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15/02/24

Amanda R Labarce TXXI 1

ANTIBIÓTICOS Mecanismo de ação: inibe a síntese de


peptideoglicano (membrana celular); parede
Normas gerais: escolha do antibiótico bacteriana; PBP (proteína de ligação de penicilina)
(diagnóstico, sensibilidade, diagnóstico
Resistência bacteriana: beta-lactamases,
topográfico, compatibilidade antibiótico-paciente,
diminuição da entrada, mudança de sítios.
toxicidade, alergia, meia vida); dose, meia vida e
CIM (concentração inibitória mínima); via de adm Espectro estreito: atualmente, com anel 6-
e duração da terapia. amino-penicilâmico – algumas penicilinas tem
amplo espectro. Possuem anel beta-lactamico.
Princípios:
➢ Podem provocar:
o Situação ideal: diagnostico do estado
infeccioso, diagnostico etiológico, conhecer a Reações de hipersensibilidade: em até 10%.
sensibilidade do germe Anafilaxia em 0,2%. Óbito em 0,001%.
(antibiograma/empírico)
o Utilizar o atb dirigido ao agente em menor o Doença do soro, dermatite esfoliativa, Stevens-
espectro Johnson
o O paciente tem mesmo infecção? (historia e o Erupções morbiliformes mediadas por IgM
anamnese, foco da infecção) Manifestações locais (endovenosas com flebite)
o Exames complementares
o Coleta de material (direto e cultura feitos Manifestações hematológicas (neutropenia,
corretamente) anemia hemolítica, alteração de função plaquetária,
o Diagnóstico anatômico eosinofilia). Algumas causam, não é comum
o Guia de tratamento empírico (o que é mais Nefrites
comum, nem sempre da pra isolar o mgs
causador) Mioclonia
▪ Diagnóstico presuntivo (guiado pela Colite pseudomembranosa: diarreia,
clinica, exame físico e complementares) pseudomembranas. O atb seleciona Clostridium
▪ Diagnostico de certeza (comprovado por difficile.
cultura)
▪ Diagnostico etiológico (cultura, testes de ➢ Distribuição:
sensibilidade, pesquisa de Ag, pesquisa de Em todos os tecidos. Níveis desprezíveis em
DNA/RNA, histopatológico) liquido pleural, sinovial, pericárdio e humor vítreo.
Situações: Atravessam BHE inflamada. Eliminação renal.

✓ Uso na insuficiência renal: Correção pelo Penicilinas naturais:


clearance de creatinina (alguns antibióticos tem G cristalina: tratamento e infecções graves (sepse,
outros não tem) endocardite, meningite), difteria, carbúnculo,
✓ Uso em idosos tétano (C. tetani), sífilis (principalmente SNC),
✓ Uso em obesos actinomicose, estreptococos. É endovenosa.
✓ Interações entre antimicrobianos
(potencializações, antagonismos) Doses altas a cada 3-4h, a 500.000
✓ Interação do antimicrobiano com outras drogas UI/kg/dia; uso de até 4mi UI. Existe na forma
✓ Uso na gestação e lactação potássica e sódica, então se atentar à IR com
✓ Uso em RN e crianças hiperpotassemias. Pode provocar flebite pela forma
✓ Distribuição tecidual cristalina.
✓ Excreção e metabolização
G procaína: uso IM 400.000UI 12-12h. menos
PENICILINAS: hidrossolúvel, então a meia vida é mais longa
(efeito mais demorado). Usada em infecções menos
graves, em sequencia de doenças graves (sepse
com segmento com esse atb).

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Sífilis em crianças – alta com penicilina G Ação contra G- multirresistentes – proteus,


procaína IM. Em SNC não tem como. pseudomonas, acinetobacter, morganella.
G benzatina: pouco hidrossolúvel. Leva 7 dias para o Carbenicilina: alto teor se sódio, diminui
ser absorvida e 21 dias com nivel profilático. Por agregação plaquetária (uso abandonado)
conta da demora o paciente pode retornar pela o Ticarcilina: má distribuição liquorica
demora do efeito.
Antes de usar carbapenemicos, usar
Profilaxia de doenças reumáticas, carboxipenicilinas. Elas alteram coagulação,
continuidade de outros tratamentos, tratamento de plaquetopenia, hipopotassemia. Contraindicadas
sífilis, amidalites. antes dos 12 anos.
Penicilina biossintética: culturas de fungos Penicilinas de extenso espectro
orientadas por precursores específicos. (ureidopenicilina): derivadas da ampicilina. Usadas
para enteobactérias.
Penicilina V: oral. Tto sequencial das outras
penicilinas, menos Neisseria, Haemophilus e Piperacilina: cocos G+ e G-, bacilos G-
produtores de penicilinases. (pseudomonas (não específico) e morganella)
Dessensibilização a alérgicos a penicilina. o Boa concentração biliar
Gestantes com sífilis são tratadas com penicilina o Pouca concentração LCR
benzatina. Se a gestante for alérgica e for usado o Eliminação renal
outro tratamento, o feto não é tratado. Então precisa
Associação com tazobactam: fornece resistência à
dessensibilizar com penicilina V.
beta-lactamase.
Penicilinas resistentes à beta-lactamases:
Penicilinas com inibidores de beta-lactamase:
Estafilococos, estreptococos, pneumococos (G+).
Amoxicilina + clavulanato: boa atividade
Isoxazolil penicilinas: tem espectro para essas 3 contra S. aureus sensíveis a meticilina, e
bacterias. anareobios produtores de beta-lactamase. Ativo
contra H. influenzae, Moraxella catarrhalis
Oxacilina: (“meticilina”). S. aureus
produtores de beta-lactamase.
sensíveis. Atinge concentrações liquóricas
satisfatórias em meio a processos inflamatórios. Ticarcilina + clavulanato: bom nivel sérico
Reações alérgicas são raras e sem efeitos tóxicos. em ossos, líquidos biliares e articulação. Indicada
Tambem trata estrepto e pneumo, mas menos em infecções graves por E. coli, Klebsiella,
efetivamente que as penicilinas naturais. Proteus, Enterobacter, P. aeruginosa, Serratia,
Providencia, S. aureus sensível à meticilina, B.
Aminopenicilinas:
fragilis.
G-, altas concentrações biliares. Ampicilina e
Ampicilina + sulbactam: penetram bem em
amoxicilina.
tecidos e líquidos extravasculares. Liquido
Ampicilina: EV. Concentrações terapêuticas no peritoneal atinge 90% da concentração sérica
LCR, liquido pleural, articulações, fluidos (infecções abdominais). Penetra no LCR inflamado
peritoneais. 6-6h mas a correlação clínica precisa ser melhor
avaliada. Ativo contra S. aureus, H. influenzae, M.
Amoxicilina: VO. Mesmo espectro da ampicilina. catarrhalis, E. coli, Proteus, Providencia,
Níveis no LCR inferiores à ampicilina. não é Klebsiella, anaeróbios, cepas de Acinetobacter;
vantajosa para tratar pacientes com produtores de beta-lactamase.
meningoencefalites bacterianas. 8-8h
Piperacilina + tazobactam: boa distribuição
Usadas para Salmonella, S. typhy, Shigella, E. coli, tecidual e líquidos orgânicos – pulmões, pele,
Hameophilus, Proteis mirabillis. mucosa intestinal, vesícula, líquidos biliares. Baixo
Penicilinas antipseudomonas: carboxipenicilinas. nivel no LCR. Todas as cepas de S. aureus sensível
a meticilina, estreptococos, enterococos, anerobios.
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O tazobactam aumenta a atividade da piperacilina de vias biliares. Indutora de produção de beta-


contra enterobactérias produtoras de beta- lactamase.
lactamase (H. influenzae, N. gonorrhoeae, M. o Cefuroxima (1,5g 8/8h)/ acetilcefuroxima
catarrhalis). Todos os anaeróbios G+ e G- são (VO): parenteral e oral. S. pneumoniae, H.
sensíveis. A maioria das P. aeruginosa são influenzae, M. cattarhalis, cepas produtoras de
resistentes a essa associação. lactamase. Meningite por H. influenzae, N.
meningitidis, S. pneumoniae mas a preferencia
*boas para uso hospitalar, infecções com suspeita
é para as de 3ª geração. Permite continuação do
de mgs resistentes antes do uso de carbapenemicos.
tto VO. Podem ser usadas durante a gravidez
CEFALOSPORINAS: o Cefaclor (0,25-0,5g 8/8h)

Mecanismo de ação: parede bacteriana, 3ª geração:


PBP. o Cefotaxima (1-2g 6/8h)
Resistência: beta-lactamases, diminuição o Ceftriaxona (1-2g 12/12h)
de entrada, mudança de sítios. o Ceftazidima (1-2g 8/8h): ação contra
pseudomonas***
Largo espectro de ação. Conforme muda as o Cefoperazona: pseudomonas
cadeias laterais, muda a cefalosporina. Ação sobre o Ceftolozona: pseudomonas
G+ e G- e anaeróbios dependendo da geração.
Ceftriaxona e cefotaxima são mais potentes
Podem provocar: contra bacilos G-, atividade superior para S.
Reação local, hipersensibilidade cruzada com pneumoniae, S. pyogenes, estreptococos. Boa
penicilina (20% dos alérgicos de penicilina), atividade contra S. aureus sensível a meticilina,
reações urticariformes (0,01%), reações exceto a ceftazidima. EV.
hematológicas (cefoperazona), elevação de Cefotaxima e ceftriaxona podem ser usadas no
transaminases, nefrotoxicidade (rara). Intolerância tto de meningites por H. influenzae e S.
ao álcool, colite pseudomembranosa. pneumoniae, N. meningitidis.
1ª geração: 4ª geração:
o Cefazolina (1g 8/8h): profilaxia cirúrgica. o Cefepime (1-2g 12/12h)
Mesmo espectro da cefalotina, mas com a meia o Cefpiroma
vida maior. Evita infecção em sitio cirúrgico, o Ceftobiprole
durante a indução anestésica. [Cefalotina (1-2g o Ceftarolina
4/6h)]. Não é indicada em infecção contra H.
influenzae ou Moraxela catarrhalis. G-, pseudomonas, cocos G+, estafilo sensível a
o Cefadroxil (0,5g 12/12h) [cefalexina 0,5-1g meticilina. Atravessa meninge inflamada. Brasil =
6/6h] uso VO cefepime. Usada para pneumonia hospitalar, ITU
o Cefaclor: ação maior contra H. influenzae grave, meningite por bacilo G-. esquema empírico
o Cefalotina dos granulocitopenicos febris. Risco de
neurotoxicidade principalmente em pacientes com
Geralmente G- não enterobactérias, boa IR (contraindicado para pacientes dialiticos).
para G+ (E. coli, S. aureus sensível a meticilina,
estreptococos, infecções de pele e partes moles, *infecções hospitalares exceto por
ITU não complicadas). Não atravessam BHE. pseudomonas resistentes
Atividade limitada contra bacilos G-. Não são caros Então:
2ª geração: ▪ 1ª geração: G+ e (G- não hospitalares). Sofre
o Cefoxitina (1-2g 4/6h): enterobactérias, ação por cepa de bacilos G-. não em ação contra
anaeróbios. B. fragilis. Infeccões abdominais, B. fragilis, H. influenzae, P. aeruginosa.
geniturinárias, profilaxia cirurgia abdominal e ▪ 2ª geração: M. catarrhalis, H. influenzae,
enterobactérias, anaeróbios.

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▪ 3ª geração: cefepime - P. aeruginosa Infecções comunitárias, profilaxia cirúrgica,


▪ 4ª geração: G-, ampliam espectro para estafilo MRSA, isoladamente para infecçoes por
sensível a meticilina enterococus, Pseudomonas não aeruginosa.
G1 = G+ Indicados:
G2 = enterobactérias Infecções graves, pode em alguns casos de infecção
intramusculars, raras reações alérgicas.
G3 = antipseudomonas ototóxico
Netro
MONOBACTAMICOS:
e

G4 = bacterioides ↳> Não costuma Usan


por isso

Conformação diferente dos outros beta-


CARABAPENENS:
lactamicos. Ação contra Gram negativos.
Ainda são beta-lactamicos. Maior espectro
Aztreonam: resistente à beta-lactamases. Mesmo
de ação. Maior importância clinica. Infecções
mecanismo de ação dos outros beta-lactamicos.
graves e específicas. Efeito pós antibiótico bom.
Não age contra G+ nem anaeróbios. Pequena ação
mais dese
Falou
Imipenem: inexiste barreiras impermeáveis nas contra enterobacter.
bactérias. Estabilidade frente às beta-lactamases,
Resistente contra cepas de Citrobacter,
alta afinidade pelas PBPs. Cobre G+, G- e
Klebsiella, E. coli, Pseudomonas, Serratia, B.
anaeróbios. Não age muito bem contra MRSA.
cepatia, S. maltophila. Não age contra Legionella,
-
Eliminação renal. Inativado pela di- Clamidia e Micoplasma.
hidropeptidase renal (tem que ser associado a
Não tem atividade indutora de produção de
cilastatina).
beta lactamase pelas bac G-.
Meropenem
Indicação:
Ertapenem: (melhor pra infecções de pele). Um
G- hospitalares. Infecções por bacilos G-,
pouco mais restrito para infecções graves
principalmente produtores de beta-lactamases. Uso
Doripenem no lugar de carbapenemicos.

CIM inferiores ou iguais a 8mcg/ml. P. aeruginosa o Nova alternativa no tto de meningoencefalites


é resistente por mudanças no canal porínico D2. por G-
Imipenem pode levar a indução de beta-lactamases o infecções intra-abdominais deve ser associado
cromossômicas por G- (KPC produz com droga ativa contra anaeróbios (B. fragilis)
carbapenemase). como clindamicina ou metronidazol
o deve ser usado em associação com
Resistência: degradação das beta lactamases de antimicrobiano de ação contraG+ em infecçoes
origem plasmidial e cromossômica, não sofre graves sem origem determinada
inativação de beta lactamase de espectro ampliado. o infecções sistêmicas graves principalmente pro
Inativado por metalo-beta-lactamases, P. aeruginosa e meningoencefálicas por bacilos
carbapenemases. G-, dose de 2g a cada 6h
Difusão e metabolismo: atingem todos os tecidos e dose habitual: 1g IV, a cada 8 ou 12h. em ITU, dose
liquor com BHE lesada, atravessam placenta, de 500mg de 12/12h.
concentração terapêutica em liqudio amniotioc.
efeitos colaterais: flebite (1,7 dos pacientes), dor e
Eliminação via renal. 70% da droga na urina ainda edema local (5%), manifestações alérgicas,
é ativa e 30% é metabólito. A probenecida aumenta hematológicas, gastrintestinais e hepáticas são
a concentração da droga e prolonga o tempo de raras. Atravessa placenta, mas não há
ação. Precisa de correção de clearance de teratogenicidade ou toxicidade fetal.
creatinina.
AMINOGLICOSÍDEOS:
Contraindicação:

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Bactericidas inibidores de síntese proteica. *paciente em sepse com baixa perfusão renal:
Empregados primariamente no tto de infecções pensar no antibiótico que vai usar para evitar causar
causadas por bactérias aeróbias G-. são uma lesão irreversível.
aminoglicosídeos: gentamicina, tobramicina,
amicacina, netilmicina, Canamicina, QUINOLONAS:
estreptomicina e neomicina. Ácido nalidixo, quinolonas de 2ª e 3ª
Efetio bactericida dose dependente, bom geração. Inibe síntese de DNA. Resistência através
efeito pós antibiótico. Espectro de ação: de alteração de permeabilidade de parede
enterobactérias, P. aeruginosa, Citrobacter, bacteriana e alterações cromossômicas. Excreção
Serratia, Providencia, Bacilos G-. renal e hepática.

Estreptomicina: IM. Menor atividade para G-. Acido nalidixo era muito usado para
usada para potencialização de outros atb: TB, infecção urinaria, mas dava abaulamento de
brucelose, peste, tularemia, endocardite. fontanela e vômitos. A partir dele a molécula foi
alterada e originaram as outras.
Gentamicina: parenteral. MV de 2h, maior
potencial sinérgico (pode ser associado a outros Indicação: Infecções urinarias, de pele e partes
atb), ototoxicidade importante e nefrotoxicidade. P. moles, pulmonares, osteomielites, IST,
aeruginosa, enterobacter e Serratia. Restrito a uso gastrintestinais. Forma EV e VO.
hospitalar. Efeitos adversos: GI, SNC (idosos – delírios),
Amicacina: parenteral, MV 2h, sensível a um alergia cutânea, alteração de calcificação de
menor numero de enzimas inativadoras (reversão cartilagens (menores de 17 anos não se dá
de resistência: para de usar para voltar a ser quinolona, depende muito do benefício), distúrbios
sensível). Infecções graves, associação com outros psiquiátricos e sensoriaias, problemas com
atb. (potencializa a ação de carbapenemicos). músculos, tendões e nervos (uso prolongado pode
Quanto maior a dose acima da CIM, mesmo que romper tendões), arritmias cardíacas, dissecção de
por pouco tempo, a ação é melhor do que fazer aorta, fotossensibilidade.
várias vezes ao dia. 1ª acido nalidixo
Tobramicina: parenteral ou tópico. Espectro igual 2ª norfloxacino, acido pipemídico
da gentamicina. Maior atividade para P.
aeruginosa. Não atua contra micobacterias, ação 3ª ciprofloxacino, ofloxacino, perfloxacino,
baixa contra E. coli e Serratia lomefloxacino

Neomicina: pouca absorção GI. VO ou tópico, 4ª levofloxacino, gatifloxacino, moxifloxacino


acentua nefro/ototoxicidade. Ação contra (pneumococo, enterococo, atípicos);
enterobactérias, enterococos e micobacterias. temafloxacino, esparfloxacino
Indicada para preparo operatório ou encefalopatia. 5ª delafloxacino
VO é usada para esterilização de colon para Restrições de uso (Europa): infecções não graves,
cirurgias. infecções urinarias recorrentes, diarreia dos
Aminoglicosídeos: viajantes, infecções moderadas se tiver outra
alternativa. Acido nalidixo e pipemídico abolidos.
o Raramente hipersensibilidade
o Muito nefrotóxicos – 5 a 25%, situações de MACROLÍDEOS:
maior risco Inibidores de síntese proteica. Eritromicina
o Ototoxicidade – hipoacusia de 3 a 14%, (coqueluche, difteria; mas existem outros
disfunção vestibular 1 a 3% melhores), claritromicina (pneumonias, amidalites,
o Bloqueio neuromuscular – situações de DST), espiramicina (toxoplasmose), azitromicina.
maior risco
Espectro: DST, G+, legionela, clamídia,
micoplasma. Boa opção para alérgicos a penicilina.
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Efeitos colaterais: GI, aumento de transaminases, Curta ação – tetraciclina (não usa muito)
colite pseudomembranosa.
Ação intermediaria – metaciclina
Meia vida longa
Longa ação – doxiciclina, minociclina (mais
KETOLÍDEOS: usados). Não dar pra criança menor de 7 anos e
gestantes
Telitromicina. A partir dos macrolídeos. Tto de
sinusites e otites (ação para G- como moraxella e Usada para dst, brucelose, micoplasma, clamídia.
haemophilus)
Excreção renal
LINCOSAMINAS: Efeitos colaterais: alérgicas, GI, alteração da
Lincomicina (não usada), clindamicina (tto de coloração dos dentes (criança menos de 7 anos e
osteomielite). gestantes – ou seja, não acontece mais)

Inibem síntese proteica (= macrolídeos) GLICILGLICINA: derivado


da tetraciclina

Espectro bom para Anaeróbios G+ (menos B. Tigeciclina: derivada da minociclina. Ação contra
fragilis), protozoários, estafilo sensível a meticilina MRSA, G-, enterococos, bacilos G- e anaeróbios.
(abscessos) Uso para poupar carbapenemicos e aztreonam (mas
é de difícil acesso).
Eliminação hepático
- -
-

Sem ação contra pseudomonas e proteus. Uso em


Colite pseudomembranosa infecções de partes moles e abdominais, efeitos
NITROIMIDAZÓLICOS: adversos GI.

Metronidazol: inativa o DNA. Boa penetração em POLIMIXINAS:


todos os tecidos, abscessos e SNC. Ação contra Colistina, polimixina B. Uso abandonado
anaeróbios e protozoários. Melhor cobertura para por alta toxicidade. Formulação atual menos toxica
B. fragilis (usa no lugar da clindamicina) mas ainda nefrotóxica.
Efeitos colaterais: GI, xerostomia, cefaleia Potente atividade bactericida, atividade
Reação dissulfiram: cefaleia, dor abdominal, antiendotoxina. Ativo contra grande variedade de
vômitos bacilo G-, incluindo P. aeruginosa e Acinetobacter,
enterobactérias como E. coli e Klebsiella, bacilos
Outros: tinidazol, secnidazol, ornidazol, albendazol não fermentadores.
Não acha facilmente
CLORANFENICOL: Nefrotoxicidade e neurotoxicidade.
e não é muito usado

Inibe síntese proteica. Síndrome do bebe SULFONAMIDAS:


cinzento: dificuldade de conjugação e excreção do
cloranfenicol quando a mae toma no fim da Sulfadiazina, sulfametoxazol.
gestação. Anemia aplásica (mielotoxicidade Bacteriostáticos, mas quando associado a
deendendo da dose e do tempo de uso). Não usa trimetoprima se tornam bactericidas.
mais. para febre
titóide
Atuam na inibição da síntese do acido
de 1 opção
Droga
Efetivo contra S. typhi e anaeróbias, folínico, mas o ser humano tambem tem esse acido
excreção hepática e renal. Causa erupção na pele, necessário na siintese de ácidos nucleicos.
GI, aplasia de medula. Tianfenicol (gonorreia). Excreção renal
Altera calcificação dos
TETRACICLINAS:
>
- >

pintinha branca
dentes das criancas , deixa
-
Efeitos colaterais: GI, farmacodermia,
Inibem síntese proteica. Cocos G+ G-, alteração hematológica, cristaluria.
bacilos G- e G+, espiroquetas, riquetsias, Sulfametoxazol + trimetoprim: bactérias (cocos
micoplasma, clamídia, Plasmodium falciparum G+, G-, salmonella, brucela), fungos e protozoários
(malária), entamoeba histolytica, oxiurus. (isospora belli, toxoplasma, paracoccidioidis).
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Sulfadiazina: toxoplasmose, paracoccidioidis e ototoxicidade (IR e surdez permanente. Até 35%


dos casos associa com aminoglicosídeos)
GLICOPEPTÍDEOS: súnica dif em
relação a Vancomicina é a reação alérgica e e menos refrotóxica

Teicoplanina: 1x ao dia, menos reação adverso, IM,


Vancomicina, teicoplanina, daptomicina.
œ
custo mais alto que a vancomicina.
↳ único problema MUVIRA
Uso clínico: tto de MRSA, S. epidermidis, Listeria,
:

Fermentação do Streptomyces
Bacillus, Corinebacterium, Actinomices, teichomicetus. Mesmo espectro de ação. Não usa
enterococos, C. difficile. Não usa para tratar outras para prolifaxia.
infecções como pneumococo. Não tem boa ação
para bacterioides e fusobacterias. Não tem ação Daptomicina: MRSA e stapylho resistente a
contra G-, micobacterias e fungos. vacomiciina, enterococos. Efeito adverso de
miopatia esquelética (fraqueza muscular distal),
▪ Infecções estafilocócicas graves (pacientes não é seguro usar em menores de 18 anos
alérgicos a penicilina ou MRSA
▪ Pneumonias, abscessos, meningoencefalites Glicopeptídeos: podem dar febre, flebite, sd do
▪ Meningite por flavobacterias (associada a pescoço vermelho, alergia, oto e nefrotoxicidade.
rifampicina)
Novas classes:
▪ Endocardites (mesmo por S. viridans) em
prótese, associas rifampicina e Estreptograminas – quinopristina e dalfopristina
gentamicina/amicacina
Oxazolidinonas – linezolida e eperezolida
▪ Profilaxia de endocardite em alérgicos a
penicilinas Everninomicida – ziracina
▪ Infecções graves por pneumococos
multirresistentes
Inibe síntese proteica, apresenta bom efeito pós
antibiótico.
Alta concentração urinaria e fecal, ultrapassa
barreira placentária. Concentração ruim no liquor.
• Com aminoglicosídeo: aumenta nefro e
neurotoxicidade
• Corticoides, cloranfenicol, meticilina e
heparina: incompatíveis no mesmo fraco,
precipita a droga
• Colestiramina: reduz ação antimicrobiana
Vancomicina: profilaxia cirúrgica cardíaca,
neurocirurgia e ortopedia, em ambieintes com alta
prevalência de MRSA, paciente com
sepse/meningite por Listeria monocytogenes,
alternativa para o granulocitopenico febril. Colite
pseudomembranosa por C. dificile (VO mas no BR
usa EV) em caso que não teve resposta com
metronidazol.
Reações adversas: flebite, dor, formigamento no
local da injeção; síndrome do pescoço vermlho
(diminuir velocidade de infusão), prurido, eritema,
congestão, andioedema; erupções cutâneas,
leucopenia e eosinofilia são raros, nefrotoxicidade

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