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CUIDADOS PALIATIVOS

O QUE É PALIATIVO?

Proteger. Esse é o significado de paliar, derivado do latim pallium, termo que


nomeia o manto que os cavaleiros usavam para se proteger das tempestades pelos
caminhos que percorriam. Proteger alguém é uma forma de cuidado, tendo como
objetivo amenizar a dor e sofrimento, sejam eles de origem física, psicológica, social ou
espiritual.

O QUE SÃO CUIDADOS PALIATIVOS?


Os cuidados paliativos são uma abordagem que
melhora a qualidade de vida dos pacientes e suas famílias
que enfrentam problemas associados com doenças
ameaçadoras, através da prevenção e alívio do sofrimento
por meio da identificação precoce e avaliação impecável e
tratamento da dor e outros problemas, físicos, psicossociais
e espirituais.
Falando sobre
cuidados paliativos...
A princípio, os cuidados paliativos foram pensados
apenas para o tratamento oncológico, mas hoje engloba
qualquer doença que ameace a vida por ser progressiva
ou até mesmo incurável.
→ Importante!
Cuidado paliativo reconhece que as pessoas são
muito mais do que corpos. Nossa mente, nosso espírito
e nossas emoções são parte de quem somos assim como
o são as famílias e as comunidades às quais
pertencemos.
Assim, os problemas que uma pessoa doente e
sua família enfrentam não são apenas físicos, podendo
haver questões psicológicas, sociais e espirituais, que
são tão importantes quanto a própria doença.
OBJETIVO

O objetivo dos Cuidados Paliativos é proporcionar o cuidado de pessoas com


doenças incuráveis, aliviando seu sofrimento e dando-lhes apoio durante os
tempos difíceis, oferecendo tratamento eficaz para os sintomas de desconforto
que podem acompanhar o paciente até o fim da vida, sejam eles causados pela
doença ou pelo tratamento.
QUANDO OS CUIDADOS PALIATIVOS DEVEM COMEÇAR?

Os cuidados paliativos são realizados quando o tratamento


curativo não está mais atuando, ou seja, quando deixa de fazer o
efeito esperado de cura ou redução dos sintomas.
A decisão para o início dos cuidados paliativos é uma decisão
conjunta de paciente, familiares e médico.
Os cuidados paliativos podem ser realizados em home care, em
um hospital ou unidade de saúde.
PROBLEMAS COM CUIDADOS PALIATIVOS
Um dos problemas com os cuidados
paliativos é que, muitas vezes, ele é iniciado de
forma tardia. Às vezes, o médico, o paciente ou a
família rejeitam essa alternativa porque
acreditam que dessa forma o paciente está
desistindo ou que não existe mais esperança.

Outro impasse são as drogas usadas para


amenizar o sofrimento do paciente, devido aos
efeitos colaterais.
Princípios dos Cuidados Paliativos
1. Promover o alívio da dor e de outros sintomas.

2. Afirmar a vida e considerar a morte como um processo natural.

3. Não acelerar nem adiar a morte.

4. Integrar os aspectos psicológicos e espirituais no cuidado ao paciente.

5. Oferecer um sistema de suporte que possibilite ao paciente viver tão


ativamente quanto possível, até o momento da sua morte.
Princípios dos Cuidados Paliativos
6. Oferecer sistema de suporte para auxiliar os familiares durante a doença do
paciente e a enfrentar o luto.
7. Promover a abordagem multiprofissional para focar nas necessidades dos
pacientes e de seus familiares, incluindo acompanhamento no luto.
8. Melhorar a qualidade de vida e influenciar positivamente o curso de vida.

9. Ser iniciado o mais precocemente possível, juntamente com outras medidas


de prolongamento da vida, como a quimioterapia e a radioterapia, e incluir
todas as investigações necessárias para melhor compreender e controlar
situações clínicas estressantes.
Tipos de Suporte
Oferecidos em Cuidados
Paliativos
Controle dos Sintomas
Tipos de suportes oferecidos

Trata-se de garantir que todas as


necessidades do paciente sejam atendidas. Os
profissionais que compõem a equipe de
cuidados paliativos podem ajudar a gerenciar
problemas mentais, físicos, emocionais,
sociais e espirituais que eventualmente
possam ocorrer.

O objetivo do controle da dor e de outros


sintomas é ajudar o paciente a se sentir mais
confortável, permitindo que os sintomas
fiquem controlados de modo a obter mais
qualidade de vida.
Cuidado Espiritual
Tipos de suportes oferecidos

Questões espirituais são frequentemente


muito importantes para as pessoas que sabem que
estão chegando ao fim de suas vidas. Uma pessoa
que foi religiosa pode se ver questionando as suas
crenças nesse momento.

Certifique-se de que eles saibam que você não


vai desistir deles e também que eles saibam como
obter ajuda. Isso inclui ajudar o paciente a
encontrar o significado da finitude, permitindo que
ele se despeça ou ainda realize algum ritual ou
cerimônia religiosa.
Cuidado Espiritual
Tipos de suportes oferecidos
Alguém que nunca foi religioso pode
encontrar-se com perguntas, como por exemplo,
o que vai acontecer quando eu morrer? Existe
vida após a morte? Por que estou doente - é um
castigo de Deus?
Que valor teve a minha vida?

Algumas pessoas se encontram lutando


com culpa, raiva ou desespero. Outras estão
procurando o perdão, a paz ou a esperança.

Se estas questões não são abordadas,


podemos lidar com os sintomas físicos de uma
pessoa, mas ainda deixá-los em “dor espiritual”.
Coordenação dos Cuidados
Tipos de suportes oferecidos
A equipe interdisciplinar de cuidados paliativos
coordena e supervisiona todos os aspectos do cuidado do
paciente, 7 dias por semana, 24 horas por dia. Essa equipe é
responsável por certificar-se de que todos os envolvidos
compartilham as informações sobre o paciente.

O paciente e seus cuidadores são incentivados a entrar


em contato com sua equipe de cuidados paliativos, de
imediato, caso ocorra algum problema, a qualquer hora do
dia ou da noite.
Substituição Temporária
Tipos de suportes oferecidos Para pacientes que recebem cuidados
em casa, pode ser oferecida a substituição
temporária para permitir que amigos e
familiares possam ficar por um tempo
afastados dos cuidados ao paciente.

A substituição temporária pode ser


feita em períodos de até 5 dias, quando o
paciente passa a receber os cuidados
paliativos em uma casa de repouso ou
hospital. As famílias podem planejar uns
dias para relaxar, ir a algum evento ou
simplesmente descansar em casa.
Luto
Tipos de suportes oferecidos Luto é o momento após uma perda. Quando uma
pessoa morre, dizemos que a sua família e os amigos
estão “de luto”.

Porém a angústia pode ocorrer antes da morte, no


momento que o paciente se torna incapaz de cuidar de si.
Tanto o próprio paciente, quanto seus familiares podem
lamentar a perda da sua independência, da sua saúde ou
do seu futuro .

Um conselheiro profissional pode dar o suporte por


meio de visitas, telefonemas ou outro contato, bem como
por meio de grupos de apoio.
HIPODERMÓCLISE
VOCÊ JÁ OUVIU FALAR
NESSA TÉCNICA?
HIPODERMÓCLISE

Procedimento através do
qual o medicamento é aplicado
por baixo da pele, de modo
subcutâneo ou hipodérmico.

Injeção subcutânea de
uma grande quantidade de
líquido.
Inserir um cateter venoso em pacientes com câncer, cuidados
prolongados ou idosos pode se tornar difícil, pois com o longo tempo de
internação também ocorre a dificuldade de acesso vascular. E é assim que a
técnica de hipodermóclise se torna uma via alternativa, simples e segura na
assistência à saúde.

CURIOSIDADE
O primeiro registro de utilização foi durante a
epidemia de cólera na Europa, em 1827, na qual não se
sabia como tratar pessoas com desidratação. Uma das
formas encontradas foi o uso dessa técnica, mas que
logo depois foi abandonada – por uso inadequado. Foi
só no começo da década de 1960 que ela passou a ser
utilizada no Brasil.
VANTAGEM DESVANTAGEM
HIPODERMÓCLISE HIPODERMÓCLISE
● Via parenteral mais acessível e ● Volume e velocidade de infusão
confortável que a venosa; limitados (até 1500ml/24h por
● Fácil inserção e manutenção do cateter; sítio de punção);
● Pode ser usada em qualquer ambiente de ● Absorção variável (influenciada
cuidado, inclusive em domicílio; por perfusão e vascularização);
● Complicações locais raras; ● Limitação de medicamentos e
● Baixo risco de efeitos colaterais eletrólitos que podem ser
sistêmicos; infundidos.
● Redução da flutuação das concentrações
plasmáticas dos opióides;
● Baixo custo.
QUAIS AS CONTRAINDICAÇÕES
ABSOLUTAS E RELATIVAS ?
Absolutas:
● Recusa do paciente;
● Anasarca;
● Trombocitopenia grave;
● Necessidade de reposição rápida de volume (desidratação grave, choque);
● Reposição de eletrólitos em distúrbios eletrolíticos graves (nenhuma solução hipertônica deve ser
usada por essa via).

Relativas:
● Caquexia;
● Síndrome da veia cava superior;
● Ascite;
● Áreas de circulação linfática comprometida (após cirurgia ou radioterapia);
● Áreas de infecção, inflamação ou ulceração cutânea;
● Proximidades de articulação;
● Proeminências ósseas.
QUAIS OS MEDICAMENTOS QUE
PODEM SER ADMINISTRADOS?
● Ampicilina; ● Fentanil; ● Omeprazol;
● Cefepima; ● Furosemida; ● Ondansetrona;
● Ceftriaxona; ● Haloperidol; ● Ranitidina;
● Dexametasona; ● Meropenem; ● Tramadol;
● Diclofenaco; ● Metadona; ● Soro Fisiológico 0,9%;
● Dimenidrinato; ● Metoclopramida; ● Soro Glicofisiológico (2/3
● Dipirona; ● Midazolam; SG 5% + 1/3 SF 0,9%);
● Ertapenem; ● Morfina; ● Soro Glicosado 5%.
● Escopolamina; ● Octreotida;
● Fenobarbital;

E QUAIS NÃO PODEM SER ADMINISTRADOS?


Diazepam; Fenitoína; Eletrólitos não diluídos; Soluções com teor de glicose >5%;
Solução com teor de potássio >20 mmoI/I; Soluções coloidais; Sangue e seus
derivados; Nutrição parenteral total.
IMPORTANTE !
É importante sempre se atentar às diluições de cada medicação antes
da administração, bem como ao volume máximo de infusão para cada local de
punção.

Existem medicações que quando misturadas perdem suas


características farmacológicas e acabam por precipitar, formando cristais,
como a dexametasona que, por ser alcalina em solução, exige acesso
exclusivo para infusão por sua incompatibilidade com outros medicamentos
pelo risco de reação local.

A tabela a seguir, mostra possíveis interações medicamentosas C (compatíveis) e


I (incompatível).
LOCAIS DA PUNÇÃO
ESCOLHA O SÍTIO DA PUNÇÃO:
Deltoidiana; Anterior do tórax;
Escapular; Abdominal; Face lateral da
coxa.

QUEM PODE REALIZAR O


PROCEDIMENTO?
Na hipodermóclise, tanto a punção quanto a
administração de fluidos prescritos, podem ser
realizadas por membros da equipe de enfermagem
(Enfermeiro, Médico, Técnico e Auxiliar de
Enfermagem), desde que o profissional seja treinado,
capacitado e suas habilidades constantemente
validadas por meio da educação permanente.
TÉCNICA DE PUNÇÃO
HIPODERMÓCLISE

Materiais utilizados:

- Solução preparada para ser instalada (soro, medicamentos);


- Equipo com dosador (ml/hora);
- Alcool 70%;
- Gaze;
- Luva de procedimento;
- Scalps 25, 27, 23 (tipo butterfly);
- Seringas de 5 ml;
- Soro fisiológico a 0,9%;
- Filme transparente para fixar;
- Esparadrapo para datar.
TÉCNICA DE PUNÇÃO
HIPODERMÓCLISE
Passo a passo da Técnica:
- Lavar as mãos;
- Certificar-se do medicamento ou solução;
- Explicar ao paciente/família sobre o procedimento;
- Escolher o local para a punção;
- Preencher o circuito intermediário do escalpe com SF 0,9%;
- Fazer antissepsia local e a prega cutânea.
- Introduzir o escalpe num ângulo de 45º abaixo da pele, na prega cutânea;
- Fixar o escalpe com filme transparente;
- Aspirar cuidadosamente de forma a garantir que nenhum vaso seja atingido;
- Aplicar o medicamento ou conectar o escalpe ao equipo da solução e calcular
o gotejamento;
- Identificar a punção com data, horário, calibre do dispositivo, nome do
medicamento administrado e o nome do profissional que realizou o
procedimento.
ANGULAÇÃO
DA AGULHA NO
TECIDO
SUBCUTÂNEO
RESULTADO
FINAL
CUIDADOS DURANTE A PERMANÊNCIA DO ACESSO
- Proteger com plástico durante o banho, com o objetivo de manter a área
seca.
- Lavagem das mãos antes do manuseio do cateter.
- Observar a área da inserção do dispositivo subcutâneo em relação aos sinais
flogísticos.
- Nos casos de sinais flogíticos usar calor ( bolsa térmica para amenizar os
sintomas).

PRAZO DE TROCA DE PUNÇÃO E CURATIVO


Recomenda-se ainda, a troca do sítio de inserção do cateter e curativos a
cada 72 horas, podendo ficar no máximo até 96 horas, ou menos de 72h na
suspeita ou vigência de complicações.
EFEITOS ADVERSOS

EFEITOS COMENTÁRIOS

Efeito adverso mais comum podendo ser


EDEMA LOCAL resolvido com massagem , e compressa
morna local.

Ocorrem em mínimos casos se


REAÇÃO LOCAL DO
comparados com reação local ao
CATETER
dispositivo endovenoso periférico.

Pode ser causado por necessidade de


DOR OU DESCONFORTO
acomodação da inserção do dispositivo na
LOCAL
via subcutânea.

Pode ocorrer quando a região é


INFECÇÃO manuseada sem higiene adequada. ( Ex:
Higienização das mãos)
CONTRIBUIÇÃO DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM NA
TERAPIA SUBCUTÂNEA EM CUIDADOS PALIATIVOS

A hipodermóclise em Cuidados Paliativos é


um procedimento que envolve aspectos amplos,
e que deve ser acompanhado de conhecimentos
sobre anatomia, farmacologia, fisiologia,
seguido de apoio emocional, psicológico e
espiritual ao paciente e família.
TERAPIA
MEDICAMENTOSA
MEDICAMENTOS ESSENCIAIS EM
CUIDADOS PALIATIVOS
MORFINA: Grupo de opióides com alto poder analgésico usado para aliviar dores severas.
Posologia: Injeção intravenosa: 2,5 a 15 mg. Injeção intramuscular ou subcutânea: 2,5 a
20 mg. Injeção intravenosa contínua: 1-10 mg/h.
Diluição padrão: 50 mg (5ml) em 95 ml de SF0,9% (0,5 mg/ml). Via oral: 10 a 60 mg a cada 4 horas ou segundo
orientação médica.
Efeitos Colaterais: Náuseas, vômitos, sonolência, tontura, prurido (coceira), constipação intestinal, depressão
respiratória, depressão circulatória, parada respiratória e choque.

FENTANIL: Indicado no tratamento da dor crônica e da dor de difícil manejo, que necessite de analgesia com
opióides, que não pode ser tratada com combinações de paracetamol-opióides, analgésicos não esteróides ou
com opióides de curta duração.
Posologia: 25 a 100 mcg. (0,7 a 2mcg/kg) EV em bolus ou 50 a 500 mcg/h, contínuo ou segundo orientação
médica.
Efeitos Colaterais: Rebaixamento do nível de consciência, depressão respiratória,náuseas, vômitos, febre,
tremor, agitação, episódios de alucinação pós-operatórios, sintomas extrapiramidais e sonolência.
MEDICAMENTOS ESSENCIAIS EM
CUIDADOS PALIATIVOS
TRAMADOL: Indicado para dor de intensidade moderada à severa, de caráter agudo,
subagudo e crônico.
Posologia: A dose diária total de 8 mg de Cloridrato de Tramadol por kg de peso corporal ou
400 mg de Cloridrato de Tramadol, o que for menor, não deve ser excedida.
Efeitos Colaterais: Náusea, vômitos, tontura, constipação intestinal, hipotensão postural, colapso
cardiovascular, depressão respiratória e dispnéia.

METOCLOPRAMIDA (Plasil): É um bloqueador dopaminérgico, antiemético e estimulante peristáltico.


Utilizado no distúrbio na motilidade gastrointestinal.
Posologia: A dose máxima diária recomendada é 30 mg.
Efeitos Colaterais: Disturbios psiquiátricos, visuais, cardíacos e do sistema nervoso.
Diarréia, movimentos involuntários, convulsões, rigidez muscular, febre, confusão mental, fraqueza, depressão,
distúrbio do sistema linfático e sanguíneo.
HALOPERIDOL: Neuroléptico, utilizado indicado para psicoses crônicas, no tratamento de delírios,
desconfiança, alucinações, confusão, agitação, temperamento agressivo, alterações do comportamento geral e
no tratamento de movimentos incontrolados como tiques.
Posologia: 0,5 a 2 mg , 2 a 3 x ao dia, podendo ser aumentada progressivamente em função da resposta
terapêutica e da tolerabilidade.
Efeitos Colaterais: Movimentos involuntários dos músculos, movimentação excessiva do corpo e membros, dor
de cabeça, agitação, tontura, sono excessivo, depressão, alteração do tônus muscular, dentre outros.

MIDAZOLAM: Benzodiazepínico com efeitos ansiolítico, hipnótico, anticonvulsivante e miorrelaxante.


Posologia: 7,5 a 15 mg Via oral.
O tratamento deve ser iniciado com a menor dose recomendada.
Efeitos Colaterais: Tremores musculares, movimentos descontrolados do corpo, excitação, irritabilidade,
hipotensão, sonolência prolongada, vômitos, alucinações e confusão.
METADONA: Opióide sintético, com efeitos similares ao da morfina, porém menos sedativo.
É destinado para o alívio da dor aguda ou crônica, principalmente dor neuropática.
Posologia: 2,5 a 10 mg por via oral a cada 6,8 ou 12 horas, dependendo da avaliação médica.
Efeitos colaterais: Delírio, tontura, sedação e náuseas, vômitos, constipação intestinal e sudorese.

CODEÍNA: A codeína é um fármaco opióide, utilizado principalmente na terapia da dor crônica e aguda de alta
intensidade.
Posologia: Dose de 30 mg ( de 15 a 60 mg ) a cada 4 ou 6 horas.
Efeitos Colaterais: Náuseas, vômitos, sonolência, tontura, secura na boca, constipação intestinal, midríase,
prurido, confusão, tonturas e depressão.

DIAZEPAM: Benzodiazepínico que produz um efeito calmante, sedativo e também exerce efeito contra a
ansiedade e convulsões.
Posologia: 5 a 10mg /dia, dependendo da gravidade dos sintomas 5 a 20 mg/dia.
Cada dose oral por adulto, não deve ser superior a 10 mg.
Efeitos Colaterais: Cansaço, sonolência, relaxamento muscular, dor de cabeça e tontura.
DEXAMETASONA: Indicado no tratamento de condições nas quais os efeitos anti-inflamatórios e
imunossupressores dos corticóides são desejados.
Posologia: 0,75 a 15 mg por dia, dependendo da doença que está sendo tratada.
Efeitos Colaterais: náuseas, mal-estar, retenção de líquidos, fraqueza muscular, aumento de apetite,
insuficiência cardíaca, aumento da pressão arterial, aumento de peso, osteoporose e problemas
gastrointestinais.

ONDANSETRONA: Substância ativa de medicamentos, que possui atividade antiemética.


Utilizado para controlar as náuseas e vômitos induzidos por quimioterapia e radioterapia.
Posologia: 8mg 2 x ao dia.
Efeitos Colaterais: Cefaléia, constipação, fadiga, diarréia, exantema cutâneo; broncoespasmo e anafilaxia.

OXICODONA: é um fármaco opióide analgésico, indicado para o tratamento de dores moderadas a severas,
quando é necessária administração contínua de um analgésico, 24 hs por dia, por período de tempo prolongado.
Sua potência é duas vezes superior a morfina.
Posologia: 10 mg a cada 12 hs ou segundo recomendação médica.
Efeitos Colaterais: Sonolência, tontura, prurido, constipação intestinal, náusea e vômitos.

Atenção: O uso de opióide pode levar o paciente a uma emergência, se apresentar sonolência profunda com
dificuldade de acordar, com estímulos verbais ou táteis e com respiração lenta e profunda.
“Você é importante por quem você é. Você é importante até o último momento da sua vida, e
faremos tudo o que pudermos, não só para ajudá-lo a morrer em paz, mas também para a viver até
morrer.”

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