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ANTIINFLAMATÓRIOS
E ANTITÉRMICOS
M.V. Mestranda Rafaela Eduarda dos Reis
Histórico
Civilizações Antigas
A dor sem causa aparente era atribuída à invasão do corpo
por maus espíritos e como punição dos deuses.
Período mesopotâmico (3.000 a.C.) – orações para
conseguir perdão dos deuses Síria
Compressão das artérias carótidas – isquemia cerebral –
perda de consciência – alívio da dor.
Egito antigo – castigo dos deuses – consideravam o orifício
nasal esquerdo e os ouvidos como a via de entrada de
enfermidades e da morte.
1550 a.C. – Papiro de Ebers – ópio para o tratamento da
cefaleia
1000-1500 a.C. – uso de narcóticos vegetais, papoula,
cannabis
Histórico
RISTÓTELES (384-322 a.C.) - A estimulação dolorosa
A
viajava pela pele e era conduzida pelo sangue ao
CORAÇÃO
GALENO (129-199 d.C.) – Definiu a dor como uma
SENSAÇÃO ORIGINADA PELO CÉREBRO
LEONARDO DA VINCI (1452- 1519) – Descreveu
anatomicamente os nervos do corpo e correlacionou com a
DOR. Considerou os ventrículos cerebrais como estruturas
que recebem a informação e a medula espinal como a
passagem.
DESCARTES (1596-1650) - “O impulso doloroso é
conduzido por uma via nervosa única, esticada como uma
corda, que acionaria um sino no cérebro (glândula pineal),
alertando sobre o perigo de lesão tecidual.
Etapas da nocicepção NOCICEPTORES
Transformam o impulso
SNC doloroso em potencial de
O impulso chega ao ação
SNC e é percebido
como DOR
TRANSDUÇÃO
PERCEPÇÃO TRANSMISSÃO
MODULAÇÃO
MEDULA ESPINAL
O impulso doloroso é Impulso é conduzido
modulado para ser até a medula espinal
passado ao SNC
Transmissão da dor
NOCICEPTORES: são receptores localizados nas terminações nervosas
TERMICO
MECÂNICO
QUÍMICO
Mediadores periféricos e centrais da dor
NMDA AMPA
N-metil D-aspartato Ácido alfa-amino 3-
hidróxil 5-metil 4-isoxazol
propiônico.
DOR
DEFINIÇÃO A DOR é uma experiência sensitiva
e emocional desagradável,
associada a lesão tecidual
É um sinal característico de
mecanismos normais de proteção
do organismo contra um dano
tecidual
COX I COX II
MECANISMO DE AÇÃO
Bloqueio de FOSFOLIPASE A
Inibem INTENSAMENTE a cascata da inflamação
IMUNOSSUPRESSORES
Inibem a produção de INTERFERON-GAMA
Debilidade em reconhecer antígenos
Inibem produção de INTERLEUCINA-2
Diminuem proliferação de linfócitos T
Corticoides
Atiinflamatório esteroidais
INDICAÇÕES:
DOENÇA AUTOIMUNE
DOENÇAS ALÉRGICAS
HIPOADRENOCORTICISMO
Trauma cranioencefálico (?)
Doenças articulares
Protocolos antineoplásicos
Corticoides
Atiinflamatório esteroidais
EFEITOS ADVERSOS (INDESEJADOS,
COLATERAIS):
IMUNOSSUPRESSÃO
Distúrbios digestórios
Hipoadrenocorticismo iatrogênico
Hipertensão arterial (retenção de
líquidos)
Osteopatia e emagrecimento
Linfopenia
Alopecia e hiperpigmentação
Polifagia
Hepatomegalia e sobrecarga
hepática
Corticoides
Atiinflamatório esteroidais
Corticoides
Atiinflamatório esteroidais
Prednisona é corticosteroide
farmacologicamente inerte que requer
biotransformação hepática para produzir
prednisolona, sua forma terapeuticamente ativa;
dessa forma, administrando-se um ou outro
fármaco, a ação farmacológica será exercida
pela prednisolona. Ou seja, a prednisona é um
pró-fármaco da prednisolona.
Opióides
Mecanismo de ação
ATUAM EM RECEPTORES OPIÓIDES
Localizam-se na medula espinal
Bloqueiam a liberação de GLUTAMATO e
SUBSTÂNCIA P
Opióide fraco
Quando biotransformado gera um metabólito ativo:
O-desmetiltramadol
Composto 4x mais potente que a molécula original
HÁ CONTROVÉRSIAS NA LITERATURA COM RELAÇÃO AO SEU
POTENCIAL ANALGÉSICO NO CÃO
Tramadol
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Fármacos adjuvantes
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