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Cuidados Paliativos e

Análise do Comportamento

Ana Karina C. R. de-Farias


IV JAC - Piauí
2
A morte
3 “(...) temia-se morrer de forma repentina e isolada.
Atualmente, há muitas doenças que apresentam
desenvolvimento lento e tratamento extenso,
frequentemente associado a sofrimento e dor. Não
raro, obtém-se um prolongamento da vida a um
custo alto para o paciente, que permanece, por
exemplo, por longo período afastado da família e
dos amigos em ambiente hospitalar impessoal, com
dores intensas, dependendo das decisões e dos
cuidados de outras pessoas, sobrevivendo com a
ajuda de aparelhos para a manutenção de suas
funções vitais. Tal cenário representa, para muitos,
uma vida sem dignidade e sentido. Dessa forma,
hoje o que se teme é uma experiência de morte
demorada e permeada de agonia” (Nery & Fonseca,
2016, grifos adicionados).
Cuidados
Paliativos
O que são cuidados paliativos?
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 “atenção total e ativa promovida por equipe
multidisciplinar com o objetivo de melhorar a
qualidade de vida, tanto do paciente quanto de
seus familiares, diante de uma doença crônico-
degenerativa que não responde a tratamento
curativo. (...) deve envolver tanto a prevenção e
o alívio do sofrimento quanto a identificação
precoce, a avaliação e o tratamento de dor e
dos demais sintomas físicos, sociais, psicológicos e
espirituais. Abrange diferentes propostas:
atendimento domiciliar, ambulatorial ou
hospitalar. O paradigma dos cuidados paliativos é
o cuidado e não a cura (...). A (...) terapêutica
paliativa não tem função curativa, de
prolongamento ou de abreviação da sobrevida”
(Nery & Fonseca, 2016, grifos adicionados).
 Pacientes tratados como pessoas, e não como
doenças
O que são cuidados paliativos?
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“Existe uma comum falta de consciência,
entre os médicos brasileiros, de que a morte
nem sempre é algo a ser evitado a qualquer
custo. Se os pacientes fossem mais
escutados e orientados, o prolongamento
da vida se mostraria, muitas vezes, menos
importante que o bem estar, garantido pelo
simples cuidado e suporte emocional”
(Müller, 2015, grifos adicionados)
A maioria é incapaz de tratar de forma
adequada a dor dos pacientes (Arantes,
2015)
“É normal ter dor”;
“Isso é da doença mesmo”.
O que são cuidados paliativos?

 Pallium
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Manto , cobertor
Proteger das intempéries da doença;
 Medidas terapêuticas não mais aumentam a
sobrevida
Não à obstinação terapêutica ou ao
tratamento fútil;
 Alívio dos sintomas físicos
Dor; Úlceras de pressão; Alimentação;
 Alívio dos sintomas emocionais
O “cuidado humanizado inclui a escuta, o
toque, a atenção, o acolhimento do
sofrimento do próximo e o estar-com-o-outro”
(Nery & Fonseca, 2016, p. );
“A morte anunciada”
O que são cuidados paliativos?

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 Ajuda à família
Aceitação da morte,
Apoio;
Relações de autoajuda e crescimento;
 Manter qualidade e sentido de vida
Religiosidade versus espiritualidade;
Indispensabilidade da assistência
Assistência pode e deve ser prestada em qualquer
fase da doença (Alvarenga, 2005);
Minimizar efeitos da incapacidade/doença.
 Não é morrer bem! É viver até morrer! (Arantes, )
A Morte Anunciada
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 Brasil – 1,1 milhão de mortes por ano – 800 mil por
morte anunciada;
 Diagnóstico de doença grave, incurável
Por ex., doenças neurológicas, demências,
câncer;
 Comprometimento funcional
Perda de autonomia e independência
Atividades de vida diária (AVDs);
Atividades instrumentais de vida diária;
 Doença versus sofrimento
“Sofrimento é uma música única que sai, que
começa a tocar quando você adoece (...). Você
vai dar uma versão nova do que é ter Alzheimer
(...). É o seu jeito de ter câncer (...). A nossa história
é só nossa” (Arantes, 2015);
A Morte Anunciada – O doente
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 “Não quero ser um fardo para a minha família”
Responsabilidade sobre a própria saúde-
doença?;
Autocuidados ao longo da vida
 Medo não é da morte. É do processo de
morrer
Dependência;
Exposição;
Dor;
Humilhação;
Falta de dignidade
Dependência versus dignidade
“Faz na fralda”
A Morte Anunciada – Em que pode nos ajudar?
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 “Não se esqueça de que você vai morrer um
dia”
“Lembrar-me de que vou morrer logo é a
ferramenta mais importante que encontrei
para me ajudar na tomada de decisões.
Porque tudo, todas as expectativas externas,
todo o orgulho, o medo do ridículo e do
fracasso, tudo isso desaparece com a morte.
Ficamos apenas com o que é
verdadeiramente importante”.
10 lições de Steve Jobs para alcançar o sucesso
(veja.com)
http://www.brasilpost.com.br/2015/04/16/steve-jobs-
sucesso_n_7082394.html
A Morte Anunciada – O cuidador
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 Cuidadores
Amigos, família, cuidadores formais
Mulheres
“Papéis de gênero”;
Escolha versus obrigação
“Motivo”: quero, devo, preciso, tenho que
“Esse verbo determina a sua saúde” (como
cuidador);
Cuidar = dar e receber amor
“Hoje, não estou num dia muito bom”
Tornar-se humano;
Chance de a pessoa cuidar de você,
te consolar
A Morte Anunciada – O cuidador
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Ansiedade/estresse
“Vai acontecer alguma coisa e eu não vou dar
conta de resolver” (Arantes, 2015);
Luta, fuga, freezing (paralisia)
Sobrecarga física e emocional;
Entraves
“Significado”
Cuidar de alguém com quem você não se
dá bem;
Ser cuidado por alguém com quem você
não se dá bem;
Falta de reconhecimento.
A Morte Anunciada – O cuidador
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Empatia
“Suponha que você tenha no seu carro
uma autonomia para andar 100 km. Se
você sair de casa e andar 100 km, o que
acontece?”
A Morte Anunciada – O cuidador
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Empatia
“Suponha que você tenha no seu carro
uma autonomia para andar 100 km. Se
você sair de casa e andar 100 km, o que
acontece?”
“Tenho que voltar para o meu lugar”
“A minha vida é muito melhor do
que a vida das pessoas que eu tô
cuidando”
Necessidade de autoconhecimento
e autocontrole;
“Onde eu abasteço?”
17 Premissas
Ampliação do acesso;
Humanização;
Acolhimento;
Equidade; e
Integralidade.
Atenção Domiciliar – SUS
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Constitui uma nova modalidade de atenção


à saúde, substitutiva ou complementar às já
existentes, oferecida no domicílio e
caracterizada por um conjunto de ações de
promoção à saúde, prevenção e tratamento
de doenças e reabilitação, com garantia da
continuidade do cuidado e integrada às
Redes de Atenção à Saúde.

Três modalidades
Atenção Domiciliar (AD)

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A AD tem como objetivo a


reorganização do processo de
trabalho das equipes assistenciais da
APS e ambulatórios de
especialidades, com vistas à redução
da demanda por atendimento
hospitalar e/ou redução do período
de permanência na internação, a
humanização da atenção, a
desinstitucionalização e a ampliação
da autonomia do usuário (Mauch,
2014).
Atribuições da Equipe de AD
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 Trabalhar em equipe multiprofissional
integrada à rede;
 Identificar e treinar os cuidadores;
 Abordar o cuidador como sujeito do processo
e executor das ações;
 Acolher demandas de dúvidas e queixas dos
usuários e cuidadores;
 Elaborar reuniões para cuidadores e familiares;
 Utilizar linguagem acessível;
 Promover treinamento pré e pós-
desospitalização para cuidadores;
Atenção Domiciliar
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Modalidade AD1 – Atenção Básica


Pacientes que possuam problemas de
saúde controlados/compensados e com
dificuldade ou impossibilidade física de
locomoção até uma unidade de saúde;
e/ou
Pacientes que necessitem de cuidados de
menor intensidade, de menor frequência
de visitas, com menor necessidade de
recursos de saúde e dentro da capacidade
de atendimento de todos os tipos de
equipes que compõem a atenção básica
Atenção Domiciliar
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Programa de Internação Domiciliar

Modalidade AD2 – PID


Usuários que possuam problemas de
saúde e dificuldade ou impossibilidade
física de locomoção até uma unidade
de saúde e que necessitem de maior
frequência de cuidado, recursos de
saúde e acompanhamento contínuo
Podendo ser oriundos de diferentes
serviços da rede de atenção, com
necessidade de frequência e intensidade
de cuidados maiores que a capacidade
da rede básica.
Atenção Domiciliar
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Programa de Internação Domiciliar

Modalidade AD3 – PID


Usuários semelhantes aos da AD2,
mas que façam uso de
equipamentos específicos
São pacientes de maior complexidade
que dificilmente terão alta dos cuidados
domiciliares.
24
Qual é o objetivo do PID?
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A Portaria 1.208 de 18 de junho de 2013 integra


os Programas “Melhor em Casa” e “SOS
Emergências”;
Objetivos:
I - evitar internações hospitalares;
II - proporcionar o abreviamento de internações
hospitalares, possibilitando ampliação dos leitos; e
III - humanizar o cuidado aos pacientes em
internação hospitalar, possibilitando que sejam
acompanhados no ambiente domiciliar pelas
Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar
(EMAD).
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I - Demanda por procedimentos de maior
complexidade, que podem ser realizados no
domicílio, tais como: curativos complexos e
drenagem de abscesso, troca de sondas;
II - Dependência de monitoramento frequente de
sinais vitais;
III - Necessidade frequente de exames de
laboratório de menor complexidade;
IV - Adaptação do usuário e/ou cuidador ao uso
do dispositivo de traqueostomia;
V - Adaptação do usuário ao uso de
órteses/próteses;
VI - Adaptação de usuários ao uso de sondas e
ostomias;
VII - Acompanhamento domiciliar em pós-
operatório;
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VIII - reabilitação de pessoas com deficiência
permanente ou transitória, que necessitem
de atendimento contínuo, até apresentarem
condições de frequentarem outros serviços
de reabilitação;
IX - uso de aspirador de vias aéreas para
higiene brônquica;
X - acompanhamento de ganho ponderal de
recém-nascidos de baixo peso;
XI - necessidade de atenção nutricional
permanente ou transitória;
XII - necessidade de cuidados paliativos; e
XIII - necessidade de medicação endovenosa,
muscular ou subcutânea, por tempo pré-
estabelecido.
Art. 25 - Para que o usuário seja incluído para
cuidados na modalidade AD3, é necessário que se
28 verifique:

I - Existência de pelo menos uma das situações


admitidas como critério de inclusão para
cuidados na modalidade AD2; e
II - Necessidade do uso de, no mínimo, um dos
seguintes equipamentos e/ou procedimentos:
a) Suporte Ventilatório não invasivo:
I - Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas (CPAP);
II - Pressão Aérea Positiva por dois Níveis (Bipap);
b) Diálise peritoneal (autodiálise); ou
c) Paracentese (retirada de líquido orgânico, por
punção).
PID no Distrito
Federal

29 Serviços de
Atenção Domiciliar
(Núcleos Regionais – NRADs)
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO NRAD –
30 Gama

❖ Atendimento exclusivo em domicílio


❖ Equipe Multiprofissional;
❖ Realização de procedimentos domiciliares com
necessidade de maior frequência de cuidados
❖ Curativos de úlceras de pressão Graus III e IV;
❖ Medicações, soro;
❖ Cuidados com sondas e ostomias;
❖ Coleta de exames laboratoriais;
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO NRAD – Gama

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❖ Fornecimentos de receitas, relatórios e


atestados de óbito;
❖ Empréstimo de equipamentos e mobiliários
❖Somente para pacientes cadastrados;
❖ Fornecimento de insumos semanalmente;
❖ Treinamento dos cuidadores em domicílio e
durante cursos periódicos;
❖ Apoio psicoterápico a pacientes e/ou
cuidadores;
❖ Reuniões com familiares, quando necessário.
Em quais condições o paciente
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recebe alta da ID?

Melhora das condições clínicas para


encaminhamento ao PSF/Centros de
Saúde;
Ausência de cuidador;
Agravamento das condições clínicas ou
urgências que justifiquem internação
hospitalar;
Não concordância com Plano
Terapêutico ou com as orientações dos
profissionais da equipe;
Óbito.
33

Equipe
Multidisciplinar
no PID
Equipe Multidisciplinar
34

EMAD: médicos (carga horária total de 40 h),


enfermeiros (carga horária total de 40 h),
fisioterapeuta (mínimo 30 h) ou assistente
social (mínimo 30 h), auxiliares/técnicos de
enfermagem com carga horária de 40 h
cada.
EMAP: no mínimo, 3 profissionais de nível
superior com carga horária mínima de 30
horas: assistente social, fisioterapeuta,
fonoaudiólogo, nutricionista, cirurgião-dentista,
psicólogo, farmacêutico ou terapeuta
ocupacional.
Atuação da Equipe Multidisciplinar
35

Atua de acordo com plano terapêutico


individual
Para a inclusão no PID, o paciente precisa
demandar acompanhamento por diversos
profissionais da equipe
Não são realizadas terapias isoladas;

Visitas semanais ou conforme necessidade


do quadro clínico;
Atuação da Equipe Multidisciplinar
36
A equipe é formada por profissionais
generalistas
Havendo necessidade de condutas
especializadas, o paciente/cuidador
deverá procurar centro especializado de
referência;
Direcionada à orientação e
treinamento do cuidador para que o
mesmo esteja habilitado a prestar os
cuidados necessários ao paciente.
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Plano Terapêutico
Singular
(PTS)
Projeto Terapêutico Singular (PTS)
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Variação da discussão de “caso clínico”;


Conjunto de propostas de condutas
terapêuticas articuladas, para um sujeito
individual ou coletivo, resultado da
discussão de uma equipe interdisciplinar,
podendo ser apoiada por equipe
matricial
Articular os diferentes núcleos profissionais –
diferentes formas de ver a problemática;
Objetivo: ajudar o indivíduo a restabelecer
relações afetivas e sociais, reconquistar
direitos e poder;
Projeto Terapêutico Singular (TPS)

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Identificação das necessidades de saúde,
discussão do diagnóstico e definição do
cuidado compartilhadas
Singularidades do sujeito e complexidade do
caso;
Produção de uma prática terapêutica centrada
no usuário e orientada para o enriquecimento
de sua existência;
Dispositivo de responsabilização (profissional de
referência) e reforço do vínculo
(profissional/usuários)
Aumento da eficácia dos tratamentos (ampliação da
comunicação traz fortalecimento de vínculos e
aumento da corresponsabilização).
(Mauch, 2014)
Projeto Terapêutico Singular (TPS)

40

Com o que isso se parece em


Análise Comportamental Clínica?
41

A Psicologia no
SAD
A Psicologia
42

 “O psicólogo busca auxiliar os demais profissionais


no fornecimento de um tratamento mais amplo,
que considere as condições biológicas, sociais e
individuais de cada paciente. O objetivo do
serviço da Psicologia seria então de acolher,
orientar, avaliar e acompanhar o paciente e sua
família, fornecendo suporte psicológico e
possibilitando ao paciente e cuidadores a criação
de recursos de enfrentamento para sua saúde
emocional e qualidade de vida, dentro das
limitações impostas pelo adoecimento e pela
rotina de cuidados exigidos” (Martins, de-Farias,
Lacerda & Ribeiro, não publicado).
Exemplos de
Atividades da
Psicologia
44
 “Cuidar de quem cuida”
Cursos para cuidadores (Encontro de
Cuidadores);
Grupo terapêutico para cuidadores;
 Participação no PTS
Formulação Comportamental;
 Lidar com o luto
Paciente;
Cuidador/Família;
Equipe;
 “Não se trata apenas de desatar nós; é fazer
laços” (Quintana, entrevista a ).
Análise do
45
Comportamento
Em que a Análise do Comportamento
46
me ajudou no NRAD?

“Paciência! Busque entender as


contingências históricas e atuais!”;
Respeito às diferenças individuais;
Observar/avaliar cuidadosamente
Linha de Base/Nível operante;
Em que a Análise do Comportamento me ajudou
47 no NRAD?

Modelagem, Modelação e
Comportamento Governado por Regras
Regras precisas versus imprecisas;
Regras completas versus incompletas;
Possibilidade de insensibilidade às
contingências; e
Possibilidade de dependência do agente
formulador;
Controle e contracontrole.
Análise Comportamental Clínica
 Robusto arcabouço teórico e técnico
 Pouca publicação sobre luto, cuidados paliativos
e atenção domiciliar;
 Atendimentos a diferentes tipos de queixa
Ferramenta em comum: análise funcional
Relevância da Linha de Base/Nível operante;
Consideração de fatores históricos e atuais;
Implementação de repertório comportamental;
Queixas, muitas vezes, envolvem perdas
Rompimentos de relacionamentos amorosos, perda
de emprego, mudança de país, término da
faculdade (Oliveira, 2014) 48
Multideterminação e Selecionismo

 Três níveis de variação e seleção


Filogenético
Mudanças fisiológicas em função de doenças;
Ontogenético
Como lida com dores e sofrimento ao longo da
vida;
História de relacionamento com o paciente
e/ou o falecido;
História de perdas
Luto = perda de algo que produzia bem-
estar, perda de situações que produziam
reforçadores; 49
Multideterminação e Selecionismo

Cultural
Dimensão simbólica;
Definições de cuidados, doença, morte;
Expectativas sobre assistência à saúde e
papel dos profissionais;
Papéis de gênero;
Valores dependentes do contexto
sociocultural e histórico (Oliveira, 2014).

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Casos do NRAD
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A Fase de Negação, os vermes e
o câncer;
“Vou aproveitar a aposentadoria”;
A evangelização da psicóloga;
Catarina e Petrúquio;
O “Mal do Pato”;
As touquinhas da Copa;
O biquíni vermelho;
Os sonhos de dona Joana; e
“O Sarah é melhor!”.
52

Que a morte nos


encontre vivos!
Obrigada!
akdefarias@gmail.com
53
54
55
Sugestões de Filmes
 Sob a Areia (“Sous le sable”)
 França, 2000, dirigido por François Ozon;
 Desaparecimento do marido;
 Negação.
 O Quarto do Filho
 Itália, 2001, dirigido por Nanni Moretti,
 Sentimento de culpa, manutenção do quarto, reajuste de papeis
familiares
 Terra dos Sonhos (“In America”),
 EUA, 2002, dirigido por Jim Sheridan, 20th Century Fox Film
Corporation;
 Demora/dificuldade para aceitação da morte do filho;
 Sobrecarga emocional para a filha mais velha.
56
Sugestões de Filmes

 Reine sobre mim (“Reign Over Me”)


 EUA, 2007, dirigido por Mark Binder, Columbia
Pictures
 Charlie Fineman (Adam Sandler) perde sua esposa
e três filhas no atentado de 11 de setembro. Alan
Johnson (Don Cheadle), tenta ajudá-lo a superar o
trauma
 Desde que Otar partiu (“Depuis qu’Otar est parti”)
 França/Bélgica, 2003, dirigido por Julie Bertucelli;
 Negação da morte do filho
 As invasões bárbaras (“Les invasions barbares”)
 Cuidados paliativos e terminalidade da vida;
 Eutanásia .

57
Referências
 58
Alvarenga, B. E. de (2005). Cuidados Paliativos Domiciliares: Percepções do paciente oncológico
e de seu cuidador. Porto Alegre: Moriá.
 Arantes, A. C. Q. (2015). Cuidando de quem cuida. Palestra no Metrus Instituto de Seguridade
Social. https://www.youtube.com/watch?v=Fr5WQEyPr4c
 Bowlby, J. (1984). Apego e perda: Tristeza e depressão. São Paulo: Martins Fontes.
 Campos, G. W. S. (2007). Um método para análise e co-gestão de coletivos. São Paulo: Hucitec.
 Campos, G. W. S. & Guerrero, A. V. P. (Orgs.) Manual de Práticas de Atenção Básica: saúde ampliada e
compartilhada. São Paulo: Hucitec, 2010.
 Fagundes (2012)
 Fernandes, V., & Lopes, A. A. (2010, outubro). Análise funcional de comportamentos de culpa e de
enfrentamento de mães e pais enlutados. Anais da I Jornada de Análise do Comportamento de Bauru.
Bauru, SP.
 Gimenes, L. S. (2012). Análise do Comportamento e outros sistemas. Boletim Contexto ABPMC. Disponível
em http://abpmc.org.br/site/boletim/dez12/full.html
 Hoshino, K. (2006). A perspectiva biológica do luto. Em H. J. Guilhardi & N. C. de Aguirre (Orgs.), Sobre
comportamento e cognição: Vol. 17. Expondo a variabilidade (pp. ). Santo André: ESETec.
 Kübler-Ross, E.
 Mauch, S. D. N. (2014). Equipes de Atenção Domiciliar. Slides utilizados no VIII Curso de Extensão
em Atenção Domiciliar. Brasília, Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal.
 Martins, N., de-Farias, A. K. C. R., Lacerda, T. L. & Ribeiro, I. (2015). Cartilha do Cuidador: Aprendendo a
cuidar em casa. Material não publicado.
Referências
59
 Müller, M. (2015). A morte e a busca por sentido. Retirado de
http://www.brasilpost.com.br/michele-muller/a-morte-e-a-busca-por-
sen_b_7638726.html, no dia 22 de julho de 2015.
 Nery, L. B. & Fonseca, F. N. (no prelo). “As Invasões Bárbaras”. O
Adoecimento e a Morte – Uma Visão Analítico-Comportamental. Em A. K. C.
R. de-Farias & M. R. Ribeiro (Orgs.), Skinner vai ao cinema: Volume 3. Brasília:
Insituto Walden4.
 Oliveira, D. R. (2014). Terapia do Luto: Contribuições e reflexões sob a
perspectiva da Análise do Comportamento. Monografia de Especialização
em Terapia Comportamental: Teoria e Prática. Hospital Universitário USP, São
Paulo, SP.
 Parkes, C. M. (1996/1998). Luto: Estudo sobre a perda na vida adulta (M. H. F.
Bromberg, Trad.). São Paulo: Summus.
 Silva, A. C. O. (2009). Atendimento clínico para luto no enfoque da Terapia
Cognitivo-comportamental. Em R. C. Wielenska(Org.), Sobre
comportamento e cognição: Vol. 23. Desafios, soluções e questionamentos
(pp. ). Santo André: ESETec.
 Worden, J. W. (1932/2013). Aconselhamento do luto e terapia do luto: Um
manual para profissionais de saúde mental (xxx, trad). São Paulo: Roca.
Referências
60
 https://www.facebook.com/anaclaudiaquintana.arantes Ana Claudia Q. Arantes, geriatra e especialista em CP)
 https://www.youtube.com/watch?v=ep354ZXKBEs (A. C. Q. Arantes: A morte é um dia que vale a pena viver, TED)
 https://www.youtube.com/watch?v=5EKu13CH-QQ&feature=share (A. C. Q. Arantes: O que são CP)
 https://www.youtube.com/watch?v=bAXHv1zrrYY (Arantes, sobre arrependimento)
 https://www.youtube.com/watch?v=5fB35evnqcc (Os cinco maiores arrependimentos)
 https://www.youtube.com/watch?v=g-rkH3OovEE (Entrevista com Ana Cláudia Q. Arantes)
 https://www.youtube.com/watch?v=Ohs8Ljxh_Is (A. C. Q. Arantes: Uma história que mostra o sentido do CP)
 https://www.youtube.com/watch?v=MWwbYmGaDmI (A. C. Q. Arantes: A morte ensina a viver)
 https://www.youtube.com/watch?v=Fr5WQEyPr4c (A. C. Q. Arantes: Cuidar de quem cuida)
 https://www.youtube.com/watch?v=ZTGbAqPGphI (Profissão Repórter sobre cuidados paliativos)
 https://www.youtube.com/watch?v=MYMdkFWHjCs (A. C. Q. Arantes: A vida, seus limites e a verdade)
 https://www.youtube.com/watch?v=LhzhbF0cqPo (A. C. Q. Arantes: Não é proibido ficar triste)
 https://www.youtube.com/watch?v=fwv_jKHGOZ8
 http://modasvivendi.blogspot.com.br/2011/12/o-palhaco.html
 http://www.simplesdecoracao.com.br/cuidados-com-o-idoso-no-design-de-interiores-e-arquitetura-2/
 http://fisioterapiapersonalizada.wordpress.com/2012/04/09/adaptacoes-na-casa-do-idosos/
 http://condominioterceiraidade.com/infra-estrutura.php

 FAD: http://www.saude.df.gov.br/outros-links/496-protocolos-clinicos-aprovados.html

 Cartilhas e Programas de Implantação elaborados pelo Ministério da Saúde

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