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Fisioterapia nas doenças Neuromusculares

Doença neuromuscular é todo acometimento do dano na unidade motora. Algumas doenças


neuromusculares são: Distrofia muscular de Duchenne e doença de Pompe. Algumas doenças
de acometimento de neurônios, as neuropatias são: Atrofia muscular espinhal e Esclerose
lateral amiotrófica.

Avaliação fisioterapêutica

Primeiramente os profissionais precisam conhecer determinadas doenças e saber qual a


progressão esperada para cada uma delas. É necessário fazer uma anamnese detalhada;
avaliação da força muscular que nem sempre os profissionais vão conseguir principalmente
com crianças pequenas, mas é importante observar se o paciente consegue fazer os
movimentos por toda amplitude, contra a gravidade e contra a resistência; escalas funcionais e
testes de caminhadas. É importante também fazer a avaliação postural, avaliar o padrão de
marcha e locomoção, observar se o paciente utiliza órteses, qual o seu grau de sua
independência, saber sobre as suas atividades de vida diária e uma realizar uma avaliação
respiratória.

O tratamento desse paciente pode ser dividido em três fases: Se o Paciente tem marcha, se ele
está perdendo a marcha ou se já é cadeirante.

Algumas recomendações da fisioterapia para os pacientes deambuladores – evitar os exercícios


com alta resistência pois o uso de carga pode ser lesivo para a musculatura, os pacientes
podem fazer exercícios aeróbicos submáximos pois o objetivo é a manutenção da ADM e da
força muscular. O Repouso excessivo é contraindicado.

Se o paciente apresentar pré perda de marcha ou se for cadeirante os alongamentos passivos,


ativos, ativos assistidos ou posturais devem ser realizados de 4 a 6x por semana. A família
também vai ter um papel muito importante para ajudar o paciente a fazer os alongamentos e o
fisioterapeuta deve orientar a forma correta.

Se o paciente apresenta sinais de perda de marcha é essencial intensificar os alongamentos e


os posicionamentos, tentar prolongar a marcha domiciliar e terapêutica, favorecer a postura do
pé e tentar prevenir encurtamento e deformidades. Nessa fase o paciente já utiliza uma
cadeira de rodas e precisa ser uma cadeira ultraleve para não impor cargas excessivas, pois ele
precisa conseguir se descolar sozinho.

Já o paciente na fase cadeirante, pode-se utilizar a faixa em 8, realizar os movimentos passivos,


exercícios ativo-assistido e posicionar o paciente de forma correta.

Fisioterapia aquática é indicada para as três fases, pacientes que caminham, que estão
perdendo a marcha e que perderam a marcha.

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