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RESUMO EXPANDIDO

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NO


CUIDADO DE PACIENTES PALIATIVOS

DANIEL JOSE CHARNESKY 1


EVELYN CRISTINA DE CARVALHO PINTO 1
KATIUSCIA CATARINA JOSE DA SILVA 1
LUCAS GABRIEL BARZ DOS SANTOS 1
MARCELLY RIBEIRO MACHADO 1
FABÍOLA SCHIRR CARDOSO 2

INTRODUÇÃO: Na atualidade os cuidados paliativos (CP) estão sendo mais


discutidos entre os profissionais da saúde em uma abordagem cientifica que objetiva
melhorar a qualidade de vida dos pacientes, que enfrentam doenças graves,
degenerativas que colocam em risco sua vida (Maciel, 2008). Esse cuidado é
realizado por uma equipe multidisciplinares tendo em foque o profissional da
enfermagem, que convive, cuida e compreende cada momento de seus pacientes.
Este prolongamento da vida com o cuidado paliativo também traz consequências aos
pacientes gravemente enfermos, que acabam se deparando com situações e
intercorrências de sofrimento podendo ser físico ou psíquico, social ou espiritual,
familiares e paciente com crises de ansiedade, choro, raiva, desamparo. Todas essas
situações e o controle dos sintomas cabem a atuação do enfermeiro (CIBELE
PIMENTA, 2019) A realização dos CP na Atenção Primária à Saúde (APS) é visto
como um benefício não só para o sistema de saúde, pois pode reduzir a
hospitalização, receber um suporte multidisciplinar da unidade básica e evitar o
sofrimento dos familiares e paciente (Piva & Carvalho, 2007). JUSTIFICATIVA: O
trabalho tem como intuito descrever a atuação do enfermeiro da APS no cuidado aos
pacientes paliativos. O resultado deste trabalho fará com que a equipe repense a
prática do cuidado a fim de revalorizar a humanização nos cuidados paliativos na
busca por uma melhor qualidade de vida, desenvolvendo técnicas para o cuidado de
pacientes com doenças crônicas progressivas e seus sintomas. OBJETIVOS:
descrever a atuação do enfermeiro da APS no cuidado aos pacientes paliativos.
METODOLOGIA: A pesquisa foi realizada na base de dados Scielo, Aletheia, Herrero,
descreve que esta pesquisa é definida como um conjunto que seleciona toda a
bibliografia já tornada pública e que coloca o pesquisador em contato direto com tudo
o que já foi escrito. As buscas foram realizadas em bibliotecas virtuais e protocolos
do Ministério da Saúde. A partir desta questão identificamos as seguintes palavras-
chave: “cuidados paliativos”, “atenção primária à saúde” e “enfermagem”. Estes
materiais foram selecionados com método de critério próprio da autora, interpretado,
analisado e resumido para a estruturação do trabalho. RESULTADOS: O cuidado
paliativo tem obtido uma grande aceitação, e em 2019 começou a ser mais divulgado
e aplicado aos pacientes em estado progressivo, proporcionando cuidados
humanizado (Franco, 2017). Cuidados paliativos são indicados para pacientes que
por orientações médicas e com o consentimento da família, deixarão de tratar a
doença que não respondem mais aos medicamentos para cura e será direcionado os
cuidados paliativos com o objetivo de promover conforto ao paciente minimizando dor
total (Franco, 2017). São cuidados direcionados aos pacientes progressivos em
ambiente, hospitalar ou domiciliar. Os cuidados são realizados por familiares ou
cuidadores no próprio domicílio, ou hospitalar realizado por técnicos de enfermagem,
enfermeiros e médicos (Franco, 2017). A família e o paciente recebem orientações
psicológicas para melhor aceitação do cuidado e entender os benefícios dos cuidados
paliativos (Franco, 2017). A assistência é promovida por uma equipe multidisciplinar,
com objetivo de melhorar a qualidade de vida do paciente e seus familiares, perante
uma doença que ameace a vida, no intuito de prevenir e aliviar o sofrimento, dor total
e demais sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais (Franco, 2017). O
profissional enfermeiro tem a responsabilidade de manter um contato direto com o
paciente e a família, sendo um mediador. Este vínculo estabelecido pelos cuidados
paliativos não acaba na alta hospitalar, mas é estendido enquanto for necessário
(Franco, 2017). O profissional enfermeiro é responsável pelo controle sistemático dos
pacientes, administração de medicamentos para dor e cuidando de outros sintomas
que causem desconforto ao paciente. Os enfermeiros trabalham de acordo com o
Processo de Enfermagem, buscando promover educação em saúde, orientar e apoiar
emocionalmente e socialmente os pacientes e seus familiares (Franco, 2017). Por
meio dos cuidados paliativos é obtido um olhar diferenciado mais sensibilizado sob o
paciente, com foco no alívio do sofrimento, no conforto e na dignidade humana. O
cuidado paliativo não é um tratamento e sim um cuidado, oferecido para pacientes
com doenças crônicas progressivas que não tem cura, onde é controlado os sintomas
e busca manter a homeostasia (Franco, 2017). No cuidado paliativo é tratado a dor
total, onde o cuidado é voltado para a dor física, espiritual, emocional, psicológica e
social pois não é oferecido apenas para o paciente, mas também para os familiares.
Portanto o cuidado paliativo não é para pacientes onde não existe mais nada a ser
feito, e sim para fazer o possível e necessário para o conforto e alivio de todos os
sintomas desse paciente (Franco, 2017). CONCLUSÃO: A equipe de enfermagem
está intrinsecamente ligada aos cuidados paliativos, a cada artigo estudado sobre o
tema existe um ou mais autores enfermeiros redigindo conhecimento cientifico,
diferenciando-se de outras práticas da saúde por necessitar de um conhecimento mais
abrangente e utilizar de ferramentas como o diálogo para construção de práticas de
cuidado (Aletheia, 2011). CONTRIBUIÇÕES PARA A ENFERMAGEM: Verifica-se a
importância da enfermagem nos cuidados paliativos e a influência positiva dos
cuidados apresentados para essas pessoas com doenças em progressão, com
ameaça a vida. Os cuidados da equipe de enfermagem e em especial do enfermeiro
buscam aliviar o sofrimento do paciente, dar uma qualidade de vida aliviando suas
dores físicas, emocionais, espirituais, utilizando muito da comunicação com o paciente
assim valorizando a alegria, otimismo, esperança, conceitos e percepções sobre esse
momento da vida.

REFERÊNCIAS
• SOARES, M. C. S. Redação de trabalhos científicos. 1. ed. São Paulo: Cabral, 1995.
• Cuidados paliativos. Disponível em: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/gestor-e-
profissional-de-saude/controle-do-cancer-do-colo-do-utero/acoes/cuidados-paliativos .
Acesso em: 19 out. 2022.
• PALMEIRA, H. M.; SCORSOLINI-COMIN, F.; PERES, R. S. Cuidados paliativos no
Brasil: revisão integrativa da literatura científica. ALETHEIA, v. 0, n. 35–36, 2011.
• Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/reben/a/HXggW6c9JRZHY5Q8qd6sngH/?format=pdf&lang
=pt>. Acesso em: 28 out. 2022.
• CIPRIANO, H. et al. Papel Da Enfermagem Na equipe DE Cuidados Paliativos: A
humanização no processo Da Morte e Morrer the role of nursing in the team of the
palliative care: The humanization in the process of terminality. Disponível em:
<https://herrero.com.br/files/revista/file56fb2faad065b8f7980ccdf2d0aa2da1.pdf>.
Acesso em: 28 out. 2022.

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