Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Porto, 2016
EFEITOS NEGATIVOS DA PRÁTICA DESPORTIVA DE ALTA
COMPETIÇÃO EM IDADE PEDIÁTRICA
1
Aluno do Mestrado Integrado em Medicina. Número mecanográfico: 201004885.
2
Médica especialista em Pediatria. Assistente Hospitalar Graduada de Pediatria no Centro
Materno-Infantil do Norte/Centro Hospitalar do Porto
Porto, 2016
Agradecimentos
À Doutora Susana Pinto, pela disponibilidade prestada na orientação deste trabalho, pelas
revisões críticas, conselhos e sugestões, e sobretudo pelo estímulo e confiança depositados.
Aos meus amigos e fisioterapeutas, Carlos Alberto e Rui Silva, por serem incansáveis e
por se prestarem a apoiar-me desde o início com os seus conhecimentos e recursos.
À Rita, pelas palavras certas na altura certa, pelo carinho e apoio, pela paciência
inesgotável, e por sempre me transmitir a força e a confiança necessárias nos os momentos mais
difíceis.
Por fim, aos meus amigos, pela entreajuda, pela paciência, e pela amizade que tanto
prezo.
V. Discussão ..........................................................................................................................10
3. Consequências físicas.......................................................................................................15
IC Idade Cronológica
LH Hormona Luteínica
5
II. Resumo
Introdução: O incentivo à iniciação da prática desportiva surge cada vez mais como uma
importante estratégia de promoção de saúde e combate do sedentarismo que marcam a
sociedade atual. Adicionalmente, um mundo desportivo manifestamente mais popular, rentável
e competitivo, contribuiu para o marcado progresso do desporto organizado infantil nas últimas
duas décadas. O benefício do exercício físico para o desenvolvimento biopsicossocial das
crianças é inegável. No entanto, em muitos casos, esta prática transforma-se numa atividade
precoce, excessiva e desproporcional para a faixa etária, orientando os atletas para a alta
competição e para o desenvolvimento máximo das suas capacidades. Sob o lema olímpico de
Henri Didon “Citius, Altius, Fortius” - “Mais Rápido, Mais Alto, Mais Forte”, estes atletas são
sujeitos a uma série de condições inerentes a esta atividade e que compreendem, por exemplo,
rigorosas opções nutricionais, sobrecargas horárias ou stress competitivo, nem sempre
benéficas para o seu desenvolvimento.
Conclusão: As crianças e adolescentes não são adultos em miniatura, mas sim seres em
plena evolução. O comprometimento deste desenvolvimento harmonioso pode condicionar
danos irreversíveis na normal constituição física e função motora, perda de independência e
autonomia, assim como comportamentos antissociais. Contudo as implicações da alta
competição tendem a não comprometer a performance académica.
Purpose: Review and approach of the negative implications of an high performance sport
practice in children, in their physical and psycho-social component, and school performance.
Methods: This review is based on the research of scientific articles published in the
database "PubMed" and in speciality magazines, and its detailed selection and analysis.
Discussion: Considering the implications of the high-level sport, poor nutritional intake,
physical and time overload associated with an atmosphere of constant stress and pressure are
the main factors that predispose children and adolescents to its negative effects. The main
problems of this activity are physical injury - hormonal changes and overuse injuries -
psychosocial changes (burnout and social isolation). Regarding school performance, although
with the difficulties inherent in reconciling sports and academic activities, athletes do not show
worse results than other colleagues, much due to a good interinstitutional cooperation..
Conclusion: Children and adolescents are not mini adults, but beings evolving. The
commitment of this harmonious development can condition irreversible damage to the normal
physical constitution and motor function, loss of independence and autonomy, as well as
antisocial behavior. However the implications of high competition tend to not compromise
academic performance.
7
IV. Introdução
Alcançar o nível de alta competição exige esforço e sacrifício por parte de quem o
ambiciona. Algumas teorias procuram explicar os fatores necessários para atingir esta categoria.
Um ensaio realizado por Ericsson et al (1993) (10), que ficou conhecido como a “Regra das
10000 horas”, estabeleceu que um nível elevado de perícia em determinada atividade pode ser
atingido se esta for praticada desde tenra idade (antes dos 5-7 anos) num volume de 10000
horas ao longo de, pelo menos, uma década. Este estudo foi desenvolvido entre músicos ou
matemáticos, e não propriamente em atletas. (10) (11) Ainda assim, esta teoria alimenta a ideia
de ser necessária uma prática incessante e restrita a um desporto ou atividade, conduzindo
muitas vezes à chamada Especialização Desportiva Precoce (EDP).
8
precoces de desenvolvimento motor das crianças. É um tipo de atividade que muitas vezes
resulta em casos de treino desajustado, quer por volume excessivo, quer por modelo
inadequado, desrespeitando as etapas de evolução da própria modalidade. (12)
Há ainda a considerar o facto de estes jovens atletas a quem nos referimos serem também
estudantes. Desta forma, o rendimento escolar poderá estar em causa, tendo em conta não só
a carga horária excessiva e o stress, mas também o estabelecimento de prioridades. Isto é, o
foco no objetivo e na ambição de ser cada vez melhor no desporto pode desviar a atenção das
questões académicas. (18)
9
V. Discussão
10
O exercício físico quando praticado de forma adequada ao escalão etário dos indivíduos,
não interfere com o crescimento estrutural e somático, sendo que ligeiras diferenças
existentes entre grupos de atletas e não-atletas são justificáveis pela normal variabilidade deste
tipo de crescimento, como já supracitado. Também no PVC não é significativa a influência do
exercício, com a ressalva de que este parâmetro tem sido determinado com mais dificuldade. A
insuficiência de dados não permite a confirmação, mas parece haver uma tendência para que o
PVC ocorra em idades ligeiramente mais tardias em praticantes de modalidades como a ginástica
ou o ballet, não havendo, no entanto, diferenças na estatura final atingida. (23) (26) (27) (28)
12
2. Especialização desportiva precoce
Algumas teorias defendem que o segredo para atingir a excelência numa atividade passa
por um elevado número de horas de contacto com a mesma, pela sua prática intensa e precoce.
No entanto, estes estudos foram validados para outro tipo de atividades como a música ou a
matemática, mantendo-se a discussão sobre a sua aplicabilidade à atividade física. Outros
trabalhos evidenciam o facto de uma especialização mais tardia poder ser benéfica para o
sucesso desportivo e, da mesma maneira, para a saúde dos atletas. (1) (10) (40) (41) (42)
O sucesso desportivo é cada vez mais valorizado no quadro mundial e aqueles que o
atingem são de sobremaneira compensados financeiramente e pelo reconhecimento social.
13
sucesso e compensação financeira, assim como das situações em que pais e treinadores veem
refletidos nos jovens atletas os seus próprios objetivos incumpridos. (2) (7) (43)
A alta competição exige muito tempo, esforço e dedicação. Os atletas cumprem, desde
muito cedo, esquemas e modelos rígidos de trabalho, comportamento e nutrição, muitas vezes
discordantes com a sua motivação. (44)
Outra condição geralmente associada com a EDP relaciona-se com plano nutricional.
Embora a maior parte das vezes sejam propostos regimes saudáveis e adequados às exigências
físicas, em muitas modalidades que implicam o controlo do peso (como ginástica ou desportos
de combate) podem ser negligenciadas necessidades nutricionais com comprometimento do
normal desenvolvimento dos atletas. (32) (48)
14
3. Consequências físicas
15
A explicação mais admitida para a relação entre o eixo GH/IGF-1 e a prática desportiva
de alta intensidade passa pela influência do aporte energético. A síntese destas hormonas
depende de um bom suporte nutricional e energético, que muitas vezes é negligenciado no
desporto de elite e em particular em modalidades como a ginástica, o ballet ou a patinagem. A
restrição calórica em sinergismo com o overtraining contribuem para um menor efeito das
hormonas no crescimento estatural dos atletas. (51) (59)
A Tríade da Atleta Feminina (TAF) foi inicialmente definida como uma síndrome clínica
caracterizada por três parâmetros concomitantes e intimamente interligados: problemas
alimentares, amenorreia e osteoporose. (62) Em 2007, uma atualização do conceito definiu a TAF
como um espectro de alterações na disponibilidade energética, função menstrual e densidade
mineral óssea, sem que os três critérios tenham que estar presentes simultaneamente. (63)
As consequências a longo prazo desta condição passam sobretudo por maior propensão
para problemas de fertilidade, lesões como fraturas, disfunção endotelial e do metabolismo
lipídico, depressão e ansiedade, assim como maior risco de mortalidade. (66) (68)
16
Relativamente às disfunções hormonais presentes nesta síndrome, importa perceber de
que forma o exercício de alta intensidade influencia os três parâmetros e como estes se
relacionam entre si.
Contrariando o conceito original deste critério da tríade, atualmente não é necessário que
exista exatamente um distúrbio alimentar, mas sim um desequilíbrio no aporte energético. Por
outras palavras, um balanço energético negativo pode ser resultado não só de problemas como
a anorexia ou a bulimia, mas também de um gasto de calorias superior à quantidade ingerida.
Um Índice de Massa Corporal (IMC) inferior a 17,5 kg/m2 com uma história detalhada do plano
nutricional e desportivo ajudam a perceber uma baixa disponibilidade energética, desadequada
para uma prática desportiva de alta competição. (63) (67)
17
sobrecarga de exercício, entre outras alterações hormonais. (71) O balanço energético negativo
parece ser mesmo uma das explicações mais fiáveis, sendo a FHA uma forma de defesa do
organismo. Na prática, o sistema reprodutivo é “desligado”, dando-se prioridade a outros sistemas numa
situação de baixa disponibilidade de energia. (72)
Este efeito justifica que as disfunções menstruais sejam a maior contribuição para a baixa
DMO presente na tríade. (75) Tanto a oligomenorreia como a amenorreia predispõem o
surgimento de estados hipoestrogénicos, semelhante aos estados de pré-puberdade. Os
estrogénios são protetores da reabsorção óssea e contribuem para o saudável crescimento
ósseo, logo, a diminuição da sua produção constitui um fator de risco para os efeitos negativos
da diminuição da DMO. (51) (66) (69)
Outras causas influenciam este critério para além da disfunção menstrual. Mais uma vez,
dos efeitos característicos do desporto de alta competição, o défice de aporte energético e
problemas nutricionais têm influência. Neste caso, é de relevância superior o papel da vitamina
D e do cálcio, atendendo à sua função na construção e manutenção da saúde óssea. (67)
Além dos efeitos negativos já referidos, outras hormonas surgem neste contexto, embora
subsista a investigação sobre os seus papéis. Dois dos casos são a testosterona e o cortisol,
que demonstram ter implicações na regulação neuromuscular e músculo-esquelética (com
ênfase no equilíbrio anabólico/catabólico), com particular preponderância no treino de alta
intensidade, principalmente em jovens atletas masculinos. Embora se reconheça que neste tipo
18
de atividade ocorre uma modificação do basal funcionamento destas hormonas endógenas,
permanecem por clarificar as consequências a longo prazo dessa mesma desregulação. (77) (78)
A lista de fatores de risco para o desenvolvimento destas lesões inclui aqueles que são
extrínsecos ou intrínsecos do indivíduo praticante de atividade física de alta intensidade. (79)
A prática de gestos técnicos repetitivos, por vezes de forma desadequada, num volume e
intensidade elevados, associados a um tempo de repouso desadequado, são características
inerentes à especialização desportiva e com um papel importante no surgimento de lesões de
sobrecarga. (83) (84) (85) Por serem lesões crónicas, são muitas vezes negligenciadas. Não
produzem um impacto imediato, traduzem-se por dores muitas vezes suportáveis, que fazem
com que os atletas prossigam com os movimentos, contribuindo para o agravamento da
deterioração. (86)
19
vulneráveis às alterações provocadas pelo stress constantemente aplicado. A placa de
crescimento ou placa epifisária, responsável pelo crescimento longitudinal dos ossos, e as
apófises, locais de inserção tendinosa, são áreas particularmente frágeis. (79) (80) (88) (89)
Outros fatores de risco intrínsecos e não modificáveis passam por desequilíbrios posturais
ou de alinhamento, laxidão ligamentar, instabilidade articular, pouca flexibilidade ou mesmo
lesões prévias. (91) (92)
Os jovens atletas podem ser afetados por vários tipos de lesão de sobrecarga e em
diferentes regiões anatómicas. Apofisites, fraturas de stress ou tendinopatias são alguns dos
exemplos que afetam particularmente tornozelos, joelhos, cotovelos e punho, embora a anca e
a coluna vertebral sejam também áreas muito afetadas. (79) (93)
3.2.1. Apofisites
20
ossificação. Por isso, o tratamento é habitualmente conservador, com exceção dos casos mais
graves, em que pode ser necessário o recurso a cirurgia. (93) (96) (98) (99)
Também conhecido como Apofisite Inferior da Rótula, trata-se de uma patologia que se
desenvolve num processo semelhante ao da Doença de Osgood-Schlatter, embora menos
frequente. É resultado de forças excessivas exercidas pelo tendão rotuliano sobre a zona inferior
da própria rótula. (100) (101)
21
3.2.1.3. Doença de Sever
As fraturas de stress representam uma fração importante das lesões de sobrecarga entre
os jovens atletas de elite. O sexo feminino é especialmente afetado, muito pelos efeitos
hormonais abordados anteriormente e que predispõem as atletas a estes danos. Apesar do vasto
leque de regiões anatómicas afetadas, a maior parte das fraturas de stress surgem nos membros
inferiores, particularmente na tíbia, tarsos e metatarsos. (105) (106)
Clinicamente manifestam-se por dor agravada pela atividade física e que pode persistir
durante o repouso, dor à palpação e edema. Alguns testes podem ser realizados para obter o
diagnóstico, mas a imagiologia tem um papel fundamental no mesmo. (105) (106) (107)
22
3.2.3. Outras lesões
Os escalões etários jovens são, sem dúvida, os mais afetados pelas lesões ao nível físico.
A imaturidade do seu sistema esquelético, aliada às implicações já discutidas da prática
desportiva de alta competição, promove o aparecimento de danos que não se encontram ou
surgem em muito menos número nos adultos. (49)
23
4. Consequências psicossociais
A sobrecarga horária implica não só uma maior exposição a possíveis lesões físicas,
como também retira às crianças e adolescentes tempo livre, com necessidade de estes
abdicarem de atividades próprias de lazer e relacionamento social. Da mesma forma, alta
intensidade de treinos e competições provoca desgastes físico e mental que necessitam de
recuperação e nutrição adequadas, por vezes negligenciadas. (38) (40) (79) (111) (112)
24
O burnout surge como o uma situação de resposta ao stress crónico. Define-se como
uma síndrome psicológica caracterizada pela exaustão emocional e física dos atletas,
desvalorização desportiva e sensação de não-realização. (116) (117) (118) Há uma perda de
motivação para a prática de uma atividade outrora entusiasmante, e uma sensação de pressão
e perda de controlo emocional, resultantes de uma incapacidade de resposta, principalmente, às
exigências mentais do desporto de alta competição. (113) Algumas características pessoais são
fatores que contribuem para a maior incidência desta condição, entre elas a ansiedade e baixa
autoestima, o perfecionismo ou a necessidade de agradar a outros. (87) (119)
As exigências da alta competição são muitas vezes um entrave à gestão do tempo que
deve ser dedicado à atividade desportiva e a momentos livres, de lazer, diversão e interação com
os pares da mesma faixa etária e com a família. A sobrecarga horária e o foco na competição
conduzem muitas vezes a um isolamento social que se repercute no desenvolvimento
comportamental, havendo inclusivamente uma tendência para comportamentos antissociais. (38)
(40) (111)
26
5. Rendimento escolar
O desporto assume uma importância cultural cada vez maior e é por isso visto como um
modo de vida futura por muitas crianças e jovens. São inúmeras as situações em que se percebe
esta tendência, principalmente quando lhes é perguntado “o que querem ser quando forem
grandes”. No entanto, só uma minoria consegue atingir estes objetivos e, mesmo para estes,
trata-se de uma profissão efémera. Assim, acentua-se a discussão sobre a necessidade de
existência de uma formação académica de base, que garanta aos atletas um meio de
sustentabilidade na vida pós-desporto.
No entanto, os estudos existentes não comprovam que exista uma influência negativa no
desporto de alta competição no rendimento escolar. Em geral, atletas de alta competição não
apresentam resultados pior do que os seus colegas não desportistas. (123) (124) (130) (131) (132)
28
VI. Conclusão
30
VII. Referências Bibliográficas
1. Feeley BT, Agel J, LaPrade RF. When Is It Too Early for Single Sport Specialization? Am
J Sports Med. 2016 Janeiro; 44(1): p. 234-241.
2. Brenner JS. Overuse Injuries, Overtraining, and Burnout in Child and Adolescent Athletes.
Pediatrics. 2007 Junho; 119(6): p. 1242-1245.
Available from:
http://www.pordata.pt/Portugal/Praticantes+desportivos+federados+total+e+por+escal%
C3%A3o+et%C3%A1rio-2228.
6. Promoting Better Health For Young People Though Physical Activity and Sport. Centres
for Disease Control and Prevention, CDC/Atlanta, USA; 2000.
7. McMahon R. Revolution in the Bleachers: How Parents Can Take Back Family Life in a
World Gone CrazyOver Youth Sports: Penguin; 2007.
9. Jayanthi NA, Pinkham C, Dugas LR, Patrick B, LaBella CR. Sports Specialization in Young
Athletes: Evidence-Based Recommendations. Sports Health. 2013 Junho; 5(3): p. 794-
801.
10. Ericsson K, Krampe T, Tesch-romer C. The Role of Deliberate Practice in the Acquisition
of Expert Performance. Psychological Review. 1993; 100(3): p. 363-406.
11. Gladwell M. The 10,000-Hour Rule. In Outliers, The Story of Sucess.: Little, Brown and
Company; 2008. p. 35-68.
31
12. Henriques M. Etapas de Desenvolvimento das Modalidades Desportivas. Revista
Medicina Desportiva inForma. 2015 Novembro; 6(6): p. 15-22.
14. Dalton S. Overuse injuries in adolescent athletes. Sports Medicine. 1992; 13: p. 58-70.
15. Lau LL, Mahadev A, Hui H. Common Lower Limb Sports-related Overuse Injuries in Young
Athletes. Ann Acad Med Singapore. 2008; April; 37: p. 315-19.
16. Wiersma LD. Risks and benefits of youth sport specialization: Perspectives and
recommendations. Pediatric Exercise Science. 2000; 12: p. 13-22.
17. Henschen K. Athletic staleness and burnout: Diagnosis, prevention, and treatment. In JM
W. Applied Sport Psychology: Personal Growth to Peak Performance. 3rd ed.: Mountain
View; 1998. p. 398–408.
18. Miller PS, Kerr G. The Athletic, Academic and Social Experiences of Intercollegiate
Student-Athletes. Journal of Sport Behavior. 2002 Dec; 25(4): p. 346.
20. Coelho e Silva MJ, Figueiredo AJ, Elferink-Gemser MT, Malina R. Youth sports: growth,
maturation and talent. 2nd ed.: Imprensa da Universidade de Coimbra/Coimbra University
Press; 2016.
21. Malina R, Bouchard C, Bar-Or O. Strength and Motor Performance. In Growth, Maturation,
and Physical Activity. 2nd ed.: Human Kinetics; 2004.
22. Malina R, Bouchard C, Bar-Or O. Physical Activity As a Factor in Growth, Maturation, and
Performance. In Growth, Maturation, and Physical Activity. 2nd ed.: Human Kinetics; 2004.
23. Bennell KL, McKay A, Matthews BL, Khan KM, Baxter-Jones ADG, Mirwald L, et al. The
influence of dance training on growth and maturation of young females: A mixed
longitudinal study. Annals of Human Biology. 2006 Junho; 33(3): p. 342-356.
32
25. Freitas D, Maia J, Beunen G, Lefevre J, Claessens A, Marques A, et al. Maturação
Esquelética e Aptidão Física em Crianças e Adolescentes Madeirenses. Revista
Portuguesa de Ciências do Desporto. 2003; 3(1): p. 61–75.
28. Thomis M, Claessens AL, Lefevre J, Philippaerts R, Beunen GP, Malina R. Adolescent
growth spurts in female gymnasts. The Journal of Pediatrics. 2005 Fevereiro; 146: p. 239-
244.
29. Farr JN, Laddu DR, Blew RM, Lee VR, Going SB. Effects of Physical Activity and Muscle
Quality on Bone Development in Girls. The American College of Sports Medicine, 2013.
Pp. 2013 Dezembro; 45(12): p. 2332-2340.
30. Jackowski SA, Baxter-Jones ADG, Gruodyte-Raciene R, Kontulainen SA, Erlandson MC.
A longitudinal study of bone area, content, density, and strength development at the radius
and tibia in children 4-12 years of age exposed to recreational gymnastics. Osteoporos Int.
2015 Junho; 26(6): p. 1677-1690.
31. Amigó AI, Faciabén AB, Evrard MM, Ballarini PAG, Marginet MC. Talla, peso, somatotipo
y composición corporal en gimnastas de elite españoles desde la infancia hasta la edad
adulta. Apunts Med Esport. 209; 44(161): p. 18-28.
32. Rego C, Guerra AJM, Prata A, Lebre E, Fontoura M, Santos NT. Estado de Nutrição,
Composição Corporal e Maturação Sexual de Adolescentes Praticantes de Ginástica
Rítmica de Alto-Rendimento: Estudo Comparativo entre as Selecções de Portugal e da
Rússia. Acta Pediatr Port. 1997; 28(3): p. 211-217.
33. Malina R, Baxter-Jones ADG, Armstrong N, Beunen GP, Caine D, Daly R, et al. Role of
intensive training in the growth and maturation of artistic gymnasts. Sports Med. 2013
Setembro; 43(9): p. 783-802.
33
34. Gould D, Carson S. Life skills development through sport: current status and future
directions. International Review of Sport and Exercise Psychology. 2008 Fevereiro; 1(1):
p. 58-78.
36. Gould D, Flett R, Lauer L. The relationship between psychosocial developmental and the
sports climate experienced by underserved yout. Psychology of Sport and Exercise. 2012
Janeiro; 13(1): p. 80-87.
37. Eccles JS, Barber BL, Stone M, Hunt J. Extracurricular Activities and Adolescent
Development. Journal of Social Issues. 2003 Dezembro; 59(4): p. 865-889.
38. Baker J, Cobley S, Fraser‐Thomas J. What do we know about early sport specialization?
Not much! High Ability Studies. 2009; 20(1): p. 77-89.
39. Ferguson B, Stern PJ. A case of early sports specialization in an adolescent athlete. The
Journal of the Canadian Chiropractic Association. 2014 Dezembro; 58(4): p. 377-383.
40. Baker J. Early specialization in youth sport: a requirement for adultexpertise?. High Ability
Studies. 2003 Junho; 14(1): p. 85-94.
41. Coutinho P, Mesquita I, Davids K, Fonseca AM, Côté JC. How structured and unstructured
sport activities aid the development of expertise in volleyball players. Psychology of Sport
and Exercise. 2016 Abril; 25: p. 51-59.
42. Moesch K, Elbe AM, Hauge ML, Wikman JM. Late specialization: the key to success in
centimeters, grams, or seconds (cgs) sports. Scand J Med Sci Sports. 2011 Dezembro;
21(6): p. 282-290.
44. Côté J, Lidor R, Hackfort D. ISSP position stand: to sample or to specialize? Seven
postulates about youth sport activities that lead to continued participation and provincial
performance. Int J Sports Exerc Psychol. 2009; 9: p. 7–17.
34
45. Marques AT, Oliveira JM. O treino dos jovens desportistas. Atualização de alguns temas
que fazem a agenda do debate sobre a preparação dos mais jovens. Revista Portuguesa
de Ciências do Desporto. 2001; 1(1): p. 130-137.
46. Council on Sports Medicine and Fitness. Strength Training by Children and Adolescents.
Pediatrics. 2008 Abril; 121(4): p. 835-840.
47. Lu FJH, Hsu YW, Chan YS, Cheen JR, Kao KT. Assessing College Student-Athletes' Life
Stress: Initial Measurement Development and Validation. Measurement in Physical
Education and Exercise Science. 2012 Outubro; 16(4): p. 254-267.
48. Smith JW, Holmes ME, McAllister MJ. Nutritional Considerations for Performance in Young
Athletes. Journal of Sports Medicine. 2015 Agosto; 2015: p. 1-13.
49. Maffulli N, Longo UG, Spiezia F, Denaro V. Aetiology and Prevention of Injuries in Elite
Young Athletes. Med Sport Sci. 2011 Janeiro; 56: p. 187-200.
50. Maffulli N, Baxter-Jones ADG, Grieve A. Long term sport involvement and sport injury rate
in elite young athletes. Arch Dis Child. 2005; 90(5): p. 525–527.
51. Maïmoun L, Georgopoulos NA, Sultan C. Endocrine Disorders in Adolescent and Young
Female Athletes: Impact on Growth, Menstrual Cycles, and Bone Mass Acquisition. J Clin
Endocrinol Metab. 2014 Novembro; 99(11): p. 4037-4050.
52. Armstrong N, McManus AM. Physiology of Elite Young Female Athletes. Med Sport Sci.
2011; 26: p. 23-46.
53. Widdowson WM, Healy ML, Sönksen PH, Gibney J. The physiology of growth hormone
and sport. Growth Hormone & IGF Research. 2009 Agosto; 19(4): p. 308–319.
54. Snow CM, Rosen CJ, Robinson TL. Serum IGF-I is higher in gymnasts than runners and
predicts bone and lean mass. Med Sci Sports Exerc. 2000 Novembro; 32(11): p. 1902–
1907.
55. Bass S, Bradney M, Pearce G, Hendrich E, Inge K, Stuckey S, et al. Short stature and
delayed puberty in gymnasts: influence of selection bias on leg length and the duration of
training on trunk length. J Pediatr. 2000 Fevereiro; 136(2): p. 149-155.
35
56. Jahreis G, Kauf E, Frohner G, Schmidt HE. Influence of intensive exercise on insulin-like
growth factor I, thyroid and steroid hormones in female gymnasts. Growth regulation. 1991
Setembro; 1(3): p. 95-99.
57. Corujeira S, Silva RS, Vieira T, Dias C, Lebre E, Rêgo C. Ginástica de alta competição e
tríade da atleta feminina: realidade ou mito? Acta Pediatr Port. 2012; 43(2): p. 53-58.
58. Baxter-Jones ADG, Maffulli N. Intensive training in elite young female athletes. Br J Sports
Med. 2002 Fevereiro; 36(11): p. 13-15.
60. Thein-Nissenbaum JM, Carr KE. Female athlete triad syndrome in the high school athlete.
Phys Ther Sport. 2011 Agosto; 12(3): p. 108-116.
61. Oliveira FP. Inserção da mulher no treinamento desportivo. Arq Movimento. 2006 Junho;
2(1): p. 114 –122.
62. Otis CL, Drinkwater B, Johnson M, Loucks A, Wilmore J. American College of Sports
Medicine position stand. The female athlete triad. Med Sci Sports Exerc. 1997 Maio; 29(5):
p. 1-4.
63. Nattiv A, Loucks AB, Manore MM, Sanborn CF, Sundgot-Borgen J, Warren MP. American
College of Sports Medicine position stand. The female athlete triad. Med Sci Sports Exerc.
2007 Outubro; 39(10): p. 1867-1882.
64. Nichols JF, Rauh MJ, Lawson MJ, Ji M, Barkai HS. Prevalence of the female athlete triad
syndrome among high school athletes. Arch Pediatr Adolesc Med. 2006 Fevereiro; 160(2):
p. 137-142.
65. Hoch AZ, Pajewski NM, Moraski L, Carrera GF, Wilson CR, Hoffmann RG, et al.
Prevalence of the female athlete triad in high school athletes and sedentary students. Clin
J Sport Med. 2009 Setembro; 19(5): p. 421-428.
66. Nazem TG, Ackerman KE. The Female Athlete Triad. Sports Health. 2012 Julho; 4(4): p.
302–311.
36
67. De Souza M, Nattiv A, Joy E, Misra M, Williams NI, Mallinson RJ, et al. 2014 Female
Athlete Triad Coalition Consensus Statement on Treatment and Return to Play of the
Female Athlete Triad. Br J Sports Med. 2014 Fevereiro; 48(4): p. 1-20.
68. Berz K, McCambridge T. Amenorrhea in the Female Athlete: What to Do and When to
Worry. Pediatr Ann. 2016 Março; 45(3): p. 97-102.
69. Birch K. Female athlete triad. BMJ. 2005 Janeiro; 330(7485): p. 244–246.
70. Matzkin E, Curry EJ, Whitlock K. Female Athlete Triad: Past, Present, and Future. J Am
Acad Orthop Surg. 2015 Julho; 23(7): p. 424-432.
72. Stárka L, Dušková M. Functional hypothalamic amenorrhea. Vnitr Lek. 2015 Outubro;
61(10): p. 882-885.
73. Beals KA, Meyer NL. Female athlete triad update. Clin Sports Med. 2007 Janeiro; 26(1):
p. 69- 89.
74. Schtscherbyna A, Soares EA, de Oliveira FP, Ribeiro BG. Female athlete triad in elite
swimmers of the city of Rio de Janeiro, Brazil.. Nutrition. 2009 Junho; 25(6): p. 634-639.
75. Maïmoun L, Coste O, Mura T, Philibert P, Galtier F, Mariano-Goulart D, et al. Specific bone
mass acquisition in elite female athletes. J Clin Endocrinol Metab. 2013 Julho; 98(7): p.
2844 –2853.
76. Warren MP, Brooks-Gunn J, Fox RP, Holderness CC, Hyle EP, Hamilton W. Osteopenia
in exercise-associated amenorrhea using ballet dancers as a model: a longitudinal study.
J Clin Endocrinol Metab. 2002 Julho; 87(7): p. 3162-3168.
77. Crewther BT, Cook C, Cardinale M, Weatherby RP, Lowe T. Two emerging concepts for
elite athletes: the short-term effects of testosterone and cortisol on the neuromuscular
system and the dose-response training role of these endogenous hormones. Sports Med.
2011 Fevereiro; 41(2): p. 103-123.
37
78. Kraemer WJ, Ratamess NA. Hormonal responses and adaptations to resistance exercise
and training. Sports Med. 2005; 35(4): p. 339-361.
79. Oliveira R. Lesões nos Jovens Atletas: conhecimento dos fatores de risco para melhor
prevenir. Revista Portuguesa de Fisioterapia no Desporto. 2009 Setembro; 3(1): p. 33-38.
80. Hoang QB, Mortazavi M. Pediatric overuse injuries in sports. Advances in Pediatrics. 2012;
59(1): p. 359-383.
81. Cuff S, Loud K, O’Riordan MA. Overuse Injuries in High School Athletes. Clin Pediatr. 2010
Agosto; 49(8): p. 731-736.
82. Roos KG, Marshall SW, Kerr ZY, Golightly YM, Kucera KL, Myers JB, et al. Epidemiology
of Overuse Injuries in Collegiate and High School Athletics in the United States. Am J
Sports Med. 2015 Julho; 43(7): p. 1790-1797.
83. Jayanthi NA, LaBella CR, Fischer D, Pasulka J, Dugas LR. Sports-specialized intensive
training and the risk of injury in young athletes: a clinical case-control study. Am J Sports
Med. 2015 Abril; 43(4): p. 794-801.
85. Shanmugam C, Maffulli N. Sports injuries in children. Br Med Bull. 2008; 86(1): p. 33-57.
86. Bahr R. No injuries, but plenty of pain? On the methodology for recording overuse
symptoms in sports. Br J Sports Med. 2009 Dezembro; 43(13): p. 966-972.
87. DiFiori JP, Benjamin HJ, Brenner J, Gregory A, Jayanthi N, Landry GL, et al. Overuse
injuries and burnout in youth sports: a position statement from the American Medical
Society for Sports Medicine. Clin J Sport Med. 2014 Janeiro; 24(1): p. 3-20.
88. D’Hemecourt P. Overuse injuries in the young athlete. Acta Paediatrica. 2009 Setembro;
98: p. 1727–1728.
89. Logsdon V. Training the prepubertal and pubertal athlete. Curr Sports Med Rep. 2007
Junho; 6(3): p. 183–189.
38
90. Bowerman EA, Whatman C, Harris N, Bradshaw E. A Review of the Risk Factors for Lower
Extremity Overuse Injuries in Young Elite Female Ballet Dancers. J Dance Med Sci. 2015
Junho; 19(2): p. 51-56.
91. Valovich-McLeod TC, Decoster LC, Loud KJ, Micheli LJ, Parker JT, Sandrey MA, et al.
National Athletic Trainers’ Association Position Statement: Prevention of Pediatric Overuse
Injuries. Journal of Athletic Training. 2011; 46(2): p. 206-220.
92. van Wilgen CP, Verhagen EA. A qualitative study on overuse injuries: the beliefs of athletes
and coaches. J Sci Med Sport. 2012 Março; 15(2): p. 116-121.
93. Soprano J, Fuchs SM. Common Overuse Injuries in the Pediatric and Adolescent Athlete.
Clin Pediatr Emerg Med. 2007; 8(1): p. 7-14.
95. Yang J, Tibbetts AS, Covassin T, Cheng G, Nayar S, Heiden E. Epidemiology of overuse
and acute injuries among competitive collegiate athletes. J Athl Train. 2012 Abril; 47(2): p.
198–204.
96. Adirim TA, Barouh A. Common orthopaedic injuries in young athletes. Current Paediatrics.
2006 Junho; 16(3): p. 205-210.
97. Seto CK, Statuta SM, Solari IL. Pediatric Running Injuries. Clin Sports Med. 2010 Julho;
29(3): p. 499-511.
99. Frush TJ, Lindenfeld TN. Peri-epiphyseal and Overuse Injuries in Adolescent Athletes.
Sports Health. 2009 Maio; 1(3): p. 201-211.
39
103. Malanga GA, Ramirez-Del Toro JA. Common Injuries of the Foot and Ankle in the Child
and Adolescent Athlete. Phys Med Rehabil Clin N Am. 2008 Junho; 19(2): p. 347-371.
104. Howard R. Diagnosing and treating Sever's disease in children. Emerg Nurse. 2014
Setembro; 22(5): p. 28-30.
105. Dixon S, Newton J, Teh J. Stress fractures in the young athlete: a pictorial review. Curr
Probl Diagn Radiol. 2011 Fevereiro; 40(1): p. 29-44.
106. Philipson MR, Parker PJ. Stress fractures. Orthopaedics and Trauma. 2009; 23(2): p. 137-
143.
107. Patel DS, Roth M, Kapil N. Stress fractures: diagnosis, treatment, and prevention. Am Fam
Physician. 2011; 83(1): p. 39-46.
108. Carter CW, Micheli LJ. Training the child athlete: physical fitness, health and injury. Br J
Sports Med. 2011 Junho; 45(11): p. 880-885.
111. Malina R. Early Sport Specialization: Roots, Effectiveness, Risks. Curr Sports Med Rep.
2010 Dezembro; 9(6): p. 364-371.
112. LaPrade RF, Agel J, Baker J, Brenner JS, Cordasco FA, Côté J, et al. AOSSM Early Sport
Specialization Consensus Statement. Orthop J Sports Med. 2016 Abril; 4(4).
113. Winsley R, Matos N. Overtraining and elite young athletes. Med Sport Sci. 2011; 56: p. 97-
105.
114. Meeusen R, Duclos M, Foster C, Fry A, Gleeson M, Nieman D, et al. Prevention, diagnosis,
and treatment of the overtraining syndrome: joint consensus statement of the European
College of Sport Science and the American College of Sports Medicine. Med Sci Sports
Exerc. 2013 Janeiro; 45(1): p. 186-205.
115. Carfagno DG, Hendrix JC. Overtraining Syndrome in the Athlete: Current Clinical Practice.
Current Sports Medicine Reports. 2014 Fevereiro; 13(1): p. 45-51.
40
116. Raedeke TD, Smith AL. Development and preliminary validation of an athlete burnout
measure. Journal of Sport and Exercise Psychology. 2001; 23(4): p. 281-306.
118. Lonsdale C, Hodge K. Temporal ordering of motivational quality and athlete burnout in elite
sport. Med Sci Sports Exerc. 2011 Maio; 43(5): p. 913-921.
119. Hill AP, Hall HK, Appleton PR. Perfectionism and athlete burnout in junior elite athletes:
the mediating role of coping tendencies. Anxiety, Stress, & Coping: An International
Journal. 2010; 23(4): p. 415-430.
121. Malina R, Rogol AD, Cumming SP, Coelho e Silva MJ, Figueiredo AJ. Biological maturation
of youth athletes: assessment and implications. Br J Sports Med. 2015 Julho; 49(13): p.
852-859.
122. Gould D, Carson S. Young athletes perceptions of the relationship between coaching
behaviors and developmental experiences. International Journal of Coaching Science.
2011 Julho; 5(2): p. 3-29.
124. Zenha V, Resende R, Gomes AR. Desporto de alto rendimento e sucesso escolar: Análise
e estudo de factores influentes no seu êxito. In Fernández J, Torres G, Montero A, editors.
II Congresso Internacional de Deportes de Equipo; 2009; Corunha: Editorial y Centro de
Formación Alto Rendimiento. p. 1-10.
125. Aquilina D. A Study of the Relationship Between Elite Athletes’ Educational Development
and Sporting Performance. The International Journal of the History of Sport. 2013; 30(4):
p. 374-392.
41
126. Cosh S, Tully PJ. Stressors, Coping, and Support Mechanisms for Student Athletes
Combining Elite Sport and Tertiary Education: Implications for Practice. The Sport
Psychologist. 2015 Junho; 19: p. 120-133.
127. Lu FJH, Hsu YW, Chan YS, Cheen JR, Kao KT. Assessing College Student-Athletes' Life
Stress: Initial Measurement Development and Validation, Measurement. Physical
Education and Exercise Science. 2012; 16(4): p. 254-267.
128. Howard-Hamilton MF, Sina JA. How College Affects Student Athletes. New Directions for
Student Services. 2001; 2001(93): p. 35-45.
129. Comeaux E, Harrison CK. A conceptual model of academic success for student-athletes.
Educational Researcher. 2011 Julho; 40(5): p. 235-245.
130. Jonker L, Elferink-Gemser MT, Visscher C. Talented athletes and academic achievements:
a comparison over 14 years. High Ability Studies. 2009; 20(1): p. 55-64.
131. Daud NM, Idris AS, Manaf NAA, Mudzaffar FA. Relationship between sports involvement
and students’ performance in malaysian university. International Journal of
Undergraduates Studies. 2013; 2(3): p. 32-39.
132. Umbach P, Palmer M, Kuh G, Hannah S. Intercollegiate Athletes and Effective Educational
Practices: Winning Combination or Losing Effort? Research in Higher Education. 2006;
47(6): p. 709-733.
133. Metsä-Tokila T. Combining competitive sports and education: how top-level sport became
part of the school system in the Soviet Union, Sweden, and Finland. European Physical
Education Review. 2002; 8(3): p. 196-206.
42