A fisioterapia neurofuncional para o tratamento de pacientes pós-AVE é essencial para
reabilitação e facilitação neuromuscular proprioceptiva na melhoria de vida dos pacientes
acometidos pela doença, como uma patologia que afeta o sistema nervoso central causada por um distúrbio na circulação sanguínea cerebral, seja de forma isquêmica ou hemorrágica, onde o paciente encontrará dificuldades para voltar sua atividades diárias e sua independência, a intervenção fisioterapêutica é algo indispensável. O tratamento se baseia em abordagens e processos que busquem o prognóstico e soluções dos problemas funcionais dos pacientes, visando a volta a rotinas e necessidades do dia-a-dia. Com o acometimento de funções de membros, controle motor, equilíbrio, força e mobilidade, a recuperação motora e funcional é efetiva até em casos crônicos em termos funcionais, o tratamento consistirá em melhorar suas funções e trazer melhoria para sua vida. Um dos principais tratamentos pós o acidente é trazer melhoria na execução de atividades de vida diária (AVD), tais como vestir, alimentar-se, transferências de posições, andar, sentar e alcançar objetos estão prejudicadas nesses pacientes, interferindo no desempenho de suas atividades funcionais e na qualidade de vida. Para isso começamos a fortalecer a musculatura do tronco, com exercícios de coordenação, treinamento de equilíbrio e fortalecimento, começamos simples alongando a musculatura e realizando exercícios de sentar e levantar avançando e dificultando a altura; alcance dinâmico em diferentes direções imobilizando a parte inferior do corpo para dificultar e focar na região do tronco; para fortalecimento da parte inferior podemos utilizar a bicicleta ergonometrica ou a faixa elástica, com o avanço do paciente podemos introduzir alteres e caneleiras para o auxilio do fortalecimento muscular. Com foi citado a marcha do paciente é algo a ser trabalhado, com isso podemos realizar atividades visando a aquisição de competências para deambulação, como exercícios em diferentes superfícies, como na cama elástica e podendo haver obstáculos, outra abordagem é a estimulação auditiva rítmica, estudos tem evidenciado que estímulos sensoriais podem ajudar na adequação da marcha, caminhadas com auxilio das barras paralelas pode ser associado também. Com o treino de marcha ocorre um auxilio no equilíbrio, assim diminuindo riscos de queda e ajudando na independência do paciente.