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Assunto: Caso clinico de Paralisia Cerebral

APS: PEDIATRIA.
Prof: Polliana.
Alunas: Júlia Cavalcanti.
Mikaelly Adriana.
Pamela Stherfany.
Período: 6º noite, Piedade.
Caso clinico e anamnese

• Filha de Maria A.S., Vitória, sexo feminino, nasceu de parto normal e


prematuro de 32 semanas, com 2.345 kg de peso, comprimento de 43
cm e perímetro cefálico de 30 cm. Vitória apresenta caso clinico de
paralisia cerebral espástica e é paraplégica. A sua idade cronológica é
de 1 ano, porém, devido a complicações do parto e ser prematura a
sua idade corregida é de 10 meses, 2 semanas e dois dias. Sua
situação hoje é uma situação delicada, Vitória estar com seu
desenvolvimento limitado e perante tudo isso, Maria mãe de Vitória
procurou uma ajuda para que Vitória possa ter todo o suporte e
acompanhamento profissional.
Desenvolvimento
Mediante o quadro de Vitória, observamos que neste período, principalmente no primeiro ano de vida, os
primeiros marcos motores são super relevantes e importantes para o desenvolvimento da criança.

Os marcos motores de uma criança com 1 ano são:

• Controle de cabeça e tronco;


• O rolar;
• Sentar;
• Ficar em 4 apoios;
• Engatinhar;
• Primeiros passos (andar com apoio e sem).

Mediante toda a anamnese e analise do quadro de Vitória, concluísse que o desenvolvimento motor e
cognitivo está atrasado e é preciso fazer todo um plano de acompanhamento com objetivos e tratamentos
para que haja estabilidade e melhoras do seu quadro clínico.
Objetivos
O objetivo deste trabalho é elaborar uma proposta de tratamento fisioterapêutico para crianças
portadoras de paralisia cerebral espástica com ênfase nas alterações musculoesqueléticas, a fim de
prevenir e corrigir deformidades, para que a criança tenha maior capacidade de realizar atos indispensáveis
para a vida cotidiana, com maior eficácia, obtendo, assim, melhor qualidade de vida e independência.

A criança com paralisia cerebral espástica comumente evolui com alterações musculoesqueléticas
secundárias à alteração do tônus muscular e consequentemente dificuldade para o movimento voluntário.
A espasticidade pode afetar de maneira adversa o desenvolvimento motor, levando a posturas e padrões de
movimentos anormais, deformidades musculoesqueléticas e atrasos na aquisição das habilidades motoras, nos
quais incluem o sentar-se, o engatinhar, o ficar em pé e o caminha.
O tratamento fisioterapêutico é bastante abrangente, devendo sempre considerar as alterações
funcionais secundárias ao comprometimento neurológico e as biomecânicas. Assim, devemos considerar o
alongamento muscular, a estabilidade articular e a força associados ao controle central para a realização das
atividades funcionais diárias, que envolvem a capacidade para adoção e manutenção das diferentes posturas,
assim como para a realização de seus movimentos.
Tratamento e Conduta

• A fisioterapia é muito importante para o tratamento da paralisia


cerebral, uma vez que o profissional é responsável por auxiliar no
desenvolvimento da independência do paciente. Assim, facilitando as
atividades de vida diária do paciente. Entretanto, o tratamento
fisioterapêutico se estende, também, à família. Uma vez que cria
conscientização de parentes e amigos, afim de facilitar a integração
do ambiente familiar e social.
Iniciando a sessão
• ALONGAMENTOS: são super necessários para que se possa conseguir o objetivo de mais
agilidade, elasticidade e um aumento na amplitude do movimento muscular de Vitória.

Exercícios físicos aeróbicos e resistivos auxilia na manutenção do condicionamento


cardiorrespiratório, força muscular, flexibilidade, equilíbrio e consequentemente ajuda a manter ganhos
funcionais como a capacidade de deambulação.
Então os exercícios podem ser realizados através da:
• Bola Suiça: que estimulará o equilíbrio, alateralização e o quicar na bola que ajudará o tônus
muscular.

• Pacer gait: Treinará a marcha e trabalhará o cardiorrespiratório.


• Esteira: Trabalhará a postura, o equilíbrio, a marcha e também a resistência do paciente.

• PediaSuit: Irá melhorar os movimentos, o alinhamento do corpo deixando o mais próximo do


normal, desempenhará um papel crucial na normalização do tônus muscular, do sistema
vestibular e de funções sensoriais pois poderá trabalhar o pegar da criança utilizando brinquedos,
a audição com música e outras atividades complementares.
• Parapodium: Que irá melhorar os sistemas circulatório, respiratório e digestivo, vai trabalhar o
desenvolvimento neuropsicomotor, vai estimular a captação de cálcio pelos ossos, assim
diminuindo as chances da osteoporose e subluxações de quadril e vai aumentar socialização do
paciente.

Além disso tudo, outras atividades como a fisioterapia aquática pode ser uma alternativa complementar ao tratamento
pois é capaz de facilitar a aquisição de postura assim como no controle dos movimentos, na normalização do tônus muscular,
no aumento da amplitude de movimento articular, além da melhora respiratória e da socialização do indivíduo. Com tudo, o
ambiente aquático é agradável e lúdico para as crianças. Ainda com tratamentos alternativos e complementares, a equoterapia
vai ajudar no desenvolvimento do afeto, devido ao contato da criança com o cavalo, a estimulação da sensibilidade tátil, visual e
auditiva, melhora da postura e do equilíbrio, aumento da autoestima e a autoconfiança promovendo a sensação de bem-estar,
melhora o tônus muscular e permite o desenvolvimento da coordenação motora e percepção dos movimentos.
• Conclusão
Concluímos que com esse trabalho, o acompanhamento
profissional é crucial para melhorias e estabilidade de doenças tais
como a paralisia cerebral infantil. Quanto mais cedo o diagnóstico e
intervenção dos profissionais de saúde nesse tipo de caso clínico mas
sucesso terá o paciente.

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