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Cuidado farmacêutico na

antibioticoterapia

MSc. Adryella Luz


Farmacologia dos Agentes
Antibacterianos

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Recordando...
Recordando...
Recordando...
Fatores que interferem na ação do
antibacteriano
Tempo dependentes
• São aqueles que têm sua ação regida pelo tempo de
exposição das bactérias às suas concentrações séricas e
teciduais.
• A ação destes antimicrobianos independe dos níveis
séricos que atingem, mas dependem do tempo que
permanecem acima da concentração inibitória mínima
para o microrganismo em questão.

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Concentração dependente
• São aqueles que exibem propriedades de destruição de
bactérias em função da concentração, isto é:
- Quanto maior a concentração da droga, mais rápida a
erradicação do patógeno.
Tavares, Walter
Antibióticos e quimioterápicos para o clínico,
3ª ed. Ed. Atheneu, 2014
Classificação dos antibacterianos
Antibacterianos Beta- Lactâmicos
Classificação dos antibacterianos
Mecanismos de ação

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AGENTES QUE AGEM NA PAREDE
CELULAR
β Lactâmicos
Glicopeptídeos
β-Lactâmicos
• Descoberta por acaso da penicilina por Alexander Fleming
em 1928 (Hospital St. Mary´s – Londres).
• Neste grupo:
– Penicilinas
– Cefalosporinas
– Monobactâmico
– Carbapenêmicos
– Inibidores de β- lactamases

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β-Lactâmicos
• O núcleo básico é o ácido 6- aminopenicilânico, que
consiste em um anel tiazolidínico ligado a um anel β -
lactâmico.

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β-Lactâmicos
β-Lactâmicos
Mecanismo de ação
• Interferem na síntese do peptidoglicano da parede celular
bacteriana.

• O antibibacteriano β - lactâmico une-se aos sítios de ligação na


bactéria, denominados proteínas de ligação de penicilina (PBPs),
inibindo a enzima de transpeptidação.

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β-Lactâmicos
Mecanismo de resistência
• Alteração das PBPs
• Redução de porinas.
• Produção de β- lactamases por várias bactérias que quebram o
anel β - lactâmico.

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Alteração de PBP
β-Lactâmicos
Reações adversas
• Reações alérgicas

• Predisposição em indivíduos alérgicos a outros fármacos.

• Reações podem variar de sensibilidade cutâneas à choque anafilático

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Penicilinas
• Naturais:
– Penicilina G
– Penicilina V
• Semi-sintéticas (Penicilinas + Radicais):
– Isoxazolilpenicilinas
– Aminopenicilinas
– Ureidopenicilinas
– Carboxipenicilinas

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Penicilina G Benzatina
• Espectro: S. pyogenes, S. pneumoniae, o raro S. aureus não
produtor de penicilinase, bactérias anaeróbias selecionadas,
Treponema pallidum e uma variedade de patógenos menos
comuns.
• Usada para tratar a sífilis, faringite e para profilaxia da febre
reumática
Penicilina G Cristalina (potássica)
• A penicilina VK é a forma preferida de penicilina para uso
oral.
• É mais estável ao ácido gástrico do que a Penicilina G oral.
• O espectro de ação é muito parecido com a Penicilina
Isoxazolilpenicilinas (Oxacilina)
• Após a década de 1940, rapidamente emergiram cepas de S. aureus
resistente a penicilina natural
• S. aureus = produção de penicilinase (β- lactamase)
• A oxacilina é uma penicilina semi-sintética resistente à penicilinase
usada para terapia parenteral de infecções por S. aureus suscetível à
meticilina (MSSA).
• Indicada para várias infecções:
• Celulite
• Furunculose
• Endocardite
• PAC
• Osteomielite
Amoxicilina
• Amoxicilina é ampicilina com um grupo hidroxila adicionado, que
aumenta drasticamente a absorção oral com uma redução na
frequência de doses.
• Espectro: G+ , G- e anaeróbios
• Indicada para infecções respiratórias, ITU, otite média, profilaxia de
endocardite bacteriana.
Amoxicilina
com Ácido Clavulânico
• Espectro: G+, G- e anaeróbios.
• Indicada para infecções respiratórias, otite média aguda,
amigdalite e celulite. Opção para o tratamento de infecção
de tecidos moles com envolvimento de microbiota mista e
infecções intra-abdominais (associadas a aminoglicosídeos).
Ampicilina
• A ampicilina (assim como a amoxicilina) são as aminopenicilinas
com atividade previsível contra estreptococos, a maioria dos
enterococos, Listeria, clostridia e uma variedade de outras
bactérias anaeróbias.
• Indicada para infecção respiratória, otite média aguda,
rinossinusite, faringite, infecção urinária, meningite.
• Droga de escolha para Enterococcus.

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Ampicilina com Sulbactam
• Um amplo espectro de atividade permite o uso para muitos tipos de
infecções; por exemplo, apendicite, diverticulite, peritonite.
• As diretrizes abandonaram o Ampicillin-Sulbactam para uso empírico
em infecções intra-abdominais devido ao aumento da resistência de
bacilos gram-negativos aeróbios.
• O componente Sulbactam tem atividade útil contra Acinetobacter
baumannii, mas administrado em doses mais altas para esta indicação
e geralmente como parte da terapia combinada.
Piperacilina/Tazobactam
• Piperacilina-tazobactam é uma combinação do antibiótico com
atividade para Pseudomonas com o inibidor da beta-lactamase
Tazobactam.
• A adição de Tazobactam protege a Piperacilina da degradação pelas
beta-lactamases de MSSA, H. influenzae, M. catarrhalis e B. fragilis.
• A adição de Tazobactam não aumenta a atividade da Piperacilina
contra P. aeruginosa
Cefalosporinas
• As cefalosporinas compartilham semelhanças estruturais com os
outros antibióticos beta-lactâmicos (penicilinas, monobactam,
carbapenêmicos) devido à presença de um anel beta-lactâmico.
• As cefalosporinas orais não são mais recomendadas para o
tratamento de infecções gonocócicas devido a altos níveis de
resistência (MMWR 61:590, 2012).
• O esquema de classificação a seguir é baseado no padrão original de
atividade antibacteriana para cada medicamento.
Cefalosporinas
Classificação
• 1a GERAÇÃO
• Espectro de atividade: S. aureus (MSSA), estreptococos, cobertura
Gram-negativa limitada (por exemplo, algumas cepas de E. coli,
Klebsiella spp., P. mirabilis), baixa cobertura anaeróbia
• Parenteral: Cefazolina
• Oral: Cefadroxil, Cefalexina
Cefalosporinas
Classificação
• 2a GERAÇÃO
• Espectro de atividade: geralmente menos atividade contra cocos
Gram-positivos, melhor atividade contra H. influenzae
• Oral: Cefuroxima axetil, Cefaclor, Cefprozil
• Parenteral: Cefuroxima, Cefoxitina,
Cefalosporinas
Classificação
• 3a GERAÇÃO
• Atividade expandida contra bacilos gram-negativos; agentes
parenterais melhoraram a penetração do SNC; todos estão sujeitos à
inativação por ESBLs e beta-lactamases AmpC produzidas por Gram-
negativos
• Parenteral: Cefotaxima, Ceftriaxona, Ceftazidima
• Oral:Oral: Cefdinir, Cefditoren pivoxil, Cefixima, Cefpodoxima proxetil,
• Ceftibuten
Cefalosporinas
Classificação
• 4a geração
• Cefalopsorinas com espectro antibacteriano aprimorado contra
organismos selecionados; baixa atividade contra anaeróbios Gram-
negativos, Bacteroides spp. em particular;
• Apenas parenteral
• Cefepime: atividade contra organismos produtores de AmpC; boa
penetração no SNC
Cefalosporinas
Classificação
• 5ª geração
• Ceftarolina fosamil: atividade contra MRSA devido à sua afinidade
pela ligação à PBP2a, a proteína que medeia a resistência à meticilina
• Ceftobiprol: atividade contra MRSA devido à sua afinidade pela
ligação à PBP2a, a proteína que medeia a resistência à meticilina
Cefalosporinas
Classificação
• 5ª geração
• Ceftazidima-avibactam: mesmo espectro de atividade que
Ceftazidima mais atividade contra produtores de ESBL, produtores de
AmpC, Gram-negativos produtores de serina carbapenemase
• Cefiderocol: atividade contra produtores de ESBL, produtores de
AmpC, Gram-negativos produtores de carbapenemase, incluindo não
fermentadores como Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter spp. e
Stenotrophomonas maltophilia; nenhuma atividade contra
organismos Gram-positivos ou organismos anaeróbios
Cefalosporinas
Mecanismos de resistência
• Hidrólise por enzimas betalactamases (AmpC, ESBL ou
metalobetalactamase);
• Produção de carbapenemases;
• Alteração estrutural do sítio de ação (PBP), resultando em diminuição
de afinidade;
• Diminuição da permeabilidade da membrana externa por alteração
das porinas;
• Aumento do efluxo da droga por mecanismo ativo (bombas de
efluxo).
Carbapenêmicos
• Os carbapenêmicos têm o mais amplo espectro de atividade de
qualquer um dos antibióticos beta-lactâmicos.
• Uso deve ser resguardado para microrganismos MR e/ou infecções
graves
• Convulsões: Todos os beta-lactâmicos (penicilinas, cefalosporinas,
monobactâmicos e carbapenêmicos) em alta concentração podem
causar convulsões (J Antimicrob Chemother 45:5, 2000).
• Doripenem, Ertapenem, Imipenem-cilastatina, Imipenem-cilastatina-
relebactam, Meropenem, Meropenem-vaborbactam
Carbapenêmicos
Mecanismos de resistência
• Produção de Carbapenemases são o principal mecanismo de
resistência:
• Carbapenemases de serina: por exemplo, carbapenemases produtoras de
Klebsiella (KPC)

• Metalo-beta-lactamases: carbapenemases

• Oxacillinases: por exemplo, OXA-48


Glicopeptídeos
• Ligam-se aos peptidoglicanos que compõem a parede celular (N-
metilglicosamina e ácido N-acetilmurâmico) e aos peptídios que
fazem as ligações cruzadas entre essas moléculas, inibindo a
síntese da parede celular em bactérias Gram positivas.
• Necessitam de dose de ataque para atingir o steady state, que é a
concentração mínima para tratamento, por isso a dose inicial
sempre deve ser maior.
Glicopeptídeos

• Resistência: redução da afinidade do glicopeptídeo ao sítio de


ação.
• Resistência intrínseca:
• relação com genes do tipo vanC: espécies Enterococcus gallinarum e
Enterococcus casseliflavus/flavescens

• Resistência adquirida:
• relação com os genes vanA e vanB – cepas de E. faecium e E. faecalis.
Glicopeptídeos
Teicoplanina
• Espectro: CGP, Clostridium spp., Corynebacterium spp.,
Propionebacterium spp e Listeria.
• Principais indicações: infecções hospitalares graves
• Ototoxicidade, hipersensibilidade, náuseas, vômitos, diarreia,
eosinofilia, neutropenia, trombocitopenia e trombocitose, aumento
das enzimas cardíacas, tonturas e cefaleia.
Glicopeptídeos

Vancomicina

• Espectro: semelhante ao da Teico


• Principais indicações: infecções hospitalares por Gram positivos.
• Ototoxicidade, hipersensibilidade, síndrome do Red Neck
(administração rápida), espasmos e dores cervicais, tromboflebites,
neutropenia reversível, eosinofilia, náuseas e nefrotoxicidade.
AGENTES QUE AGEM NA SÍNTESE
DE PROTEÍNAS

Tetraciclinas
Cloranfenicol
Aminoglicosídeos
Macrolídeos
Lincosamidas
Síntese proteica
Tavares, Walter
Antibióticos e quimioterápicos para o clínico, 3ª ed. Ed.
Atheneu, 2014
Tetraciclinas
• Contra indicada para crianças até 8 anos.
Doxiciclina
• Espectro de ação: Borrelia (febre recorrente), brucelose, Yersinia
pestis, Francisella tularensis, Vibrio cholerae, Campylobacter fetus,
Haemophilus ducreyi, Anaplasma phagocytophilum, Ureaplasma
urealyticum, antraz inalatório, entre outros.
• A doxiciclina é eficaz contra MRSA adquirido na comunidade.
• Os principais usos são em infecções por Rickettsia e outras doenças
transmitidas por carrapatos, Clamídia e Mycoplasma; também como
uma alternativa para a profilaxia da malária.
Tetraciclina
• A tetraciclina tem um amplo espectro de atividade que inclui
Rickettsia, Clamídia, Mycoplasma e muitos outros.
• Os derivados Doxiciclina e Minociclina são mais convenientes, muitas
vezes mais ativos e, portanto, usados com mais frequência do que a
tetraciclina.
• Terapia alternativa para sífilis precoce ou gonorreia no paciente
alérgico à penicilina.
• Parte da terapia combinada para gastrite crônica por Helicobacter
pylori.
Aminoglicosídeos
• Ação por meio da ligação ao RNA ribossômico (RNAr), inibindo o
início da síntese proteica e provocando a produção de proteínas
defeituosas e não funcionais (incluindo as proteínas da membrana
celular), o que leva à lise celular e à consequente morte bacteriana
• Espectro: BGN aeróbios, incluindo P. aeruginosa. Alguns agentes
têm atividade útil contra micobactérias.
• Nefrotoxicidade, ototoxicidade, raramente bloqueio
neuromuscular.
• O risco de nefrotoxicidade aumenta com a administração
concomitante de ciclosporina, vancomicina, anfotericina B,
radiocontraste.
Aminoglicosídeos
• Resistência:
• Alteração estrutural do sítio de ação ribossômico;
• Síntese de enzimas inativadoras.
Macrolídeos
• Efeitos adversos: desconforto gastrointestinal, prolongamento do
intervalo QTc, interações medicamentosas, zumbido e hepatite
induzida por drogas.
• Resistência intrínseca de enterobactérias;
• Resistência adquirida: mediada por plasmídeos que codificam uma
enzima capaz de modificar o RNA ribossômico, diminuindo a
afinidade da bactéria pelo antibiótico;
• Induzível: na presença do antibiótico;
• Constitutiva: cruzada para macrolídeos e clindamicina.
• Efeito pós-antibiótico, o que significa que, quando se prescreve um
macrolídeo por 10 dias (ex.: azitromicina), ele teria efeito por mais
alguns dias – até D14, pelo menos
Lincosamidas
Clindamicina
• Espectro de ação: ativo para a maioria dos anaeróbios, mas pode ser
usada também em associação:
• com Ciprofloxacina para antraz
• com quinino para malária por P. falciparum
• com Primaquina para Pneumocystis
• com pirimetamina para toxoplasmose cerebral
• Tratamento de cocos gram-positivos aeróbicos para incluir CA-MRSA
(alguns têm resistência induzível)
• Tratamento de infecções devido a bactérias anaeróbias envolvendo
cabeça, pescoço e pulmões.
AGENTES QUE AGEM NO DNA

Quinolonas e Fluoroquinolonas
Sulfas
Inibidores da replicação do DNA bacteriano

• Ácido Nalidíxico (VO) 1962 • Pefloxacina 1991 (VO)


• Norfloxacina 1986 (VO) • Lomefloxacina 1992 (VO)
• Ciprofloxacina 1987 (VO), 1990 • Levofloxacina 1996 (EV & VO)
(EV) • Gatifloxacina 1999 (EV & PO)
• Ofloxacina 1990 (VO), 1992 • Moxifloxacino 1999 (VO), 2001
(EV) (EV)

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Quinolonas e Fluoroquinolonas
OH  F  Cl  OCH3  NH
Halógenos: F ou Cl   CH3  ativ.
afinidade pela DNA antibacteriana
girase e  penetração
celular

Interação com DNA


girase ou topo IV - Anel Sítio de ação -
pirrolidínico - Gram-pos. H+
Anel piperazínico Complexo enzima-
- Gram-pos. e Gram-neg. Segundo
DNA Anel
halógeno ou
ciclopropílico
Metóxi–
 Gram-negativo

Anaeróbios 66
Quinolonas e Fluoroquinolonas
• Inibidores diretos da síntese de DNA como resultado da inibição da
DNA girase e da topoisomerase IV.
• A atividade mais potente é contra bacilos Gram-negativos aeróbios:
Enterobacter sp., P. aeruginosa e Haemophilus sp.
• Também são ativas contra patógenos respiratórios, por exemplo, S.
pneumoniae, Haemophilus sp., Moraxella catarrhalis, Legionella sp.,
Chlamydia e Mycoplasma.
• A levofloxacina e a moxifloxacina são mais ativas contra patógenos
respiratórios do que a ciprofloxacina.
Quinolonas e Fluoroquinolonas
• Uma revisão de segurança mostrou que as fluoroquinolonas
sistêmicas estão associadas a efeitos colaterais graves incapacitantes
e potencialmente permanentes envolvendo os tendões, músculos,
articulações, nervos, talvez a aorta e o SNC que podem ocorrer
juntos.
Quinolonas e
Fluoroquinolonas

• Resistência: mutações cromossômicas determinando menor


afinidade da DNA-girase;
• Redução das porinas com consequente diminuição de
permeabilidade, o que dificulta a penetração da droga na célula
bacteriana e o contato com seu alvo de ação.
Mecanismo de ação
Sulfonamidas
• São sintéticas, bacteriostáticas (principal droga é a sulfametoxazol).
• Atuam ao interferir na síntese de folato, e portanto na síntese de
nucleotídeos.
• Sulfametoxazol e trimetoprima, afetam a síntese de nucleotídeos
bacterianos em dois pontos.
PABA(ác.paraminobenzóico)
Diidropteroato sintetase Sulfonaminas

Folato
Didrofolato redutase Trimetoprima
Tetraidrofolato

Timedilato

DNA
AGENTES QUE AGEM NA
MEMBRANA CITOPLASMÁTICA

Polimixinas
Daptomicina
Polimixinas
• São polipeptídeos( contêm aa em sua estrutura, como β-
lactâmicos, glicopeptídeos e outros).
• Polimixina B (polixil B®) e Colistina (Polimixina E).
• Neurotóxicas e nefrotóxicas.
• Não absorvidas V.O.

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Polimixinas
• Mecanismo de Ação: ligam-se aos LPSs da membrana externa e se
integram à estrutura fosfolipídica da membrana plasmática, gerando
descontinuidades letais à célula.
• Potencializa a nefrotoxicidade dos aminoglicosídeos.
• Ação seletiva sobre BGN , particularmente Pseudomonas aeruginosa
• Não tratam Proteus spp. nem Serratia spp. nem Morganella spp.;
Daptomicina
• Lipopeptídeo com atividade semelhante a vancomicina.
• Atividade para MRSA e VRE.
• Também inibe parece celular
• Administração por IV
• Indicação para endocardite e sepse
• Pode causar miosite, fraqueza muscular e mialgia das mãos ,
punhos e antebraços, com elevação da CPK.
Agentes diversos
Metronidazol
• Agente antiprotozoário e com atividade contra bactérias anaeróbicas
(bacteróides, clostrídios) e alguns estreptococos.
• Usado em infecções intestinais graves por anaeróbios (infecções
hospitalares).
• Usado no tratamento da colite pseudomembranosa por clostrídios
pós uso de antibióticos.
• Inibe a síntese do DNA.
Nitrofurantoína
• Composto sintético ativo contra gram + e –
• Mecanismo de ação: síntese de proteínas, síntese de DNA e RNA,
síntese de parede celular
• Uso V.O.
• Infecções urinárias ( E. coli, S. aureus, E. faecalis)
Fosfomicina
• Altamente polar, solúvel em água
• Mecanismo de ação: inibe a síntese da parede bacteriana (ligação
irreversível com a piruvinil- transferase)
• Cobre G+ (pouca atividade para estreptococos e nenhuma para
enterococos) e G- (principalmente enterobactérias)
Muito obrigada!

Adryella Luz

@adryellaluz

(11) 98981-8581

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