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Unidade do Estágio:_______________________________________
Matrícula: 2014020582
E-mail: raullimapinhas@gmail.com
“O parkinsonismo é definido como uma vasta categoria de doenças que apresentam diminuição da
neurotransmissão dopaminérgica nos gânglios da base, estando estas classificadas em: parkinsonismo
primário, secundário, plus e heredodegenerativas.”
“fisioterapia também tem sua importância, promovendo exercícios que mantêm ativos os músculos e
preservam a mobilidade, pois um programa de exercícios para o paciente com doença de Parkinson deve
basear-se nos padrões de movimentos funcionais que envolvam prontamente diversos segmentos
corporais.”
” O método foi iniciado com o Dr. Herman Kabat em meados da década de quarenta.
Primeiramente foi utilizado o termo “Técnica de Facilitação Proprioceptiva” e “Reabilitação
neuromuscular”; nos dias de hoje é utilizado o termo “Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP)”
“A ideia da técnica é reeducar o cérebro com a execução de uma simples tarefa, onde o indivíduo realiza
uma série de movimentos com o braço não afetado, sendo que este é visualizado em um espelho como se
fosse o braço afetado. Dessa forma, pretende-se “enganar” o cérebro através da visualização do reflexo do
braço não afetado no espelho, gerando estimulação sensorial por vias aferentes proprioceptivas e
sinestésicas, onde a visualização de uma habilidade motora promove, então, a ativação na área visual
cortical e em áreas envolvidas no comportamento motor.”
Nos anos 90, foi identificado a existências nos lobos frontais e parietais,
denominados de neurônios espelho. Os mesmos são especializados em função de
comando da propriocepção e visão, que podem estar ligados diretamente a terapia
espelho. Basicamente exercícios feitos com espelho promovem melhor feedback visual
do membro afetado, gerando uma sensação de dois membros moveis, e com isso
estimulando uma excitabilidade corticoespinhal e áreas somatossensoriais trazendo
recuperação motora. (PEREIRA, 2013).
“A prática mental (PM) consiste em um método de treinamento pelo qual a reprodução interna de um
dado ato motor (simulação mental) é repetida extensivamente com a intenção de promover aprendizagem
ou aperfeiçoamento de uma habilidade motora”
“Este comportamento tem três características típicas: 1) inclinação postural no lado oposto à
lesão encefálica com grave desequilíbrio, 2) empurrar fortemente para o lado plégico com o hemicorpo
não comprometido, 3) resistência à correção passiva.”
PACIENTE 01:
Identificação do paciente
Eumar Soares de Souza, Sexo F.
Diagnóstico Clínico
Doença pulmonar obstrutiva crônica e AVC
Achados significativos da avaliação
Hemicorpo esquerdo comprometido, incluindo MSE e MIE, musculatura cervical
comprometida e dolorida, tensa, contraturada. Pele muito sensível e fraca, onde qualquer
agressão resulta em agressão ao tecido epitelial.
Diagnóstico Cinesiológico Funcional
Fraqueza evidente de grau 1 na tabela de Oxford para toda musculatura do
Hemicorpo esquerdo, espasmos musculares também foram notados, e dor na região
pélvica.
Conduta fisioterapêutica
Para o Tratamento foi elaborado um protocolo baseado em evidencia.
Segundo Gonsalves (2018), treinamento de restrição e indução do movimento, onde a
terapeuta segura o membro não afetado, na tentativa de estimular o membro afetado tem
a função de maximizar ou restaurar a condição motora.
“A mobilização articular é importante no tratamento da síndrome de desuso, pois através dos movimentos
aplicados nas articulações é possível reduzir a rigidez articular e aumentar a amplitude de movimento,
contribuindo para uma melhoria da função articular e, consequentemente, da qualidade de vida do
utente.”
“Os efeitos do alongamento podem ser divididos em agudos e crônicos. Os agudos ou imediatos são
resultado da flexibilização do componente elástico da unidade musculotendínea. Já os efeitos crônicos
resultam em remodelamento adaptativo da estrutura muscular, explicado pelo acréscimo do número de
sarcômeros em série, o que implica em aumento do comprimento muscular.”
Relatório de evolução
Foi notado que, houve melhora na dor cervical, aumento mínimo de força no
hemicorpo esquerdo, e diminuição da dor na região pélvica.
Observações pertinentes
Entre as dificuldades apresentadas, por ser idosa a paciente não entendia bem os
comandos, não podemos leva-la pra piscina devido a sua pele muito fina e que em casa
acabava se machucando e deixando feridas abertas. Devido a dislalia era difícil entender
o que a paciente nos dizia, e ficava mais difícil entender como ela se sentia.
PACIENTE 02:
Identificação do paciente
Raimunda Nonata Alves da Silva
Diagnóstico Clínico
Acidente Vascular Cerebral
Achados significativos da avaliação
Movimentos do hemicorpo esquerdo desordenados, marcha, porém muito
devagar, e com auxilio de muletas. Tem dificuldade em iniciar a deambulação devido ao
medo de quedas, este mesmo medo influencia para que ela fique muito nervosa e acabe
elevando a pressão arterial.
Diagnóstico Cinesiológico Funcional
Movimentos dos MSE e MIE estão prejudicados, como também a motricidade
fina. Dificuldade de realizar a marcha.
Conduta fisioterapêutica
Uma das condutas tomadas foi a de marcha com dupla tarefa. Pois o treino de
marcha associado a dupla tarefa ajuda a melhorar o tempo de balanço como também o
tamanho da passada tende a aumentar, e o tempo de apoio diminui. (SOUZA, 2014)
Treino de motricidade fina também foi realizado, paciente tinha pega uma porca
com o membro afetado, e depois tinha que rosquear no parafuso. Este treino foi realizado
para ganho de motricidade fina, onde estimulamos o paciente a se concentrar em
determinada atividade, que seja necessário movimentos mais precisos. (GODTSFRIEDT,
2010).
Foi realizado treino de estimulação proprioceptiva, onde usávamos gelo, ou algum
objeto pontiagudo, para realizar pequenos estímulos afim de proporcionar para o paciente
melhora da consciência corporal como também do movimento, e do aporte sensorial
necessário para proteção articular. (VEADO, 1994).
Relatório de evolução.
Infelizmente a paciente só buscou atendimento no final do semestre, sendo
atendida somente uma vez, ou seja, não é foi possível observar evoluções devido ao curto
espaço de tempo
Observações pertinentes
Paciente possui medo de quedas, e é hipertensa, ou seja, em situações de marcha
ela se sente desconfortável, o medo e o nervosismo aumentam e a pressão arterial sobe, é
necessário tomar cuidado com relação a esse ponto.
PACIENTE 3
Identificação do paciente
Edson Batista de Lima
Diagnostico clinico
Paraplegia classificada á nível de T3 e T4
Achados significativos na avaliação
Atendimento do paciente foi realizado somente uma vez, e não foi possível achar
algo realmente significativo, além da função motora prejudicada e a falta de equilíbrio.
Diagnostico Cinesiológico funcional
Musculatura dos MMSS e tronco estão normais, as vezes paciente apresenta
edema nos pés, e faz uso de fralda geriátrica. Classificado na escala de ASIA nível A.
Conduta fisioterapêutica
Alongamento de cadeia posterior; pompagem da coluna lombar; tração lombar;
alongamento de MMSS na bola suíça; treino sentado de alcance alternado em direção aos
cones(3x10); treino em D.D de flexão de tronco alternando p/ o lado oposto p/ alcançar
cone (3x12); treino com bastão realizando uma lateralização.
Relatório da evolução
Não foi possível observar uma evolução devido ao curto período de tempo.
Observações pertinentes
Sem observações.
CONCLUSÃO
O estágio desenvolvido na clinica escola de fisioterapia do centro universitário
católica do sertão, na área de neurologia adulta, teve fundamental importância para o
aprendizado e aprimoramento das terapias em pacientes neurológicos. Me sinto
prontamente apto a realizar intervenções fisioterapêuticas, orientar pacientes a tomar os
cuidados necessários para a melhora do mesmo, e se visto a necessidade, fazer o
encaminhamento para outros profissionais
Havia atendimento todas as quartas de 17:30 as 21:00, nem sempre havia
pacientes, no máximo 2 por aluno, mas isto acabou dando mais liberdade para focar em
tratamentos específicos, além do estimulo para o estudo. Professora Maria Josiane da
Silva Santos, sempre estava disponível para orientação ou esclarecimento sobre qual quer
atividade. E tivemos que lidar com pacientes nos mais diversos quadros de humor, as
vezes feliz, o que facilitava o tratamento e o tornava mais ativo, e as vezes triste e choroso,
o que acabava acarretando em somente conversas e pouco tratamento físico, mas
ouvíamos, pois, melhorava o quadro do paciente.
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