tentativa de substituir a prática profissional.

Este e-book não deve ser entendido como cura para qualquer tipo
de problema de saúde.

Os proprietários deste E-Book não devem ser responsabilizados


por quaisquer danos ou lesões resultantes, isto é por sua conta e
risco.
DESCOMPLICANDO AVALIAÇÃ COM DICAS POSTURAIS

POS URAL E MANOBRA DE BRACING

@2022 M. KLEINUBING & CIA LTDA - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. PROIBIDA A CÓPIA OU REPRODUÇÃO DE PARTE OU TOTALIDADE DE QUALQUER CONTEÚDO DO E-BOOK.

Professor Micheu Kleinubing


CREF 028703-G/RS

Formado em Educação Física - Licenciatura e Bacharelado


Pós graduado em nutrição esportiva e treinamento físico
Certificado internacional de hipopressivo
Ex-atleta da seleção brasileira de Muay Thai

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@micheukleinubing_personal
/micheukleinubing
SUMÁRIO

BEM-VINDO(A) __________ O QUE É UMA BOA POSTURA?

05 07

AVALIAÇÃO POSTURAL: NOÇÕES BÁSICAS

12
Avaliação postural na prática 28

DESVENDANDO CONCEITOS:
MOBILIDADE, ESTABILIDADE E FLEXIBILIDADE

29
33

MAS AFINAL, QUANDO ALONGAR?

Primeiro, alongar ou flexionar? 34


Como realizar um teste de encurtamento? 36
Para treinos específicos de flexibilidade 37
Alongamento por facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP) 39
Quando alongar antes do treino? 41
Quando alongar depois do treino? 42
43

ARTICULAÇÕES DE MOBILIDADE E ESTABILIDADE

PLANILHA DE AVALIAÇÃO POSTURAL __ MANOBRA DE BRACING

127 123

BÔNUS _______ ENCERRAMENTO _____ REFERÊNCIAS

128 148 150


Tornozelo - mobilidade 44
Testes de flexibilidade
Alongamentos
Testes de mobilidade
Exercícios de mobilidade
Problemas da pisada
a) pisada pronada
b) pisada supinada
c) alongamentos específicos

Joelho - estabilidade 60
Joelho Varo
Joelho Valgo
Geno Flexo
Geno Valgo
Testes de flexibilidade
Alongamentos
Exercícios de estabilidade

Quadril - mobilidade 77
Testes de flexibilidade
Alongamentos
Exercícios de mobilidade

Coluna Vertebral 89
Lombar - estabilidade
a) Hiperlordose
b) Retificação Lombar
Torácica - mobilidade
a) Hipercifose
b) Escápulas Aladas
Escoliose
Testes de flexibilidade
Alongamentos
Exercícios de mobilidade
Exercícios de estabilidade

Ombro - mobilidade e estabilidade 110


Slide Anterior de Úmero
Teste de flexibilidade
Alongamentos
Exercícios de mobilidade
Exercícios de estabilidade
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BEM-VINDO(A)

O objetivo desse E-book é apresentar a você uma versão simples


e objetiva de exercícios de mobilidade e alongamento, que podem
ser utilizados em conjunto com a musculação para tornar o corpo
mais eficiente e menos propenso a lesões.

Os músculos do nosso corpo trabalham de forma integrada. Para


cada movimento temos atuação de músculos principais, músculos
auxiliares, e músculos opostos. Quando há um desequilíbrio de
algum desses músculos, toda a cadeia de movimento se tornará
comprometida.

Em razão disso, inicialmente vou apresentar a você uma breve


introdução à avaliação postural, que é fundamental para um
treinamento personalizado e uso eficiente dos exercícios de
alongamento, mobilidade e estabilidade. O desalinhamento
postural e a rigidez muscular levam a alterações que podem gerar
dores, limitações, desconforto e possíveis lesões.

A estética também está associada a uma boa postura. Por isso,


quanto mais o profissional souber sobre seu aluno, mais seguro
será o treino e mais rápido se chegará aos resultados desejados.

05
A prevenção de problemas musculoesqueléticos deve
tornar-se uma questao cada vez mais importante no
futuro. Os profissionais da saúde podem ter um papel
efetivo na promoção do bem estar se tiverem conciência
dos efeitos adversos do desequilíbrio muscular, do
alinhamento defeituoso e do exercício inadequado.

Kendall. Músculos: Provas e funções.

06
O QUE É UMA BOA POSTURA?

07
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A palavra postura tem origem na palavra italiana positura, que


significa posição, atitude ou hábitos posturais (TRIBASTONE,
2001 apud COMERLATO, 2007). Alguns autores defendem o
conceito como sendo uma posição assumida pelo corpo sem
vínculo com a situação.

A Academia Americana de Ortopedia define a postura como o


estado de equilíbrio entre músculos e ossos com capacidade para
proteger as demais estruturas do corpo humano de traumatismos,
seja na posição em pé, sentado ou deitado (Adams, Daniel,
McCubbin & Rullmann, 1985).

Magee (2002) define postura como sendo um composto das


posições de diferentes articulações do corpo num dado momento,
e classifica a postura correta como a posição na qual um mínimo
de estresse é aplicado em cada articulação.

Palmer e Apler (2000) afirmam que a postura correta consiste no


alinhamento do corpo com o máximo de eficiência fisiológica e
biomecânica, acarretando menor estresse e sobrecarga causada
pelos efeitos da gravidade.

A postura adequada é parte da saúde, uma vez que a posição ideal


do corpo acarreta menor gasto de energia e melhora a distribuição
de esforço sobre músculos, tendões, ossos, ligamentos e discos, e,

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por consequência, aprimora a eficiência do corpo. Na mesma


lógica, uma postura inadequada direciona estresse à estruturas
incapazes de suportá-lo, tornando-as doloridas, enrijecidas e
limitadas, resultando em um indivíduo com menor rendimento
muscular e propenso a cãibras, distensões. tendinites, etc.
(COMERLATO, 2007)

Na vista posterior o alinhamento considerado ideal por Kendall


(1995):

Cabeça: posição neutra, nem inclinada, nem rodada.


Coluna Cervical: reta.
Ombros: nivelados, nem elevados, nem deprimidos.
Escápulas: posição neutra, bordas mediais basicamente
paralelas e afastadas cerca de 7,5 a 10 cm entre si.
Coluna torácica e Lombar: retas.
Pelve: nivelada, ambas as espinhas ilíacas póstero- superiores
no mesmo plano transverso.
Juntas do Quadril: posição neutra, nem abduzidas, nem
aduzidas.
Membros Inferiores: retos, nem arqueados, nem desviados.
Pés: paralelos ou com discreto desvio lateral. O maléolo
lateral e a margem lateral da planta do pé estão no mesmo
plano vertical, de modo que o pé não se encontra em
pronação, nem supinação. O tendão do calcâneo deve estar
vertical quando visto posteriormente.

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Alinhamento classificado como ideal por Kendall (1995) na vista


frontal:

Cabeça: posição neutra, nem inclinada, nem rodada.


Clavículas: niveladas no plano horizontal.
Ombros: nivelados, nem elevados, nem deprimidos.
Pelve: espinhas ântero-superiores niveladas no plano
horizontal.
Juntas do Joelho: patelas niveladas no plano horizontal e
vertical conforme eixo quadril-tornozelo.

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Alinhamento classificado como ideal por Kendall (1995) na vista


lateral:

Cabeça: posição neutra, não inclinada para frente ou para


trás.
Coluna cervical: curva normal, discretamente convexa
anteriormente.
Coluna Lombar: curva normal, discretamente convexa
anteriormente.
Pelve: posição neutra, espinhas ântero- superiores no mesmo
plano vertical que a sínfise púbica.
Juntas do Quadril: posição neutra, nem flexionadas, nem
estendidas.
Juntas do Joelho: posição neutra, nem flexionadas, nem
estendidas.
Juntas do Tornozelo: posição neutra, perna vertical e em
ângulo reto com a plante do pé.

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AVALIAÇÃO POSTURAL:
NOÇÕES BÁSICAS

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Na vista posterior, a linha parte da base occipital, segue a linha


da coluna vertebral, passa entre os glúteos e termina entre os
calcanhares.

Iniciando a nossa avaliação pela cabeça do aluno, devemos


confrontar todos os achados com a visão anterior (plano
frontal), para obter uma maior certeza no diagnóstico.
Inclinações e rotações no plano frontal apontam desequilíbrios
funcionais ou estruturais do pescoço.

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Primeiro, deve ser verificado a altura dos ombros e o triângulo de


Tales, que é formado entre o tórax e o antebraço. Caso esse
triângulo apresente-se maior em um dos lados, poderá significar
uma escoliose.

Espaços desiguais
entre o braço e tronco
(triângulo de Tales)

Após, deverá ser dada especial atenção na região da cintura


escapular. Analisaremos a posição da escápula e veremos se há
uma abdução (afastamento da coluna vertebral), adução
(aproximação da coluna vertebral), rotação superior ou inferior e,
ainda, se apresenta escápula alada (descolamento da borda medial
da escápula do gradil costal).

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Escápulas
Aladas

Sharman diz que o ângulo superior da escápula e a borda


posterior do acrômio devem estar alinhados entre T1 e T2, e as
bordas mediais paralelas equidistantes entre 7 e 7,5cm da linha
média corporal.

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TESTE DE ADAMS

Para verificar o alinhamento dos processos espinhosos e


determinar se há algum desvio lateral demonstrando uma
escoliose, poderá ser realizado o Teste de Adams, em que o
indivíduo deve se abaixar para frente, mantendo os pés juntos e
os joelhos retos. Os membros superiores devem estar pendentes,
com as mãos aproximadamente no nível dos joelhos.

Para denominar a escoliose você deve verificar o lado da


gibosidade. Se o lado direito da região torácica for mais saliente,
a escoliose denomina-se escoliose destro-convexa, mas se for
mais saliente do lado esquerdo será denominada de escoliose
levo-convexa ou sinistro-convexa.

Gibosidade
(lado direito)

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Continuando a avaliação postural na vista posterior, deve-se


localizar as Espinhas Ilíacas Póstero-Superiores (EIPS) para
verificar o seu nivelamento horizontal.

Por último, é realizada a avaliação do tornozelo e pés.

Se o pé, ao encostar no solo, desloca exageradamente para


dentro, o indivíduo apresenta pisada pronada. Ocorre quando,
ao analisar o alinhamento do tornozelo, nota-se um desvio da
articulação para dentro, devido a sua proximidade com a subtalar.
Esse posicionamento do tornozelo também é conhecido como
tornozelo valgo.

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Se o pé, ao encostar no solo, realiza um movimento exagerado


para o lado de fora, o indivíduo apresenta pisada supinada. O
tornozelo desvia para o mesmo lado por conta da proximidade
com a articulação subtalar. Esse desalinhamento é chamado de
tornozelo varo.

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Em uma visão anterior (frontal), a linha deverá passar entre as


sobrancelhas, entre os mamilos, passando pelo púbis e
terminando entre os maléolos mediais.

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Iniciando a análise pela cabeça, devemos imaginar uma linha


horizontal que liga os tragus das orelhas, para verificar se a
cabeça está rotada ou inclinada. Na hipótese de espasmo,
contratura ou torcicolo do músculo esternocleidomastóide pode
haver uma inclinação da cabeça para o lado da contratura e uma
rotação no sentido oposto ao músculo.

Linha
Tragus

Devemos traçar outra linha entre os ombros para verificar se há


simetria na altura. Caso ocorra alguma assimetria nos ombros
(direito ou esquerdo mais elevado) é provável que o aluno seja
portador de alguma escoliose ou que esteja assumindo uma
postura viciosa decorrente de uma atividade laboral ou de lazer.

Continuando a linha que divide o corpo, analisaremos a linha


alba, que ou estará alinhada ou seguirá o lado da curvatura da
escoliose.

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Deve-se atentar quanto a posição dos braços e a altura e


orientação das mãos. Existindo assimetria na caída dos braços,
poderá ser sinal de uma escoliose ou um encurtamento da cadeia
muscular. Se a mão estiver em orientação posterior, é provável a
existência de alguma contratura ou encurtamento na região do
ombro.

Linha
Alba

Altura das
mãos

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Seguindo a avaliação, trace uma linha horizontal entre as cristas


ilíacas, para verificar se há alguma assimetria quanto à altura.

Cristas
Ilíacas

Descendo os olhos, vamos verificar se há presença de varismo ou


valgismo dos joelhos.

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Na vista lateral, o ponto de referência fixo é levemente anterior


ao maléolo externo. Neste plano, as curvaturas da coluna ficam
mais evidentes para uma avaliação mais criteriosa.

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Iniciando a avaliação pela cabeça observamos se esta se apresenta


anteriorizada ou posteriorizada em relação a linha. No ombro,
analisaremos se está anteriorizado, protuso ou retraído.

Avaliando o dorso, verifica-se se é plano ou é curva (cifótico),


uma postura muito adotada por indivíduos, principalmente os
mais jovens, que passam horas sentadas à frente do computador.

Hipercifose

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Na região lombar verificaremos o grau de lordose lombar.


Quando a curvatura encontrar-se praticamente apagada, estará
diante de um caso de retificação da lordose lombar. Se você
notar a presença de um abdômen protuso ou uma ligeira aptose
abdominal, estará diante de um caso de hiperlordose lombar.

Hiperlordose lombar Lordose lombar Retificação lombar

Voltando a atenção para a pelve, deve-se verificar se ela está


antevertida, retrovertida ou normal. Para isso trace uma linha
entre a Espinha Ilíaca Posterossuperior (EIPS) e a Espinha Ilíaca
Anterossuperior (EIAS). Na postura ideal, a EIPS deve ficar um
pouco acima da EIAS (aproximadamente 15 graus) para
considerar a pelve em neutro.

Se a EIPS estiver mais abaixo em relação a EIAS é sinal de uma


retroversão pélvica e uma tendência de retificação da lordose
lombar. Caso EIPS esteja muito acima em relação a EIAS é sinal

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de uma anteversão pélvica com tendência para o aumento da


lordose lombar.

Anteversão pélvica Retroversão pélvica

A pelve é o centro de estabilização do nosso corpo, é a base


principal para uma coluna alinhada e estável, tanto com o corpo
parado como em movimento. Ainda nessa região, podemos
analisar se o indivíduo apresenta antepulsão (tronco à frente do
fio de prumo) ou retropulsão (tronco posterior ao fio de prumo).

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Na altura dos joelhos, veremos se esses apresentam


“recurvatum”, geralmente causados por um encurtamento do
músculo solear.

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Na região do tornozelo a atenção deverá ser dada ao ângulo tíbio-


társico que poderá estar aumentado, em virtude de um
encurtamento do músculo tríceps sural, limitando o movimento
de dorsiflexão plantar.

AVALIAÇÃO POSTURAL NA PRÁTICA

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CONCEITOS: MOBILIDADE x
ESTABILIDADE x FLEXIBILIDADE

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Alguns autores classificam flexibilidade e mobilidade como


sinônimos, por que ambas envolvem movimento sobre
articulações de forma ampla, em todas as direções (ACKLAND
T.R et al, 2011). Outros se referem a flexibilidade como
capacidade de mover uma ou uma série de articulações de modo
suave e indolor, obtida com aumento de comprimento através de
alongamento de tecidos moles (TAYLOR et al, 1990; KISNER;
COLBY, 2016).

A mobilidade tem duas definições inter-relacionadas: a habilidade


de mover (ou serem movidos) segmentos do corpo, permitindo
amplitude de movimento; e habilidade de iniciar, controlar e
manter movimentos ativos do corpo para realizar tarefas motoras
simples e complexas. (KISNER; COLBY, 2016)

De forma simplificada, Boyle (2015) demonstra que a


flexibilidade pode ser definida como amplitude de movimento de
uma articulação e a mobilidade o quão bem a articulação se
movimenta.

A estabilidade é, em linhas gerais, a habilidade do sistema


retornar para a sua posição de equilíbrio após uma pequena
perturbação ou de resistir a esta perturbação. Um dos principais
aspectos relacionados à estabilidade de uma articulação é a
rigidez articular. (ALENCAR et al, 2006)

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Saber a diferenciação dos conceitos é importante para determinar


o que impede que o movimento do indivíduo esteja dentro dos
padrões de normalidade. Ao analisar o agachamento profundo em
um indivíduo, por exemplo, se for observado limitação no
tornozelo, mas não for relatado limitação no alongamento do
gastrocnêmio, o problema é de mobilidade e não de flexibilidade,
pois a rigidez está relacionada a articulação. O desempenho será
melhorado apenas com exercícios de mobilidade de tornozelo.

Kendall (1995) diz que, em estruturas articulares, uma maior


estabilidade representa menor mobilidade, e, seguindo a mesma
lógica, uma maior mobilidade representa menor estabilidade. Um
joelho que hiper estende, por exemplo, não é tão estável para a
sustentação de peso quanto um joelho em extensão normal.

A falta de mobilidade é relacionada ao alinhamento defeituoso.


Quando a mobilidade é perdida ou limitada, ocorre rigidez dos
músculos envolvidos e o alinhamento prejudicado permanece
constante. A perda de mobilidade pode se dar pela restrição de
movimento decorrente de músculos contraídos ou da restrição de
movimento por músculos fracos que se movem a parte pelo arco
do movimento. (Kendal, 1995)

Lembre-se: se uma articulação de mobilidade não possui a


característica de livre movimento, uma articulação de estabilidade
sofrerá para fazer este trabalho, criando um alto potencial lesivo.

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Não há estudos que apontam um protocolo ideal ou uma ordem


exata para incluir os métodos de correção em cada treinamento ou
modalidade esportiva, isso irá depender da individualidade
biológica e do esporte que será praticado, mas os métodos mais
estudados são os aquecimentos gerais, seguido de alongamentos e
terminando com um aquecimento específico (FRADKIN A.J et
al. 2010).

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MAS, AFINAL, QUANDO ALONGAR?

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Essa é, sem dúvidas, uma das perguntas que mais recebi até hoje,
seguida de: antes ou depois do treino? A resposta é simples:
depende. O ideal é que, em caso de encurtamento severo, o
alongamento seja feito todos os dias, no vídeo abaixo eu explico
o porquê.

Clique para ser direcionado(a) ao vídeo

A realização do alongamento antes ou depois do treino está


relacionado ao seu objetivo com essa atividade: aquecimento ou
ganho de comprimento muscular. Na maioria dos casos eu
recomendo o alongamento antes do treino, nas páginas seguintes
você vai entender as diferenças. Mas o fator chave é, na verdade,
a aderência diária do aluno à prática de alongar, por isso
recomendo até mesmo o alongamento durante o treino.

PRIMEIRO, ALONGAR OU FLEXIONAR?

Segundo Dantas (1999) alongamento é uma forma de trabalho


submáxima, que visa a manutenção dos níveis de flexibilidade já

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atingidos pelo indivíduo e a realização de movimentos em


amplitude normal.

Já o flexionamento é um trabalho de característica máxima, que


visa gerar ganhos de flexibilidade através da realização de
movimentos com amplitude superior às originais.
Fisiologicamente vai gerar ativação dos proprioceptores
musculares, aumentando o comprimento do músculo. (Dantas,
1999)

Comparando os dois conceitos, verifica-se que o objetivo prático


do alongamento é permitir a realização dos movimentos com
mais eficácia e com menor gasto energético, ao passo que o do
flexionamento é conseguir maiores arcos de movimento.

Nos meus 18 anos de prática, os alunos obtiveram ganhos


consideráveis seguindo o seguinte protocolo de alongamento e
flexionamento:

Séries Tempo

Alongamento 1à2 30 à 40 seg

Flexionamento 2à4 15 à 25 seg

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O volume semanal, ou seja, a quantidade de dias por semana que


o aluno deve alongar e/ou flexionar cada grupo muscular será
calculado de acordo com o grau de encurtamento, que veremos
como analisar em outro capítulo. De maneira geral, utilizo o
seguinte volume:

Encurtamentos 14 à 21 séries por semana


severos
Encurtamentos 7 à 14 séries por semana
moderados
*Ideal fracionar esse volume em pelo menos 4 dias/semana.

COMO REALIZAR UM TESTE DE ENCURTAMENTO?

Clique para ser direcionado(a) ao vídeo

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PARA TREINOS ESPECÍFICOS DE FLEXIBILIDADE

Em caso de encurtamento severo, é recomendado que o treino de


flexibilidade para reversão do quadro seja em momento distante
do treino de musculação, pois o próprio flexionamento já gera
estresse muscular localizado que, em conjunto do treino de
musculação, pode acarretar lesões.

Um dos encurtamentos severos que mais encontro na sala de


musculação é o dos músculos adutores. Utilizando esse caso
como exemplo, não seria indicado realizar um trabalho de
flexionamento próximo ao treino de musculação de membros
inferiores. Os adutores são solicitados durante vários exercícios
desse grupo muscular, se o estresse do flexionamento for somado
ao estresse do treino, aumentam significativamente as chances de
lesão. A estratégia que utilizo nessas situações é trabalhar a
flexibilidade durante o treino, mas de músculos não trabalhados
no treino de musculação.

Voltando ao exemplo do indivíduo que apresenta encurtamento


severo de adutores, a melhor estratégia seria realizar o trabalho de
flexionamento durante o intervalo dos exercícios de membros
superiores.

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Essa estratégia, além de evitar o acúmulo de estresse muscular,


também possibilita economia de tempo de treino e consequente
adesão do aluno ao flexionamento.

Uma das maiores dificuldades do Personal Trainer é convencer


seus alunos a aderirem aos exercícios de alongamento e
flexibilidade, principalmente quando treinam sozinhos.

Se por vezes já é difícil conseguir que o aluno cumpra os treinos


da semana e preste atenção ao volume, quem dirá conseguir que
ele faça mais um treino de flexibilidade em outro momento do dia,
com o cuidado de que seja feito em no mínimo 1 hora antes ou
depois do treino de musculação.

Dito isso, a estratégia de realizar o treino de flexionamento em


conjunto com o treino de musculação - mas sempre de músculos
não trabalhados - é a que mais resulta em adesão, justamente pela
economia de tempo.

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FNP (ALONGAMENTO POR FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR)

Utilizado para ganho de flexibilidade, essa técnica é indicada para


cadeias cinéticas longas como os ísquiostibiais, os glúteos, os
flexores do quadril e as costas.

O alongamento por Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva


(FNP) é o mais efetivo dentre os tipos de alongamento. O ganho
de flexibilidade após o alongamento se deve também ao aumento
da tolerância do indivíduo ao estiramento do músculo, portanto,
recursos analgésicos associados ao alongamento por FNP podem
potencializar o efeito desta técnica.

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Como Realizar:

Coloque-se na posição inicial e alongue até chegar ao ponto


máximo, mantendo o alinhamento corporal. Relaxe e depois
contraia o músculo sem movimentar (isometria) por 5 segundos.
Relaxe novamente e alongue até o novo ponto máximo. Repita os
quatro últimos passos de 3 a 6 vezes, conforme suas metas.

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ALONGAR ANTES DO TREINO

Ao alongar imediatamente antes do treino de musculação, é


recomendado utilizar o alongamento estático, que envolve mover
o membro até alcançar a amplitude máxima de movimento já
existente e manter-se na posição estática e alongada (NORRIS,
1999; YOUNG; BEHM 2002). Esse método proporciona o
aquecimento muscular, facilitando a execução do movimento a
ser realizado e adaptação rápida do aluno ao exercício.

Apesar de existirem estudos que relacionam o aquecimento


com alongamento estático ao baixo desempenho muscular
subsequente, as pesquisas evidenciam que é possível maior
amplitude de movimento sem que haja queda no desempenho da
força utilizando esse alongamento em baixo volume, ou seja, com
menor número de séries e tempo

O estudo de César et al. (2012) não encontrou queda na altura de


saltos verticais de indivíduos fisicamente ativos utilizando menor
volume de alongamento estático (2 séries de 30 segundos), além
de promoverem aumento significativo de amplitude de
movimento de forma aguda. Protocolos de alongamentos de
menor volume (30 segundos) foram capazes de aumentar de
forma aguda a amplitude de movimento sem prejuízo na força.

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O alongamento estático como aquecimento, com uma duração


total de alongamento por músculo em torno de 30 segundos, não
irá afetar negativamente o desempenho subsequente. Mas é
importante observar que, se mantidos por tempo superior, podem
resultar em perda de força (AGUILAR A.J et al, 2012).

ALONGAR APÓS O TREINO

Achour Junior (2006) afirma que realizar o trabalho de


alongamento após o treino previne encurtamento muscular
adaptativo, devido às fortes e sucessivas contrações musculares
ocasionadas pelo treinamento em sobrecarga.

No final do treino de meus alunos, costumo priorizar apenas o


flexionamento para aproveitar o aquecimento corporal e
consequente facilitação do movimento, mas trabalhando apenas
os músculos diferentes aos utilizados no treino (superiores x
inferiores) para evitar lesões.

Não é errado alongar após o treino e o indivíduo obterá os


benefícios da prevenção de encurtamento adaptativo. Porém,
utilizo essa técnica apenas em alunos avançados e que não
possuem tempo limitado para treinar.

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Até aqui, você aprendeu noções gerais dos desvios que acometem a
postura e como identificá-los em uma avaliação postural. Aprendeu
também as diferenças entre mobilidade, flexibilidade, alongamento e
estabilidade.

Agora vamos aprender a aplicar esses métodos para correção de postura.


Começaremos com uma trajetória pelas articulações presentes no corpo
humano e os músculos que estão interligados a elas. Serão apresentados
noções gerais sobre cada articulação e seus respectivos testes de
mobilidade e de flexibilidade. Após, serão apresentados os exercícios
ideais para corrigir eventuais fraquezas e encurtamentos causadores de
desvios e limitações.

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TORNOZELO:
ARTICULAÇÃO DE MOBILIDADE

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A articulação do tornozelo é a conexão entre o pé e a parte


inferior da perna. O tornozelo inclui duas porções articulares:

Porção articular superior: articulação tíbio-társica


Porção articular inferior: articulação talotarsal.

Essa articulação permite a dorsiflexão e flexão plantar do pé, bem


como algum grau de pronação e supinação.

Os pés são captores ascendentes de estímulos do solo, enviando


estímulos para o sistema nervoso central e mantendo o equilíbrio
geral.

Schoenfeld (2010) observou que indivíduos com boa mobilidade


na articulação do tornozelo normalmente possuem um movimento
fluido, coordenado e controlado, quando comparados

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a indivíduos que não apresentam essa característica. Isso indica


que bons graus de liberdade nessa articulação podem facilitar o
equilíbrio durante a fase de descida do agachamento livre.
(MYER et al. 2014).

Para iniciar as avaliações de mobilidade de tornozelo, devemos


iniciar pelo teste de flexibilidade para identificar um possível
encurtamento da panturrilha.

O indivíduo deve ficar em pé, de lado para o avaliador, com as


pernas afastadas até a largura quadril. Peça para o indivíduo
agachar. Se agachar completamente, fletindo os joelhos e
aproximando o glúteo do solo, sem que os calcanhares se
levantem, os músculos da panturrilha estarão normais.

Se os calcanhares se levantarem, os músculos da panturrilha


estarão encurtados, principalmente o sóleo, e devem ser
corrigidos com exercícios de flexibilidade de panturrilha.

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Panturrilha encurtada Panturrilha normal

ANTES DEPOIS

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ALONGAMENTOS

Músculos envolvidos:
gastrocnêmios medial e
lateral, sóleo, tibial
posterior, fibular longo e
curto, plantar (débil),
flexor longo dos dedos
dos pés e flexor longo do
hálux.

Músculos envolvidos:
sóleo, tibial posterior,
fibular longo e curto,
plantar (débil), flexor
longo dos dedos dos pés e
flexor longo do hálux.

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TESTE DE MOBILIDADE DE TORNOZELO

POUCA MOBILIDADE

BOA MOBILIDADE

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Como realizar:

O indivíduo deve estar em frente a uma parede, em posição de


afundo e com um dos joelhos encostado no solo, a uma distância
de um palmo entre a ponta do pé e a parede. O indivíduo deve
buscar encostar o joelho na parede. Se não conseguir ou tiver
dificuldade em encostar, a mobilidade de tornozelo está limitada.
Esse teste é, também, um exercício inicial para melhorar a
mobilidade.

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EXERCÍCIOS DE MOBILIDADE DE TORNOZELO

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NÍVEL 01

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NÍVEL 02
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NÍVEL 03

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NÍVEL 04

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NÍVEL 05

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PROBLEMAS RELACIONADOS A PISADA

O pé é a principal estrutura responsável pelo amortecimento da


pisada, que distribui o impacto. Logo, quando existe alguma
alteração nos arcos da pisada, a recepção de peso durante a
marcha fica prejudicada, o que sobrecarrega as articulações do pé
e favorece o aparecimento de lesões.

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PISADA PRONADA

A pisada pronada estimula o rebaixamento do arco plantar


transversal. As patologias mais comuns que decorrem dessa pisada
são: a) Fascite plantar; b) Hálux valgo (joanete); c) Insuficiência do
tibial posterior e d) Canelite.

Músculos encurtados: Músculos fracos:

Fibulares; Tibial posterior;


Extensor longo dos dedos. Tibial anterior.

Estratégias para melhorar o pé pronado:

Estimular a manutenção do arco plantar durante os exercícios;


Utilizar exercícios de alongamento em posição de dorsiflexão;
Utilizar de máximas amplitudes na fase excêntrica dos exercícios de
panturrilha, mantendo os pés neutros e evitando a pronação.

PISADA SUPINADA

Na pisada supinada, o peso do corpo é descarregado apenas na


lateral do solado. A falta de apoio na região média do pé e o mal
posicionamento do arco prejudicam o amortecimento da marcha,
criando pontos específicos de sobrecarga que podem causar lesões,
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As principais são: a) entorses de repetição;⠀b) fratura por


estresse do 5º metatarso e c) dor no dorso (cuneiformes).⠀

Músculos encurtados: Músculos fracos:

Tibial posterior; Fibular curto;


Tibial anterior. Fibular longo.

Estratégias para melhorar o pé supinado:

Utilizar contrações de pico nos exercícios de panturrilha.


Evitar aumento forçado do Arco Plantar.
Observar a presença de retroversão da pelve e geno varo, e
trabalhar na correção conjunta.

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ALONGAMENTOS PARA CORREÇÃO DE PISADA

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Tensor da
Fáscia Lata

Dica: se o aluno apresenta dificuldade em melhorar a mobilidade


do tornozelo, liberar a fáscia plantar utilizando uma bolinha pode
ajudar.

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Faça da pedra do tropeço um degrau de subida,
transforme cada fato negativo em uma experiência
positiva.

Bruce Lee

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JOELHO:
ARTICULAÇÃO DE ESTABILIDADE

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A articulação do joelho é uma articulação sinovial que conecta


três ossos: o fêmur, a tíbia e a patela. Os principais movimentos
da articulação do joelho são a flexão e extensão no plano sagital.
Ela também permite uma rotação medial limitada na posição de
flexão e no último estágio de extensão, bem como uma rotação
lateral quando o joelho está “destravado” e flexionado.

Ao contrário da articulação do cotovelo, a articulação do joelho


não é uma articulação em dobradiça verdadeira (que apenas faz o
movimento de extensão e flexão), pois ela possui um componente
rotacional, um movimento acessório que acompanha a flexão e a
extensão e, por isso, ela é chamada de articulação em dobradiça
modificada.

No alinhamento ideal, se traçarmos uma linha imaginária do


centro do quadril ao centro do tornozelo, ela passará no centro do

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joelho. Pequenas variações nesse alinhamento são comuns (até 5


graus de desvio ainda pode ser considerado como alinhamento
neutro). Porém, alterações no eixo podem ser causadas por
doenças ou lesões, como: desgaste do joelho (artrose), trauma
(fraturas ou lesões ligamentares) e doenças da infância.

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JOELHOS EM VARO

Músculos encurtados: Músculos fracos:

Tibial posterior; Adutores;


Bíceps Femoral; Semitendinoso;
Músculos inversores dos pés. Semimembranoso;
Grácil.

Estratégias para melhorar o joelho em varo:

Realizar a correção dos pés supinados;


Alongar as estruturas encurtadas antes dos treinos;
Evitar grandes afastamentos dos pés durante os exercícios,
mantendo os pés em neutro.

JOELHOS EM VALGO

Músculos encurtados: Músculos fracos:

Tensor da fáscia lata; Glúteo médio (fibras


Adutores. posteriores);
Glúteo máximo;
Bíceps femoral.

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Estratégias para melhorar o joelho em valgo:

Realizar a correção dos pés pronados, procurando


reestabelecer o arco plantar;
evitar grande afastamento dos pés nos exercícios;
Evitar exercícios isolados de flexão e extensão de joelhos;
Alongar as estruturas encurtadas antes dos treinos.

Ao analisar o joelho pela vista lateral, poderá ser observado um


joelho normal, que segue a linha da gravidade; um joelho Geno
Flexo, que projeta para frente em relação a linha de gravidade
(também conhecido como joelho fletido); ou um joelho Geno
Varo, com projeção para trás em relação a linha de gravidade
(também conhecido como Recurvato).

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GENO FLEXO

Músculos encurtados: Músculos fracos:

Bíceps femoral; Sóleos;


Semitendinoso; Eversores do pé.
Semimembranoso;
Iliopsoas;
Gastrocnêmios.

Estratégias para melhorar o geno flexo:

Alongamentos específicos antes do treino.


Em todos os exercícios, manter a posição correta dos joelhos.
Manutenção da posição máxima de alongamento no treino de
gastrocnêmios e pico de contração nos exercícios específicos
de sóleo.

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GENO VARO

Músculos encurtados: Músculos fracos:

Retroversores da pelve (só em Bíceps Femoral;


caso de retroversão da pelve); Semitendinoso;
Sóleos, Semimembranoso;
Iliopsoas (nem
sempre);
Gastrocnêmios.

Estratégias para melhorar o geno varo:

Em todos os exercícios, manter a posição correta dos joelhos.


Manutenção da posição de máximo alongamento no treino de
sóleo.
Realizar alongamentos específicos antes do treino.

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TESTES DE FLEXIBILIDADE

Teste de encurtamento de adutores:

O indivíduo deve sentar no solo, afastar as


pernas e colocar a mão no chão e o mais à frente
Clique para ser
possível. direcionado(a) ao vídeo

Normalidade: Quando o indivíduo mantém a pelve em neutro e


uma inclinação normal da coluna lombar.
Encurtamento: Quando o indivíduo afasta pouco as pernas e/ou
retroversão acentuada.

Encurtamento Normalidade

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Teste de Encurtamento dos Isquiotibiais:

O indivíduo deve deitar no solo e elevar uma das pernas o


máximo que puder, enquanto a outra perna permanece encostada
no solo.

Normalidade: quando o indivíduo chega a 90 graus de flexão de


quadril sem perder a curvatura da coluna.
Encurtamento: quando o indivíduo não atinge os 90 graus de
flexão de quadril.

Encurtamento Normalidade

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Teste de Encurtamento do Reto Femoral e Iliopsoas

O indivíduo deve deitar em um banco e realizar a flexão dinâmica


dos joelhos.

Normalidade: quando o indivíduo consegue realizar a flexão


dinâmica dos joelhos permanecendo com a pelve em neutro, sem
que a perna contrária se eleve.
Encurtamento: quando o indivíduo, ao realizar a flexão
dinâmica dos joelhos, eleva a perna contrária.

Encurtamento Normalidade

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Teste de Flexibilidade da Cadeia Posterior

Esse teste de flexibilidade permite analisar, em um único


movimento, se a rigidez se apresenta na região torácica, na
lombar, nos posteriores de coxa ou na panturrilha, podendo haver
rigidez em todos simultaneamente.

O indivíduo deve sentar no solo, e, com as pernas estendidas,


curvar-se para frente e tentar alcançar a ponta dos pés com as
mãos.

Normalidade: quando o indivíduo faz, sem esforço:


o alcance das mãos aos dedos dos pés com a pelve em neutro;
aproximação da cabeça aos dedos dos pés;
uma curva homogênea da coluna;
a dorsiflexão do tornozelo;

Encurtamento: quando o indivíduo não consegue ou tem


dificuldade em:
alcançar as mãos aos dedos dos pés (encurtamento de
posteriores de coxa)
manter o tornozelo em dorsiflexão (encurtamento de
panturrilha)

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Rigidez: quando o indivíduo não consegue ou tem dificuldade


em:
aproximar a cabeça aos dedos dos pés (rigidez lombar)
manter uma curva homogênea da coluna (rigidez torácica).

- - - Boa dorsiflexão do tornozelo

- Pelve em neutro
---

- - - Curva homogênea da coluna


--

Cabeça próxima aos pés

Cabeça distante dos pés


(rigidez lombar)

Curva torácica acentuada


(rigidez torácica)

Mãos distantes dos pés


(encurtamento de posteriores de coxa)

Pouca dorsiflexão
(encurtamento de panturrilha)

Pelve em retroversão

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ALONGAMENTOS

A corda deve ficar no meio do pé.


O posicionamento na ponta prejudica a
efetividade pois direciona parte do alongamento
para a panturrilha.

Músculos envolvidos: glúteo máximo, bíceps


femoral, semitendinoso, semimembranoso e
porção extensora do adutor magno.

Músculos envolvidos: glúteo máximo, bíceps


femoral, semitendinoso, semimembranoso e
porção extensora do adutor magno.

Deve-se forçar uma anteversão da pelve para


garantir a efetividade do alongamento.

Joelhos devem estar levemente flexionados.

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Músculos envolvidos: pectíneo, adutor curto,


adutor longo, adutor magno e grácil.

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Para garantir a efetividade desse alongamento, é importante que o


indivíduo vá o máximo que puder para trás, mas mantendo o
"glúteo empinado" e os pés virados para fora.

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EXERCÍCIOS DE ESTABILIDADE DE JOELHO

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QUADRIL:
ARTICULAÇÃO DE MOBILIDADE

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O quadril é uma das estruturas mais complexas da anatomia


humana. É responsável por sustentar o peso do corpo, estando
conectado diretamente aos membros inferiores. ⠀

As estruturas ósseas que compõem o quadril são formadas pelos


ilíacos, sacro e fêmur, formando assim as seguintes articulações:
sínfise púbica, articulação sacro-ilíaca e articulação
femoroacetabular. ⠀

A estrutura do quadril é uma das mais funcionais do organismo,


depois da articulação do ombro, devido a sua vasta possibilidade
de movimentos.

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Uma das posturas que mais compromete o bom funcionamento do


quadril é sentar-se de forma inadequada, não posicionando a
pelve em cima dos isquios. Consequentemente, é a postura mais
adotada por todos atualmente.

Eliminar essa postura do nosso dia-a-dia é praticamente


impossível, visto que grande parte das atividades profissionais e
estudantis de hoje demandam passar grandes períodos sentado, e
nem sempre o indivíduo conseguirá se conscientizar para manter-
se bem posicionado nessa postura.

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Porém, existem estratégias para diminuir os impactos dessa


postura, como alongamento do glúteo médio e ativação do glúteo.

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Teste de encurtamento do Piriforme

O piriforme é um músculo da região do quadril, que atua na


rotação externa do quadril quando o quadril é estendido, e na
adução quando o quadril é flexionado. A síndrome do piriforme
ocorre quando esse músculo, em razão de estar encurtado,
comprime o nervo ciático, que causa dor lombar e dor nos
glúteos.

Para realizar o teste, o indivíduo deve deitar em decúbito dorsal,


com ambas as pernas estendidas e os braços relaxados acima da
barriga.

Normalidade: quando as pernas permanecem viradas para cima.


Encurtamento: quando alguma ou ambas as pernas se vira para
fora. Importante analisar esse teste com o histórico do aluno de
dores lombares ou na(s) perna(s).

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Encurtamento Normalidade

Teste de encurtamento de Glúteos

De quatro apoios, o indivíduo deve levar a perna esquerda para


frente, flexionando o joelho com o calcanhar apontado para trás,
em direção ao seu corpo. Em seguida, deve estender a perna
direita para trás. Deve "afundar" o corpo, de maneira que a
beirada de seu quadríceps esquerdo toque o chão.

Normalidade: quando, na perna flexionada, o indivíduo mantém


o joelho em uma posição de 90 graus e, na perna estendida,

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quadríceps e ponta do pé tocam o solo.


Encurtamento: quando o indivíduo mantém o joelho em posição
menor que 90 graus e o quadríceps fica distante do solo.

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ALONGAMENTOS

Músculos envolvidos: glúteo máximo, médio e


mínimo.

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Músculos envolvidos: glúteo máximo, médio e


mínimo.

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Músculos envolvidos: ênfase sobre iliopsoas,


reto femoral, pectíneo, adutor longo; leve
sobre tensor da fáscia lata, sartório e grácil.

OU

Músculos envolvidos: ênfase sobre reto femoral, leve sobre vastos lateral, medial e intermédio.

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EXERCÍCIOS DE MOBILIDADE

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EXERCÍCIOS DE MOBILIDADE

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COLUNA VERTEBRAL

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A coluna é o eixo central do corpo, garantindo rigidez necessária


para a sustentação do organismo e flexibilidade necessária para
movimentar o tronco. As alterações da curvatura da coluna no
plano frontal podem causar escoliose, enquanto que alterações no
plano sagital podem causar hipercifose, hiperlordose e retificação
lombar.

Diversos hábitos podem ser causadores de problemas na


curvatura da coluna, como sentar de forma inadequada, carregar
mochilas e bolsas pesadas e em apenas um lado do corpo, etc.

Abaixo, verificaremos as alterações da curvatura da coluna em 03


segmentos: coluna lombar, coluna torácica e coluna cervical.

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LOMBAR - ESTABILIDADE

Hiperlordose lombar Lordose lombar Retificação lombar

HIPERLORDOSE LOMBAR

Músculos encurtados: Músculos fracos:

Iliopsoas; Glúteo Máximo


Reto Femoral; Reto Abdominal;
Paravertebrais. Transverso do Abdômen.

Estratégias para melhorar a hiperlordose (e anteversão da pelve):

Ativar o transverso do abdômen;


Utilizar exercícios de ativação para o glúteo;
Realizar os alongamentos específicos antes do treino.

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VÍDEO EXPLICATVO SOBRE ANTEVERSÃO DA PELVE

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RETIFICAÇÃO LOMBAR

Músculos encurtados: Músculos fracos:

Isquiotibiais Iliopsoas;
Glúteo Máximo; Reto Femoral;
Reto Abdominal. Paravertebrais.

Estratégias para melhorar a retificação (e retroversão da pelve):

Realizar os alongamentos específicos antes do treino;


Realizar exercícios de fortalecimento de flexores de quadril
antes do treino.

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TORÁCICA - MOBILIDADE

HIPERCIFOSE TORÁCICA

Músculos encurtados: Músculos fracos:

Peitoral maior Rombóides


Peitoral menor. Todas as porções do
Trapézio.

Estratégias para melhorar a hipercifose:

Realizar os alongamentos específicos antes do treino

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Manter as escápulas em neutro durante os exercícios,


principalmente em exercícios como supino, limitando a
descida se for necessário.
Inseirir picos de contração nos exercícios de remadas.

VÍDEO EXPLICATVO SOBRE HIPERCIFOSE

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ESCÁPULAS ALADAS

Escápulas
Aladas

Músculos encurtados: Músculos fracos:

Peitoral Maior; Serrátil Anterior


Peitoral Menor;
Redondo Maior;
Deltóide Posterior.

Estratégias para melhorar as escápulas aladas:

Trabalhar abduções do ombro no plano escapular;


Ativar serrátil anteriror antes do treino;
Reforçar porções medias e inferiores do trapézio.

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ESCOLIOSE

A escoliose é o desvio lateral da coluna vertebral. Pode aparecer


nas seguintes localizações: lombar, torácica, toracolombar e dupla
curva. São classificadas em estruturadas e não estruturadas
(funcionais). (CAILLIET, 1979)

Escoliose Estrutural: nestes casos, a curvatura é fixa e não


desaparece quando a pessoa muda de posição. Apresenta rotação
das vértebras, tornando o desvio irreversível.

Escoliose Funcional: a coluna é estruturalmente normal, mas


parece curvada por causa de outra disfunção. A curva é
ligeiramente leve e muda ou desaparece quando a pessoa se incli-
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-na para os lados ou para frente. Não apresenta alterações


estruturais ou rotacionais das vértebras, tornando o desvio
reversivel.

A relação da coluna vertebral com os membros inferiores é feita


através da cintura pélvica e com os membros superiores e cabeça
via cintura escapular. Devido a essa relação anatômica e
funcional, é possível gerar alterações funcionais, estruturais ou
ambas que refletirão diretamente na coluna vertebral. Então, toda
a coluna deve ser avaliada de forma conjunta aos demais
segmentos do corpo. (LANZA, 1982).

A fraqueza muscular foi quase sempre observada nos músculos


abdominais laterais, abdominais anteriores, pélvicos, dos quadris
e dos membros inferiores. Essa fraqueza faz o corpo desviar do
plano mediano ântero-posterior, e consequentemente o paciente
compensa o desvio utilizando outros músculos para manter o
equilíbrio.

Ao realizar a compensação, o paciente acaba desenvolvendo os


músculos que causam movimentos rotatórios laterais. Ao
corrigirmos o desequilíbrio muscular, isolamos a causa principal
de desvios laterais. (Kendall, 1995)

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Estratégias para melhorar a escoliose:

Conhecer os hábitos posturais do seu cliente, qual a postura


que ele permanece por maior tempo em casa, no trabalho, em
pé, sentado, etc.
Avaliar quais articulações ascendentes ou descendentes estão
contribuindo para gerar a escoliose.
Avaliar principalmente a Pelve. Pode existir inclinação lateral
da pelve devido a contração unilateral do músculo Tensor da
Fáscia Lata e do Trato Iliotibial.
Avaliar se existe fraqueza dos músculos abdutores do quadril
direito. Essa fraqueza permite que a pelve se desvie para
cima no lado direito e se incline para baixo no lado esquerdo.
Avaliar se existe fraqueza dos músculos laterais esquerdos do
tronco, que posssibilitam que o lado esquerdo da pelve se
incline para baixo.
Evitar, em um primeiro momento, exercícios com sobrecarga
longitudinal.

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ANTES DEPOIS

TESTES DE FLEXIBILIDADE

Grande Dorsal, Peitoral Maior e Peitoral

O indivíduo deve deitar no solo, mantendo joelhos e quadris


flexionado, e realizar uma flexão máxima de ombros, buscando
tocar o dorso da mão no solo, mantendo os braços o mais
próximos da cabeça possível.

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Normalidade: quando o indivíduo consegue tocar o dorso da


mão no solo naturalmente, mantendo os braços próximos da
cabeça e a lombar retificada.
Encurtamento:
quando o indivíduo não consegue tocar o chão e os braços
ficam suspensos, provável encurtamento de peitoral maior e
menor.
quando o indivíduo hiperestende a lombar e/ou fletir o
cotovelo e rodar o ombro internamente, provável
encurtamento da grande dorsal.

-----
ENCURTAMENTO
-----

-----
----- NORMALIDADE

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Quadrado Lombar

O indivíduo deve estar em pé, com os pés afastados na largura do


quadril e braços relaxados. Deve se curvar o máximo que puder
para o lado, correndo a mão ao longo da lateral da coxa, sem
dobrar para frente. A execução deve ser feita nos dois lados.

Normalidade: quando o indivíduo, ao inclinar-se para qualquer


lado (esquerdo/direito), consegue levar a mão abaixo da dobra do
joelho.
Encurtamento: quando o indivíduo, ao curvar-se lateralmente
para o lado esquerdo, não conseguir atingir a mesma amplitude
para o lado direito, provável que o quadrado lombar direito está
encurtado, e vice-versa. Qualquer inclinação (direita/esquerda)
cuja mão não atinja a dobra do joelho indica encurtamento.

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ENCURTAMENTO NORMALIDADE

ENCURTAMENTO NORMALIDADE

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ALONGMENTOS
Músculos envolvidos: Paravertebrais
bilaterais, glúteo máximo, bíceps femoral,
Músculos envolvidos: Paravertebrais e semitendinoso, semimembranoso e porção
feixes superiores do glúteo máximo. extensora do adutor magno.

Músculos envolvidos: quadrado lombar, rombóides, trapézio, grande dorsal, peitoral


maior, deltóide posterior, redondo maior, tríceps (leve), oblíquos internos e externos, reto
abdominal e paravertebrais (leve), glúteo máximo, médio e mínimo e tensor da fáscia lata.

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EXERCÍCIOS DE MOBILIDADE

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TORÁCICA

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TORÁCICA

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TORÁCICA

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TORÁCICA

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TORÁCICA

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TORÁCICA

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EXERCÍCIOS DE ESTABILIDADE DO CORE

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OMBRO:
ARTICULAÇÃO DE MOBILIDADE
E ESTABILIDADE

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O ombro é formado por um conjunto de articulações


denominadas de complexo articular do ombro. É a articulação
com maior amplitude de movimento do corpo, ao mesmo tempo
em que é a articulação mais instável.

É a estrutura que une o membro superior ao esqueleto axial,


também conhecida como cintura escapular ou cíngulo do membro
superior (DRAKE; VOGL; MITCHELL, 2005)

Hall (2000) descreve o ombro como a articulação mais complexa


do corpo humano, incluindo cinco articulações separadas:
coracoclavicular, escapulotorácica, esternoclavicular,
acromioclavicular e glenoumeral;

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SLIDE ANTERIOR DE ÚMERO

Músculos encurtados: Músculos fracos:

Peitoral Maior; Subescapular e Bíceps.


Deltoide Posterior;
Redondo Menor.

Estratégias para melhorar o slide anterior de úmero:

Nos exercícios de puxadas e remadas, evitar o deslizamento


anterior do úmero ao final da fase concêntrica.

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ALONGAMENTOS
TESTE DE FLEXIBILIDADE

Peitoral e Peitoral Maior

O indivíduo deve deitar no solo, mantendo joelhos e quadris


flexionados, e realizar uma flexão máxima de ombros, buscando
tocar o dorso da mão no solo, mantendo os braços o mais
próximos da cabeça possível.

Normalidade: quando o indivíduo consegue tocar o dorso da


mão no solo naturalmente.
Encurtamento: quando o indivíduo não consegue tocar o chão
e os braços ficam suspensos, provável encurtamento de peitoral
maior e menor.

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ALONGAMENTOS

Músculos envolvidos: Peitoral maior e


menor, deltóide anterior e coracobraquial.

Músculos envolvidos: Peitoral maior e


menor, deltóide anterior e coracobraquial.

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Músculos envolvidos: rombóides, trapézio,


peitoral menor, grande dorsal, peitoral maior,
deltóide posterior, redondo maior, tríceps.

Músculos envolvidos: rotadores internos do


úmero, grande dorsal, peitoral maior, redondo
maior, peitoral menor, deltóide posterior, tríceps,
rombóides, trapézio.

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Músculos envolvidos: deltóide anterior, peitoral


clavicular, coracobraquial, bíceps.

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Músculos envolvidos: rombóide maior e


menor, deltóide posterior, redondo menor e
infraespinhal.

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EXERCÍCIOS DE ESTABILIDADE

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Conversa com aqueles que possam fazer-te
melhor do que és.

Sêneca

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MANOBRA DE BRACING

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Os músculos da respiração estão conectados ao sistema


esquelético. Por isso, é necessário estimular a respiração
diafragmática de forma eficiente para estabilizar a coluna
vertebral. Essa estabilização é feita pela ativação de um
importante músculo chamado transverso abdominal, que
também é ativado na expiração forçada. A esta ativação
chamamos de Bracing.

Transverso
Abdominal

A Manobra de Bracing aumenta a estabilidade através da


contração de todos os músculos abdominais enquanto se mantém
a posição neutra da coluna lombopélvica (Grenier & McGill,
2007; Richardson, Hodges, & Hides, 2004).⠀O bracing
abdominal reduz a rotação lombar, sendo um indicador de
estabilidade lombopélvica. (Liebenson et al., 2009).⠀

Essa manobra estabiliza tronco e membros inferiores e permite
que a postura seja mantida durante a execução de todos os
exercícios e as atividades diversas do dia-a-dia.⠀

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VÍDEO EXPLICATIVO

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VANTAGENS DE ATIVAR O BRACING

Maior força: A estabilidade da coluna depende do bom


funcionamento de todos os músculos implicados da região do
CORE, incluindo o transverso abdominal, em razão de sua
implicação na estabilidade lombopélvica.

Maior equilíbrio: A estabilização de uma estrutura só é
realmente eficaz se a base que a suporta os estabilizadores
também é forte. Somente contrair o abdômen encolhendo a
barriga reduz o valor dos restantes músculos (diafragma e
transverso) responsáveis por garantir uma estabilização total da
coluna.⠀

Maior estabilidade: Após vários estudos que analisaram a
estabilidade da coluna para com forças externas, concluiu-se que
a coluna se torna mais estabilizada quando se ativa o Bracing em
comparação ao Hollowing (apenas encolher a barriga).⠀

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PLANILHA DE AVALIAÇÃO POSTURAL

Aluno(a):__________________________________________________________________ Data: ___/___/____


Postura estática:_____________________________________________________________________________

VISTA POSTERIOR VISTA FRONTAL VISTA LATERAL

Coluna Cabeça Cabeça


Neutra Inclinada - direita Anteriorizada
Inclinada - esquerda Inclinada - esquerda Posteriorizada
Inclinada - direita Neutra Neutra

Ombros Ombros Ombros


Nivelados Nivelados Neutros
Elevados Elevados Protusos
Deprimidos Deprimidos Retraídos
Anteriorizados
Escápulas Linha Alba Coluna Torácica
Neutras Alinhada Neutra
Aduzidas Desalinhada - lado direito Hipercifose
Abduzidas Desalinhada - lado esquerdo
Rotadas - inferior
Rotadas - superior
Aladas
Pelve - EIPS Mãos Coluna Lombar
Niveladas Alinhadas Neutra
Desalinhada - lado direito Desalinhada - lado direito Hiperlordose
Desalinhada - lado esquerdo Desalinhada - lado esquerdo Retificação
Tornozelo Pelve - EIAS Pelve
Neutros Niveladas Neutra
Supinados Desalinhada - lado direito Anteversão
Pronados Desalinhada - lado esquerdo Retroversão

Joelhos Joelhos
Nivelados Neutros
Geno Valgo Geno Flexo
Geno Varo Geno Recurvato

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BÔNUS

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ESTUDO DE CASO - HIPERLORDOSE LOMBAR

ANTES DEPOIS ANTES DEPOIS

ANTES DEPOIS ANTES DEPOIS

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Tesoura aberta: Avaliação do treino


músculos do abdômen, anterior: alto volume
principalmente os de quadríceps em
músculos profundos, comparação a glúteos
não estão trabalhando e posteriores de coxa.
como deveriam. Aluna intermediária
Aptose abdominal

PRIORIDADE DO MESOCICLO (8 SEMANAS)

Encurtamentos (no caso dela somente flexores do quadril)


Técnica de execução (dificuldade em manter o bracing; e
medo de realizar os exercícios com boa amplitude devido a
dores lombares.)
Quais dias irá treinar (segunda a sexta)
Pico de contraçao de 2 seg na Elevação Pélvica (conexão
mente - músculo)

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TREINO A

Exercícios Séries Repetições Descanso Cadência Método/ Técnica

Educativos para dominar a


Manobra de Bracing 3 45 seg 50 seg
técnica

Enfasê nos feixes posteriores do


Cadeira Abdutora 45º 3 12 à 15 50 seg 2/0/3/0
Glúteo Médio

Pico de contração de 2 seg/


Elevação Pélvica 4 15-12-10-8 60 à 90 seg 2/2/3/0
Piramide Crescente

Agachamento livre c/ mini band 4 8 à 10 60 à 90 seg 2/0/3/0 Foco em ganhar amplitude

Agachamento Taça c/ mini


4 8 à 10 60 à 90 seg 2/0/3/0
band

Sem peso, foco no alinhamento


Step Up 3 8 à 10 50 seg 2/0/3/0
da pelve.

Expiração forçada ativando ao


Abdominal Infra 4 12 à 15 50 seg 2/0/3/0
máximo o Transverso

Glúteo ativo na maioria dos exercícios para manter uma boa estabilização da pelve (uso da mini band)
Evitamos Leg Press e Agachamento Smith em um primeiro momento, devido a queixas de dor lombar.
O volume do treino foi calculado após analisar o treino atual da aluna e analisar os pontos onde iriamos priorizar.

TREINO B
Exercícios Séries Repetições Descanso Cadência Método/ Técnica

Educativos para dominar a


Manobra de Bracing 3 45 seg 50 seg
técnica

Melhorar a concientização do
Remada Supinada 3 12 à 15 50 seg 2/0/3/0
movimento das escápulas

Puxada alta 4 15/12/10/8 60 à 90 seg 2/0/3/0 Piramide Crescente

Remada Aberta 3 8 à 10 60 à 90 seg 2/2/3/0 Pico de contração de 2 seg

Rosca Direta/ barra W 3 8 à 10 60 à 90 seg 2/0/3/0

Panturrilha no Leg 3 8 à 10 50 seg 2/2/3/0 Pico de contração de 2 seg

Aeróbio 1 25 min 5,5 km/h Caminhada acelerada

Gosto de utilizar o pico de contração nos primeiros treinos para aumentar a consciência corporal do aluno

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TREINO C

Exercícios Séries Repetições Descanso Cadência Método/ Técnica

Ativando o bracing/ foco no


Prancha Frontal 3 30 seg 50 seg
controle da respiração

Intercalando com alongamento


Cadeira Abdutora 45 º 3 12 à 15 50 seg 2/0/3/0
de adutores

Stiff com mini band 4 15/12/10/8 60 à 90 seg 2/0/3/0 Piramide crescente

Cadeira Flexora 3 8 à 10 60 à 90 seg 2/2/3/0 Pico de contração de 2 seg

Unilateral, enfase em forçar


Mesa Flexora 2 8 à 10 60 à 90 seg 2/0/3/0
uma retroversão

Abdução de Quadril na Polia 3 8 à 10 50 seg 2/0/3/0

Treino mais curto a pedido da aluna, por isso utilizamos o alongamento combinado com exercícios.

TREINO D

Exercícios Séries Repetições Descanso Cadência Método/ Técnica

Fortalecimento do Serrátil
Adução/Abdução das escápulas 2 12 à 15 50 seg
Anterior

Flexão de Braço no Smith 3 12 à 15 50 seg 2/0/3/0

Elevacão Lateral 4 15/12/10/8 60 à 90 seg 2/0/3/0 Piramide Crescente

Elevação Frontal 3 8 à 10 60 à 90 seg 2/2/3/0 Pico de contração de 2 seg

Tríeceps Testa com Halter 4 8 à 10 60 à 90 seg 2/0/3/0

Panturrilha no Leg 3 8 à 10 50 seg 2/2/3/0 Pico de contração de 2 seg

Aeróbio 1 25 min 5,5 km/h Caminhada acelerada

Exercícios que gosto de utilizar para


fortalecer Serrátil Anterior

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TREINO E

Exercícios Séries Repetições Descanso Cadência Método/ Técnica

Educativos para dominar a


Manobra de Bracing 3 45 seg 50 seg
técnica

Frog Pump 2 12 à 15 50 seg 2/0/3/0 Ativação de Glúteo

Pico de contração de 2 seg/


Elevação Pélvica 4 15-12-10-8 60 à 90 seg 2/2/3/0
Piramide Crescente

Foco em ganhar amplitude/


Agachamento Búlgaro 4 8 à 10 60 à 90 seg 2/0/3/0
Tronco Inclinado

Agachamento Sumô com Halter 4 8 à 10 60 à 90 seg 2/0/3/0

Recuo 2 8 à 10 50 seg 2/0/3/0

Expiração forçada ativando ao


Abdominal Infra 4 12 à 15 50 seg 2/0/3/0
máximo o Transverso

Neste primeiro protocolo não utilizei exercícios isolados para o quadríceps

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

Costas Peito
Glúteo Glúteo
Bíceps Glúteo Médio Ombro
Quadríceps Quadríceps Descanso Descanso
Panturrilha Posterior de Coxa Tríceps
Abdômen Abdômen
Aeróbio Aeróbio

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ALONGAMENTOS E MOBILIDADE

Antes de treinar Superiores Série Duração/ Repetições

Gatinho 1 12

Alongamento Peitoral/ Espaldar 2 30 seg

Alongamento em Suspensão/ Espaldar 1 30 seg

Flexão Lateral/ Espaldar 1 30 seg

Mobilidade Torácica na parede 1 12

Antes de Treinar Inferiores

Alongamento de Adutores no Step 2 30 seg

Alongamento Flexores do Quadril 3 30 seg

Alongamento Posterior com corda 1 30 seg

Mobilidade de Tornozelo 2 12

DICAS PARA
QUEM TEM
HIPERLORDOSE
LOMBAR Clique para ser direcionado(a) ao post

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ESTUDO DE CASO - SWAYBACK

ANTES DEPOIS

A Postura Swayback é caracterizada pelo deslocamento posterior


do tronco em relação à pelve, somado ao aumento da cifose
torácica, apagamento da lordose lombar fisiológica, gerando
assim retroversão pélvica e hiperextensão de joelhos.

Soma dos padrões de Geno Recurvado, Retroversão da Pelve e


Hipercifose torácica.

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Intervalo relativamente
curto, por ela ser
Muitos exercícios foram
iniciante e trabalhar
improvisados por ela
com carga baixa.
treinar em casa
Aluna iniciante (já havia
praticado pilates)

PRIORIDADE DO MESOCICLO (8 SEMANAS)

Encurtamentos: Sóleo, Peitoral Menor e Maior, Adutores


e Posterior de Coxa
Técnica de execução: aluna iniciante, por esse motivo incluí
muitos exercícios com pico de contração para aumentar a
consciência corporal dela.
Quais dias irá treinar? segunda, terça, quinta e sexta.

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TREINO A

Exercícios Séries Repetições Descanso Cadência Método/ Técnica

Educativos para dominar a


Manobra de Bracing 3 45 seg 50 seg
técnica

Glúteo Ostra 3 12 à 15 50 seg 2/0/3/0

Elevação de Quadril no Solo 3 20 50 seg 2/2/3/0 Pico de contração de 2 seg

Elevação de Quadril Unilateral


3 12 à 15 50 seg 2/0/3/0 Pico de contração de 2 seg
no Banco

Agachamento taça c/ mini band 3 12 à 15 50 seg 2/0/3/0

Step Up (Flexão de quadril Sem peso, foco no alinhamento


2 12 à 15 50 seg 2/0/3/0
acima de 90º) da pelve.

Expiração forçada ativando ao


Prancha Frontal 3 30 seg 50 seg 2/0/3/0
máximo o Transverso

Glúteo ativo na maioria dos exercícios para manter uma boa estabilização da pelve (uso da mini band)

TREINO B

Exercícios Séries Repetições Descanso Cadência Método/ Técnica

Educativos para dominar a


Manobra de Bracing 3 45 seg 50 seg
técnica

Wall slide com bola 3 12 à 15 50 seg 2/0/3/0 Reforço de serrátil anterior

Remada Aberta Pronada 4 12 à 15 50 seg 2/0/3/0 Utilizando Superband

Pico de contração de 2 seg/


Remada Supinada 3 12 à 15 50 seg 2/2/3/0
Utilizando Superband

Não realizando a fase


Serrote com Halter 2 12 à 15 50 seg 2/0/3/0
excêntrica completa

Rosca Direta com Halter 3 12 à 15 50 seg 2/2/3/0

Panturrilha em Pé Unilateral 3 12 à 15 50 seg 2/2/3/0 Pico de contração de 2 seg *

*Gosto de utilizar o pico de contração nos primeiros treinos para aumentar a consciência corporal do aluno

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TREINO C

Exercícios Séries Repetições Descanso Cadência Método/ Técnica

Ativando o bracing/ foco no


Prancha Frontal 3 30 seg 50 seg
controle da respiração

Abdução de Quadril em Pé 3 12 à 15 50 seg 2/0/3/0 Utilizando Mini band

Stiff com Halter 4 12 à 15 50 seg 2/0/3/0 Utilizando Mini band

Sumô com Halter 3 8 à 10 50 seg 2/2/3/0 Pico de contração de 2 seg

Flexão de joelhos com bola 2 8 à 10 50 seg 2/0/3/0

Foco no reforço dos


Meio Terra 3 12 à 15 50 seg 2/0/3/0
Paravertebrais

Abdominal Infra (pernas Reforço dos Flexores de


3 12 à 15 50 seg 2/0/3/0
estendidas) * Quadril

*Dessa forma temos uma maior exigência dos flexores de quadril, esses que se encontram fracos em caso de
retroversão pélvica

TREINO D

Exercícios Séries Repetições Descanso Cadência Método/ Técnica

Fortalecimento do Serrátil
Adução/Abdução das escápulas 2 12 à 15 50 seg 2/0/3/0
Anterior

2 seg de pausa na maior


Crucifixo com halter 3 12 à 15 50 seg 2/0/3/0
amplitude do movimento

Elevacão Lateral 3 12à 15 50 seg 2/0/3/0 Pico de contração de 2 seg

Puxada Alta Supinada * 2 12 à 15 50 seg 2/2/3/0 Utilizando Superband

Tríeceps Testa com Halter 3 12 à 15 50 seg 2/0/3/0 Mantendo escápulas aduzidas

Panturrilha em Pé Unilateral 3 12 à 15 50 seg 2/2/3/0 Pico de contração de 2 seg

*Utilizei um exercício com ênfase nos romboides e trapézio medial e inferior, por ser um ponto que precisa de maior reforço.

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Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

Glúteo Peito
Costas Glúteo
Quadríceps Ombro
Bíceps Descanso Isquiostibiais Descanso Descanso
Abdomên Tríceps
Panturrilha Abdomên
(ênfase em glúteos) Panturrilha

ALONGAMENTOS E MOBILIDADE

Alongamentos antes de todos os treinos Série Duração/ Repetições

Alongamento Peitoral/ Espaldar 2 30 seg

Alongamento em Suspensão/ Espaldar 1 30 seg

Alongamento de Adutores no Step 2 30 seg

Alongamento de Adutores 4 apoio 1 30 seg

Alongamento Posterior com corda 2 30 seg

Mobilidade de Quadril 1 12

Alongamento de Sóleo 3 30 seg

Mobilidade de Tornozelo 1 12

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ALONGAMENTOS PARA QUADRADO LOMBAR

Variações de alongamentos para o quadrado lombar que


não dependem do uso do espaldar.

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COMBINAÇÃO DE EXERCÍCIOS PARA


MOBILIDADE DA COLUNA

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EDUCATIVOS (ESCÁPULAS)

Esses educativos proporcionam maior consciência corporal para


aprender a movimentar as escápulas e ativar os músculos
exigidos em exercícios como puxadas e remadas

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FARM WALKER

Excelente exercício para melhorar a estabilidade da cintura


escapular. Pode ser usado também para melhorar a pegada nos
exercícios como Levantamento Terra e Stiff.

O indivíduo deve manter o tronco e cabeça em posição neutra


com o olhar dirigido para a frente, enquanto mantém os ombros
ligeiramente retraídos e deprimidos. Deve contrair os glúteos e
ATIVAR O BRACING enquanto dá passos curtos.

Para Gray Cook (2010), este é um dos muitos exercícios


classificados como "self-limiting exercise", ou seja, são limitados
pela respiração, equilíbrio, postura e coordenação. Um estudo de
Winwood et al. (2014) sugeriu que esse exercício é eficiente
também em vários aspectos da marcha e condição física geral.

Dr. Stuart McGill (2009) afirma que a solicitação muscular


necessária para manter a postura vertical, com o tronco
estabilizado, incide sobre os músculos de forma única. Quando
realizando de forma unilateral, também proporciona função de
anti=rotação e flexão, fazendo com que estabilizadores do tronco
atuem contra o peso, evitando que o indivíduo rode e flexione o
tronco para o lado que transporta a carga.

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SEQUÊNCIA DE MOBILIDADE ESPECÍFICA


PARA ALUNA

Essa sequência de mobilidade eu montei especificamente para


minha aluna de personal. Após avaliá-la, reuni os movimentos e
alongamentos que ela necessitava, formulei uma sequência para
que ela decorasse e fizesse como aquecimento nos dias em que
não treinávamos jutos.

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AVIÃOZINHO

Com esse exercício trabalhamos a musculatura posterior desde a


lombar, passando pelo glúteo, posterior de coxa e panturrilha. É
um ótimo exercício para melhorar o equilíbrio, o alinhamento da
pelve, a estabilidade do joelho e a mobilidade do tornozelo.

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ENCERRAMENTO

Chegou a hora de iniciar a sua jornada. Agora, você possui


uma noção básica de como avaliar a postura e quais
exercícios de mobilidade, estabilidade e alongamentos se
aplicam a determinado caso. Vale ressaltar que esses
exercícios e alongamentos deverão ser acompanhados de
exercícios de força para obter maior sucesso no seu objetivo.

Os exercícios de movimento foram todos gravados para seu


maior entendimento, basta clicar na seta ao lado de cada um
para ser direcionado.

Espero que você tenha gostado do E-book. Vou adorar saber


que você está utilizando os conhecimentos adquiridos aqui.
Fique a vontade para me marcar no Instagram quando estiver
praticando. Então, mãos à obra! Não desista e, se tiver
qualquer dificuldade, não hesite em me chamar no direct.

Caso queira continuar aprendendo sobre mobilidade, alonga-

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mento e correção postural, ative as notificações do meu


Instagram e acompanhe meu conteúdo, sempre trago
novidades por lá.

Obrigado!

@micheukleinubing_personal
/micheu.kleinubing
www.micheukleinubing.com

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Fisiologia . 2. ed. São Paulo: Manole, 2006

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Biomecânica Aplicadas no Esporte. 2 ed. São Paulo: Manole,
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CAILLIET, R. Escoliose: diagnóstico e tratamento. São Paulo:


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Orientador: Prof. Dr. Jefferson Fagundes Loss. 2007. 73 p.
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