CUIDADOS PALIATIVOS NA MEDICINA

VETERINÁRIA
“O sofrimento só é intolerável
quando ninguém cuida.”
MV MSC LILIAN S F BLUMER
A morte é um
dia que vale a
pena viver | Ana
Claudia Quintana
Arantes |
TEDxFMUSP

FONTE:
https://www.youtube.com
/watch?v=ep354ZXKBEs
DEFINIÇÃO

• Assistência/conforto
• Objetivo do cuidado é o paciente
e não a doença
• Intervenção precoce
• Abordagem multi-interdisciplinar
• Lidar de forma ampla
(comorbidades como situações
próprias do fim da vida)
• Aceitar a finitude
HISTÓRIA

• SÉCULO IV – IDADE MÉDIA - CRUZADAS:

abrigo para pobres, doentes e
peregrinos, seguindo preceitos cristãos.
Escolhe a palavra “hospice”, que vem do
latim hospes que significa hospedar um
convidado ou estranho.
• 1950-1960: Cicely Saunders funda o St.
Christopher’s Hospice em Londres
• 1990: início dos trabalhos sobre
Cuidados Paliativos no Brasil
• 2000: referência ao início dos cuidados
paliativos veterinários
CICELY SAUDERS

FÍSICA EMOCIONAL

DOR TOTAL

SOCIAL ESPIRITUAL
MUDANÇA DE PARADIGMA

CURAR CUIDAR
QUEM É AFETADO PELA DOENÇA

FAMÍLIA

EQUIPE
PACIENTE
MÉDICA
PAPEL DOS CUIDADOS PALIATIVOS DURANTE
A DOENÇA E O LUTO
 ESCALA DA
QUALIDADE DE
VIDA –
NECESSIDADES
DO PACIENTE
DIRETRIZES
• Avaliação das necessidades
• Informação dobre o processo de adoecimento
• Desenvolvimento de um plano de atendimento
personalizado
• Aplicação da técnicas de cuidados paliativos
• Aliviar
• Prevenir
• promover
• Suporte emocional da família e da equipe
médica
1. Promover o alívio da Dor e de outros sintomas desagradáveis.
2. Afirmar a vida e considerar a morte como um processo normal da Vida .
3. Não acelerar nem adiar a morte.
4. Integrar os aspectos psicológicos e espirituais nos cuidados aos pacientes.
5. Oferecer um sistema de suporte que possibilite ao paciente viver tão
ativamente quanto possível até o momento de sua morte.
Princípios dos cuidados paliativos

6. Oferecer sistema de suporte para auxiliar os familiares durante a doença do

paciente e o luto.
7. Melhorar a qualidade de vida e influenciar positivamente o curso da
doença.
8. Iniciar o mais precocemente possível o Cuidado Paliativo, juntamente com
outras medidas de prolongamento da vida e incluir todas as investigações
necessárias para melhor compreender e controlar situações clínicas
estressantes.
 • Reconhecimento e alívio da dor e de outros
sintomas, qualquer que seja sua causa e natureza.
• Reconhecimento e alívio do sofrimento
psicossocial, incluindo o cuidado apropriado para
familiares ou círculo de pessoas próximas ao
doente.
Princípios • Reconhecimento e alívio do sofrimento
espiritual/existencial.
da atuação • Comunicação sensível e empática entre
profissionais, pacientes, parentes e colegas.
• Respeito à verdade e honestidade em todas as
questões que envolvem pacientes, familiares e
profissionais.
• Atuação sempre em equipe multiprofissional, em
caráter interdisciplinar.
• Rev. Bras. Ter.
Intensiva vol.23 no.1. São
Paulo Jan./Mar. 2011.
 • Medicamentos e doses.

Decisões • Início ou suspensão de medidas.

• Solicitações de exames e avaliações.
terapêuticas • Necessidades de intervenções psíquicas.
• Necessidades sociais.
– Plano de • Intervenções realizadas ou solicitadas com a
família.
Cuidados • Necessidades espirituais.
• Efeito esperado das ações.
OBJETIVOS DOS CUIDADOS PALIATIVOS NA
MEDICINA VETERINÁRIA
• Plano de Cuidado
• Treinamento da equipe
• Necessidades dos pacientes animais
• Cuidados com os animais no fim da vida
• Saúde Mental dos Cuidadores (RESPONSÁVEIS)
• Aspectos Éticos e Legais do Cuidado
Controle dos sintomas
• Dor
• Desidratação, caquexia e anorexia
• Dispneia, tosse e hipersecreção de vias aéreas
• Náusea e vômito
• Obstipação e diarreia
• Ansiedade, desconforto, agitação e delírio
Cuidando de quem cuida
• Família e profissionais da equipe envolvidos no cuidado
requerem atenção.
• Um olhar atento permite identificar evidências de
sobrecarga.
• Cada serviço deve criar os seus mecanismos de suporte
e continuar a prover bons cuidados.
REFERÊNCIAS
COMPLEMENTARES

FONTE:
https://www.youtube.com/watch?v=
P3CzGfHxDog
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
FONTE: https://www.youtube.com/watch?v=ulVelKd-HOo
Conclusões
• As opções de fim de vida na medicina humana são altamente
dependentes de onde você está no mundo viver.
• A eutanásia do paciente terminal pode ser uma opção humana se
acabar com a vida do paciente irá prevenir sofrimento adicional e dor
desnecessária.
• Uma morte prolongada, mesmo sob cuidados paliativos, causa danos
físicos e emocionais desnecessários sofrimento para o paciente e
cuidadores.
Conclusões
• A qualidade de vida e o bem-estar de todos os pacientes, humanos e animais, deve ser uma
prioridade.
• Ainda existem animais sofrendo no final de suas vidas por causa do precedente humano de
uma morte natural e alguns tratamentos são inúteis para alguns pacientes
• Fatores morais e éticos são complexos em questões de final de vida, tanto em veterinária quanto
em humanos
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Resgatar na área da saúde os valores

humanísticos e o desenvolvimento de práticas
que agreguem competência técnica ao OLHAR
HUMANO E INTEGRAL do MÉDICO(A)
VETERINARIO(A) para com seu paciente.

MUITO OBRIGADA!