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CUIDADOS PALIATIVOS

APLICADOS Á
ENFERMAGEM

DOCENTE: Enf. Esp. Ingrid Herculano.


CRONOGRAMA DE AULA
• Inicio dia 02
• Termino 22

Avaliação Final dia 21

Recuperação dia 22
CUIDADOS PALIATIVOS APLICADOS
Á ENFERMAGEM
AVALIAÇÕES

• PARTICIPAÇÃO 01 PONTO
• PRESENÇA 01 PONTO
• RESUMOS 03 PONTOS
• PROVA 05 PONTOS

• VALOR TOTAL: 10 PONTOS.


CUIDADOS PALIATIVOS APLICADOS
Á ENFERMAGEM
TRANSCORRER DA VIDA…

Essas 3 palavras viram pano de fundo:

Envelhecer Adoecer Morrer


CUIDADOS PALIATIVOS APLICADOS
Á ENFERMAGEM

Segundo a definição da Organização Mundial de Saúde – OMS,


publicada em 1990 e revisada em 2002 e 2017, Cuidados Paliativos é
uma “abordagem que melhora a qualidade de vida de pacientes
(adultos e crianças) e suas famílias, que enfrentam problemas
associados a doenças que ameaçam a vida. Previne e alivia o
sofrimento, através da identificação precoce, avaliação correta e
tratamento da dor e de outros problemas físicos, psicossociais ou
espirituais”.
CUIDADOS PALIATIVOS APLICADOS
Á ENFERMAGEM

Segundo a definição da Organização Mundial de Saúde – OMS,


publicada em 1990 e revisada em 2002 e 2017, Cuidados Paliativos é
uma “abordagem que melhora a qualidade de vida de pacientes
(adultos e crianças) e suas famílias, que enfrentam problemas
associados a doenças que ameaçam a vida. Previne e alivia o
sofrimento, através da identificação precoce, avaliação correta e
tratamento da dor e de outros problemas físicos, psicossociais ou
espirituais”.
CUIDADOS PALIATIVOS APLICADOS
Á ENFERMAGEM

Portanto, o atendimento em Cuidados Paliativos tem como objetivo


principal promover a qualidade de vida dos pacientes, considerando
seus valores e sua biografia. Dessa maneira, cada caso é individualizado
e as condutas são adequadas conforme a proporcionalidade
terapêutica e a necessidade do paciente e sua família.
ENFERMAGEM CUIDADOS
PALIATIVOS
A assistência de enfermagem compreende tarefas e
relações que vão desde a interação com cada cliente até
articulações mais complexas, com familiares, equipe de
saúde multiprofissional e institucional, e permeia
diferentes fases do processo de cuidado, desde a
entrada até a saída do paciente, seja pela alta hospitalar,
seja pelo óbito.”
CUIDADOS PALIATIVOS APLICADOS
Á ENFERMAGEM
• Apoio ao indivíduo e a família durante todo o processo de doença.
• Identificar e compreender as demandas e os desejos individuais, planejando e
implementando ações que permitam ao indivíduo o máximo controle sobre sua própria
vida e doença.
• Conhecimento técnico para implementar ações do cuidado de maneira
individualizada.
• Prevenir ocorrência de novos problemas (não relacionados ao processo de
doença).

(Silva MJP, Araújo MT e Firmino F, 2008)


COMO ELABORAR A ASSISTENCIA
EM CP

Conhecer a
Priorizar os
Historia do Planejamento
cuidados
Paciente
O Paciente
Ser biográfico.

Ativo.

 Com direito a informação e autonomia.

Participa das tomadas de decisões sobre o seu


tratamento.
Significado do Cuidado
Um ato;

Uma ação;

Uma atitude;

Estar disponível;

Envolve várias dimensões


Significado de Cuidado
Cuidado é um ‘modo de fazer na vida cotidiana’ que se caracteriza pela
‘atenção’, responsabilidade’, ‘zelo’ e ‘desvelo’ ‘com pessoas e coisas’ em
lugares e tempos distintos de sua realização. A importância da vida
cotidiana na produção do ‘cuidado’ está na oferta de múltiplas
questões específicas que circulam no espaço da vida social e nos
conteúdos históricos que carregam.
Prática do cuidar e os praticantes

Cuidar deriva do latim cogitare que significa ‘imaginar’ ‘pensar’, ‘meditar’,


‘julgar’, ‘supor’, ‘tratar’, ‘aplicar’ a atenção, ‘refletir’, ‘prevenir’ e ‘ter-se’.
Cuidar é o ‘cuidado’ em ato. A origem da prática de cuidar teve seu início
restrito ao espaço doméstico, privado, particular. Desde a Grécia Antiga
identifica-se que a prática do cuidar vem sendo exercida no interior das
famílias, e sua realização demandava um saber prático adquirido no fazer
cotidiano, passando, assim, de geração a geração. Nesta época, a gestão
do cuidado era uma tarefa feminina. Quem cuidava da casa dos filhos,
dos escravos dos doentes eram as mulheres. Aliás, uma responsabilidade
bastante repetida até os dias de hoje em muito cotidianos familiares.
Prática do cuidar e os praticantes

Em um determinado momento, boa parte desse saber foi concebido como


profissão de mulheres e para mulheres, sobretudo na saúde foi a
enfermagem a profissão que mais incorporou a prática do cuidar como
campo de domínio próprio. Não é à toa que a prática de cuidar está histórica
e culturalmente conectada ao feminino, pois, ao longo dos anos, essa
atividade esteve atrelada à trajetória desenvolvida pela mulher nas
sociedades ocidentais modernas. Por outro lado, a prática de pesquisar, ou
seja, de criar novos conhecimentos, historicamente, tem sido concebida
como prática masculina. Vemos nesta concepção uma expressão da divisão
social e sexual do trabalho, na qual a sociedade delimita com bastante
precisão os campos em que pode operar a mulher, da mesma forma como
escolhe os terrenos em que pode atuar o homem.
CUIDADOS PALIATIVOS APLICADOS
Á ENFERMAGEM
Delicadeza no cuidado
Pessoas com fragilidade (física, psiquica, emocional, social e
espiritual);
Olhar maior na pessoa;
Cuidado focado na família;
Como é o processo da doença;
Foco nos sintomas;
Cuidado integral;
Equipe multiprofissional
ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM EM CP

ASSISTENCIAL

GERENCIAL

EDUCACIONAL
CUIDADOS PALIATIVOS APLICADOS
Á ENFERMAGEM
CUIDADOS PALIATIVOS APLICADOS
Á ENFERMAGEM
CUIDADOS PALIATIVOS APLICADOS
Á ENFERMAGEM
CUIDADOS PALIATIVOS APLICADOS
Á ENFERMAGEM
Os 4 pilares dos cuidados paliativos são:

1. Controle adequado dos sintomas;


2. Comunicação eficaz, clara e adequada, entre o paciente, profissionais de
saúde, familiares e cuidadores, facilitando o processo de tomada de
decisões;
3. Apoio aos familiares e cuidadores;
4. Trabalho em equipe.
Qualidade de Vida
A expressão Qualidade de Vida, no sentido atual, foi empregada pela
primeira vez por Lyndon Johnson, presidente dos Estados Unidos, em
1964 ao afirmar que os objetivos não podem ser medidos através do
balanço dos bancos. Eles só podem ser medidos através da qualidade
de vida que proporcionam às pessoas.
ASPECTOS BIOÉTICOS NOS CUIDADOS PALIATIVOS (EUTANÁSIA E DISTANÁSIA)

No que diz respeito à eutanásia, do ponto de vista clássico, foi definida,


inicialmente, como o ato de tirar a vida do ser humano. Mas, depois de
ser discutido e repensado, o termo significa morte sem dor, sem
sofrimento desnecessário. Atualmente, é entendida como uma prática
para abreviar a vida, a fim de aliviar ou evitar sofrimento para os
pacientes5. O termo supracitado é ilegal no Brasil, porém é aceito em
alguns países, como a Holanda e a Bélgica. Vale ressaltar que o Código
de Ética Médica brasileiro de 1988 tem todos os artigos alusivos ao
tema contrários à participação do médico na eutanásia e no suicídio
assistido.
ASPECTOS BIOÉTICOS NOS CUIDADOS PALIATIVOS (EUTANÁSIA E DISTANÁSIA)

Já a distanásia é um termo pouco conhecido, porém, muitas


vezes, praticada no campo da saúde. É conceituada como uma
morte difícil ou penosa, usada para indicar o prolongamento do
processo da morte, por meio de tratamento que apenas prolonga
a vida biológica do paciente, sem qualidade de vida e sem
dignidade. Também pode ser chamada de obstinação
terapêutica. Nesse sentido, enquanto, na eutanásia, a
preocupação principal é com a qualidade de vida remanescente,
na distanásia, a intenção é de se fixar na quantidade de tempo
dessa vida e de instalar todos os recursos possíveis para
prolongá-la ao máximo.
ASPECTOS BIOÉTICOS NOS CUIDADOS PALIATIVOS ORTOTANÁSIA

Convém ressaltar que a boa morte ou morte digna tem sido


associada ao conceito de ortotanásia.

Etimologicamente, ortotanásia significa morte correta - orto: certo;


thanatos: morte.
ASPECTOS BIOÉTICOS NOS CUIDADOS PALIATIVOS ORTOTANÁSIA

Na ortotanásia, o indivíduo em estágio terminal é direcionado


pelos profissionais envolvidos em seu cuidado para uma morte sem
sofrimento, que dispensa a utilização de métodos desproporcionais de
prolongamento da vida, tais como ventilação artificial ou outros
procedimentos invasivos. A finalidade primordial é não promover o
adiamento da morte, sem, entretanto, provocá-la; é evitar a utilização
de procedimentos que aviltem a dignidade humana na finitude da vida
REFERÊNCIAS

INCA. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Estimativas 2016. – Rio de Janeiro: INCA, 2015.
MATSUMOTO, Dalva Yukie et al. Manual de Cuidados Paliativos ANCP. 2. ed. Brasil: Niura Fernanda Souza, 2012. Cap. 1.
p. 23-30.
MULLER, Marisa Campio et al. Técnicas de relaxamento e visualização na psicologia da saúde. Rev. De Psicologia da
IMED, Rio Grande do Sul, v.1, n.1, p.24-33, 2009. Disponível em:
<https://seer.imed.edu.br/index.php/revistapsico/article/view/37/36> Acesso em: 15 de junho de 2016.
PIMENTA, Cibele Andrucioli de Matos; MOTA, Dálete Delalibera Corrêa de Faria; CRUZ, Diná de Almeida Lopes
Monteiro da. Dor e cuidados paliativos: enfermagem, medicina e psicologia. São paulo: Manole, 2006.
SILVA, Maria Júlia Paes da; ARAÚJO, Monica Trovo; FIRMINO, Flávia. Enfermagem. Cuidado Paliativo/Coordenação
Institucional de Reinaldo Ayer de Oliveira. São Paulo: Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, 2008.
Cap. 3. pag. 61-62.
SOUZA, Hieda Ludugério de et al. Cuidados paliativos na atenção primária à saúde: considerações éticas. Rev. Bioét., v.
23, n. 2, p.349-359, ago. 2015. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1983-80422015232074.

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