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Unifavip

Maria Victória Torres- 202202196363


Prof.: Monique Paixão

𝑭𝒊𝒔𝒊𝒐𝒕𝒆𝒓𝒂𝒑𝒊𝒂 𝒂𝒒𝒖𝒂́𝒕𝒊𝒄𝒂: 𝑾𝒂𝒕𝒔𝒖,


𝒃𝒂𝒅 𝒓𝒂𝒈𝒂𝒛 𝒆 𝒉𝒂𝒍𝒍𝒊𝒘𝒊𝒄𝒌.
Watsu
Em 1980 o americano Harold Dull começou a aplicar os alongamentos e
princípios do Shiatsu (método terapêutico originado no Japão) na água.
O nome surgiu justamente da fusão de Shiatsu e de Water, água em inglês.
De acordo com Fábio, o Watsu é um método de hidroterapia que promove um
relaxamento físico e mental.
Para ser realizada, a terapia tem que ser feita dentro de uma piscina aquecida,
em média 34ºC.
“Uma temperatura semelhante à temperatura do corpo humano, o que gera
conforto e ajuda no relaxamento, além de evitar choques de temperatura”,
afirma o fisioterapeuta.
Para ajudar no lado emocional, algumas poses remetem aos movimentos do
feto dentro do útero, o que gera uma conexão com os sentimentos do paciente.
ambiente também precisa estar silencioso e calmo, não podendo ter outras
atividades ocorrendo no mesmo local.
Fábio ressalta: “quando possível, é legal reduzir a iluminação para ajudar ainda
mais na sensação de tranquilidade”.
Outro fator importante é a “Dança da respiração”, onde o terapeuta entra em
equilíbrio com a respiração do paciente.
Acontece também uma troca de confiança, onde o paciente tem que se
entregar e confiar que não irá se afogar, para alcançar o relaxamento”, afirma
Fábio.
A terapia é aplicada para casos de reabilitação, recomendações de
relaxamento físico e mental, recuperação pós-operatório.
As contra indicações são para pessoas com quadros de febre sistêmica,
lesões de pele e alguns casos de labirintite.
Apesar de todos os profissionais do Einstein possuir a formação de fisioterapia,
Fábio ressalta que não precisa ser fisioterapeuta para ministrar a terapia.

Fonte: https://www.einstein.br/noticias/noticia/o-que-e-terapia-watsu
Bad Ragaz
A técnica se define por padrões em diagonal espiral similar ao Kabat,
tratamento na horizontal que utiliza as propriedades físicas da água . O bad
ragaz se diferencia do Kabat pelo calor da água, realizações de exercícios
tridimensionais , capacidade de arrasto do paciente na superfície da água,
possibilidade de realizar exercícios isométricos e isocinéticos simultaneamente
e resistência da água.

Indicações
• Início de descarga de peso
• Parkinson, TCE, AVC, paraplegia e tetraplegia
• Escoliose, hiperlordose, hérnia discal (patologias da coluna em geral)
• Progressão do trabalho de força muscular em MMII e MMSS
• Aumentar força e endurance
• Reeducação muscular
• Tração /alongamento espinhal
• Relaxamento
• Inibição de tônus
• Aumentar ADM
• Melhoria do alinhamento e estabilidade do tronco

Contra-indicações
• Condições agudas de costas e pescoço
• Problemas vestibulares
• Dor
• Instabilidade articular
• Exercitar excessivamente

Técnicas aplicadas

Passiva: o paciente é movido na água para um alongamento de tronco,


relaxamento e inibição de tônus.
Isométrico: paciente mantém a posição enquanto é movido na água (posição
fixa). A água provê a resistência através da sua velocidade de movimento.
Promove contrações estabilizadoras.
Isocinético: resistência graduada controlada pelo paciente. Terapeuta age
com um posto fixador enquanto o paciente se movimenta. Terapeuta estabiliza
uma parte do corpo enquanto o paciente determina a quantidade da resistência
através da sua velocidade de movimento.
Isotônico: resistência graduada e controlada pelo terapeuta, qual age como
fator estabilizante porém, este move assim que o paciente é movido na água. O
Terapeuta pode assistir ou resistir o movimento.

Fonte: https://www.poolterapia.com.br/index.php/tecnicas/bad-ragaz
Halliwick
O Método Halliwick foi desenvolvido por James McMillan em 1949 na Halliwick,
escola para meninas em Londres, Inglaterra. No início, o método tinha como
enfoque na instrução e proficiência na técnica de natação. Mais tarde, foi aceito
como uma prática clínica utilizada em tratamento em vários tipos de deficiência
física. Com o seu desenvolvimento, este método é apoiado em princípios
científicos da hidrodinâmica e biomecânica.
De qualquer forma, Halliwick também pode ser utilizado como uma atividade
recreacional de grande valor no campo da fisioterapia. O princípio aplicado
desta clínica é baseado na mesma propriedade geral assim como qualquer
outra prática da reabilitação aquática: a habilidade do paciente em executar
uma atividade na água que ele não pode executar ou realizar de forma
dificultada em terra.
O Halliwick oferece aos pacientes a oportunidade de visualizar a si mesmo
como independente novamente, para que ele possa colocar objetivos no
sentido de retomar a sua alta confiança.
O controle do equilíbrio e a subsequente correção da deficiência do equilíbrio
torna-se o objetivo primário na aplicação da técnica de Halliwick no tratamento
da reabilitação aquática.
A filosofia básica desta prática gira em torno da teoria do controle do equilíbrio
e desenvolvimentos dos estágios de maturação do ser humano. Clinicamente
falando, esta é a essência da teoria de Halliwick. O uso de flutuadores não é
aconselhável na aplicação da técnica. Adicionalmente, o contato correto com o
paciente é outra consideração importante, pois ele permite a mobilidade e
facilita o movimento esperado ou a resposta à atividade.
Como estabelecido originalmente, o Método Halliwick consiste em dez estágios
ou atividades as quais estão agrupadas em quatro fases:

Fase I: Ajustamento mental à água. Primeiro o paciente precisa, gradualmente,


ajustar-se ao ambiente. Assim, quando ele estiver mais adaptado, ele será
capaz de mover-se mais livremente na água, evitando, dessa forma, o trabalho
contra os efeitos da flutuação. A sequência do desenvolvimento – sentado,
para gato, para joelho, para de pé – é revertida no Halliwick ou quando
ensinamos alguém a nadar. Nessa fase os exercícios são executados na
posição vertical, antes que ele seja posicionado na posição horizontal ou de
flutuação, que é um passo para a realização de técnicas mais complexas.
Fase II: Rotações. Isto oferece a troca de posição da vertical para a horizontal
e de trás para supino. Essa é a rotação onde possibilita que o paciente assume
a posição de supino antes de voltar à posição original que está em pé. As mãos
do terapeuta são utilizadas somente para facilitar o equilíbrio, se for o caso.
Outra postura é a rotação vertical ao redor do eixo horizontal, envolvendo uma
rotação completa de 360° do corpo. Essa técnica é contraindicada para
pacientes com alteração vestibular.

Fase III: Controle do movimento na água. O controle é baseado na


manutenção da posição equilibrada – não necessariamente na horizontal – a
qual permite a flutuação do corpo. Nesta posição mais desafios podem ser
integrados à atividade, tais como “explorando botão da piscina” (pegando
objetos no chão da piscina). Como esta atividade requer olhos abertos, é
altamente recomendável a utilização de máscara ou óculos de natação. Tudo
depende do controle respiratório do paciente, se o controle não estiver
estabelecido, pode-se usar snorkel para essa atividade. Outra atividade da fase
III é o deslizamento turbulento, onde o paciente se mantém em supino e
passivo e o terapeuta cria uma turbulência na região da cabeça do paciente,
induzindo ao equilíbrio na flutuação e enriquecendo o controle do movimento
corpóreo na água.

Fase IV: Movimento na água. O objetivo desta fase é permitir total


independência e liberdade de movimentos na água. Atividades são realizadas
como o “pulo do canguru” onde o paciente de mão dadas com o terapeuta pula
para frente e o paciente não pode apertar as mãos do terapeuta para que não
ocorra um aumento da tesão. Outra atividade é o “passeio de bicicleta” que
permite uma ação circulatória dos membros inferiores do paciente enquanto ele
é apoiado pelo terapeuta. O terapeuta se posiciona atrás do paciente e eles
mantêm as mãos com as mãos. O “apoio horizontal” é muito utilizado, onde o
terapeuta apoia as costas do paciente e ele se mantém flutuando. O paciente
pode se manter imóvel ou ser instruído a movimentar tanto os membros
inferiores como os superiores, ao mesmo tempo ou independentes, para cima e
para baixo da água. “Desviando as pedras” a intenção é o relaxamento do
paciente onde ele se mantém em supino, totalmente relaxado e o terapeuta
move o paciente no nível da água fazendo curvas em formato de “S”. As
“atividades em grupo” são muito populares na fase IV do Halliwick. Os
pacientes podem formas círculos ou linhas retas segurando um no braço do
outro, realizando marchas resistidas ou passos laterais em várias direções,
utilizando a pressão hidrostática assim que o fator fortalecimento for executado.

Desde que Halliwick originalmente desenvolveu-se como um programa de


instrução ao nado, os mesmos objetivos ainda permanecem:
- Melhorar a força muscular.
- Melhorar a circulação sanguínea.
- Melhorar os padrões respiratórios.
- Melhorar o equilíbrio – um dos principais objetivos.
- Pacientes com AVC têm sido beneficiados com a reabilitação aquática assim
como pacientes com disfunção cerebral os quais refletem em ataxia e
incoordenação.
Fonte: https://blog.portaleducacao.com.br/recuperacao-aquatica-metodo-halliwick/

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