Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Mecanismo de ação
Bactericida
Aminoglicosídeos, penicilinas,
sulfonamidas potencializadas
Bacteriostático
Cloranfenicol, licosaminas,
macrolídeos, sulfonamidas,
tetraciclinas, trimetoprim
Mecanismo de ação
Bactericidas→ dose elevada→ reação alérgica
Bacteriostáticos→ dose terapêutica
Bactericidas e
bacteriostáticos
Bactericidas Bacteriostáticos
Atuam unicamente frente às bactérias Bloqueiam de maneira reversível
que se encontram em fase de a síntese dos ácidos nucléicos ou
crescimento, provocando sua morte das proteínas
ou dissolução Uma vez interrompida a
Inibem de maneira irreversível administração, reinicia-se a
reações bioquímicas essenciais ou biossíntese interrompida com
destroem estruturas celulares vitais decorrente retorno da
proliferação bacteriana
Qual usar?
Penicilinas
Sódica, potássica, benzatina, procaína
Aminopenicilinas
Ampicilina e amoxicilina
Cefalosporina
1ª, 2ª e 3ª geração
Carbapenêmicos
Penicilinas
Não atingem concentrações inibitórias
mínimas (CIM) em:
Olhos
Próstata
SNC
Pouco em pulmões
Atingem concentrações melhores em
tecidos inflamados
Passam por mínima biotransformação
hepática
São instáveis na presença de ácido gástrico
Penicilinas naturais
Penicilina G
1º antibiótico descoberto (fermentação
fungo Penicillium nototum, Fleming - 1928)
Formulação como ésteres: penicilina G –
procaína, benzatina
Dose: em unidades internacionais (UI)
Farmacocinética
Absorção
↓ abs. VO – inativação por hidrólise ácida
gástrica e por bactérias intestinais
Distribuição
Ampla, exceto no LCR (se meninges não
inflamadas), articulações, glândula mamária,
ligação a proteínas plasmáticas – 60%
Excreção
Predomínio da excreção renal na forma
inalterada
Período de retirada (carência) – Ex.: penicilina
G procaína (leite, 2 dias)
Penicilina G
Espécies:
Cães, gatos, ruminantes, equinos,
suínos SEM EFETIVIDADE:
Indicações clínicas Bacilos GRAM -
Bactérias GRAM + (estreptococos) Riquétsias
Micobactérias
Anaeróbios (clostrídios) Micoplasma
Cocos GRAM – (Neisseria spp.)
Espiroquetas (treponema,
leptospira)
Penicilina V
Espectro e mecanismo de ação
semelhante à penicilina G
Relativamente menos ativa que
penicilina G
Vantagem: uso VO em monogástricos
– resiste a hidrólise ácida
Administrar em jejum (1h antes ou 2h
após as refeições)
Distribuição: semelhante a penicilina G;
80% ligação as proteínas plasmáticas
Excreção: predominantemente renal
Penicilinas
Mecanismo de resistência
Bactérias produtoras de beta lactamase
Enterobacter, Escherichia coli, Klebsiella,
Proteus, Pseudomonas e Staphylococcus
Efeitos adversos
Hipersensibilidade imediata
Induzem superinfecções gastrointestinais
Farmacodermia
Aminopenicilina
AMPICILINA
Penicilina com espectro ampliado: E. coli,
Klebsiella spp., Haemophilus spp.
Inativada pela β-lactamase
Ampicilina pode ser conjugada com
inibidor de β-lactamase – sulbactam
Sem atividade: Pseudomonas aeruginosa,
Proteus indol (+), P. vulgaris,
Enterobacter, Citrobacter, Acinetocabter,
riquétsias, micobactérias, micoplasmas
Ampicilina
FARMACOCINÉTICA
Absorção: baixa disponibilidade oral (30 –
35%), alimento reduz a absorção
Distribuição: ampla (10 a 60% do nível sérico
é atingido no LCR se as meninges
inflamadas)
Metabolização: hepática
Excreção: renal
T. ½ = 45 a 80 min – cães e gatos
T. ½ = 60 min – suínos
Principais vias de administração: SC, IM, IV
Aminopenicilina
AMOXICILINA
Espectro de ação: semelhante à
ampicilina
FARMACOCINÉTICA
Absorção
Biodisponibilidade oral alta (74 – 92%);
fármaco não degradado no suco gástrico
Alimento retarda a velocidade de absorção
Distribuição: ampla
Músculo; fluidos sinovial, ascético e
pleural; fígado
Metabolização hepática e excreção renal
Ácido clavulâmico
Se uso isolado, fraco inibidor de crescimento
bacteriano
Conjugado com amoxicilina
Inibição das beta-lactamases: competitiva e
irreversível
Via de administração: oral
Espécies
Cães e gatos
Farmacocinética:
Ácido clavulâmico – estável no suco gástrico,
distribuição ampla, excreção renal (34 – 53%)
Amoxicilina + Clavulanato
de Potássio
Vômito e diarreia
Algumas podem
causar alterações de
coagulação
Nefrotoxicidade -
cautela
Carbapenêmicos
IMIPENEM, MEROPENEM
Ativo contra quase todos: cocos, bastonetes
aeróbios, gram positivos e negativos, anaeróbios
RESISTÊNCIA
MRSA (Staphylococcus aureus
multirresistente)
Enterococcus multirresistente
Não beta-
lactâmicos
Não β-Lactâmicos
Aminoglicosídeos
Fluoroquinolonas
Metronidazol
Vancomicina
Tetraciclinas
Aminoglicosídeos
Ligação irreversível à
subunidade 30S
ribosomal
ENROFLOXACINA, CIPROFLOXACINA,
MARBOFLOXACINA, NORFLOXACINA
Ótimo espectro GRAM -, bom GRAM +
Acumulam-se na porção lipídica dos leucócitos
Atingem boa concentração
Próstata, LCR, secreção brônquica
Ossos e cartilagem
Otites externas
Pele
Fluoroquinolonas
São antimicrobianos
bactericidas sintéticos
CARACTERÍSTICAS VANTAJOSAS
Amplo especto de ação
Alta potência
Farmacocinética excelente
↑ biodisponibilidade oral
↑ distribuição
Administração q24h
Uso de diferentes vias administração
↓ toxicidade
Fluoroquinolonas
ESPECTRO DE AÇÃO
GRAM –
Atua sobre maioria das bactérias aeróbias
GRAM +
Atividades é variável
Alternativa para bactérias resistentes à
oxacilina (MRSA)
Estreptococos e anaeróbios são resistentes
Fluoroquinolonas
MECANISMO DE AÇÃO
As fluoroquinolonas inibem a enzima DNA
girasse e topoisomerase IV
Resistência
Mutação no gene da
enzima DNA girasse
bacteriana
↓ permeabilidade da
parede celular (poros)
•Bombas de efluxo Efeitos colaterais
Problemas na cartilagem
em filhotes
Risco de degeneração
retiniana em gatos
Pode causar convulsões
Metronidazol
NITROIMIDAZOL
Espectro contra bactérias anaeróbias e
protozoários
Cocos anaeróbios
Bacilos GRAM + anaeróbios
Ação induzida por transferência de elétrons
O oxigênio reduz a citotoxicidade do
fármaco ao microrganismo
Oxigênio compete com o metronidazol
Possui boa penetração: SNC, líquidos
corporais (exceção a placenta)
Metronidazol
TOXICIDADE
Intoxicação - problemas SNC
Letargia, depressão, ataxia, vômitos,
convulsão
Inibição da ação do GABA
Tratamento:
Benzodiazepínicos
Diazepam 0,4 mg/kg TID por 3 dias
Vancomicina
MECANISMO DE AÇÃO
Liga-se a terminação D-ala-D-ala
Diminui a síntese do peptídeoglicano da
parede celular – lise osmótica
Grupo dos antibióticos glicopeptídeos –
vancomicina, teicoplanina, avoparcina
Isolada do Streptomyces orientalis (1956)
Antibiótico bactericida
Via de administração
Endovenosa lenta, diluída em soro
glicosado ou fisiológico
Evitar as vias IM ou SC – dor intensa
Vancomicina
ESPECTRO DE AÇÃO
Apresentam amplo espectro de ação
Bactérias GRAM + e GRAM –
Aeróbios e anaeróbios
Protozoários
Microrganismo
Micoplasma
Clamídia
Riquétsia
Macrolídeos e
Lincosaminas
Macrolídeos e lincosaminas
AZITROMICINA, ERITROMICINA,
ESPIRAMICINA, TILOSIN
CLINDAMICINA, LINCOMICINA
Ótimo espectro GRAM +, moderado GRAM –
Azitromicina
Boa atividade contra Mycopylobacter,
Bartonella, Borrelia, Brucella, Leptospira,
Campylobacter, Helicobacter,
Chlamydophila e Toxoplasma
Sulfonamidas
Sulfonamidas
SULFADIAZINA, SULFADIMIDINA,
SULFADOXINA, SULFAMETOXAZOL,
SULFASSALAZINA
Potencializam com Trimetoprim
Quando associadas: bom espectro GRAM -,
Nocardia, protozoaricida (Toxoplasma e
Neospora)
Aplicações clínicas: cristalúria e hematúria
Sulfas
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
Via oral
Água de bebida (aves): sais de sódio para
melhorar dissolução
Pele, glândula mamária: com exceção da
sulfadiazina de prata, as demais podem causar
reações alérgicas e retardo na cicatrização
Sulfas
FARMACOCINÉTICA
Via de administração – oral – absorção
Taxa de absorção varia entre espécie e
condição
Enfermidade entérica, exercício – aumenta
absorção
Estase ruminal – reduz a absorção
Ligam-se as proteínas plasmáticas – albumina
Biotransformação hepática – acetilação e
oxidação
Excreção – renal por filtração glomerular
Sulfas
Já deu, né?