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FACULDADE SÃO FRANCISCO

DISCIPLINA: TÓPICOS DE INVESTIGAÇÃO


DOCENTE: DANILIO CEZARIO
DISCENTES: JENNIFER KELLY, LETICIA BATISTA, JUBERLANIA BEZERRA

ESTRATÉGIAS DE CUIDADOS PALIATIVOS PARA PACIENTES


ONCOLÓGICOS NA VISÃO DO ENFERMEIRO

CAJAZEIRAS – PB
NOVEMBRO/2023

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RESUMO

O artigo aborda a importância do cuidado paliativo para pacientes oncológicos,


destacando o papel crucial dos enfermeiros nesse contexto. Enfatiza a abordagem
holística, que vai além do controle dos sintomas físicos, incluindo suporte emocional e
espiritual personalizado para cada paciente. O texto destaca desafios enfrentados pelos
enfermeiros, como a falta de formação específica e recursos, e ressalta a necessidade de
treinamento contínuo. Aborda a transição nos cuidados de saúde quando a cura não é mais
possível, priorizando o conforto e dignidade do paciente. A inclusão da família e o suporte
emocional são apontados como fundamentais. Além disso, destaca a complexidade da
comunicação de más notícias, especialmente em casos de recém-nascidos em cuidados
paliativos oncológicos. O artigo conclui enfatizando a importância da formação contínua
para os enfermeiros, visando aprimorar a qualidade dos cuidados paliativos e
proporcionar dignidade aos pacientes e suas famílias ao longo da jornada oncológica.

PALAVRAS-CHAVES: CUIDADOS PALEATIVOS, PACIENTES


ONCOLOGICOS, ESTRATEGIAS, VISÃO DO ENFERMEIRO.

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ABSTRAT

The article addresses the importance of palliative care for cancer patients, highlighting
the crucial role of nurses in this context. It emphasizes a holistic approach that goes
beyond managing physical symptoms to include personalized emotional and spiritual
support for each patient. The text highlights the challenges faced by nurses, such as the
lack of specific training and resources, and highlights the need for continuous training.
Addresses the transition in healthcare when a cure is no longer possible, prioritizing the
patient's comfort and dignity. Family inclusion and emotional support are planned as
fundamental. Furthermore, it highlights the complexity of communicating more news,
especially in cases of newborns in oncology palliative care. The article concludes by
emphasizing the importance of continuous training for nurses, improving the quality of
palliative care and providing dignity to patients and their families throughout the
oncological journey.

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INTRODUCÃO

O cuidado paliativo para pacientes oncológicos sob a perspectiva do enfermeiro,


aborda a importância do papel dos enfermeiros no cuidado de pacientes com câncer
avançado, destacando práticas de enfermagem, comunicação eficaz, controle da dor e
suporte emocional.
Além disso, tem como importância, enfatizar a necessidade de treinamento
contínuo e educação específica para enfermeiros que atuam nesse campo, visando
melhorar a qualidade de vida e o bem-estar dos pacientes oncológicos em cuidados
paliativos.
Algumas estratégias de cuidados paliativos podem ser desenvolvidas por
enfermeiros, tais como desenvolver medidas de treinamento e educação de cuidados
paliativos para pacientes oncológicos.
Com a falta de treinamento e educação adequada para enfermeiros que cuidam de
pacientes oncológicos, resulta em desafios na prestação de cuidados abrangentes e de
qualidade durante as fases avançadas da doença. Visto isso, é necessário melhorar a
formação e a capacitação dos enfermeiros, a fim de garantir que eles possam oferecer um
suporte eficaz aos pacientes e suas famílias durante um momento tão difícil.

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DESENVOLVIMENTO

As reflexões sobre a enfermagem discorrem sobre os processos do papel


fundamental dos cuidados paliativos na atenção a pacientes oncológicos, com uma ênfase
especial no envolvimento dos enfermeiros nesse contexto. A abordagem holística
proposta visa não apenas ao controle dos sintomas físicos, mas também ao suporte
emocional e espiritual, adaptando-se às necessidades individuais de cada paciente. As
citações apresentadas destacam a complexidade desses cuidados, revelando desafios
enfrentados pelos enfermeiros, a importância da inclusão da família e a delicadeza na
comunicação de más notícias, especialmente em situações envolvendo recém-nascidos
em cuidados paliativos oncológicos. A formação contínua é ressaltada como crucial para
aprimorar a qualidade desses cuidados e garantir dignidade ao longo da jornada
oncológica dos pacientes.

"Esse cuidado, portanto, contribui para elevação da qualidade de vida desses


pacientes, por meio de ações de prevenção e alívio do sofrimento. Para tanto, há
necessidade de identificação precoce, avaliação e tratamento da dor, assim como
de outros problemas de ordem física, psicológica, social e espiritual" (Brandão,
Anjos, Sampaio, Mochizuki, Santos, 2017).

Esta citação destaca a essência dos cuidados paliativos em pacientes oncológicos.


A abordagem é holística, visando não apenas o controle dos sintomas físicos, mas também
o suporte emocional e espiritual, reconhecendo a importância de personalizar os cuidados
de acordo com as necessidades de cada paciente.

“Os cuidados paliativos têm se ampliado, devido às demandas de pessoas


acometidas por doenças crônicas que não respondem aos tratamentos e
necessitam de atenção à saúde. Isso reflete na atuação dos profissionais de
saúde, uma vez que eles carecem buscar variadas modalidades de cuidado que
proporcionem alívio dos sintomas e favoreçam conforto aos pacientes sob sua
responsabilidade”. (Brandão; Anjos; Sampaio; Mochizuki; Santos; 2017).

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Essa citação enfatiza a expansão dos cuidados paliativos, impulsionada pela
crescente necessidade de atenção à saúde de pessoas que sofrem de doenças crônicas que
não respondem mais aos tratamentos curativos. Isso coloca uma pressão significativa
sobre os profissionais de saúde, que devem se adaptar e buscar diversas formas de cuidado
que não apenas aliviam os sintomas, mas também melhorem o conforto dos pacientes sob
sua responsabilidade. Em resumo, a citação destaca a importância dos cuidados paliativos
diante de doenças crônicas avançadas e a necessidade dos profissionais de saúde em se
adaptar para oferecer o melhor suporte possível aos pacientes nessas condições.

"O enfermeiro lida com dificuldades para executar o cuidado paliativo ao


paciente oncológico, dentre essas, as relacionadas à formação profissional, à
carência de recursos materiais e humanos; à ausência de estrutura física
adequada; à dificuldade em lidar com a temática morte e à influência do modelo
curativista." (Brandão; Anjos; Sampaio; Mochizuki; Santos; 2017).

Esse contexto ressalta os desafios que enfermeiros enfrentam ao fornecer cuidados


paliativos a pacientes oncológicos, incluindo a falta de formação específica, carência de
recursos, ausência de instalações apropriadas, dificuldades em abordar a morte e a
influência do modelo curativo predominante no sistema de saúde. Estes desafios
sublinham a necessidade de melhorias na formação, recursos, comunicação e cultura
institucional para garantir a qualidade dos cuidados paliativos.

“O enfermeiro no cuidado paliativo deve priorizar a qualidade de vida, o


conforto, o alívio da dor e a interação com a família”. (Brandão; Anjos;
Sampaio; Mochizuki; Santos; 2017; P 82).

A interação da família com pacientes com cuidados paliativos não apenas fornece
apoio emocional, mas também desempenha papel na melhoria da qualidade de vida e no
apoio familiar a indivíduos que enfrentam doenças terminais. A interação familiar
também é fundamental para a tomada de decisões, contribui para a continuidade do
cuidado, combate o isolamento, e compartilha o cuidado e afeto do familiar, portanto
desempenham um papel vital no bem-estar e cuidado dos pacientes em cuidados
paliativos.

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“Quando um paciente se encontra fora de possibilidades de cura, o objetivo
principal do cuidado não é mais preservar a vida, mas torná-la o mais
confortável e digna possível. O prolongamento da vida só faz sentido se a vida
tiver alguma qualidade. Prolongar o sofrimento é desumano. [14;174]”.
(Brandão; Anjos; Sampaio; Mochizuki; Santos; 2017).

Realça a transição crucial nos cuidados de saúde quando a cura não é mais uma
opção viável. Nesse momento, a prioridade deve ser proporcionar ao paciente uma vida
mais confortável e digna, evitando o prolongamento do sofrimento sem perspectiva de
melhora.

“Fornecer apoio espiritual e escuta sensível” (Brandão; Anjos; Sampaio;


Mochizuki; Santos; 2017; P.83).

Significa dizer, que a equipe de enfermagem, deve oferecer suporte emocional e


espiritual, bem como estar disponível para ouvir com compreensão e empatia as
preocupações e questões pessoais do paciente com câncer. É de grande importância que
os profissionais da saúde estejam prontos para fornecer apoio, conforto e uma presença
compassiva ao lidar com os desafios emocionais durante o tratamento do câncer.

“Para vários profissionais de saúde, a morte é considerada tabu e lidar com ela
é desafiante. A morte de pacientes está relacionada ao fracasso profissional”
(Brandão; Anjos; Sampaio; Mochizuki; Santos; 2017).

Visto isto, destaca o desafio que muitos profissionais de saúde enfrentam ao lidar
com a morte de pacientes, pois isso é, por vezes, visto como um fracasso profissional.
Isso aponta para a complexidade emocional e ética que permeia essa questão na área da
saúde.

“A educação em serviço deve ser um processo contínuo e permanente para os


enfermeiros em cuidados paliativos” (Brandão; Anjos; Sampaio; Mochizuki;
Santos; 2017).

A importância da educação em serviços continuada para enfermeiros que atuam


em cuidados paliativos. Isso destaca a necessidade de atualização constante para garantir
que esses profissionais forneçam o melhor atendimento possível aos pacientes em

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situações delicadas. A aprendizagem contínua é crucial para manter a qualidade dos
cuidados paliativos.

“Pessoas acometidas por doenças crônicas como o câncer, muitas vezes se


encontram em cuidados paliativos e em processo de morte e morrer.” (Brandão;
Anjos; Sampaio; Mochizuki; Santos; 2017; P84).

Quando alguém tem uma doença crônica, isso significa que a doença persiste por
um longo período e, em alguns casos, pode não ter cura. Nessas situações, os pacientes
frequentemente chegam a um estágio avançado da doença, onde os tratamentos para cura
podem não ser eficazes ou não estão mais disponíveis. A expressão “processo de morte e
morrer” se refere ao fato de que, em alguns casos, esses pacientes estão se aproximando
do fim de suas vidas devido à gravidade de sua condição. Isso pode incluir a preparação
para a morte iminente, acompanhada de decisões difíceis sobre o tratamento e os desafios
emocionais que surgem ao enfrentar a própria morte ou a de um ente querido.

“A família, ao se deparar com a morte, muitas vezes, sente-se desorientada e


envolvida por sentimentos diversos como angústia e dor.” (Brandão; Anjos;
Sampaio; Mochizuki; Santos; 2017; P85).

Quando uma família enfrenta a morte de um ente querido, é comum que eles se
sintam perdidos e dominados por uma variedade de emoções, incluindo angústia e dor. A
morte de um membro da família é uma experiência emocionalmente desafiadora e
impactante. A desorientação mencionada pode se manifestar na sensação de não saber
como lidar com a situação, especialmente por ser difícil lidar com a situação de ver um
familiar passar por um cuidado paliativo. Os sentimentos de angústia e dor são reações
naturais ao luto, uma vez que a perda de alguém próximo gera um profundo sofrimento.
Essa frase enfatiza a complexidade das emoções vivenciadas pelas famílias quando
confrontadas com a morte e destaca a importância do apoio emocional nesses momentos
difíceis, e o apoio da equipe de enfermagem conta muito nesse momento.

“O enfermeiro que trabalha em cuidados paliativos de pacientes oncológicos


necessita ter conhecimentos específicos para orientar o doente e sua família nos
cuidados a serem desenvolvidos no domicílio”. (Brandão; Anjos; Sampaio;
Mochizuki; Santos; 2017; P85).

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Os enfermeiros que trabalham em cuidados paliativos para pacientes com câncer
precisam possuir conhecimentos especializados para fornecer orientações tanto para o
paciente quanto para sua família sobre os cuidados que devem ser realizados em casa.
Pacientes oncológicos em cuidados paliativos são aqueles que estão em estágios
avançados da doença, muitas vezes sem cura. Nesse contexto, o foco muda para
proporcionar conforto, qualidade de vida e suporte emocional. Os enfermeiros que atuam
neste campo precisam compreender as necessidades específicas desses pacientes e suas
famílias, incluindo o controle da dor, a administração de medicamentos, a gestão de
sintomas e o suporte psicossocial. Portanto, ressalta a importância de que os enfermeiros
que trabalham com pacientes oncológicos em cuidados paliativos possuam
conhecimentos especializados para orientar eficazmente o paciente e sua família no
fornecimento de cuidados em casa, garantindo um ambiente mais confortável e adequado
para o paciente nesse estágio da doença.

“Nesse contexto, é fundamental que ocorra capacitação específica a esses


profissionais em cuidados paliativos, uma vez que permite melhoria no
desempenho comunicacional e, por conseguinte, apoio emocional a essas
pessoas [5].” (Brandão; Anjos; Sampaio; Mochizuki; Santos; 2017; P86).

Esse contexto refere-se ao cenário em que os profissionais estão envolvidos em


cuidados paliativos, ou seja, tratando pacientes em estágios avançados de doenças, onde
o foco está no alívio do sofrimento e na qualidade de vida. É crucial que esses
profissionais recebam treinamento específico e especializado na área de cuidados
paliativos. Isso porque o cuidado nesse contexto é diferente do tratamento convencional,
e a formação adequada é essencial para atender às necessidades únicas dos pacientes. Essa
capacitação especializada ajuda os profissionais a melhorar suas habilidades de
comunicação, trata-se de como eles se relacionam com os pacientes e suas famílias,
explicam procedimentos, esclarecem dúvidas e oferecem suporte emocional de maneira
eficaz. É de extrema importância aprimorar suas habilidades comunicacionais, para que
os profissionais sejam capazes de oferecer um melhor suporte emocional às pessoas que
estão enfrentando doenças graves em cuidados paliativos. Isso é fundamental, pois o
suporte emocional desempenha um papel crucial no bem-estar dos pacientes e suas
famílias nesse contexto.

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“A situação de comunicar uma má notícia torna-se ainda mais delicada quando
esse paciente é um recém-nascido.” (Camilo; Serafim; Salim; Andreato;
Roberto; Mito; 2019; Revista Gaúcha de enfermagem).

É um fato que comunicar uma notícia ruim se torna uma tarefa particularmente
delicada quando o paciente em questão é um bebê recém-nascido. Comunicar uma má
notícia geralmente já é uma situação sensível e desafiadora para os profissionais de saúde,
pois envolve lidar com a emoção e o impacto que a notícia terá no paciente e em sua
família. No entanto, quando o paciente é um recém-nascido, a sensibilidade é ampliada,
porque os bebês não podem compreender a informação da mesma forma que um adulto,
e os pais muitas vezes estão emocionalmente vulneráveis. Além disso, a natureza da
condição ou doença que afeta o bebê pode ser especialmente preocupante para os pais,
tornando a comunicação da má notícia ainda mais delicada. Portanto, os profissionais de
saúde precisam abordar essa situação com extrema empatia e cuidado, considerando não
apenas o estado de saúde do bebê, mas também o suporte emocional que os pais e a família
precisam nesse momento desafiador.

“Dificuldades para lidar com o processo de comunicação de más notícias”


(Camilo; Serafim; Salim; Andreato; Roberto; Mito; 2019; Revista Gaúcha de
enfermagem).

Lidar com o processo de comunicação de más notícias pode ser desafiador devido
à natureza delicada e emocional dessas situações. As dificuldades incluem o medo de
causar sofrimento, a preocupação com a reação das pessoas envolvidas e a falta de
treinamento para comunicar más notícias de forma empática e eficaz. Além disso, a falta
de protocolos claros e apoio emocional para os comunicadores pode agravar essas
dificuldades. É fundamental desenvolver habilidades de comunicação sensível e ter
suporte adequado para lidar com esse processo de maneira mais eficaz

“Defrontar com barreiras e demandas: A gente precisa personalizar o cuidado”


(Camilo; Serafim; Salim; Andreato; Roberto; Mito; 2019; Revista Gaúcha de
enfermagem).

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Defrontar barreiras e demandas na vida é uma realidade com a qual todos nós nos
deparamos em algum momento. Nesse processo, a personalização do cuidado
desempenha um papel fundamental. Significa reconhecer as necessidades individuais e
únicas de cada pessoa.

Transparecer os sentimentos: “Não dá pra você ser só profissional.” (Camilo;


Serafim; Salim; Andreato; Roberto; Mito; 2019; Revista Gaúcha de
enfermagem).

Sugere assim a importância de reconhecer e expressar os sentimentos no ambiente


profissional, destacando que ser apenas profissional não é suficiente. Ela enfatiza a
necessidade de autenticidade e empatia nas relações de trabalho, reconhecendo a
influência dos sentimentos no desempenho e nas interações profissionais.

"Embora seja inegável a importância da inclusão da família na UTI, o


enfermeiro também esbarra com as condutas de funcionamento regidas pelas
normas administrativas, a fim de garantir o bom funcionamento da unidade.
Embora em algumas unidades haja flexibilização do horário de visita dos pais
por uma gama de fatores que impedem que esses se dirijam à UTI nos horários
estabelecidos, ainda há muitas barreiras que atuam negativamente nessa
questão, especialmente durante à noite, o que dificulta a humanização do
cuidado" (Camilo; Serafim; Salim; Andreato; Roberto; Mito; 2019; Revista
Gaúcha de enfermagem).

É um dilema enfrentado pelos enfermeiros nas unidades de terapia intensiva


(UTI), destacando a importância da inclusão da família no cuidado, ao mesmo tempo em
que reconhece as restrições impostas pelas normas administrativas para garantir o
funcionamento eficiente da unidade. Ela destaca a necessidade de encontrar um equilíbrio
entre as políticas hospitalares e a humanização do cuidado, especialmente no que diz
respeito ao acesso dos pais à UTI durante a noite. Esse comentário reflete a complexidade
das decisões no ambiente de cuidados intensivos, onde o bem-estar do paciente e a
manutenção das operações eficientes são desafios constantes.

"As experiências de enfermeiros que atuam em UTI Neonatal diante de


situações que envolvem um recém-nascido em cuidados paliativos oncológicos

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e o processo da comunicação de más notícias são complexas e árduas." (Camilo;
Serafim; Salim; Andreato; Roberto; Mito; 2019; Revista Gaúcha de
enfermagem).

Assim pode-se destacar a complexidade e a dificuldade das experiências


enfrentadas por enfermeiros que trabalham na UTI Neonatal, especialmente quando lidam
com recém-nascidos que requerem cuidados paliativos e o desafio de comunicar notícias
difíceis. Esses profissionais desempenham um papel crucial na assistência a bebês
vulneráveis e em situações delicadas, e a citação reconhece a carga emocional e as
habilidades necessárias para lidar com essas circunstâncias sensíveis. Ela destaca a
importância do apoio e da formação adequada para os enfermeiros que desempenham
esse papel essencial no cuidado neonatal.

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METODOLOGIA

Esse estudo foi feito através de revisão de literatura a partir do estudo sobre
cuidados paliativos do enfermeiro ao paciente oncológico que busca proporcionar uma
compreensão abrangente e embasada das dinâmicas internas e externas que impactam
essa área vital na gestão de cuidados paliativos de pacientes oncológicos.
Sobre isto, podemos entender que o autor (Brandão et al. 2017) estabelece os
objetivos da pesquisa, delimitando a finalidade para investigar o papel dos enfermeiros
nos cuidados paliativos a pacientes oncológicos, conforme em práticas, desafios e
necessidades especificas. Com isso, a abordagem do autor remete além dos cuidados
clínicos, os cuidados emocionais e espirituais para o avanço clínico ou o bem-estar
durante a fase terminal dos pacientes. A família também desempenha um papel
fundamental na reta final do tratamento trazendo conforto e apoio emocional. Além disso,
o enfermeiro com o trabalho humanizado tem o dever de manter a família ciente do
quadro do paciente para que esteja preparado para o processo de morte.
Silva et al. (2015) discute sobre a avaliação da perspectiva de enfermeiros sobre
os cuidados paliativos em um contexto de assistência de alta complexidade em oncologia.
O estudo provavelmente explora como os profissionais de enfermagem percebem e lidam
com a prestação de cuidados paliativos a pacientes com câncer em ambientes de saúde
complexos.
Fernandes et al. (2013) discute sobre investigação da visão que os enfermeiros
têm em relação ao significado dos cuidados paliativos para pacientes em estágio terminal
de câncer. O estudo provavelmente explora como os profissionais de enfermagem
interpretam e compreendem a importância dos cuidados paliativos para indivíduos
enfrentando uma fase avançada e irreversível da doença.
Medeiros et al. (2012) discorre uma reflexão sobre a abordagem dos enfermeiros
em relação aos clientes com câncer, focalizando especificamente nos cuidados paliativos.
O contexto provavelmente envolve uma análise da maneira como os enfermeiros lidam e
interagem com pacientes oncológicos, com ênfase na implementação de cuidados
paliativos como uma estratégia de atendimento.
Silva et al. (2011) indica uma investigação sobre como os enfermeiros percebem
a sistematização da assistência de enfermagem em cuidados paliativos específicos para
pacientes oncológicos. O estudo provavelmente explora a visão dos enfermeiros em

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relação à organização e aplicação de cuidados paliativos na área da oncologia, buscando
compreender suas perspectivas e experiências nesse contexto específico de assistência.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os cuidados paliativos para pacientes oncológicos desempenham um papel crucial


na melhoria da qualidade de vida durante o enfrentamento da doença. Ao integrar
aspectos físicos, emocionais e espirituais, esses cuidados oferecem suporte abrangente,
promovendo o conforto e o bem-estar. As considerações finais destacam a importância
de uma abordagem holística, aprimorando não apenas o alívio dos sintomas, mas também
o apoio psicossocial, fortalecendo a resiliência do paciente e proporcionando dignidade
ao longo do percurso oncológico. O reconhecimento da complexidade dessas
experiências reforça a necessidade contínua de aprimoramento dos cuidados paliativos,
visando à excelência no suporte a pacientes e familiares.

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REFERENCIAS

BRANDÃO, M. et al. CUIDADOS PALEATIVOS DO ENFERMEIRO AO


PACIENTE ONCOLOGICO. 02. ed. [s.l.] REVISTA BRASILEIRA DE SAÚDE
FUNCIONAL, 2017. v. 05

CAMILO, B. H. N. et al. Comunicação de más notícias no contexto dos cuidados


paliativos neonatal: experiência de enfermeiros intensivistas. Revista Gaúcha de
Enfermagem, v. 43, p. e20210040, 14 jan. 2022.

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