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SANTOS - SP
2023
REBEKKA CHRISTINA ABATE DE OLIVEIRA CUNHA
SANTOS
2023
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente aos meus Orixás, guias, mentores e guardiões espirituais que sempre me
iluminaram e trouxeram proteção e sorte em minha vida.
À minha família, em especial minha mãe, Cátia, e meus avós, Sueli e Miguel, por sempre me
apoiarem, cuidarem de mim com muito amor e carinho, me possibilitando a fazer tudo que imagino
e me dando a confiança de saber que com esforço e dedicação consigo alcançar tudo que almejo.
À minha orientadora, Mariana Aveiro, que desde meu segundo ano de graduação esteve comigo me
ensinando e me apoiando, sempre com muita paciência e dedicação durante todo o processo que foi
definir e realizar esse projeto.
À minha co-orientadora, Patrícia Poletto, que com carinho sempre demonstrou suporte e abertura
para o que eu precisasse durante toda a graduação.
Às minhas amigas, Natália, Rafaella, Verônica, Rafaela, Isabella, Fernanda e Camila que tornaram
os dias bons em dias melhores, e os dias difíceis em dias mais leves. Me proporcionaram uma
jornada com muitas risadas, fofocas, alegria, apoio e amor.
À minha melhor amiga Julia e ao meu melhor amigo Márcio, que apesar da distância sempre estão
presentes me dando apoio, e me mostraram que os amigos são a família que podemos escolher.
RESUMO
Objetivo: Esse estudo visou compreender os saberes dos estudantes de fisioterapia sobre
espiritualidade no cuidado centrado ao paciente. Métodos: Os participantes foram 40 estudantes de
fisioterapia da Universidade Federal de São Paulo, campus Baixada Santista, que estão
matriculados no estágio obrigatório, e que responderam um questionário virtual com perguntas
objetivas que foram elaboradas pela autora a partir da literatura e o questionário World Health
Organization Quality of Life - Spiritual, Religiousness and Personal Beliefs (WHOQOL-SRPB)
que é composto por 32 itens, organizados em oito facetas: (1) conexão a ser ou força espiritual; (2)
sentido na vida; (3) admiração; (4) totalidade e integração; (5) força espiritual; (6) paz interior; (7)
esperança e otimismo e (8) fé. Essas oito categorias se agrupam em quatro seções: (1) Conexão
Espiritual, Fé, Força Espiritual; (2) Paz interior, Totalidade e Integração; (3) Sentido na Vida,
Esperança e Otimismo e (4) Admiração. Resultados: Os resultados foram analisados pelo método
descritivo, em que dos 40 participantes, 55% pensam que a espiritualidade influencia muito na
saúde do paciente, e 60% relatam ser pertinente abordar a espiritualidade no atendimento, sendo
que esse mesmo número se sente pouco preparado para tal abordagem. Além disso, 87,50% relatam
que o tema “Espiritualidade e Saúde” deveria ser incluído no currículo de fisioterapia, e os
resultados do WHOQOL-SRPB mostraram maior pontuação na faceta “Sentido da Vida” com
média de 17,3(±2,2). Conclusão: Conclui-se que os estudantes compreendem e reconhecem a
espiritualidade como importante para o cuidado centrado na pessoa, entretanto tem dificuldades em
abordar a espiritualidade nas práticas de estágio. Na percepção dos estudantes esse tema deveria ser
melhor abordado durante a formação.
Palavras-chave: espiritualidade; Modelos Biopsicossociais; Especialidade de Fisioterapia
ABSTRACT
1. INTRODUÇÃO……………………………………………………………..8
2. JUSTIFICATIVA…………………………………………………………..10
3. OBJETIVOS………………………………………………………………..11
3.1 OBJETIVO GERAL…………………………………………………...11
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS…………………………………………11
4. MÉTODOS………………………………………………………………….11
4.1 PARTICIPANTES……………………………………………………...12
4.2 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO…………………………………………12
4.3 CRITÉRIOS DE NÃO INCLUSÃO…………………………………..12
4.4 PROCEDIMENTOS…………………………………………………...12
5. RESULTADOS……………………………………………………………..14
6. DISCUSSÃO………………………………………………………………..20
7. CONCLUSÃO……………………………………………………...…….,..23
8. REFERÊNCIA………………………………………………………......…24
9. APÊNDICES…………………………………………………………..…...28
9.1 APÊNDICE A……………………………………………..……..…….28
9.2 APÊNDICE B………………………………………………..……..….34
9.3 APÊNDICE C………………………………………………..………...36
9.4 APÊNDICE D…………………………………………………...….…..3
8
1.INTRODUÇÃO
e enfermagem no Brasil, trazendo que ao implantar uma eletiva ou matéria na grade curricular sobre
espiritualidade na saúde, levou a um cuidado mais humanizado durante as práticas profissionais
(DAL-FARRA et al 2010; RIGHETTI e FELIPPE, 2005).
De acordo com Anandarajah e Mitchell (2007), após uma eletiva sobre espiritualidade e
cuidados, na Escola de Medicina de Brown, os estudantes tiveram mais acesso a recursos em como
ajudar o paciente e como abordar as questões espirituais no atendimento. Puchalski e Larson (1998)
também trazem o resultado de como os estudantes tiveram um maior entendimento do papel que a
espiritualidade tem na recuperação e melhora do paciente.
A proposta que está vindo à tona nas Faculdades de Medicina do mundo, como nos Estados
Unidos e no Brasil, é de implantar na matriz curricular, em atividades de extensão, vivências/
encontros acadêmicos, estágios, ou através de ligas acadêmicas cursos sobre espiritualidade e saúde.
Onde os tópicos abordados estão dentro do espectro do efeito da espiritualidade na saúde, aspectos
éticos pertencentes à espiritualidade e a saúde, história espiritual e o impacto da espiritualidade na
tomada de decisões dentro do campo da saúde (COSTA et al, 2019).
2. JUSTIFICATIVA
A espiritualidade é algo inerente ao ser humano, com isso a Organização Mundial da Saúde
compreende o indivíduo como um ser biopsicossocial e espiritual. Em consequência, o cuidado
centrado na pessoa, família e comunidade deve englobar também o aspecto espiritual pelo
profissional de saúde, para que as pessoas recebam um atendimento englobando todos seus
aspectos. Como é uma área nova de pesquisa, há poucos estudos com estudantes da área da saúde e,
ainda menos, com estudantes de fisioterapia e sua relação com a espiritualidade durante o exercício
da profissão, com isso é importante analisar como o estudante matriculado no estágio obrigatório
entende sobre espiritualidade e se ele compreende como abordar a espiritualidade das pessoas
durante suas práticas profissionalizantes.
A pesquisa proposta de saber a visão do estudante estagiário sobre a espiritualidade e como
colocá-la em prática durante os atendimentos vêm para analisar se há necessidade de mudanças do
projeto pedagógico do curso de fisioterapia, na percepção dos estudantes, relativas a esse tema.
11
3. OBJETIVOS
Esse estudo tem o objetivo de investigar os saberes dos estudantes de fisioterapia sobre o que
é espiritualidade e como o saber da espiritualidade pode interferir e melhorar o cuidado centrado na
pessoa, família e comunidade.
4. MÉTODOS
O presente estudo foi submetido para apreciação pelo comitê de ética da UNIFESP, por
meio da Plataforma Brasil (número do parecer do CEP: 5.243.450 - Apêndice A). Os participantes
foram convidados a participarem do estudo através de meios virtuais como e-mail e WhatsApp,
com o seguinte texto de recrutamento:
mais sobre o assunto. Segue o link para o questionário e para o Registro de consentimento
livre e esclarecimento. Muito Obrigada, Profa Mariana e Rebekka”
5.1 PARTICIPANTES
Estudantes que não realizaram no mínimo 33% da carga horária total do estágio obrigatório.
5.4 PROCEDIMENTOS
Costa et al (2019) e Ferreira et al (2018), utilizando a Escala de Likert, aplicada com 4 pontos
(Apêndice B – Roteiro de Avaliação).
Para finalizar responderam ao questionário World Health Organization Quality of Life -
Spiritual, Religiousness and Personal Beliefs (WHOQOL-SRPB) (Apêndice C), o qual avaliou
aspectos de espiritualidade, religiosidade e qualidade de vida dos estudantes, para entender qual a
relação dos participantes com a espiritualidade e como eles entendem essa relação com sua
qualidade de vida.
O questionário World Health Organization Quality of Life - Spiritual, Religiousness and
Personal Beliefs (WHOQOL-SRPB) foi desenvolvido por um grupo de especialistas do mundo
reunidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) com o intuito de avaliar a relação da
espiritualidade, da religiosidade e das crenças pessoais com a qualidade de vida e o bem-estar dos
indivíduos (FLECK e SKEVINGTON, 2007). É composto por 32 itens, organizados em oito
facetas: (1) conexão a ser ou força espiritual; (2) sentido na vida; (3) admiração; (4) totalidade e
integração; (5) força espiritual; (6) paz interior; (7) esperança e otimismo e (8) fé. Essas oito
categorias se agrupam em quatro seções: (1) Conexão Espiritual, Fé, Força Espiritual; (2) Paz
interior, Totalidade e Integração; (3) Sentido na Vida, Esperança e Otimismo e (4) Admiração
(FORTI et al, 2020). O WHOQOL-SRPB em português brasileiro apresentou boas qualidades
psicométricas, sendo válido e fidedigno para uso no Brasil ( PANZINI et al, 2011).
O cálculo foi realizado seguindo as orientações do Manual do WHOQOL-SRPB da
Organização Mundial da Saúde (2002). Cada faceta do SRPB tem 4 perguntas, sendo que a pessoa
precisa responder pelo menos 1 (uma) pergunta daquela faceta, para que seja válida. Para o cálculo,
somam-se os valores correspondentes às respostas às perguntas da faceta, divide-se pelo número de
perguntas respondidas, e, multiplica-se o resultado por 4 (quatro). Cada faceta tem score mínimo de
4 e máximo de 20.
Após responderem aos questionários, os estudantes receberam um “folder” (Apêndice D)
com informações sobre espiritualidade em saúde, e, indicações de referências básicas e de
aprofundamento sobre o tema, para leitura e estudo.
6. RESULTADOS
O questionário virtual foi enviado para cerca de 40 estudantes que estavam concluindo os
14
blocos de estágio obrigatório em que 16 responderam e, por conta da baixa adesão, também foi
enviado para 31 estudantes que já haviam realizado 33% da carga horária do estágio obrigatório em
que 24 responderam. Após serem respondidos os questionários, os dados foram resumidos e
avaliados através de estatística descritiva e apresentados por meio de tabelas e figuras.
Na Tabela 1 foram apresentados os dados sociodemográficos dos participantes da pesquisa.
Foi observado que 84,2% dos participantes se identificam como do gênero feminino, 77,5% se
identificam como de cor branca e 35% dos participantes recebem renda de um a três salários
mínimos.
Tabela 1: Caracterização da Amostra, Santos (2022).
Variável Caracterização Frequência Absoluta (n) Frequência Relativa (%)
Gênero Feminino 32 80%
Masculino 6 15%
Não declarou 2 5%
Estado Civil Solteiro 37 97,5%
Casado 2 5%
União Estável 1 2,5%
Raça (auto declaração) Amarelo 2 5%
Branco 31 77,5%
Pardo 3 7,5%
Preto 4 10%
Renda Familiar Até 1 salário mínimo 5 12,5%
De 1 a 3 salários mínimos 14 35%
De 4 a 7 salários mínimos 13 32,5%
De 8 a 12 salários mínimos 3 7,5%
Mais de 12 salários 2 5%
mínimos
Não respondeu 3 7,5%
PET - Saúde da Criança (2,5%) e PET Saúde - Interprofissionalidade (7,5%), Liga Acadêmica de
Fisioterapia Cardiorrespiratória (LAFISCAR) (10%) e Liga Acadêmica de Fisioterapia em Práticas
Integrativas e Complementares em Saúde (LAFIPICS) (7,5%).
Na parte do questionário com a intenção em saber sobre o que o participante entende sobre
espiritualidade e como pensa que se dá a relação entre saúde e espiritualidade, é possível perceber a
ideia da humanização da saúde como resultado dessa relação, e 77,5% compreende a
espiritualidade em ser a busca de sentido e significado, como mostra a tabela 2
Tabela 2: Sobre espiritualidade, Santos (2022).
Pergunta Opções de resposta Frequência Absoluta (n) Frequência Relativa (%)
Interferência do 17 42,5%
transcendente/imaterial na
saúde
ofender o paciente (65%) e a falta de treinamento (45%) como os principais itens que desencorajam
a conversa sobre espiritualidade com o paciente, de acordo com os estagiários que participaram da
pesquisa.
Tabela 5: Espiritualidade e Saúde, Santos (2022).
Pergunta Opções de resposta Frequência Absoluta (n) Frequência Relativa (%)
O quanto você acha que a Extremamente 13 32,5%
religião/espiritualidade
influencia na saúde de seus Muito 22 55%
pacientes. Pouco 4 10%
Muito pouco ou nada 1 2,5%
A influência da Geralmente positiva 28 70%
religião/espiritualidade na
saúde geralmente é Igualmente positiva e 12 30%
positiva ou negativa negativa
7. DISCUSSÃO
Dos estudantes que participaram do estudo, a maioria se identificou como feminina, branca
e com renda média de 1 a 3 salários mínimos, o que condiz com o estudo do IBGE de 2019 que
mostrou que 78,8% dos estudantes no ensino superior são brancos na faixa etária de 18 a 24 anos.
Observa-se, ainda, uma maior porcentagem de pessoas brancas no curso de Fisioterapia da Unifesp,
mesmo com a instituição das cotas sociais e raciais, apesar do Estado de São Paulo apresentar uma
maior proporção de pessoas que se autodeclaram negros e pardos (30,95%). Guimarães et al(2022)
traz dados da FONAPRACE (2018) o qual estima cerca de 50,3% de estudantes pardos e negros
nas universidades públicas, entretanto nossa amostra apenas teve a participação de 17% de pessoas
20
Hospital São Paulo (HSP). Tais unidades curriculares, projetos de extensão, liga acadêmica e
estágio têm em comum a discussão sobre o cuidado humanizado e centrado no paciente.
Além disso, nas UC’s de Saúde da Mulher e Cardiorrespiratória, na extensão Baú de
História (no qual é realizado nas alas pediátricas da Santa Casa de Santos) e no estágio de
Nefrologia do HSP o estudante começa a estudar os cuidados paliativos. Esses cuidados são a
melhora da qualidade de vida de pacientes e seus familiares frente a processos de doenças
ameaçadoras da vida (ARRIEIRA et al, 2018). Além dos cuidados paliativos o estudante tem o
primeiro contato com a morte, com isso percebendo a importância da espiritualidade para esses
pacientes graves ou terminais, por diminuir o sofrimento (TAVARES et al, 2016) e ajudar a
enfrentar a doença e a morte (GISKE e CONE, 2015).
Também foi relatado o maior interesse na abordagem de espiritualidade de forma integrada
nas unidades curriculares do curso de fisioterapia, entrando de acordo com o estudo de Luchetti et
al (2013) o qual traz que 62,6% dos estudantes de medicina entrevistados de 12 escolas médicas
brasileiras acreditam importante abordar a espiritualidade de forma incorporada no currículo.
Nos Estados Unidos 90% das universidades da área da saúde e no Reino Unido 59% das
universidades de saúde abordam o tema espiritualidade inserido no currículo, enquanto no Brasil a
espiritualidade é abordada em cerca de 40,5% das universidades da área da saúde (SOUSA et al,
2021). Vale ressaltar alguns exemplos como a Universidade Federal do Ceará e a Faculdade de
Medicina do Triângulo Mineiro que oferecem no curso de Medicina uma optativa chamada
“Medicina e Espiritualidade”. Há também um Núcleo de Pesquisa sobre Espiritualidade e
Religiosidade da USP associado ao Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo
(LUCCHETTI et al, 2012).
A falta de abordagem da espiritualidade nas unidades curriculares dos cursos da área da
saúde resulta como relatado na presente pesquisa à falta de preparo para abordar o lado espiritual
do paciente e a dificuldade em discutir esse assunto de forma eficaz, portanto os resultados desse
estudo poderão embasar a atualização da matriz curricular do Curso de Fisioterapia da UNIFESP,
especialmente, atualização das ementas dos módulos.
Tendo em vista a pouca inserção da espiritualidade na formação do profissional de saúde,
Damiano et al (2018) traz alguns autores os quais propuseram modelos de integração desse tema no
currículo, como Koenig (2013) em seu livro “ Espiritualidade no Cuidado com o Paciente” e
Osório et al (2017).
22
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pesquisa teve como uma limitação importante a quantidade de participantes, pois com a
pandemia e o consequente atraso dos estágios na Unifesp, além da dificuldade em conseguir a
adesão dos estagiários em responder a pesquisa, foi necessário esperar que a turma que começou o
estágio no ano de 2022 tivesse realizado ao menos dois estágios para responderem ao questionário
desta pesquisa. E outro fator limitante foi a falta de artigos direcionados à fisioterapia em relação à
espiritualidade, sendo a grande parte direcionada à medicina e outros a relação à área da saúde em
23
geral.
9. REFERÊNCIAS
2006.
28. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Desigualdades sociais por
cor ou raça no Brasil. Em: Estudos e Pesquisas. Informação Demográfica e Socioeconômica,
n.41.Rio de Janeiro: IBGE, 2020.
29. Institute of Medicine (US) Committee on Quality of Health Care in America. Crossing the
quality chasm: a new health system for the 21st century. National Academies Press (US),
Washington, DC, 2001.
30. KOCISZEWSKI, C. A Phenomenological pilot study of the nurses experience
providing spiritual care. Journal of Holistic Nursing, v. 21, p. 131–48, 2003.
31. KOENIG, H.; KING, D.; CARSON, V. B. A history of religion, medicine and healthcare.
In: Handbook of Religion and Health. Oxford University Press, New York, 2nd edition, p.
15-34, 2012.
32. KOENIG, H. Espiritualidade no cuidado com o paciente. 3. ed. São Paulo: editora, 2013.
33. LUCCHETTI, G. et al. Medical students, spirituality and religiosity--results from the
multicenter study SBRAME. BMC Medical education, v. 13, p. 162, 2013.
34. LUCCHETTI, Gi.; LUCCHETTI, A. L. G. et al. Spirituality and health in the curricula of
medical schools in Brazil. BMC Med Educ, 2012.
35. LUCCHETTI, G.; LUCCHETTI, A. L. G.; VALLADA,H. Measuring Spirituality and
Religiosity in Clinical Research: a Systematic Review of Instruments Available in
Portuguese Language. São Paulo Med J, v. 31, n. 2, p.112-122, 2013.
36. LUCCHETTI, G.; LUCCHETTI, A. L. G. et al. Validation of the Duke Religion
Index: DUREL (Portuguese version). J Relig Health, v. 51, p. 579–586, 2012.
37. MAIA, G. L.; DE ARAÚJO, R. A. P.; OLIVEIRA, I. D. A Trajetória da
População Universitária Brasileira: uma questão de raça e classe. Revista de
Direito, Viçosa, ISSN 2527-0389 , v.13, n.02, 2021.
38. MONTEIRO, D. D.; REICHOW, J. R. C.; SAIS, E. de F.; FERNANDES, F. de S.
Espiritualidade/religiosidade e saúde mental no Brasil: uma revisão.
Boletim-Academia Paulista de Psicologia, v. 40, n. 98, p. 129-139, 2020.
39. MORAES, F. A.; ASSIS, T. R. et al. Perfil do profissional egresso do curso de
fisioterapia da Universidade Federal de Goiás, Brasil. Cad. Edu Saúde e Fis, v. 9,
n. 19, p. E09191, 2022.
40. MOREIRA-ALMEIDA, A.; PERES, M.F.; ALÓE, F. et al. Portuguese version of
Duke Religious Index: DUREL. Revista de Psiquiatria Clínica, v. 35, p. 31–32,
2008.
41. NEUMAN, B. The Neuman Systems Model. Norwalk: Appleton and Lange, 2010.
42. OLIVEIRA J. A. C. de; ANDERSON, M. I. P.; LUCCHETTI, G.; PIRES, V. A.;
GONÇALVES, L. M.. Aprocching Spirituality Using the Patient Centered
Clinical Method. J Relig Health, v. 58, p. 109-118, 2018.
43. OSÓRIO, I. H. S. et al. Effect of an educational intervention in “spirituality and health” on
knowledge, attitudes, and skills of students in health-related areas: a controlled randomized
trial. Medical teacher, v. 39, n. 10, p. 1057-1064, 2017.
44. PANZINI, R. G.; MAGANHA, C.; ROCHA, N. S. da; BANDEIRA, D. R.;
26
10. APÊNDICES
27
10.1 Apêndice A
28
10.2 Apêndice B
( ) sim
( )não
Quais???______________________________________________________________
Sobre espiritualidade:
O que você entende por espiritualidade? (pode assinalar mais de uma resposta):
( ) postura ética e humanística
( ) busca de sentido e significado para a vida humana
( ) crença e relação com Deus/religiosidade
( ) crença em algo transcendente à matéria
( ) crença na existência da alma e na vida após a morte
( ) nenhuma das anteriores
Você relaciona o assunto “saúde e espiritualidade” com: (pode assinalar mais de uma
resposta):
( ) humanização da medicina (e outras áreas da saúde)
( ) qualidade de vida
( ) saúde total / holística
( ) interferência positiva ou negativa da religiosidade na saúde
( ) interferência do transcendente / imaterial na saúde
( ) abordagem do viver e do morrer
( ) nenhuma das anteriores
Sobre religiosidade/espiritualidade e saúde:
Em geral, o quanto você acha que a religião/espiritualidade influencia na saúde de seus
pacientes?
( ) Extremamente
( ) Muito
( ) Pouco
( ) Muito pouco ou nada
A influência da religião/espiritualidade na saúde geralmente é positiva ou negativa?
( ) Geralmente positiva
( ) Geralmente negativa
( ) Igualmente positiva e negativa
31
( ) Falta de conhecimento
( ) Falta de treinamento
( ) Falta de tempo
( ) Desconforto com o tema
( ) Medo de impor pontos de vista religiosos aos pacientes
( ) Conhecimento sobre religião não é relevante no tratamento médico
( ) Não faz parte do meu trabalho
( ) Medo de ofender os pacientes
( ) Medo de que meus colegas não aprovem
Quais das ferramentas ou tratamentos espirituais você acha que poderiam ser recomendados
para seus pacientes? (pode assinalar mais de uma resposta):
( ) Reza/prece
( ) Leitura religiosa
( ) Água fluidificada/água energizada/água benta
( ) Desobsessão/exorcismo/“descarrego”
( ) Imposição de mãos/Reike/passe/Johrei
( ) Trabalhos de caridade em templos religiosos
( ) Outros. Quais?
__________________________________________________________
Sobre formação acadêmica em Fisioterapia e o tema Espiritualidade:
Os professores da universidade abordam o tema espiritualidade com os estudantes?
( ) Frequentemente
( ) Algumas vezes
( ) Raramente
( ) Nunca
Se você respondeu “raramente”, algumas vezes” ou “frequentemente”, indique as unidades
curriculares, projetos de extensão ou outras atividades da universidade em que o tema
espiritualidade foi abordado:
_____________________________________________________________________
______________________________________________________________________ _________
As escolas/cursos de fisioterapia fornecem todas as informações necessárias nesse
33
campo?
( ) Não
( ) Pouco
( ) Sim, muito
Os estudantes de fisioterapia deveriam ser preparados para abordar esse tema?
( ) Não
( ) Pouco
( ) Sim, muito
Você acha que o tema “Espiritualidade e Saúde” deveria ser incluído no currículo de
Fisioterapia?
( ) Sim
( ) Não
Como esse tema deveria ser abordado nos currículos de Fisioterapia?
( ) Disciplina obrigatória
( ) Disciplina eletiva
( ) Integrada em diversas disciplinas
( ) Através de eventos, cursos, projetos de extensão, atividades extracurriculares, outros.
Você já participou de alguma atividade com o tema “Espiritualidade e Saúde” durante a sua
formação universitária?
( ) Sim
( ) Não, mas gostaria
( ) Não, e não gostaria
Como você buscou conhecimento sobre “saúde e espiritualidade”? (pode assinalar mais de uma
resposta):
( ) Eu não busquei
( ) Conferências e outros eventos
( ) Livros relacionados ao tema
( ) Artigos científicos
( ) Com docentes da universidade
( ) Dentro da minha religião
( ) Outros.
34
Quais?___________________________________________________________
As suas crenças mudaram depois que você entrou na universidade?
( ) Sim
( ) Não
A sua experiência como estudante de fisioterapia foi responsável por essa mudança?
( ) Sim
( ) Não
( ) Não se aplica
Sobre Cuidado Centrado na pessoa e Espiritualidade
Você conhece o conceito de “Cuidado centrado na pessoa”?
( ) Sim
( ) Não
Na sua opinião, a abordagem da espiritualidade pode contribuir para o cuidado centrado na
pessoa?
( ) Sim
( ) Não
10.3 Apêndice C
1. Até que ponto alguma ligação a um ser espiritual ajuda você a passar por
épocas difíceis?
2. Até que ponto alguma ligação com um ser espiritual ajuda você a tolerar o
estresse?
3. Até que ponto alguma ligação com um ser espiritual ajuda você a
35
compreender os outros?
4. Até que ponto alguma ligação com um ser espiritual conforta/ tranquiliza
você?
(2) Sentido na vida
1. Até que ponto você encontra um sentido na vida?
2. Até que ponto cuidar de outras pessoas proporciona um sentido na vida para
você?
3. Até que ponto você sente que a sua vida tem uma finalidade?
4. Até que ponto você sente que está aqui por um motivo?
(3) Admiração
1. Até que ponto você consegue ter admiração pelas coisas ao seu redor?
2. Até que ponto você se sente espiritualmente tocado pela beleza?
3. Até que ponto você tem sentimentos de inspiração (emoção) na sua vida?
4. Até que ponto você se sente agradecido por poder apreciar as coisas da
natureza?
(4) Totalidade & Integração
1. Até que ponto você sente alguma ligação entre sua mente, corpo e alma?
2. Quão satisfeito você está por ter um equilíbrio entre mente, corpo e alma?
3. Até que ponto você sente que a maneira em que vive está de acordo com o
que você sente e pensa?
4. Quanto às suas crenças ajudam-no a criar uma coerência entre o que você faz,
pensa e sente?
(5) Força espiritual
1. Até que ponto você sente força espiritual interior?
2. Até que ponto você pode encontrar força espiritual em épocas difíceis?
3. Quanto a força espiritual o ajuda a viver melhor?
4. Até que ponto a sua força espiritual o ajuda a se sentir feliz na vida?
(6) Paz interior
1. Até que ponto você se sente em paz consigo mesmo?
2. Até que ponto você tem paz interior?
36
10.4 Apêndice D
37
38