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Humanização nos

Cuidados Paliativos
Enfermeira Docente Cristiane Silva
O que faltou nessa
abordagem?
 Humanizar significa sempre
lembrar que não tratamos um
corpo, um órgão, mas uma
biografia.

 É considerar que o adoecimento


acometeu o paciente em um
momento da sua história de
vida, mas que ele não se resume
a ela.

 Esse nem sempre é o caminho


mais fácil, mas é o único possível
quando pensamos em qualidade
de vida e cuidado humanizado.
 Proteger alguém é uma forma de cuidado, tendo
como objetivo amenizar a dor e o sofrimento,
sejam eles de origem física, psicológica, social ou
espiritual.

 Quando ouvir que você ou alguém que conhece é


elegível a cuidados paliativos, não há o que temer.
Proteger.
Esse é o
 Receber cuidados paliativos não significa que não
haja mais nada a fazer por você ou pela pessoa que significado de
você ama.
paliar...
 Isso simplesmente indica que o diagnóstico é de
uma doença crônica grave, que ameaça a vida, e
que uma equipe, juntamente com os profissionais
especialistas na enfermidade, irá cuidar de quem
está doente e daqueles que o cercam.
 Ou seja, “há muito a fazer” pelo paciente.
 Receber o diagnóstico de uma doença grave, é algo
angustiante para toda família.

 Um diagnóstico difícil traz à tona questões como


 o medo da morte,
 a apreensão em deixar a família desamparada,
 conflitos do passado
 problemas de ordem prática, como o afastamento do
trabalho e a consequente queda de renda, entre
outras.

 Acompanhar o paciente durante sua doença desde o


início do diagnóstico.

 A equipe estará com o paciente e sua família em todas as


etapas da doença, independentemente de sua evolução.

 O importante é que todos se sintam acolhidos e


amparados nesse momento tão difícil.
 Definição da OMS
publicada em 1990 e
revista em 2002:

 “Cuidado Paliativo é uma


Cuidados
Paliativos
abordagem que promove a
qualidade de vida de pacientes e
seus familiares, que enfrentam
doenças ameaçadoras da
continuidade da vida, através de
prevenção e alívio do sofrimento.

 Requer a identificação precoce,


avaliação e tratamento da dor e de
outros problemas de natureza
física, psicossocial e espiritual”.
 Cuidar de pessoas em fim de vida
foi uma prática corrente ao longo
da evolução do mundo, muito
antes da existência do termo
“cuidado paliativo”.

 Na cultura ocidental, a concepção


Um pouco da
especifica da criação de espaços
para acolher o enfermo, cuida-lo e
história...
dar-lhe dignidade – HOSPICE,
surgiu durante a Idade Média, com
a construção das “casas de
hóspedes” nas margens das
estradas para cuidar dos
peregrinos e viajantes, que
adoeciam ao longo do caminho,
como o de Santiago de
Compostela.
 Historia recente no Brasil – inicio da
década de 1980;

 O primeiro serviço de cuidados


paliativos no Brasil surgiu no Rio Grande
do Sul em 1983, seguidos da Santa Casa
de Misericórdia, de São Paulo em 1986,
Cuidados
e logo após em Santa Catarina e Paraná; Paliativos no
 Um dos serviços que merece destaque é Brasil
o Instituto Nacional do Câncer (INCA),
do Ministério da Saúde, que inaugurou
em 1998 o hospital Unidade IV,
exclusivamente dedicada as cuidados
paliativos.
 Com base no principio da bioética, da
autonomia do paciente por meio do
consentimento informado, possibilitando
que ele tome suas próprias decisões, no
principio da beneficência e da não-
Filosofia e
maleficencia, os Cuidados Paliativos
desenvolvem o cuidado ao paciente visando
fundamentos
a qualidade de vida e a manutenção da éticos
dignidade no decorrer da doença, na
terminal idade da vida, na morte e no
período de luto.
Humanização é a ação
ou efeito de
humanizar, de tornar
mais humano, tornar
benévolo, tornar
afável.
 A PNH é a proposta de uma nova
relação entre os usuários, os HumanizaSUS
profissionais que os atendem e a  A Política Nacional de
comunidade. Humanização (PNH)
 É um trabalho coletivo para que o
existe desde 2003 para
SUS se torne mais acolhedor, mais
ágil, com locais mais confortáveis. efetivar os princípios do
 É a defesa de um SUS que SUS no cotidiano das
reconhece e respeita a adversidade práticas de atenção e
do povo brasileiro e a todos
oferece o mesmo tratamento, sem
gestão, qualificando a
distinção de raça, etnia, origem ou saúde pública no Brasil e
orientação sexual. incentivando trocas
solidárias entre gestores,
trabalhadores e
usuários.
 O paciente próximo da morte
está além de alguém com
sintomas a serem controlados.
 A ele deve ser oferecido uma
combinação de cuidados que
reconhecesse as suas
necessidades físicas,
emocionais, sociais e
espirituais, sabendo que esse
indivíduo muitas vezes sofre do
termo introduzido pela Cicely e
conhecido como “dor total”, ou
seja, a dor que não separa
“corpo, alma e espírito”. 
“Eu me importo pelo fato
de você ser você, me
importo até o último dia da
sua vida e faremos tudo o
que estiver ao nosso
alcance, não somente para
ajudar você a morrer em
paz, mas também para
você viver até o dia da sua
morte.”

Dame Cicely Saunders, foi


uma médica, enfermeira, assistente
social, e escritora inglesa, pioneira
nos cuidados paliativos.
 A partir do ano 2000, houve uma
consolidação e um crescimento
significativo;
 http://biblioteca.cofen.gov.br/wp-c
ontent/uploads/2017/05/Manual-
de-cuidados-paliativos-ANCP.pdf
 https://cuidadospaliativos.org/uplo
ads/2020/12/Manual-Cuidados-Pal
Referencias
iativos.pdf
 http://www.atenas.edu.br/uniaten
as/assets/files/magazines/CUIDAD
OS_PALIATIVOS__a_importancia_d
a_humanizacao_frente_ao_pacient
e_terminal.pdf
 https://portalatlanticaeditora.com.
br/index.php/enfermagembrasil/ar
ticle/view/905/1866#:~:text=A%20
assist%C3%AAncia%20humanizada
%20possibilita%20que,cuidar%20e
%20do%20seu%20cuidador
 https://www.valencis.com.br/blog/

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