FACULDADE ANHANGUERA/KROTON DE ANÁPOLIS – GOIÁS
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
ATENÇÃO DO ENFERMEIRO AO PACIENTE
EM CUIDADO PALIATIVO
NUNES, Renata Martins Mendes;
Acadêmico(a) do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera/Kroton de Anápolis-Goiás.
INTRODUÇÃO
O cuidado paliativo consiste em trazer conforto e bem estar ao
paciente amenizando os sintomas como dores, dependendo dos
aspectos físicos, emocionais, psicológicos e sociais que o paciente
apresenta. O alívio aos sintomas do paciente tem duração variável,
dependendo do quadro da doença.
O enfermeiro é um importante aliado da família de pacientes
que estão em tratamento mais cuidadoso, devido suas condições
de saúde que muitas vezes já não responde mais a tratamentos
medicamentosos e ou terapêuticos. Neste caso o paciente em
cuidado paliativo necessita de atenção, de carinho, amor e cuidado
constante para suas condições de saúde que são únicas.
A presente pesquisa teve como objetivo geral discorrer acerca
da importância da atuação do enfermeiro com pacientes em
cuidados paliativos.
METODOLOGIA
O presente estudo é bibliográfico, foram realizadas as
seleções de obras para embasamento do tema por meio de
revisão de literatura, buscando em diferentes artigos, teses,
dissertações e outras fontes o embasamento necessário sobre o
tema escolhido. Foram utilizados bancos de dados como Scholar,
Scielo, Pubmed, biblioteca online da Anhanguera e outros bancos
de dados contendo obras sobre a temática da pesquisa.
As palavras chaves e termos utilizados foram: atenção do
enfermeiro, cuidado paliativo, equipe multiprofissional no cuidado
paliativo, atenção ao paciente e família em cuidado paliativo e
outros. Serão utilizadas obras cujas publicações correspondem
aos últimos 10 anos, buscando conhecer as inovações mais
recentes.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
1 ENFERMAGEM E OS CUIDADOS PALIATIVOS
Entre os cuidados com o paciente estão os planos
terapêuticos que visam adicionar uma dose de atenção
diferenciada sobe as reais necessidades apresentadas. Uma
pessoa doente e que necessita de tratamento constante muitas
vezes fica a mercê dos problemas e enfrentamentos da doença, se
esquecendo do convívio familiar, da vida social e dos momentos e
atividades que lhes traz alegria e prazeres da vida. Uma pessoa
doente que se esquece de alimentar as boas emoções e vibrações
pela vida pode correr o risco de ficar depressivo (FRANCO et al.
2017).
O termo “cuidado paliativo” foi assim definido pela
Organização Mundial da Saúde – OMS, em 2002 e se refere às
doenças que podem comprometer a vida, são definidas como
doenças agudas ou crônicas.
2 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR EM CUIDADOS PALIATIVOS
A equipe multidisciplinar é fundamental no tratamento de
pacientes em condições de cuidados paliativos, pois em geral são
pacientes em estado critico de saúde que muitas vezes já não
respondem mais a tratamentos, necessitando assim de olhar
cauteloso e humanizado, levando em conta principalmente a
qualidade de vida desta pessoa. “A compreensão multidimensional
do adoecimento proporciona à equipe uma atuação ampla e
diversificada que se dá através da observação, análise,
orientação, visando identificar os aspectos relevantes para a
evolução de cada caso” (PACHECO; GOLDIM, 2019, p. 3).
Faculdade Anhanguera/Kroton de Anápolis – Goiás
RESULTADOS E DISCUSSÃO
2.1 ATUAÇÃO DA FAMÍLIA
A família é o primeiro porto seguro de qualquer paciente,
independentemente de seu quadro clinico é preciso apoio para
todas as necessidades. Além de vivenciar diferentes sentimentos
de incertezas, preocupações, choque, impotência entre outros
diante das questões que a doença impõe. Mas vale ressaltar que
pode ser um momento de resgate de alguns valores, união, busca
de convivência importante para a família (BOSSONI et al, 2009).
3 HUMANIZAÇÃO E TRATAMENTO
O termo “humanização” pode ser
definido como “ato de humanizar, dar
condição humana a, humanar, civilizar,
tornar-se humano, humanar-se”
(SILVEIRA et al. 2014, p. 5). E são
essas condições que se busca nos
cuidados paliativos com o paciente
que necessita de um tratamento
especifico para suas necessidades Fonte: http://biblioteca.cofen.gov.br/desafios-
clínicas.
assistencia-enfermagem-cuidados-paliativos/
CONCLUSÃO
Talvez uma das maiores preocupações com o cuidado
paliativo é insegurança em relação ao tempo de vida do paciente.
A família principalmente enfrenta os medos, as angustias e a
incerteza de quanto tempo o paciente irá continuar resistindo aos
sofrimentos e desgastes que a doença pode trazer ao paciente.
Cabe ao enfermeiro como profissional capacitado orientar, ajudar
nos diversos desafios que o quadro clinico do paciente impõe. É
preciso ser um elo que busca amenizar e trazer mais dignidade
aos dias do paciente e da família que busca ampliar a longevidade
para este paciente.
REFERÊNCIAS
BOSSONI, Ruvie Henrique Caovilla et al. Câncer e Morte, um
Dilema para Pacientes e Familiares. Rev. Contexto e Saúde.
2009. Disponível em:
https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/
view/1455/1211. Acesso em: 02 abr. 2022.
FRANCO, Handersson Cipriano Paillan et al. Papel da
enfermagem na equipe de cuidados paliativos: a humanização no
processo da morte e morrer. Revista Gestão & Saúde (ISNN 1984
- 8153). RGS 2017;17(2): 48-61. Disponível em:
https://www.herrero.com.br/files/revista/file56fb2faad065b8f7980cc
df2d0aa2da1.pdf. Acesso em: 22 fev. 2022.
PACHECO, C. L.; GOLDIM, J. R.. Percepções da equipe
interdisciplinar sobre cuidados paliativos em oncologia pediátrica.
Revista Bioética. Brasília, v. 27, n. 1, p. 67 - 75, Mar. 2019.
Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S198380422019000100067&ln
g=en&nrm=iso. Acesso em: 18 de outubro de 2020.
SILVEIRA, Silveira et al. Percepção da equipe multiprofissional
sobre cuidados paliativos. Revista Brasileira de Geriatria e
Gerontologia. Rio de Janeiro, 2014; 17(1):7-16. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rbgg/a/wsKgjvzvh5dxSpZtGJTcHRn/?
format=pdf&lang=pt. Acesso em: 29 mar. 2022.