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CLARETIANO – REDE DE EDUCAÇÃO

CLARETIANO – CENTRO UNIVERSITÁRIO


CURSO DE GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA

ANDIRA DO NASCIMENTO SIDOU

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FISIOTERAPIA


NEUROLÓGICA

CRUZEIRO DO SUL - ACRE


2022
ANDIRA DO NASCIMENTO SIDOU

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FISIOTERAPIA NEUROLÓGICA

Relatório de Atividade Prática apresentado


à Coordenação do Curso de Graduação
em Fisioterapia e à Coordenação Geral de
Estágio do Claretiano – Centro
Universitário, sob a supervisão do Prof. Dr.
Sanderson Samid de Vasconcelos Maia.

CRUZEIRO DO SUL – ACRE


2022
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FISIOTERAPIA NEUROLÓGICA

1 INTRODUÇÃO

O atual relatório condiz a vivência ocorrida durante o período de 07 de novembro ao dia


16 de dezembro de 2022 na APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) no setor
de Fisioterapia como atividade acadêmica do penúltimo módulo de Fisioterapia caracterizado
como Estágio Supervisionado Em Fisioterapia Neurológica II (Apae) no quinto ano do curso de
Fisioterapia da Claretiano Centro Universitário, orientado pelo professor Doutor Sanderson
Samid de Vasconcelos Maia. Os atendimentos fisioterapêuticos voltados para o público adulto
com doenças neurológicas aconteciam nas terças pelo período vespertino das 13:00 as 17:00
e as quintas-feiras pelo período vespertino das 13:00 as 17:00. Os atendimentos eram
realizados na piscina em um espaço amplo coberto ao ar livre com equipamentos que agregam
e melhoram o atendimento e consequentemente ajudam na evolução do paciente. Os materiais
que compõem o acervo do espaço são compostos por corrimões fixos, macarrão de polietileno,
halteres, prancha de piscina, colete de cintura e colar cervical longo.

2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Durante o estágio, ofertei atendimentos fisioterapêuticos ao paciente V.O.S sexo masculino,


pardo, residente de Mâncio Lima – Acre. Paciente possui como diagnóstico clínico
ENCEFALOPATIA CEREBRAL, ocorre quando existem múltiplos traumas ou lesões no
cérebro. Isso causa dano no cérebro. A encefalopatia crônica não progressiva da infância é
conhecida como paralisia cerebral (PC). O termo PC é um grupo de distúrbios cerebrais
crônicos não progressivos do movimento da postura com inicio precoce prematuro. A
fisioterapia disponibiliza de diversos recursos no tratamento da PC, onde os mesmos vão atuar
buscando respostas positivas promovendo uma melhor qualidade de vida do paciente. Esses
recursos são: equipamentos eletroestimuladores, cinesioterapia. Ressaltando que se tratando
de crianças deve-se conciliar o tratamento a abordagem fisioterapêutica teria finalidade de
preparar a criança para uma função, manter ou aprimorar as já existentes, atuando sempre de
forma a adequar a espasticidade. O tratamento fisioterapêutico na PC irá evitar, corrigir
diversas alterações no organismo do paciente o fisioterapeuta deve estar ciente que, várias
crianças podem ter o mesmo tipo de PC, porém, cada uma poderá reagir de forma diferente,
com isso o tratamento deve ser individualizado e integral, promovendo assim um tratamento
eficaz. O tratamento fisioterapêutico deve ser baseado em contínuo e visa bem-estar e a
autonomia do indivíduo. Os principais objetivos da fisioterapia englobam: melhorar a qualidade
de vida e promover a saúde; estimular a independência funcional, aprimorar o condicionamento
cardiovascular, prevenir contraturas e deformidades, tratar, minimizar e prevenir várias
disfunções, reabilitar movimentos e funções comprometidas; reeducar a postura corporal e
estimular reações de equilíbrio. As sessões de fisioterapia eram iniciadas com alongamentos
passivos como aquecimento, em seguida eram realizados exercícios para melhorar a função e
da independência do paciente– FUNCIONALIDADE!

3 SUPORTE TEÓRICO PARA A SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Um dos artigos que me auxiliou sobre o tratamento fisioterapêutico em pacientes com


encefalopatia tem como título Eficacia da hidroterapia em crianças com encefalopatia crônica não
progressiva da infância: revisão sistemática , apesar de também ter acesso a videoaulas. O
artigo aborda a utilização da abordagem hidroterapêutica torna-se viável em vários aspectos
estruturais, funcionais e sociais no processo de reabilitação . Os métodos que foram utilizados
pesquisa na Biblioteca Virtual em Saúde nas bases de dados bibliográficos da LILACS, Medline,
SciELO, Biblioteca Cochrane e busca ativa em jornais nacionais e internacionais. Os resultados
obtidos as bases de dados localizaram apenas dois artigos de revisão sistemática sobre o tema
abordado. Por meio destes, foi possível localizar para busca ativa seis artigos científicos. Estes
foram analisados de acordo com os critérios de inclusão, e por fim, apenas três artigos compuseram
o estudo, onde os mesmos foram avaliados quanto à qualidade metodológica.

4 CONCLUSÃO
A funcionalidade motora é um dos principais aspectos afetado na vida de pessoas com
algum comprometimento que as tornam portadores especiais. A fisioterapia atua nas mais
diferentes áreas (neuropediatria, neurologia, traumato-ortopedia, reumatologia, respiratória e
hidroterapia) com procedimentos, técnicas, metodologias e abordagens específicas que têm o
objetivo de avaliar, tratar, minimizar problemas, prevenir e curar as mais variadas disfunções.
Os atendimentos são prestados em crianças e adolescentes.
Tendo em vista, conclui-se que o conteúdo estudado dentre os 4 (quatro) anos foi de
grande valia para dar início as atividades do estágio neurofuncional. Acredito que, a vivência do
estágio foi um ponto crucial, pois o mesmo expandiu os horizontes de assistência
fisioterapêutica à criança e adulto, pois até então não havíamos passado pela experiência de
atender, saber lidar, o que fazer, o que avaliar, como avaliar, em que posição, como agir as
diferentes respostas, assim como as diferentes técnicas de estimulação precoce, sendo de
grande importância o aprendizado e o estudo contínuo para oferecer o melhor para cada
paciente, auxiliando no desenvolvimento a partir do que é observado e avaliado como
necessidade e demanda que a mesma apresenta.
O estágio foi uma experiência de grande importância para construção do meu perfil
profissional e ético, pois a vivência de situações inéditas forneceu subsídios para que me
adequasse a diferentes situações que estarei exposta futuramente quando atuar em minha
profissão, além de enriquecer com conhecimentos novos, fortaleceu o amor que tenho pelo
curso e a busca de superação individual, buscando o melhor que posso ser, de ver a
importância do constante aprendizado, sabendo que a teoria me expõe a uma situação que
nem sempre se nota na prática, mas que devo me adequar a subjetividade e unicidade de
cada paciente, estando apta a ajudá-los, pois se me procuram é porque confiam de que posso
interferir em suas vidas de uma maneira positiva; que devo agir com uma postura ética,
respeitando a vida, sabendo que o paciente é tratado não como um ser com uma enfermidade,
mas um ser humano que possui sentimentos, sonhos, que seu estado biológico interfere em
seu psíquico e social. Portanto, o estágio contribuiu tanto para o conhecimento da área em
específico, garantindo o conhecimento teórico, habilidade e competência de atuar na área,
como contribuiu como pessoa por aprender cada vez mais respeitar a vida e ajudar o próximo.
Ademais, o orientador e monitor sempre auxiliou os discentes, ajudando durante ao
atendimento, o que foi fundamental para que sentisse segurança no que estavam propondo,
além do mais o estímulo ao aprendizado contínuo foi muito importante para o crescimento dos
discentes. Por fim, como sugestões para os estágios futuros indico que haja discussões de
casos clínicos e dos atendimentos, em que se possa discutir a melhor abordagem, técnicas e
métodos a fim de oferecer a melhor assistência aos pacientes; além do mais, seja trago para
discussão o que há de inovador na literatura.
5 REFERÊNCIAS

1.  Als-Nielsen B,Gluud LL,Gluud C. (2004) Non-absorbable disaccharides for hepatic


encephalopathy: systematic review of randomised trials. BMJ;328:1046– 1051.

2.  ALS-NIELSEN B. et al. (2004) Benzodiazepine receptor antagonists for hepatic


encephalopathy. Cochrane database Syst Rev; (2): CD002798

3.  Amódio P. et al. (1999) Spectral versus visual EEG analyses in mild hepatic
encephalopathy. Clin Neurophysiol.; 110:1334-1344.

4.  Amodio, P. et al. (2004) Linea guida dell associazione Italiana per lo studio del Fegato
Sulla diagnosis e la terapia della encefalopatia epática.

5.  Amodio, Piero, Gatta, Angelo; (2005) Neuropsysiological investigation of hepatic


encephalopathy; Metabolic Brain disease, Vol, 20, No 4, December

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