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Guia de Apoio
Tema:
Cuidados Paliativos
E
O Luto
Feito por:
Paulo G. Adão
Introdução
A abordagem dos cuidados paliativos representa uma filosofia compassiva que se
concentra na qualidade de vida e na promoção do conforto para pacientes enfrentando
doenças graves, muitas vezes em estágios avançados. Essa prática não apenas lida com
a gestão de sintomas físicos, mas também aborda as necessidades emocionais, sociais e
espirituais dos pacientes e de suas famílias. Em um contexto de cuidados paliativos, o
objectivo primordial é oferecer suporte holístico para pacientes cujas condições médicas
podem não ser passíveis de cura. Este é um campo que busca proporcionar dignidade,
respeito e compaixão em uma fase da vida que frequentemente é marcada por desafios e
desconforto.
Fundamentação Teórica
O cuidado paliativo visa oferecer cuidados adequados e dignos aos pacientes com e sem
possibilidade curativa. Na literatura internacional esse tipo de abordagem é associado de
maneira consistente a uma série de benefícios e melhorias; dentre eles pode-se destacar:
melhor planeamento prévio de cuidados, melhora da qualidade de vida, redução de
sintomas desagradáveis, maior satisfação dos pacientes e do núcleo cuidador e menor
utilização do sistema de saúde
Câncer Avançado:
Muitas formas de câncer, quando não respondem mais a tratamentos curativos, podem
ser consideradas doenças terminais. O câncer em estágio avançado frequentemente
apresenta um prognóstico limitado.
A DPOC é uma condição pulmonar crónica que, em seus estágios mais avançados, pode
levar a insuficiência respiratória e se tornar terminal.
Doença Cardíaca Avançada:
A ELA é uma doença neuro-degenerativa progressiva que, em seus estágios finais, pode
levar à paralisia e comprometimento respiratório, tornando-se terminal.
A insuficiência renal crónica, quando atinge estágios terminais, muitas vezes requer
tratamento como diálise ou transplante, mas pode ser considerada uma doença terminal
quando essas opções não são viáveis.
A doença de Alzheimer, uma forma de demência, pode atingir estágios avançados nos
quais o paciente perde a capacidade de realizar actividades diárias e a comunicação,
tornando-se uma condição terminal.
Insuficiência hepática crónica, quando avança para estágios terminais, pode levar a
complicações graves e ser considerada uma doença terminal.
Enfermagem nos cuidados paliativos
O trabalho em equipa é uma das características essenciais dos cuidados paliativos
constituindo, como já foi referido, um dos seus fundamentos. A multidimensionalidade
e complexidade dos problemas dos doentes em situação terminal exigem uma equipa em
que todos os elementos trabalhem com o objectivo comum de proporcionar alívio,
utilizando os diversos conhecimentos e aptidões que a sua profissão requer.
1. Avaliação Holística:
2. Gestão de Sintomas:
3. Comunicação Sensível:
5. Cuidados Domiciliares:
6. Coordenação de Cuidados:
7. Promoção do Conforto:
8. Apoio à Família:
9. Dignidade e Respeito:
Já o luto é uma jornada única e desafiadora que todos nós, em algum momento da vida,
enfrentaremos. Ele se apresenta como uma resposta natural à perda, seja ela de um ente querido,
de um relacionamento, de um emprego ou de algo significativo em nossas vidas. Essa jornada,
muitas vezes permeada por tristeza, confusão e uma série de emoções, é também um processo
de transformação pessoal. As fases do luto são uma estrutura conceitual que ajuda a
compreender as diferentes reacções emocionais e psicológicas que as pessoas experimentam ao
enfrentar uma perda significativa. Embora seja importante ressaltar que o luto é um processo
altamente individual e não linear, o modelo mais conhecido é o proposto por Elisabeth Kübler-
Ross em 1969. As cinco fases são:
1. Negação:
2. Raiva:
À medida que a negação diminui, pode surgir a raiva. As pessoas podem se sentir
injustiçadas, zangadas com a situação ou com quem ou o que consideram responsável
pela perda. Essa fase é uma expressão da intensa frustração e impotência que muitas
vezes acompanha o luto.
3. Barganha:
Nesta fase, as pessoas frequentemente tentam negociar com uma força superior ou com
a situação para reverter a perda. É um período de busca de soluções, muitas vezes
acompanhado por promessas ou compromissos feitos em troca da reversão da perda.
4. Depressão:
A depressão no contexto do luto não se refere apenas à condição clínica, mas à tristeza
profunda e à sensação de desesperança que podem acompanhar a compreensão da
extensão da perda. Esta fase envolve a aceitação gradual da nova realidade.
5. Aceitação:
www.wiki.com/luto
www.wiki.com/psicologianoluto
www.msdmanuals.com/fazesdoluto
As Fazes do Luto.2002.pdf