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CURSO DE FISIOTERAPIA

RELATÓRIO FINAL DE PRÁTICA FISIOTERAPÊUTICA SUPERVISIONADA


NEUROLOGICA ADULTO I

Unidade do Estágio:_______________________________________

Aluno: Raul Lima Pinhas

Matrícula: 2014020582

E-mail: raullimapinhas@gmail.com

Professor (a): Maria Josiane da Silva Santos


1. INTRODUÇÃO
O presente relatório tem o intuito de informar sobre o período de estágio do curso
de fisioterapia do centro universitário católica de Quixadá, compreendido desde a data
25/07 a 12/12 do ano de 2018. Realizado na clínica escola de fisioterapia da
Unicatólica de Quixadá, na qual tem a missão de promover suporte e qualidade de vida
para a população, com também fornecer ao aluno a experiência necessária para
ingressar no mercado de trabalho atual. A mesma dispõe de salas equipadas com
aparelhagem necessária para tratamento, avaliação e diagnóstico, piscina aquecida
com os paramentos de temperatura e volume de água de acordo com as normas, como
também professores capacitados para prestar auxílio e supervisionar o estágio.
Os alunos participantes foram avaliados e orientados pela professora Maria
Josiane da Silva Santos, onde a mesma prestou auxilio e esclareceu dúvidas a respeito
de qualquer curiosidade ou desentendimento. Desenvolvido na área de fisioterapia
neurológica adulta, onde atendíamos pacientes com sequelas neurológicas, que podem
se caracterizar desde um acidente vascular encefálico, até como lesão completa na
coluna vertebral.
O horário do estagio começava as 17:30 e terminava as 21:00, todas as quartas,
durante 20 sessões, ou seja, 20 semanas. Nos primeiros dias dos estágios, sempre no
final havia um discursão a respeito de um tema dado pela professora uma semana
antes, sempre voltado para neurologia e muitas vezes para patologias que se
apresentavam mais frequentemente na clínica. Também abordávamos temas gerais
como cuidados com paciente idoso, postura profissional perante os pacientes, e
orientações de sempre estudar o paciente, como também fazer uma boa avaliação.
DESENVOLVIMENTO
O estagio de Neurologia adulta I, se dava da seguinte maneira; era orientado os
alunos que chegassem pelo menos 5:20, para que já pudesse realizar os atendimentos a
partir de 5:30. Os atendimentos demoravam em torno de 50 minutos, mais 10 minutos de
evolução no sistema, totalizando 60 minutos. Cada aluno tinha em torno de 1 a 3
pacientes, e no final do estagio era discorrido sobre um tema especifico. A seguir uma
lista dos temas, junto com as referências utilizadas para argumentação.

Acidente Vascular Encefálico/Cerebral


Segundo Scalzo (2010) “O acidente vascular cerebral (AVC) é uma interrupção súbita
do fluxo sanguíneo do encéfalo, causado tanto por obstrução de uma artéria caracterizando o AVC
isquêmico, quanto por ruptura caracterizando o AVC hemorrágico.”
Os fatores de risco que podem vir a acarretar a patologia é a hipertensão,
sedentarismo, má alimentação, e também fatores psicológicos, dentre estes o estresse. O
acometimento é mais comum em pessoas idosas, porém as crianças e jovens também
estão sujeitas. (PIRES, 2004).
Na fisioterapia, ao se lidar com um paciente acometido por AVC é necessário
primeiro fazer uma avaliação, amplitude de movimento, resistência, alterações na marcha,
na fala, no estado osteomuscular, e se há presença de déficits sensoriais. O tratamento
tem como objetivo principal, o retorno do controle motor, motricidade fina, e
independência ao paciente, como também orientação de cuidados em casa, sempre
visando a melhora da funcionalidade do paciente e sua qualidade de vida.
Parkinson
Souza (2011) comenta:

“O parkinsonismo é definido como uma vasta categoria de doenças que apresentam diminuição da
neurotransmissão dopaminérgica nos gânglios da base, estando estas classificadas em: parkinsonismo
primário, secundário, plus e heredodegenerativas.”

Parkinson é uma doença que atinge principalmente os idosos, normalmente de


causa idiopática. É caracterizada por ser uma afecção crônica que afeta o sistema nervoso,
e seus sinais e sintomas mais comuns são o de bradicinesia, sinais cardinais de rigidez,
tremor e instabilidade postural. (SOUZA, 2011).
O tratamento destes pacientes se dá de forma multidisciplinar. A fisioterapia por
exemplo, tenta buscar melhoras destes pacientes através de técnicas com embasamento
cientifico. Segundo Haase (2017);

“fisioterapia também tem sua importância, promovendo exercícios que mantêm ativos os músculos e
preservam a mobilidade, pois um programa de exercícios para o paciente com doença de Parkinson deve
basear-se nos padrões de movimentos funcionais que envolvam prontamente diversos segmentos
corporais.”

A fisioterapia tem como objetivo primário minimizar os problemas motores


causados pelos sintomas primários e secundários da doença, para que possa promover
uma independência funcional no dia a dia, e com isso a melhora da qualidade de vida.
(DE SANT, 2008).
Método Kabat
De Carvalho (2008) comenta:

” O método foi iniciado com o Dr. Herman Kabat em meados da década de quarenta.
Primeiramente foi utilizado o termo “Técnica de Facilitação Proprioceptiva” e “Reabilitação
neuromuscular”; nos dias de hoje é utilizado o termo “Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP)”

A técnica de facilitação neuromuscular consiste em corrigir a função motora dos


pacientes por meio da estimulação dos receptores que existem nas articulações, tendões
e músculos. Os objetivos das técnicas são; aumentar a amplitude de movimento, melhorar
estabilidade, direcionar um movimento ativo por meio da introdução de resistência ideal,
estimular movimentos coordenados por meio da sincronização correta de estímulos, e
ampliar a resistência. (REICHEL, 1998).
Método Bobath
Segundo Souza (2013);

“O Conceito Neuroevolutivo Bobath foi desenvolvido


durante a década de 1950 e tem se mantido atual ao
longo dos anos, em função de sua dinâmica capacidade
de adaptação frente às novas bases neurocientíficas.”

Um dos principais focos desta técnica é a de recuperação sensório-motora de


segmentos corporais. Normalmente é usada na pediatria, mas seu fundamento também é
valido para recuperação em todas as idades. É uma das técnicas referencias na
reabilitação neurológica, sendo uma das mais usadas em países como Brasil e China.
Trabalhando treinos para aprimorar a função, melhorar controle postural, equilíbrio e
movimento através da facilitação. (SILVA 2010; STORIVA 2013).
Avaliação fisioterapêutica
A avaliação bem-feita é um dos principais aspectos para se desenvolver um
tratamento efetivo, e existem diversas formas de se avaliar, nas mais diversas
especificidades. Segundo Dutton (2009), “Os profissionais mais experientes
aparentemente são mais organizados e utilizam combinações de raciocínio dedutivo-
hipotético com conhecimento de padrões para obter um diagnostico correto ou definir um
objetivo de trabalho.”
Uma das maiores armas para um bom avaliador é o conhecimento, pois está
comprovado que terapeutas mais experientes tendem a passar menos tempo na resolução
de problemas do que os iniciantes. Porém a experiencia nem sempre age de maneira
positiva, por exemplo; um terapeuta que pula alguns exames apenas se baseando na
história clínica e acaba tomando medidas precipitadas ou errôneas. (DUTTON, 2009).
Plataforma Vibratória
A plataforma vibratória pode ser considerada um aparelho que promove através
de uma plataforma ciclo de vibrações, com frequências ajustáveis, medidas em Hz. A
amplitude de movimento também pode ser ajustada, literaturas indicam que de 4mm a
6mm é o padrão satisfatório para recrutar fibras musculares. (DE OLIVEIRA, 2017).
A estrutura de embasamento cientifico de que a plataforma vibratória funcione
para o desempenho físico é que fornece sincronização das unidades motoras por meio dos
motoneurônios. Os demais benefícios inclusos nesta modalidade é a de melhoria de
qualidade óssea, função neuromuscular e equilíbrio. (DE OLIVEIRA, 2017. DA SILVA,
2011).
Terapia Espelho
Segundo De Melo (2015);

“A ideia da técnica é reeducar o cérebro com a execução de uma simples tarefa, onde o indivíduo realiza
uma série de movimentos com o braço não afetado, sendo que este é visualizado em um espelho como se
fosse o braço afetado. Dessa forma, pretende-se “enganar” o cérebro através da visualização do reflexo do
braço não afetado no espelho, gerando estimulação sensorial por vias aferentes proprioceptivas e
sinestésicas, onde a visualização de uma habilidade motora promove, então, a ativação na área visual
cortical e em áreas envolvidas no comportamento motor.”
Nos anos 90, foi identificado a existências nos lobos frontais e parietais,
denominados de neurônios espelho. Os mesmos são especializados em função de
comando da propriocepção e visão, que podem estar ligados diretamente a terapia
espelho. Basicamente exercícios feitos com espelho promovem melhor feedback visual
do membro afetado, gerando uma sensação de dois membros moveis, e com isso
estimulando uma excitabilidade corticoespinhal e áreas somatossensoriais trazendo
recuperação motora. (PEREIRA, 2013).

Terapia de contenção induzida


Segundo Gamba (2011), “Estudo recente evidencia que a TCI é um tratamento potente
para melhorar a movimentação funcional do membro hemiplégico, do indivíduo com sequelas de
AVC”. Atualmente a população idosa vem aumentando, e com isto os riscos de doenças
relacionadas a idade aumentam, como por exemplo o AVC.
A hemiplegia é uma das sequelas que um acidente vascular cerebral pode trazer,
paciente normalmente fica sem a movimentação de uma parte do corpo, e para tal situação
a terapia de contenção induzida é a mais indicada para recuperação desses movimentos.
Dentre os benefícios da técnica, está a melhora da movimentação no lado afetado, como
também o uso de motricidade fina (GAMBA, 2011; GARCIA, 2017).
Pratica Mental
Segundo Pacheco (2007),

“A prática mental (PM) consiste em um método de treinamento pelo qual a reprodução interna de um
dado ato motor (simulação mental) é repetida extensivamente com a intenção de promover aprendizagem
ou aperfeiçoamento de uma habilidade motora”

A pratica mental é quando penso em determinada ação, mas não executo


movimento algum, levando o cérebro a pensar que está fazendo o movimento e estimular
o aperfeiçoamento do exercício. Podendo usar de duas estratégias diferentes, através de
imagem externa ou interna. A pratica interna parte muito de uma perspectiva pessoal, ou
seja, como o indivíduo enxerga a situação, já a forma externa visa mostrar ao paciente
como ele está executando o movimento em uma perspectiva de terceira pessoa.
A PM é uma pratica bastante eficaz, quando combinado com a cinesioterapia seus
efeitos são potencializados. Resultados significativos foram achados comprovando que a
técnica tem seu valor terapêutico na reabilitação de pacientes pós-avc, trazendo melhora
nos déficits motores. (PACHECO, 2007).
Lesão medular
Devido ao aumento da violência urbana, o índice de lesões medulares aumentou.
Acidentes de trânsito e lesões por arma de fogo são as causas mais comuns. O perfil destes
pacientes, são geralmente jovens e solteiros e do sexo masculino. Dentre as sequelas
deixadas por tais acometimentos, estão a perda de sensibilidade parcial ou total dos
membros acometidos, problemas vasculares, comprometimento motor, e problemas
intestinais, além de fatores psicológicos. O acometimento depende do nível da lesão,
quanto mais alta, maior é a possibilidade de atingir mais funções.
Por ser um acometimento que provoca invalidez, os custos para o governo
aumentam, pois, os gastos que esse cidadão irá precisar para recuperar sua saúde será
provido pelo governo. Por ser uma doença de longo prazo, e que para recuperação, quando
se pode recuperar, é necessário esforço e dedicação, o paciente muita vez tende estar
preparado psicologicamente, aceitar sua condição, e fazer o possível para muda-la ou
adapta-la, dependendo da situação. (VAAL, 2006)
Paralisia facial
A paralisia facial é caracterizada pela perda motora dos músculos faciais, o que
vem acarretar prejuízos tanto na fala, como na deglutição e até na mimica facial. Além
das causas idiopáticas, o tumor, trauma e infecções também podem acarretar na patologia.
(TESSITORE, 2008).
Dentro da patologia existe um subgrupo, chamado de paralisia facial periférica, e
a paralisia facial central. A pesar das duas acometer a face a algumas diferenças que
podem ser notadas. A PFP (paralisia facial periférica) se caracteriza pela abolição
temporária ou não do nervo facial e seus segmentos periféricos, trazendo assim alterações
salivares, como também na mobilidade facial e sua sensibilidade. A paralisia central afeta
somente um terço superior da face, porém traz consigo complicações semelhantes como
a dificuldade de deglutição de alimentos e líquidos, o sulco nasolabial desaparece, e irá
ocorrer um desvio da rima bucal para o lado não paralisado adquirindo uma forma oval.
(VALENÇA, 2001).
Síndrome de Pusher
Esta síndrome é uma disfunção que acompanha a sintomatologia de um AVC,
normalmente o paciente tem uma alteração no controle postural, que acaba provocando
uma sensação onde o paciente se inclina para o lado parético, causando assim um
desalinhamento postural. (MANEGHETTI, 2009).
Segundo Grave (2013)

“Este comportamento tem três características típicas: 1) inclinação postural no lado oposto à
lesão encefálica com grave desequilíbrio, 2) empurrar fortemente para o lado plégico com o hemicorpo
não comprometido, 3) resistência à correção passiva.”

Alguns autores sugerem que esse desalinhamento está associado a percepção


postural vertical, ou seja, o paciente pensa que está alinhado, mas quando normalmente
está há 18º do lado ipsilesional. Esta patologia se manifesta em pelo menos 10% dos
casos de AVC, e dificulta o processo de alta do paciente, já que os portadores tendem a
passar 29 dias a mais nos leitos. (GRAVE, 2013).

PACIENTE 01:
Identificação do paciente
Eumar Soares de Souza, Sexo F.
Diagnóstico Clínico
Doença pulmonar obstrutiva crônica e AVC
Achados significativos da avaliação
Hemicorpo esquerdo comprometido, incluindo MSE e MIE, musculatura cervical
comprometida e dolorida, tensa, contraturada. Pele muito sensível e fraca, onde qualquer
agressão resulta em agressão ao tecido epitelial.
Diagnóstico Cinesiológico Funcional
Fraqueza evidente de grau 1 na tabela de Oxford para toda musculatura do
Hemicorpo esquerdo, espasmos musculares também foram notados, e dor na região
pélvica.
Conduta fisioterapêutica
Para o Tratamento foi elaborado um protocolo baseado em evidencia.
Segundo Gonsalves (2018), treinamento de restrição e indução do movimento, onde a
terapeuta segura o membro não afetado, na tentativa de estimular o membro afetado tem
a função de maximizar ou restaurar a condição motora.

Explica De Sobral (2017), “De acordo com os resultados do presente estudo,


verificou-se redução significativa na dor e na tensão muscular e aumento na ADM e força
muscular dos pacientes com cervicalgia tratados com a TLP.” A TLP ou terapia de
liberação posicional, é uma das técnicas da fisioterapia, onde o terapeuta induz um estado
que se chama dinâmica neutra no musculo, provocando melhora da circulação e
diminuição de contraturas muscular, além de ganho de força e aumento de ADM. Foi
usado a técnica para inibição de músculos como iliopsoas, escalenos e suboccipitais.
Segundo Fernandes (2015):

“A mobilização articular é importante no tratamento da síndrome de desuso, pois através dos movimentos
aplicados nas articulações é possível reduzir a rigidez articular e aumentar a amplitude de movimento,
contribuindo para uma melhoria da função articular e, consequentemente, da qualidade de vida do
utente.”

Devido ao hemicorpo esquerdo paralisado, e a situação de não conseguir realizar


bipidestação, a paciente em questão corre grandes riscos de atrofia capsular e diminuição
de ADM por desuso, e uma das terapias feitas foi de mobilização articular, que promove
melhora da rigidez articular e a ADM. Foi realizado a técnica em punhos, ombros,
metatarsos, joelho, tornozelo e quadril.
Segundo Alencar (2010),

“Os efeitos do alongamento podem ser divididos em agudos e crônicos. Os agudos ou imediatos são
resultado da flexibilização do componente elástico da unidade musculotendínea. Já os efeitos crônicos
resultam em remodelamento adaptativo da estrutura muscular, explicado pelo acréscimo do número de
sarcômeros em série, o que implica em aumento do comprimento muscular.”

Um musculo estriado esquelético humano, pode sofrer variações de estado


conforme como é usado, como é o caso do encurtamento muscular. Um musculo
encurtado, além de diminuição da amplitude de movimento, também gera perda de força,
e para que isso fosse evitado na paciente em questão, alongamento de MMSS e MMII
foram realizados.

Relatório de evolução
Foi notado que, houve melhora na dor cervical, aumento mínimo de força no
hemicorpo esquerdo, e diminuição da dor na região pélvica.
Observações pertinentes
Entre as dificuldades apresentadas, por ser idosa a paciente não entendia bem os
comandos, não podemos leva-la pra piscina devido a sua pele muito fina e que em casa
acabava se machucando e deixando feridas abertas. Devido a dislalia era difícil entender
o que a paciente nos dizia, e ficava mais difícil entender como ela se sentia.

PACIENTE 02:
Identificação do paciente
Raimunda Nonata Alves da Silva
Diagnóstico Clínico
Acidente Vascular Cerebral
Achados significativos da avaliação
Movimentos do hemicorpo esquerdo desordenados, marcha, porém muito
devagar, e com auxilio de muletas. Tem dificuldade em iniciar a deambulação devido ao
medo de quedas, este mesmo medo influencia para que ela fique muito nervosa e acabe
elevando a pressão arterial.
Diagnóstico Cinesiológico Funcional
Movimentos dos MSE e MIE estão prejudicados, como também a motricidade
fina. Dificuldade de realizar a marcha.
Conduta fisioterapêutica
Uma das condutas tomadas foi a de marcha com dupla tarefa. Pois o treino de
marcha associado a dupla tarefa ajuda a melhorar o tempo de balanço como também o
tamanho da passada tende a aumentar, e o tempo de apoio diminui. (SOUZA, 2014)
Treino de motricidade fina também foi realizado, paciente tinha pega uma porca
com o membro afetado, e depois tinha que rosquear no parafuso. Este treino foi realizado
para ganho de motricidade fina, onde estimulamos o paciente a se concentrar em
determinada atividade, que seja necessário movimentos mais precisos. (GODTSFRIEDT,
2010).
Foi realizado treino de estimulação proprioceptiva, onde usávamos gelo, ou algum
objeto pontiagudo, para realizar pequenos estímulos afim de proporcionar para o paciente
melhora da consciência corporal como também do movimento, e do aporte sensorial
necessário para proteção articular. (VEADO, 1994).
Relatório de evolução.
Infelizmente a paciente só buscou atendimento no final do semestre, sendo
atendida somente uma vez, ou seja, não é foi possível observar evoluções devido ao curto
espaço de tempo
Observações pertinentes
Paciente possui medo de quedas, e é hipertensa, ou seja, em situações de marcha
ela se sente desconfortável, o medo e o nervosismo aumentam e a pressão arterial sobe, é
necessário tomar cuidado com relação a esse ponto.
PACIENTE 3
Identificação do paciente
Edson Batista de Lima
Diagnostico clinico
Paraplegia classificada á nível de T3 e T4
Achados significativos na avaliação
Atendimento do paciente foi realizado somente uma vez, e não foi possível achar
algo realmente significativo, além da função motora prejudicada e a falta de equilíbrio.
Diagnostico Cinesiológico funcional
Musculatura dos MMSS e tronco estão normais, as vezes paciente apresenta
edema nos pés, e faz uso de fralda geriátrica. Classificado na escala de ASIA nível A.
Conduta fisioterapêutica
Alongamento de cadeia posterior; pompagem da coluna lombar; tração lombar;
alongamento de MMSS na bola suíça; treino sentado de alcance alternado em direção aos
cones(3x10); treino em D.D de flexão de tronco alternando p/ o lado oposto p/ alcançar
cone (3x12); treino com bastão realizando uma lateralização.
Relatório da evolução
Não foi possível observar uma evolução devido ao curto período de tempo.
Observações pertinentes
Sem observações.

CONCLUSÃO
O estágio desenvolvido na clinica escola de fisioterapia do centro universitário
católica do sertão, na área de neurologia adulta, teve fundamental importância para o
aprendizado e aprimoramento das terapias em pacientes neurológicos. Me sinto
prontamente apto a realizar intervenções fisioterapêuticas, orientar pacientes a tomar os
cuidados necessários para a melhora do mesmo, e se visto a necessidade, fazer o
encaminhamento para outros profissionais
Havia atendimento todas as quartas de 17:30 as 21:00, nem sempre havia
pacientes, no máximo 2 por aluno, mas isto acabou dando mais liberdade para focar em
tratamentos específicos, além do estimulo para o estudo. Professora Maria Josiane da
Silva Santos, sempre estava disponível para orientação ou esclarecimento sobre qual quer
atividade. E tivemos que lidar com pacientes nos mais diversos quadros de humor, as
vezes feliz, o que facilitava o tratamento e o tornava mais ativo, e as vezes triste e choroso,
o que acabava acarretando em somente conversas e pouco tratamento físico, mas
ouvíamos, pois, melhorava o quadro do paciente.

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