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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA

LAURA DE SOUZA BARBOSA

EXTENSÃO CLÍNICA EM HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO DE CRIANÇAS E


ADOLESCENTES COM LESÃO MEDULAR POR MEIO DO ESPORTE
ADAPTADO: RELATO DE EXPERIÊNCIA.

Natal - RN

2023
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA

LAURA DE SOUZA BARBOSA

EXTENSÃO CLÍNICA EM HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO DE CRIANÇAS E


ADOLESCENTES COM LESÃO MEDULAR POR MEIO DO ESPORTE
ADAPTADO: RELATO DE EXPERIÊNCIA.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade


Federal do Rio Grande do Norte, como parte dos requisitos
para a obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia.

Orientadora: Profa. Dra. Ana Raquel Rodrigues Lindquist


Coorientadora: Dra. Camila Rocha Simão

Natal - RN

2023
EXTENSÃO CLÍNICA EM HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO DE CRIANÇAS E
ADOLESCENTES COM LESÃO MEDULAR POR MEIO DO ESPORTE
ADAPTADO: RELATO DE EXPERIÊNCIA.

LAURA DE SOUZA BARBOSA

Aprovada em ______/_____/_____

BANCA EXAMINADORA

_________________________________________________

Profa. Dra. Ana Raquel Rodrigues Lindquist

Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte

___________________________________________________

Dra. Camila Rocha Simão

Instituto Santos Dumont

___________________________________________________

Dra. Fabiola Rodrigues de França Campos

Instituto Santos Dumont


Dedico este trabalho ao meu esposo e à
minha família. Em especial, dedico ao
meu pai Alberto, meu maior apoio e
incentivador ao longo desta jornada.
AGRADECIMENTOS

Primeiramente, expresso minha gratidão a Deus, que esteve ao meu lado nos
momentos mais difíceis, segurando minha mão e fortalecendo minha fé .
Agradeço à minha própria força de vontade e determinação por ter me
ajudado a superar todos os desafios ao longo desses anos em uma jornada dupla.
Não foi fácil, mas minha perseverança foi fundamental para alcançar meus objetivos.
Ao pilar da minha vida, minha família, em especial ao meu pai, Alberto, pela
constante fonte de incentivo, amor e apoio incansável. À minha mãe, Ceiça, e à
minha querida avó, Elisete, por todo o carinho, apoio incondicional e por serem
minha luz. A presença e o apoio de vocês foram essenciais em cada passo dessa
jornada, e sou profundamente grata por tudo que fizeram e fazem por mim.
Expresso minha gratidão ao meu amigo e esposo, Rafael, por sua paciência e
compreensão nos momentos mais desafiadores e aflitivos. Sua presença e apoio
foram fundamentais para enfrentar os obstáculos ao longo dessa jornada.
Aos meus amigos de turma, carinhosamente intitulados como “Tropa da
Fisioterapia", expresso minha sincera gratidão. Vocês tornaram meus dias mais
leves e divertidos, estando sempre prontos para me ajudar.
Não posso deixar de agradecer a todos os professores da UFRN, que
contribuíram para expandir meus conhecimentos. Especial reconhecimento à
professora Ana Raquel e às professoras do ISD, Fabíola França e Camila Simão,
que estiveram na banca de qualificação, orientando meu trabalho. Obrigada! Sei que
foi uma missão.
Por fim, a todos que acompanharam minha trajetória e sabem o quanto foi
árduo chegar até aqui, mesmo sem terem sido citados diretamente, quero expressar
meu sincero agradecimento. Saibam que cada um teve um papel fundamental nessa
conquista. Esta vitória é nossa, compartilhada com cada pessoa que fez parte dessa
caminhada.
RESUMO

Introdução: A fisioterapia desempenha papel importante na melhoria da


funcionalidade e qualidade de vida de pessoas com deficiência, utilizando a
Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) para
abordar vários aspectos multidimensionais. O esporte adaptado emerge como uma
ferramenta poderosa para promover inclusão, autonomia e desenvolvimento
pessoal. A formação em fisioterapia, baseada na CIF, aliada à participação em
projetos de extensão universitária, proporciona ao fisioterapeuta uma compreensão
prática e reflexiva de seu papel, especialmente nas interações com jovens com
lesões medulares, enriquecendo tanto seu conhecimento teórico quanto prático na
área.Objetivo: Este trabalho consiste em um relato de experiência com o propósito
de compartilhar a vivência pessoal por meio do envolvimento em um projeto de
esportes adaptados direcionado para crianças e adolescentes com lesão
medular.Metodologia: O estudo realizado ocorreu durante nove meses no Centro de
Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi (CER ISD), voltado para crianças e
adolescentes com lesão medular.O projeto de extensão Desporto Adaptado, uma
colaboração entre CER ISD e UFRN, buscou promover atividades físicas adaptadas
para jovens com deficiência, enfrentando desafios e superando barreiras para
inclusão esportiva. A equipe multidisciplinar desenvolveu atividades esportivas,
buscando oferecer oportunidades equitativas para todos.. A coleta de dados se deu
por observações, participação direta e assistência aos participantes, com relatórios
como principal ferramenta de registro. Embasou-se em pesquisa extensiva para
contextualizar a experiência vivenciada, adotando uma abordagem narrativa e
descritiva, enquadrada na pesquisa qualitativa e preservando a confidencialidade
dos participantes.Resultados: A observação e análise do relato destacaram a
importância de compreender a espinha bífida, a abordagem multidisciplinar
necessária, o papel fundamental das atividades esportivas adaptadas na
reabilitação, a contribuição para a inclusão social e os desafios enfrentados por
esses indivíduos, além do impacto positivo na formação acadêmica e
profissional.Conclusão: A experiência com esporte adaptado revelou não apenas a
promoção da atividade física, mas também impulsionou o desenvolvimento social,
emocional e cognitivo de crianças e adolescentes. Embora não seja uma medida
concreta de melhoria, essa percepção ressalta o impacto positivo do esporte
adaptado nessas áreas. Além de contribuir para a formação acadêmica, essa
experiência se mostra valiosa para o desenvolvimento profissional.Para futuras
pesquisas, recomenda-se a utilização de métodos de registro adicionais e
instrumentos de medidas para uma análise mais detalhada do impacto das
atividades na vida dos participantes.

Palavras-chave: Fisioterapia. Relato de Experiência. Esporte adaptado. Inclusão.


ABSTRACT

Introduction: Physiotherapy plays an important role in improving functionality and


quality of life for people with disabilities, utilizing the International Classification of
Functioning, Disability, and Health (ICF) to address various multidimensional aspects.
Adapted sports emerge as a powerful tool to promote inclusion, autonomy, and
personal development. The physiotherapy education based on the ICF, coupled with
participation in university extension projects, provides the physiotherapist with a
practical and reflective understanding of their role, especially in interactions with
young people with spinal cord injuries, enriching both their theoretical and practical
knowledge in the field.Objective: This work consists of an experiential report aiming
to share personal experiences through involvement in an adapted sports project
aimed at children and teenagers with spinal cord injuries.Methodology: The study
occurred over nine months at the Anita Garibaldi Education and Health Research
Center (CER ISD), focusing on children and teenagers with spinal cord injuries. The
Adapted Sports project, a collaboration between CER ISD and UFRN, aimed to
promote adapted physical activities for young people with disabilities, overcoming
challenges and barriers to sports inclusion. The multidisciplinary team developed
sports activities, aiming to offer equitable opportunities for all. Data collection
involved observations, direct participation, and assistance to participants, with reports
as the primary recording tool. It was grounded in extensive research to contextualize
the experienced scenario, adopting a narrative and descriptive approach, framed
within qualitative research, while preserving participants' confidentiality.Results:
Observation and analysis of the report highlighted the importance of understanding
spina bifida, the necessary multidisciplinary approach, the fundamental role of
adapted sports activities in rehabilitation, contributions to social inclusion, the
challenges faced by these individuals, and the positive impact on academic and
professional development.Conclusion: The experience with adapted sports not only
promoted physical activity but also drove social, emotional, and cognitive
development in children and teenagers. Although not a concrete measure of
improvement, this perception emphasizes the positive impact of adapted sports in
these areas. Besides contributing to academic formation, this experience proves
valuable for professional development. For future research, it is recommended to use
additional recording methods and measurement instruments for a more detailed
analysis of the activities' impact on participants' lives.

Keywords: Physiotherapy. Experience Report. Adapted Sports. Inclusion.


LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

CIF Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde


CPB Comitê Paralímpico Brasileiro
CER Centro Especializado em Reabilitação
DTN Defeito do Tubo Neural
EB Espinha Bífida
ISD Instituto Santos Dumont
LM Lesão Medular
TCC Trabalho de Conclusão de Curso
UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................................11
2 MÉTODOS........................................................................................................................... 13
2.1 Coleta De Dados E Observações............................................................................... 13
2.2 Conhecendo O Projeto............................................................................................... 13
2.3 Participantes E Intervenções...................................................................................... 14
2.4 Atividades Desenvolvidas........................................................................................... 15
2.5 Metodología De Coleta De Dados E Embasamento Teórico...................................... 16
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO........................................................................................... 17
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................ 19
REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 20
11

1 INTRODUÇÃO

A fisioterapia desempenha um papel fundamental na vida das pessoas com


deficiência, promovendo a funcionalidade, melhorando habilidades motoras e a
qualidade de vida. Por meio de intervenções personalizadas, exercícios terapêuticos
e técnicas de reabilitação, os fisioterapeutas ajudam a minimizar limitações físicas,
aprimorando a mobilidade e promovendo independência, permitindo, assim, uma
participação mais ativa nas atividades diárias e na sociedade1.
Quando o tema é funcionalidade, é inevitável associá-lo à CIF (Classificação
Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde) desenvolvida pela
Organização Mundial de Saúde em 2001. Essa classificação desempenha um papel
essencial ao contemplar os diversos aspectos da funcionalidade em pessoas com
deficiência. Ao adotar uma abordagem multidimensional, a CIF não se restringe
apenas a avaliar as limitações físicas, mas também leva em conta os aspectos
sociais, psicológicos e ambientais que influenciam a vida desses indivíduos.2
Conforme Nubila e Buchalla (2008), a CIF é fundamental na formulação de
políticas públicas para pessoas com deficiência, pois oferece informações
abrangentes que direcionam políticas de saúde mais inclusivas, fomentam a
igualdade de oportunidades e combatem a discriminação enfrentada por esses
indivíduos3.Adicionalmente, a CIF destaca a importância da participação para
promover a saúde e o bem-estar das pessoas com deficiência, reconhecendo o
papel crucial da participação ativa em atividades sociais, como atividades esportivas,
na melhoria da qualidade de vida e saúde geral4.
A prática esportiva adaptada para pessoas com deficiência é uma ferramenta
poderosa para promover a inclusão, autonomia, socialização e desenvolvimento
pessoal5. As diretrizes para crianças e jovens com deficiência recomendam
atividades desafiadoras de força e equilíbrio três vezes por semana, juntamente com
120-180 minutos semanais de atividade aeróbica, com intensidade moderada a
vigorosa, podendo ser realizadas de diversas maneiras, como por exemplo, 20
minutos por dia ou 40 minutos três vezes por semana6. No entanto, é essenciall
reconhecer a falta de acesso das pessoas com deficiência a práticas esportivas e a
importância de garantir espaços e oportunidades adequadas para essas atividades.
Frequentemente, esses indivíduos enfrentam barreiras físicas, sociais e financeiras
12

que dificultam ou impossibilitam seu envolvimento em atividades esportivas


adaptadas7.
A formação do fisioterapeuta desempenha um papel importante ao adotar a
CIF como base essencial. A presença da CIF na graduação promove um
entendimento mais amplo da funcionalidade, permitindo a formação do aluno dentro
de um contexto biopsicossocial8. Uma das maneiras práticas de explorar e
compreender o uso da CIF é através de atividades de extensão.
Um projeto de extensão universitária é uma iniciativa que conecta o
aprendizado acadêmico à prática real, oferecendo serviços de saúde à comunidade.
Estes projetos permitem aos estudantes aplicarem seus conhecimentos em um
ambiente clínico, contribuindo para a sociedade e adquirindo experiência prática9.
A participação no projeto de extensão clínica durante a graduação permitiu
uma imersão direta no convívio com crianças e adolescentes enfrentando desafios
associados à espinha bífida ](EB), que é um defeito do tubo neural (DTN) que afeta
o desenvolvimento fetal, resultando na formação incompleta da medula espinhal, do
cérebro ou das meninges. Isso pode se manifestar como uma abertura nas costas
do bebê ao nascer ou como um saco de líquido na espinha10.
Essa experiência prática proporcionou uma compreensão mais profunda das
necessidades e potenciais desses jovens, complementando significativamente o
conhecimento teórico adquirido. Além disso, essa imersão no contexto clínico
permitiu uma visão mais abrangente e holística do papel do fisioterapeuta na busca
pela melhoria da qualidade de vida desses pacientes.
Ademais, segundo Silva et al (2013). O diálogo entre teoria e prática na
extensão universitária estimula reflexões críticas. Essa interação desafia e enriquece
tanto a teoria quanto a prática, resultando na criação de novos conhecimentos. A
colaboração entre os envolvidos é fundamental, pois todos têm saberes valiosos
para contribuir nesse processo de produção coletiva de conhecimento11.
Portanto, este Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) consiste em um relato
de experiência com o objetivo de compartilhar a vivência por meio do envolvimento
em um projeto de esportes adaptados voltado para crianças e adolescentes com
lesão medular (LM) no Centro Especializado em Reabilitação Instituto Santos
Dumont (CER ISD)

2 MÉTODOS
13

2.1 Coleta De Dados E Observações

O estudo transcorreu por um período de nove meses, entre outubro de 2022 e


agosto de 2023, sendo realizado semanalmente no Centro de Educação e Pesquisa
em Saúde Anita Garibaldi (Anita), uma unidade do Instituto Santos Dumont (CER
ISD), localizado no município de Macaíba, estado do Rio Grande do Norte (RN).
Inicialmente, as atividades de extensão eram conduzidas no ginásio Davi
Florentino. Contudo, devido à exigência de deslocamento do CER ISD para o
referido ginásio, isso ocasionalmente atrasava as atividades, prejudicando a prática
esportiva. Posteriormente, as atividades foram realocadas para as instalações do
CER ISD, oferecendo um ambiente centralizado e mais acessível aos participantes.
O relato de experiência se concentra na participação em um projeto de
extensão clínica voltado para prática de esporte adaptado de crianças e
adolescentes com lesão medular, inseridos na linha de cuidado da lesão medular
infantojuvenil, uma das linhas de cuidado CER ISD. Ele descreve interações diretas
e observações feitas durante o projeto, fornecendo insights sobre os benefícios
dessas atividades na reabilitação e bem-estar desses jovens.
Durante o estágio prático da disciplina de Fisioterapia Pediátrica na
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), realizado no CER ISD, houve
a oportunidade de participar de um projeto de extensão clínica voltado ao
acompanhamento e assistência de crianças e adolescentes com lesão medular.

2.2 Conhecendo O Projeto

O projeto de extensão clínica, denominado como Desporto Adaptado, é uma


iniciativa colaborativa entre o CER ISD e a UFRN. Seu principal objetivo é
proporcionar oportunidades para que crianças e adolescentes com deficiência
participem de atividades físicas e esportivas adaptadas. Além disso, busca aprimorar
a formação dos estudantes por meio da integração entre pesquisa e extensão,
destacando-se por sua abordagem multidisciplinar.
A história da implementação do Esporte Adaptado no CER ISD teve início a
partir de uma avaliação qualitativa realizada por meio de um grupo focal com
adolescentes portadores de lesão medular. Os resultados destacaram a principal
barreira para a participação desses jovens em atividades esportivas: uma questão
atitudinal. A falta de preparação e atitude dos profissionais de educação física para
14

adaptar as atividades, somada à ausência de espaços adequados para receber


pessoas com deficiência, foram identificadas como desafios significativos.
Diante desse cenário, reconheceu-se a necessidade de oferecer uma
formação específica aos profissionais de educação física, visando superar essas
barreiras. A ideia era implantar um projeto que permitisse a inclusão dos
adolescentes com deficiência na prática esportiva adaptada, promovendo sua
reabilitação e melhorando sua qualidade de vida.
Assim, estabeleceu-se uma parceria com a Secretaria Municipal de Esporte e
Lazer de Macaíba para concretizar esse propósito. Após a capacitação dos
profissionais de educação física e seus estagiários, em conjunto com a equipe
multiprofissional do CER ISD, o Esporte Adaptado foi efetivamente implementado no
ISD. As sessões semanais de esporte adaptado passaram a ocorrer regularmente
às terças-feiras, integrando-se ao projeto mais amplo do Desporto Adaptado, que
visa proporcionar inclusão e oportunidades para jovens com deficiência.

2.3 Participantes E Intervenções

O projeto foi realizado por uma equipe multiprofissional que incluía


fisioterapeutas, estagiários de fisioterapia, profissionais e estagiários de educação
física, além da participação rotativa de residentes e estudantes de diferentes áreas
como medicina, fonoaudiologia, terapia ocupacional e psicologia. Esses profissionais
se revezavam semanalmente, nas terças-feiras.
O grupo foi formado por sete crianças e adolescentes com lesão medular
congênita, duas do sexo feminino e cinco do sexo masculino, todos com idades
entre 12 e 18 anos e usuários de cadeira de rodas. Todos os participantes estavam
devidamente matriculados na escola e em processo de reabilitação no CER ISD. As
atividades físicas eram programadas pelos profissionais de educação física e
alinhadas com a equipe multiprofissional, de acordo com as individualidades e
especificidades de cada atleta. Os recursos utilizados nas atividades esportivas
adaptadas eram oferecidos pela Secretaria Municipal de Esporte e Lazer de
Macaíba e o espaço oferecido pelo Anita (CER ISD).
As ações do projeto tinham o objetivo de oferecer uma formação completa
aos estudantes, integrando teoria e prática, unindo ensino, pesquisa e extensão.
Além disso, buscava fornecer assistência multidisciplinar de qualidade à
comunidade, por meio de atividades esportivas voltadas para crianças e
15

adolescentes com deficiência e seus cuidadores em Macaíba. Outro objetivo


fundamental era promover a colaboração entre professores de Fisioterapia,
profissionais de saúde do Centro de Pesquisa e Saúde Anita Garibaldi e educadores
da Prefeitura de Macaíba, fortalecendo práticas interdisciplinares para melhor
atender às necessidades locais. Essa integração entre diferentes áreas contribuiu
para uma abordagem mais completa e eficaz para beneficiar a comunidade.

2.4 Atividades Desenvolvidas

A prática esportiva adaptada, conforme destacado por Medola et al (2011),


desempenha um papel crucial no processo de recuperação de lesões na medula
espinhal. Além de fornecer terapia, essa prática oferece oportunidades desafiadoras
que contribuem não apenas para a reabilitação física, mas também para estimular a
confiança e a capacidade mental dos participantes12.
Nesse sentido, as atividades desenvolvidas no projeto consistiam na prática
de esportes adaptados, em grupo ou individualmente, proporcionando desafios
físicos e cognitivos, além do treinamento de habilidades específicas dentro das
modalidades adaptadas. O objetivo era assegurar uma competição equitativa entre
todos os participantes, incluindo os profissionais e estagiários que não utilizavam
cadeira de rodas. Para isso, estabeleceram-se regras e adaptações colaborativas,
visando criar um ambiente de jogo equilibrado e promover uma competição justa
para todos os envolvidos.
Durante as atividades de extensão, os participantes manifestaram grande
interesse em modalidades esportivas que envolviam o uso da bola, como vôlei,
basquete e handebol adaptados.
O vôlei em cadeira de rodas foi uma das modalidades praticadas, com
adaptações para tornar o jogo mais acessível. A rede foi ajustada para uma altura
menor, facilitando os saques. Todos os jogadores tiveram a oportunidade de sacar
durante a partida, com regras básicas mantidas. A equipe vitoriosa era aquela que
conquistava três sets.
No basquete em cadeira de rodas, os participantes foram divididos em times,
cada um tendo a chance de arremessar a bola na cesta. Antes do arremesso, era
necessário quicar a bola no chão. Com três tentativas por jogador, o time com mais
acertos na cesta era o vencedor.
16

No handebol adaptado, os líderes escolhiam dois participantes como goleiros,


geralmente pessoas que não usavam cadeira de rodas. As equipes passavam a bola
entre si, e era necessário que todos os membros recebessem a bola antes de tentar
marcar um gol. Não era permitido segurar a bola por mais de 3 segundos. O time
com mais acertos no time adversário ganhava.
Posteriormente, houve a introdução da bocha e do atletismo por meio de uma
parceria entre o ISD e o Centro de Referência Paralímpico Brasileiro (CPB). A
prática da bocha foi inserida nas atividades, sendo um esporte onde os atletas
lançam bolas coloridas visando aproximá-las o máximo possível de uma bola
branca. Os competidores, sentados em cadeiras de rodas, possuem um espaço
delimitado para realizar os arremessos, podendo usar mãos, pés ou instrumentos
auxiliares13.

2.5 Metodología De Coleta De Dados E Embasamento Teórico

A coleta de dados do presente estudo aconteceu a partir de observações,


participação direta e prestação de assistência aos participantes durante a execução
das atividades esportivas adaptadas propostas. Essas responsabilidades foram
desempenhadas em estreita colaboração com a equipe multiprofissional e os
profissionais da educação física, buscando contribuir para o aprimoramento das
habilidades técnicas e para o desenvolvimento integral dos participantes. Com o
intuito de documentar as atividades realizadas, os comentários e as reflexões
obtidas durante o estudo, optou-se por utilizar um relatório como principal ferramenta
de registro e documentação das observações feitas.
O relatório é um gênero textual utilizado para descrever as atividades
realizadas, fornecendo informações sobre os dados observados e os resultados
obtidos a partir dessas ações. Sua finalidade é destacar os principais pontos
pertinentes ao contexto da atividade, expondo de maneira clara e sucinta os dados
relevantes e os resultados alcançados durante o processo14.
Para embasar este estudo, foi conduzida uma pesquisa extensiva em artigos
científicos, sites confiáveis e literatura especializada relacionada aos temas
abordados. Essa estratégia foi fundamental para contextualizar as experiências
vivenciadas com suporte teórico sólido.
A metodologia empregada neste estudo é predominantemente narrativa e
descritiva, apresentando-se como um relato de experiência. O relato de experiência
17

é um gênero textual que compartilha vivências acadêmicas ou profissionais,


requerendo embasamento científico e reflexão crítica para sua elaboração (Mussi et
al, 2021)15.
Este estudo se enquadra na categoria de pesquisa descritiva, cujo principal
objetivo é a minuciosa descrição das características de uma população ou fenômeno
específico, estabelecendo relações entre variáveis pertinentes a esse contexto (Gil,
2008)16. Para alcançar os objetivos estabelecidos, optou-se pela aplicação de um
método de pesquisa qualitativa.
[...] a pesquisa qualitativa responde a questões muito particulares.
Ela se preocupa, nas ciências sociais, com um nível de realidade que
não pode ser quantificado. Ou seja, ela trabalha com o universo de
significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que
corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos
processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à
operacionalização de variáveis. (Minayo, 2008, p.21)17.
Na elaboração deste relato de experiência, foi conferida prioridade à
preservação ética, resguardando a confidencialidade dos participantes mediante a
omissão de dados pessoais ou identificáveis que pudessem individualizá-los. Esse
cuidado foi fundamental para assegurar o anonimato e a privacidade dos envolvidos
na pesquisa.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Observar e analisar o relato proporcionou seis importantes aprendizados:


1. Compreensão da Espinha Bífida: A EB resulta em lesões que geram
déficits motores, sensoriais e complicações como bexiga e intestino neurogênicos,
além de hidrocefalia. O acompanhamento multiprofissional é importante para
cuidados adaptados a cada paciente (Camargos et al, 2019)18.
2. Importância da Abordagem Multidisciplinar: A integração de profissionais
de fisioterapia, educação física, medicina, fonoaudiologia, terapia ocupacional e
psicologia foi essencial para um cuidado abrangente e multidimensional.
Considerando aspectos físicos, emocionais e sociais, cada profissional desempenha
um papel determinante na colaboração com os demais membros da equipe,
buscando otimizar a funcionalidade e o bem-estar do paciente (Camargos et al,
2019)18.
18

3. Relevância das Atividades Esportivas Adaptadas: Às atividades esportivas


adaptadas têm impactos positivos na reabilitação física e mental de jovens com EB.
Tais atividades são fundamentais, conforme Heil (2008), para melhorar locomoção,
equilíbrio, percepção espacial, entre outros aspectos. Além de auxiliar na superação
das barreiras impostas pela deficiência e pela sociedade19.
4. Promoção da Inclusão Social através do Esporte Adaptado: O esporte
adaptado cria um ambiente inclusivo, elevando a participação social, autoestima e
senso de pertencimento dos jovens no cenário esportivo. O esporte adaptado
desempenha um papel significativo, atuando como um importante instrumento de
inclusão social e capacitação para pessoas com deficiência já que permite que os
atletas façam parte de um grupo onde há outras pessoas com condições similares.
(Siva et al, 2013)20.
5. Identificação dos Desafios Enfrentados por Jovens com Deficiência:
Conviver com jovens que utilizam cadeira de rodas proporcionou compreensão dos
desafios enfrentados por eles, desde barreiras arquitetônicas até questões
relacionadas a atitudes sociais, educação e emprego. No entanto, suas habilidades
de resiliência e adaptabilidade oferecem perspectivas valiosas para soluções
inclusivas.
Taveira (2020), destaca que a acessibilidade é importante para a inclusão
social e é respaldada pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência21. Além disso,
Sassaki (2006) menciona que no Brasil, a acessibilidade abrange várias áreas,
incluindo a arquitetônica, comunicacional, metodológica, instrumental, programática
e atitudinal, sendo a acessibilidade tecnológica importante para viabilizar todas as
outras formas de acessibilidade22.
6. Impacto na Formação Acadêmica e Profissional: Participar do projeto de
extensão permitiu uma compreensão mais profunda das necessidades e potenciais
dos jovens com lesão medular, integrando teoria-prática e colaboração entre
instituições acadêmicas e serviços de saúde para a formação de estudantes e
futuros profissionais.
Segundo Biscarde et al. (2014), a experiência de extensão universitária é
fundamental na formação acadêmica, proporcionando aos estudantes experiências
amplas, indo além dos métodos tradicionais de aprendizado profissional23.
Aspectos Positivos e Desafios Encontrados: Apesar dos desafios
encontrados, como dificuldades na comunicação de ideias e dificuldades de
19

assiduidade devido a questões escolares ou de saúde, foi possível transmitir


resultados de maneira abrangente e compreensível. O relato de experiência
revelou-se uma estratégia eficaz para tornar o trabalho mais acessível e
identificável.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A experiência com o esporte adaptado revelou a sua importância para


crianças e adolescentes. Observou-se que além de promover atividade física, essa
prática impulsionou o desenvolvimento social, emocional e cognitivo desses jovens.
Isso proporcionou oportunidades valiosas para integração e crescimento, embora
esta observação não represente uma medida concreta de melhoria, mas sim uma
percepção do impacto positivo do esporte adaptado nessas áreas.
A relevância deste relato vai além do ambiente acadêmico, alcançando
também o profissional. A experiência vivenciada demonstra ser uma fonte valiosa de
aprendizado e conhecimento para futuras práticas e pesquisas. Compreender o
impacto positivo do esporte adaptado na vida desses jovens, como melhorias na
saúde física, desenvolvimento motor, cognitivo, autonomia, autoestima e integração
social, ressalta a necessidade de promover programas inclusivos e acessíveis a
todos. Essas experiências contribuem para uma sociedade mais igualitária e
inclusiva, aproveitando as perspectivas únicas das pessoas com deficiência para
impulsionar a inovação, criatividade e resolução de problemas por meio de suas
vivências singulares.
Para futuros estudos, recomenda-se a adoção de métodos de registro
adicionais, além do relatório diário, e a utilização de instrumentos de medidas para
avaliar e quantificar as melhorias observadas. Essas abordagens podem enriquecer
a pesquisa, permitindo uma análise mais detalhada das interações sociais e do
impacto das atividades na vida dos participantes.
20

REFERÊNCIAS

1. OLIVEIRA WATHIER, Gislaine. IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA NO


TRATAMENTO DE DOENÇAS NEUROLÓGICAS. V simposio de educação
fisica e fisioterapia, p. 6, 2020. Disponível em:
<https://eventos.ajes.edu.br/simposio-fisio-ef/uploads/arquivos/64002e0970c0
c_2020-IMPORTNCIA-DA-FISIOTERAPIA-NO-TRATAMENTO-DE-DOENAS-
GLAUCO-CANELA-1.pdf>. Acesso em: 28 Nov. 2023.
2. Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF).
Disponível em:
<https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-crianca/classificacao-intern
acional-de-funcionalidade-incapacidade-e-saude-cif/>. Acesso em: 28 Nov.
2023.
3. DI NUBILA, Heloisa Brunow Ventura; BUCHALLA, Cassia Maria. O papel das
Classificações da OMS - CID e CIF nas definições de deficiência e
incapacidade. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 11, n. 2, p. 324–335,
2008. Disponível em:
<https:/https://www.scielo.br/j/rbepid/a/gsPFtVnbyDzptD5BkzrT9Db >. Acesso
em: 28 Nov. 2023.
4. ZERBETO, Amanda Brait; CHUN, Regina Yu Shon; ZANOLLI, Maria de
Lurdes. Contribuições da CIF para uma abordagem integral na atenção à
Saúde de Crianças e Adolescentes. CoDAS, v. 32, n. 3, 2020. Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/codas/a/9FrxmdB6zWX3svNGBbXKmNm/?lang=pt >.
Acesso em: 28 Nov. 2023.
5. SILVA, Anselmo de Athayde Costa e; MARQUES, Renato Francisco
Rodrigues; PENA, Luis Gustavo de Souza; et al. Esporte adaptado:
abordagem sobre os fatores que influenciam a prática do esporte coletivo em
cadeira de rodas. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 27, n. 4,
p. 679–687, 2013. Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/rbefe/a/XWpRWYmHWV6j5nVKSdvpLcr/?format=pdf
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6. SERON, Bruna Barboza; SOUTO, Elaine Cappellazzo; MALAGODI, Bruno
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ANTICAPACITISTA - DOS ESTEREÓTIPOS SOBRE A DEFICIÊNCIA À
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7. SMITH, Brett; NETHERWAY, Jake; JACHYRA, Patrick; et al. Infographic.
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