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Lesão tecidual – quando o tecido é agredido várias substâncias químicas dentro das células se
rompem e esses conteúdos intracelular é espalhado pelo espaço extracelular
Dor nociceptiva faz parte de um composto de sintomas que fazem parte do processo
inflamatória
- edema
- rubor
- calor local
- dor é um sintoma que esta presente no processo inflamatório decorrente de uma lesão
tecidual
MEDIADORES PERIFÉRICOS DA DOR
- Localização e presença dessa agressão tecidual, vários caminhos são percorridos dentro do
SNC para levar essas informações
Nocicepção: é uma resposta do organismo à uma lesão tecidual real que pode ou não
ser acompanhada da experiência da dor.
Tipos de dor:
• Persistente: aquela que caracteriza inúmeras entidades clínicas, induzindo o indivíduo a
realizar comportamentos de remoção da dor. Pode ser de origem nociceptiva (por ativação
direta de nociceptores) ou neuropática (por agressão do SNP ou SNC).
• Crônica: parece não servir a nenhum propósito útil. Não é sintoma e sim doença,
disfuncional, cérebro entende a dor, mas não tem justificativa da sua origem, é idiopática.
• Aguda: relacionada ao primeiro efeito lesivo.
• Nociplástica: dor complexa de longo prazo, um dos três mecanismos de dor, definidos pela
Associação Internacional para o Estudo da Dor como "dor que surge da nocicepção alterada,
apesar de não haver evidências claras de dano tecidual real ou ameaçado, causando a ativação
de nociceptores periféricos ou evidência de doença ou lesão do sistema somatossensorial que
causa a dor – resultado de uma lesão previa pois depois que a lesão foi tradada o cérebro ainda
entende que existe dor
"Os outros dois mecanismos são dor nociceptiva e dor neuropática. Dor
generalizada e aumento da dor foram sugeridos como características clínicas importantes.
- SOFRE UMA LESÃO TECIDUAL e sente dor, a lesão é curada, mas a dor continua. Dor continua,
pois, a lesão foi um gatilho para desenvolver a dor crônica
- estímulo nocivo prévio em alguém com fibromialgia =
Corticosteróides:
• Ação curta (Cortisonal, Flebocortid)
• Ação intermediária (Depo-Medrol, Meticorten, Prednisona)
• Ação Prolongada (Celestone, Diprospan, Decadron)
Mecanismos de Ação
• Reduzem a permeabilidade vascular
• Inibem fosfolipase-A2 (prostaglandina)
• Inibem formação de ácido araquidônico
Antidepressivos:
• Aminas terciárias (Tryptanol, Tofranil, Anafranil)
• Aminas secundárias (Pamelor, Ludiomil)
• Aminas atípicas (Deprax, Eufor, Prozac, Aropax)
• IMAO (Parnate, Stelepar, Aurorix)
Mecanismos de Ação:
• Têm ação sedativa, miorrelaxante e anti-inflamatória
• Promovem o bloqueio da recaptação de serotonina
• Inibem ação da monoamina-oxidase
Anestésicos Locais:
• Curta duração (Procaína, Lidocaína, Xylocaína)
• Longa duração (Tetracaína, Marcaína)
Mecanismos de Ação:
• Inibem o fluxo do Na+
• Antagonizam ação de aminoácidos excitatórios
Procedimentos Neuroablativos:
• Amputações: utilizada no passado para o tratamento de dores neuropáticas incapacitantes e
rebeldes. I
• Simpatectómicas: remoção cirúrgica de estruturas que compõem o sistema nervoso
vegetativo simpático. Indicadas para o tratamento da causalgia, dor visceral e dor isquêmica.
Pode ser química (fenol) ou cirúrgica.
• Neurotomias/Neurectomias/Rizotomias: geralmente indicadas para
neuralgias localizadas.
• Cordotomias/Mielotomias: tem a finalidade de reduzir o fluxo de informações dolorosas
desde a periferia até os centros integradores sensoriais.
• Estimulação elétrica do SNC: estimulação elétrica intermitente por implantação de elétrodos
em sítios do SNC.
AVALIAÇÃO DA DOR
“Não há nenhuma técnica objetiva que mensure ou possa demonstrar a real ocorrência da dor.
O comportamento doloroso e, não propriamente a dor, é que são avaliados pelo observador”
- Ador é muito subjetiva, cada um reage de um jeito pois aprendemos com a vida ou “família”
Tipos de Escalas:
Nominais: números identificam e definem os intervalos de gradação do fenômeno.
Ordinais: são capazes de ordenar sequencialmente as informações coletadas
Intervalares: possibilitam ordenar e estabelecer distâncias entre os elementos
apresentados.
Razão: permitem comparações numéricas de intensidade entre os estímulos
Exame Físico:
Postura e expressão facial
Estado nutricional, pele, aparência adequada
Anormalidades vegetativas: PA, FC, padrão respiratório, diâmetro pupilar, obstipação,
náuseas, vômitos etc.
Avaliação da região afetada: inspecionar, palpar e percutir, buscando possíveis alterações
tipo palidez, hiperemia, cianose, alterações pigmentares, hiper ou anidrose, atrofias e
assimetrias musculares, tegumentares e de anexos
Exame Neurológico: avaliar a sensibilidade somática, a motricidade, função dos nervos
cranianos e funções simbólicas.
Exames Complementares: EMG, R-X, TAC, RMN, Eletrodiagnóstico.
Instrumentos de avaliação
Algesiômetro de Von Frey
Questionário de dor de McGill
- de 1 – 10: dimensão sensitiva; de 11 – 15: dimensão afetiva; 16: dimensão avaliativa;
de 17 – 20: miscelânea.
Questionário de dor de McGill reduzido
Escala de Andrasik e Gracely
Conjunto de monofilamentos para testes de sensibilidade cutânea de Semmes-
Weinstein (estesiômetro)
Inventário para dor de Winsconsin
Escala de Borg – dispneia
Escala de regime analgésico
Escala do humor
Escala Visual Analógica
Escala de incapacidades e comprometimentos funcionais decorrentes da dor