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Bad Ragaz
Com o auxilio dos flutuadores durante todo o tempo o paciente está posicionado
horizontalmente na água. Alguns pacientes devem ser trabalhados de forma a
adaptar-se ao meio liquido, para posteriormente ser colocado nos flutuadores na
posição para se trabalhar. Este posicionamento é interessante devido à
tridimensionalidade que propicia a conduta terapêutica. Pode-se trabalhar rente a
superfície da água, no entanto trabalhamos também para baixo, cima e a forma que
mais caracteriza a técnica são os movimentos diagonais.
Suporte de flutuadores em quadris, cabeça e extremidades dos MMII
O flutuador mais importante é o da cervical, ele está sempre presente e deve ser um
flutuador de boa qualidade que possibilite um bom apoio na cabeça e que possibilite
o paciente se sentir extremamente seguro. Apesar de ser denominado como sendo
um flutuador cervical ele deve dar apoio na cabeça e não na cervical. Alguns
flutuadores possuem amarras que são passadas no dorso e prendem-se na frente,
recomendáveis para pacientes menos experientes e ou com medo e insegurança em
meio fluido. O Flutuador de quadril deve ser um flutuador que respeite a mobilidade
do paciente sem escapar dos quadris durante os movimentos mais expressivos e
permanecer confortável nos movimentos mais suaves.
Os flutuadores dos MMII por sua vez não são utilizados durante toda a sessão e
dependerá da densidade dos membros do paciente. Membros mais densos que a
água tem a tendência a afundarem e por isto seu uso é quase obrigatório para que o
paciente permaneça com o corpo alinhado na água evitando compensações durante
os movimentos.
O Corpo é um conjunto de seguimentos unidos uns nos outros, quando temos uma
articulação trabalhada ou um membro, consequentemente esta interação existente
irá se conectar umas com as outras e o efeito do trabalho se dará de forma positiva
ou negativa, dependendo a forma de se realizar o movimento. Para buscarmos a
eficiência e a eficácia do movimento, evitamos compensações e nos focamos na
postura correta do terapeuta e do paciente.
Os pacientes têm diferentes níveis de compreensão e conscientização corporal e de
movimento, cabe ao fisioterapeuta dar as vozes de comando correta para que ele
faça o movimento satisfatoriamente.
Podemos especificar o grupo muscular que desejamos trabalhar dando mais ênfase
a determinadas fases do movimento para que possamos atingir nosso objetivo. No
entanto dificilmente trabalhamos apenas este grupo muscular. Por mais atenção que
colocamos a isto sempre estaremos atingindo também a musculatura antagonista no
retorno do movimento, devido aos princípios físicos da água.