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Alzheimer

COMPONENTES:
 Ana Cláudia Correia Cunha
 Daiana Alves lobo
 Edimagna Pereira Meira
 Elza Gonçalves
 Solange
O QUE SÃO OS CUIDADOS PALIATIVOS?

• Em 2002 a Organização Mundial de Saúde (OMS) criou o


conceito de Cuidados Paliativos. Essa abordagem
apresentou boas práticas para serem aplicadas no
tratamento de portadores de doenças terminais e
enfermidades crônicas, além de capacitar os profissionais da
saúde para realizarem o acompanhamento dos familiares,
que também são afetados.
• Através dos cuidados paliativos, os profissionais de
saúde têm uma relação mais próxima com o paciente,
daí surge a necessidade e a importância do papel
desempenhado pelo profissional da Enfermagem.
• O enfermeiro tem a responsabilidade de manter um
contato mais direto com o paciente e a família,
atuando como um mediador, muitas vezes de forma
permanente. O vínculo estabelecido pelos cuidados
paliativos não termina com a alta hospitalar, as
práticas seguem sendo aplicadas enquanto forem
necessárias.
• Segundo dados do Conselho Federal de Enfermagem
O campo ada Enfermagem
(COFEN), representa
classe representa a maior de
2,1 milhões
categoria dedos
profissionais, profissionais
quais mais dadesaúde
meio no Brasil.
milhão estão
representados pelos enfermeiros.
• Nos cuidados paliativos, os enfermeiros atuam em
equipes interdisciplinares, buscando oferecer um cuidado
profissional que reduza o sofrimento e promova o
conforto e a dignidade do paciente e da família,
atendendo as necessidades básicas de saúde física,
emocional, espiritual e social.
• Os enfermeiros têm, nos cuidados paliativos, a qualidade
de vida como o principal objetivo, oferecendo meios que
garantam mais vidas aos anos, ao invés de anos à vida.
• Através desses cuidados é aplicado um olhar
diferenciado sob o paciente, com enfoque no alívio do
sofrimento, no conforto e na dignidade humana.
A IMPORTÂNCIA DOS CUIDADOS PALIATIVOS
PARA PACIENTES COM ALZHEIMER

• O principal objetivo dos cuidados paliativos é aliviar os


sintomas que uma doença crônica ou degenerativa
pode trazer para uma pessoa, principalmente em fase
terminal, promovendo, assim, mais qualidade de vida
durante esse período.
• Os cuidados paliativos irão possibilitar um conforto
maior ao paciente e também aos seus familiares,
principalmente por se tratar de uma doença psíquica
e que afeta, além do paciente, a todos ao redor.
• Dentre os pacientes que utilizam os cuidados
paliativos estão os portadores da Doença de
Alzheimer. Dados da Associação Brasileira de
Alzheimer (Abraz) mostram estimativas de que
no mundo existam 35,6 milhões de casos da
doença e, no Brasil, sejam cerca de 1,2 milhão
de casos.
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa
progressiva e fatal e que se manifesta pela deterioração
cognitiva e da memória do indivíduo.
• A pessoa que está doente pode apresentar
aumento da confusão mental e desorientação
quanto ao tempo e espaço, dificuldade de
comunicação e prejuízo na realização de atividades
cotidianas. Portanto, a capacidade de realizar
tarefas comuns, como se alimentar ou realizar a
higiene pessoal, progressivamente, vai reduzindo,
sendo necessário o apoio de familiares e/ou
cuidadores.
Estudos mostram que, após a definição do diagnóstico,
a sobrevida média varia entre 8 e 10 anos. O quadro
clínico do Alzheimer é dividido em quatro fases, sendo
que a primeira apresenta alterações na memória, na
personalidade e nas habilidades visuais e espaciais; a
segunda com dificuldade para falar, executar tarefas
simples e coordenar movimentos, além de agitação e
casos de insônia; a terceira fase possui resistência à
realização de tarefas diárias, incontinência urinária e
fecal, dificuldade para comer e deficiência motora
progressiva; a fase quatro (terminal) vai apresentar dor à
deglutição, infecções intercorrentes, mutismo e restrição
ao leito. É fundamental que os cuidados dedicados às
pessoas com Alzheimer sejam em tempo integral e com
uma equipe interdisciplinar para que todos os aspectos
da vida daquele paciente sejam atendidos da melhor
forma.
ENFERMEIRO, PACIENTE E FAMÍLIA
• O profissional da Enfermagem responsável por realizar o
acompanhamento de um paciente e seus familiares através
dos cuidados paliativos não verifica, apenas, os sinais vitais
desse paciente.
• A relação construída nesse ambiente vai além do controle da
dor e os protocolos médicos. Conversas, visitas frequentes,
auxílio com limpeza e higiene, atendimento familiar são
algumas das atividades que fazem parte das atribuições do
enfermeiro, oferecendo sempre atenção e conforto.
É importante que a Enfermagem ofereça também um
sistema de apoio às famílias, incluindo
aconselhamento e suporte ao luto. A comunicação
entre todos auxilia o próprio processo de aceitação
da morte. Mesmo após o óbito a equipe deve seguir
com a atenção aos familiares, buscando facilitar a
compreensão sobre a causa da morte e os
procedimentos a serem tomados a seguir.
• Os cuidados paliativos
abrangem desde as
primeiras medidas de
assistência, ainda em casa
ou no hospital, até o
momento pós-morte.
REFERÊNCIAS
http://blog.unis.edu.br/conheca-o-papel-da-
enfermagem-nos-cuidados-paliativos - acesso
em 12/05/2022

https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/
24425 - acesso em 12/05/2022

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