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Diferenças do tronco encefálico para a medula

● núcleos dos nervos cranianos - é fragmentação longitudinal e transversal da


substância cinzenta no tronco encefálico. Essa fragmentação se deve ao
aparecimento de um grande número de fibras de direção transversal.
● formação reticular - rede de fibras e corpos de neurônios (mistura de substância
branca e substância cinza), preenche o espaço situado entre os núcleos e tratos
mais compactos
● Acúmulo de corpo de neurônio dentro do SNC = núcleo; Acúmulo de corpo de
neurônio fora do SNC = gânglios
● Quebra do H medular forma os núcleos - é chamado de substância comum

Conceito: parte craniana do sistema segmentar (medula e tronco)


Constituição: bulbo (medula oblonga), ponte e mesencéfalo
Origem Embriológica:
● Bulbo = mielencéfalo
● Ponte = metencéfalo
● Mesencéfalo = mesencéfalo
Localização: região entre a medula em nível aproximado de forame magno e o diencéfalo.
Ventral ao cerebelo

BULBO

Parte do tronco encefálico situada entre a ponte e a medula


Limites: inferior - forame magno; superior - sulco bulbo-pontino (parte anterior)
Elementos descritivos
Sulcos:
A) fissura mediana anterior - é onde ocorre a decussação das pirâmides
Decussação das pirâmides - cruzamento de fibras no plano mediano obliquamente - é por
onde passa o trato córtico espinhal
trato córtico espinhal (motor) - sai do giro pré-central e desce para quando ele chega no
bulbo, mais precisamente na região de transição de bulbo para medula, ele cruza. 70% das
fibras se cruzam naquela determinada altura e correm pelo funículo lateral. Nesse trajeto as
fibras atravessam a substância cinzenta, contribuindo para separar a cabeça da base da
coluna anterior. Forma uma subdivisão do tracto córtico-espinhal, denominado tracto
córtico-espinhal lateral.
Há também os outros 30% do córtico espinhal que não se cruza ali na decussação. Nesse
caso, o tracto desce pelo funículo anterior e forma uma subdivisão do tracto
córtico-espinhal, que é tracto córtico-espinhal anterior (sensorial). Ele também cruza, mas
no nível bem baixo, onde ele irá fazer a inervação.
B) Sulco lateral anterior - chegando na oliva se divide em sulco pré olivar e pós olivar
C) Sulco lateral posterior
D) Sulco mediano posterior
E) Sulco intermédio posterior

ÁREAS
NO BULBO NÃO CHAMA DE FUNÍCULO É CHAMADO DE ÁREAS

Área anterior - entre a fissura mediana anterior e sulco lateral anterior - possui as pirâmides
do bulbo, que são saliências alongadas constituída por feixes de fibras do tracto
córtico-espinhal, chamadas de pirâmides do bulbo

Área lateral - entre o sulco lateral anterior e o posterior;


Possui as Olivas - eminências ovais que contém os núcleos olivares inferiores
Núcleos olivares inferiores - grande massa de substâncias cinzenta localizada nas olivas -
acúmulo de corpos de neurônios - estes recebem aferências dos órgãos tendíneos -
Aprendizagem motora

Área Posterior - entre o sulco lateral posterior e o sulco mediano posterior


- Fascículos grácil e cuneiforme - sensitivos (tato epicrítico, sensibilidade vibratória,
propriocepção consciente) - trocam sinapses com os neurônios que estão dentro dos
núcleo das saliências chamadas de tubérculo do núcleo grácil e cuneiforme
- Tubérculo do núcleo grácil
- Tubérculo do núcleo cuneiforme
- Pedúnculo cerebelar inferior - é por onde passa o tracto espino-cerebelar - saí da
medula e vai para o cerebelo, leva neurônios que subiram pela medula para o
cerebelo.

Fascículo grácil - tronco ( ½ inferior), membros inferiores


Fascículo cuneiforme - tronco (½ superior), membros superiores

Sobre eles: caminham sobre o funículo posterior da medula e pela área posterior do bulbo
que trocou sinapse no núcleo do grácil e do núcleo do cuneiform, formou o lemnisco medial,
trocando sinapse no tálamo e que do tálamo foi pro giro pós-central, especificamente em
uma área chamada área somestésica

Sensibilidade referente a: propriocepção consciente (ou sentido de posição e movimento -


cinestesia) permite sem o auxílio da visão, situar uma parte do corpo ou perceber o seu
movimentos
Lesão de funículo posterior - O indivíduo é incapaz de localizar, sem ver, a posição de seu
braço ou de sua perna.

Tato discriminativo (epicrítico)


Permite descrever as características táteis de um objeto
Estereognosia - capacidade de perceber com as mãos a forma eo tamanho de um objeto

Sensibilidade vibratória - percepção de estímulos mecânicos repetitivos - testa-se tocando a


pele de encontro a uma saliência óssea com um diapasão (dizer se está vibrando ou não).
Sinal precoce de lesão no funículo posterior.

Emergência de nervos cranianos

Glossofaríngeo (IX);
Vago (X);
Acessório (XI);
Hipoglosso (XII)
Dentro do bulbo, formando a sua
estrutura, surgem os núcleos dos
nervos cranianos

Vestibulares: tem relação com o nervo


vestibulococlear (VIII) - recebem
informações da orelha interna sobre
como a sua cabeça está em relação ao
espaço, ou seja, equilíbrio
Salivatório inferior: tem relação com o
nervo glossofaríngeo - saem neurônios
que inervam a glândula parótida (produz saliva)
Hipoglosso: tem relação com o nervo hipoglosso (XII) - controla a musculatura da língua
Trato espinal do trigêmeo: tem relação com os nervos trigêmeo - sensibilidade geral (dor,
tato, pressão e temperatura) de quase toda a cabeça - facial, glossofaríngeo e vago -
sensibilidade ao redor do pavilhão auricular
Trato solitário: tem relação com facial, glossofaríngeo e vago - sensibilidade especial de
gustação
Ambíguo: tem relação com glossofaríngeo, vago e acessório - chega na musculatura da
faringe e laringe, ou seja, te dá a capacidade de deglutir e capacidade de movimentar as
cordas vocais tendo poder de vocalização.
Dorsal do vago: tem relação com o nervo vago - leva inervações parassimpáticas para as
vísceras
DECOREBA - TOMAR SORVETE

botar a língua para fora - hipoglosso


ver se ele está gelado - tracto espinhal do trigêmeo
salivar pelo sorvete - salivatório inferior
sentir o gosto do sorvete - tracto solitário
engolir o sorvete - núcleo ambíguo
digerir no estômago - dorsal do vago
ficar de pé durante o processo - vestibular

Centros localizados no bulbo


São encontrados na formação reticular do bulbo
Cardiovascular
Possui neurônios que têm relação com o sistema cardiovascular, regulando a frequência
cardíaca, força dos batimentos cardíacos e o diâmetro (vasoconstrição e vasodilatação) dos
vasos sanguíneos, ou seja, regula também a pressão arterial.
Entradas:
- Centros encefálicos superiores - provém de neurônios que saem do hipotálamo
- barorreceptores (baro = pressão) - Na parede do arco da aorta e na parede do início
da veia carótida interna (seio carotídeo) há neurônios saindo dali, pegando carona
nos nervos IX (veia carótida) e X (arco da aorta) e levando informações de pressão
para o centro cardiovascular
- Quimiorreceptores - capta substâncias químicas no nível de gases no sangue,
principalmente o oxigênio. É levado por meio dos nervos glossofaríngeos, no nível
da veia carótida comum.
Saídas:
- Via nervo vago - controla a frequência cardíaca para diminuir os batimentos
cardíacos - leva informação para o nó sino atrial
- É ativado o sistema simpático - aumento de frequência cardíaca
- São ativados os vasomotores que fazem a vasoconstrição - também por meio do
sistema simpático.

Respiratório
É uma área que controla o ritmo da respiração
Possui uma área da ritmicidade bulbar que é formado pela área inspiratória e área
expiratória - são influenciadas por áreas da ponte, como a área pneumotáxica (inibidora da
área inspiratória - entra em taquipneia, aumentando a oxigenação) e apnêustica.

Obs: outros centros controladores dos reflexos do vômito, da tosse e do espirro → tentativa
de retirar corpos estranhos ou algo que incomoda do corpo
Correlações anatomoclínicas
Lesão nas pirâmides:
compromete o tracto córtico-espinhal
Hemiparesia (hemi - parcial)- paralisia parcial do lado oposto - problemas de movimentação
da musculatura estriado esquelético do lado oposto

Lesão do nervo hipoglosso


O nervo hipoglosso surge na região do sulco pré-olivar - tem relação com a musculatura da
língua
O nervo hipoglosso não cruza, ou seja, trabalha com o mesmo lado da língua que ele se
encontra
Paralisia da musculatura da metade da língua do lado lesado.

Ponte

Conceito: parte do tronco encefálico interposta entre o bulbo e o mesencéfalo


Limites:
- Inferior - sulco bulbopontino
- Superior - mesencéfalo, não é tão visível, linha invisível na fossa interpeduncular
Repousa sobre a parte basilar do osso occipital e dorso da sela túrcica do osso esfenóide
(clivo)

Elementos descritivos
Superfície Ventral
Pedúnculo cerebelar médio - une ponte ao cerebelo por meio do V nervo
Sulco basilar - depressão na face medial, é por onde passa a artéria basilar que irriga o
encéfalo e é formada pela união de artérias medulares
Sulco bulbopontino - entre a ponte e o bulbo - saem os nervos V, VI, VII e VIII

Superfície Dorsal
A área aberta, que lembra o formato de um losango, forma o assoalho do quarto ventrículo

Emergência de nervos cranianos


Trigêmeo (V) - fica entre a ponte e o braço da ponte;
Abducente (VI - mais medial), Facial (VII) e Vestibulococlear (VIII) - ficam no sulco
bulbopontino

Assoalho do IV ventrículo (fossa rombóide)


Pode ser chamada de “fossa rombóide” por ter a forma de um losango
Conceito: Cavidade na parte posterior do rombencéfalo de forma losângico, situada entre a
ponte e o bulbo

Limite:
- Ínfero-lateral - tubérculos do núcleos grácil e cuneiforme e pedúnculos cerebelares
inferiores - este último liga o bulbo ao cerebelo
- Supero-lateral - pedúnculos cerebelares superiores - comunica o mesencéfalo com
o cerebelo

Elementos descritivos do assoalho do IV ventrículo


A) Sulco mediano
B) Eminência medial - toda porção elevada na parte medial
C) Colículo facial - pontinho mais gordinho da eminência medial. É assim devido ao fato
de ser uma projeção do joelho interno do nervo facial
D) Trígono do nervo hipoglosso - núcleo do nervo hipoglosso
E) Trígono do nervo vago - núcleo dorsal do nervo vago
F) Área vestibular - área triangular, núcleos vestibulares sensitivos de nervos
G) Locus ceruleus - fonte de noradrenalina (estresse e medo; sono e vigília)

Teto do IV ventrículo
Fica na parte superior do assoalho
Ele está relacionado com o cerebelo
a) véu medular superior
b) véu medular inferior
c) plexo coróide

O IV ventrículo se comunica
Abaixo com a medula, mais especificamente, com o anal central da
medula (tubo neural)
Acima com o aqueduto do mesencéfalo, que, por sua vez, se comunica
com o III ventrículo
Fora do SNC com o líquor no espaço subaracnóideo por meio das
aberturas mediana (forame de magendie) e laterais (forame de
luschka) → M e M e L e L

Áreas localizadas na ponte

Pneumotáxica - situada na parte superior da ponte


Transmite impulsos inibidores para a área respiratória
Desliga a área inspiratória antes que os pulmões fiquem completamente cheios de ar
Quando mais ativa = maior frequência respiratória
Taquipneia

Apnêustica - coordena a transição entre a inspiração e a expiração


Envia impulsos estimulatórios para a área inspiratória - ativa e prolonga a inspiração,
inibindo a expiração.
Faz o contrário da pneumotáxica.
Bradipneia

Correlações anatomoclínicas

Lesões no nervo facial


Paralisia facial:
Periférica ou total - fora do SNC, lesão entre o processo mastóideo e processo estilóide:
cortar nervo significa paralisia total daquela parte do rosto
Central - paralisia no lado oposto, ou seja, somente no nervo que foi cruzado, mas não
totalmente

Lesão da base da ponte


A) tracto córtico espinhal - hemiparesia (paralisia parcial) do lado oposto ao lesado -
síndrome de millard-gubler - lesão no músculo estriado esquelético
B) Nervo abducente - paralisia do músculo reto lateral (olho) do mesmo lado da lesão
- estrabismo convergente
- Diplopia - vê duas imagens

Lesões do nervo trigêmeo (V) = em nível de emergência - ele não cruza então a lesão e a
consequência ocorrem do mesmo lado
A) perturbações motoras
- paralisia dos músculos da mastigação do lado da lesão;
- Desvio da mandíbula para o lado paralisado (para ação do músculo pterigóideo
lateral do lado normal)
B) perturbações sensitivas
- anestesia (perda de sensibilidade) da face do mesmo lado da lesão

Mesencéfalo

Conceito: parte do tronco encefálico situada entre a ponte e o diencéfalo

Limites:
Superior = plano horizontal que liga os corpos mamilares à comissura posterior
Inferior = porção superior da ponte, parte mais baixa da fossa interpeduncular

Elementos descritivos
- Aqueduto do mesencéfalo - posteriormente tem o tecto do mesencéfalo e
anteriormente tem a base do mesencéfalo (pedúnculos cerebrais)
- Tecto - fica tudo que tem de colículo e braço do colículo
- Colículos superiores e inferiores - ficam na parte posterior do mesencéfalo, no tecto
do mesencéfalo - superior = visão e inferior = audição
- Surgimento do nervo troclear - Inferiormente aos colículos - único nervo que surge
na parte posterior do mesencéfalo
- Braços dos colículos superiores e inferiores - sai do colículo superior do
mesencéfalo e se comunica com o corpo geniculado lateral por meio do braço do
colículo superior e o colículo superior vai para o corpo geniculado medial por meio
do braço do colículo inferior
- Pedúnculos cerebrais - feixes de fibras que circulam de superior para inferior a parte
anterior do mesencéfalo
- Fossa interpeduncular - depressão entre os pedúnculos - surge o nervo oculomotor
na sua superfície

Corte transversal do mesencéfalo


Posterior - tecto; anterior - pedúnculo cerebral
O que é apontado na imagem é chamado de base do
pedúnculo, pois dentro do pedúnculo há uma parte
chamada de tegmento que é localizada no interior.
Entre a base e o tegmento há a substância negra que é
composta de melanina. Essa substância negra tem
conexão com o cérebro (região de telencéfalo) nos
núcleos da base e possui neurônios que produzem
neurotransmissores de dopamina, ou seja, são neurônios
dopaminérgicos - que liberam dopamina nos núcleos da
base. Caso haja uma lesão nessa área, a produção de
dopamina é alterada, podendo parar totalmente ou
diminuir consideravelmente, provocando a conhecida
doença de Parkinson.
Atrás da substância negra tem o núcleo vermelho/rubro, o
qual tem comunicação com o núcleo olivar inferior e com o
cerebelo, ou seja, ele possui neurônios que influenciam a
musculatura. Saí dele um tracto rubro-espinhal, que é um tracto motor e trabalha com
movimentos delicados, musculatura distal dos membros
Emergência de nervos cranianos
Oculomotor (III) - movimentação dos olhos
Troclear (IV) - age no oblíquo superior do olho - saí do núcleo troclear e CRUZA - único
nervo que o seu cruzamento ocorre dentro do SNC

Correlações anatomoclínicas
Lesão da base do pedúnculo cerebelar
problema com o tracto córtico-espinhal - hemiparesia do lado oposto

Lesão do nervo oculomotor


- Impossibilidade de mover o bulbo ocular para cima, para baixo ou em direção medial
- Diplopia
- Estrabismo divergente (paralisia do músculo reto medial)
- Ptose palpebral (paralisia do músculo levantador da pálpebra)
- Midríase (dilatação da pupila - divergência do simpático)

Lesão do tegmento (síndrome de Benedikt)

Compromete o nervo oculomotor, núcleo rubro e os lemniscos medial, espinhal e trigeminal


Lesão dos lemniscos medial, espinhal e trigeminal
Anestesia da metade oposta do corpo, inclusive da cabeça

Lesão do núcleo rubro


Tremores e movimentos anormais do lado oposto à lesão

Diencéfalo

Conceito: região do sistema nervoso central que, juntamente com o telencéfalo, forma o
cérebro. Faz parte do sistema nervoso supra segmentar. O diencéfalo é envolvido pelo
telencéfalo
Origem embrionária: é formado a partir do prosencéfalo
Elementos constituintes
Tálamo
*Sulco hipotalâmico - se estende do forame interventricular até o aqueduto cerebral. Divide
o tálamo do hipotálamo.
Hipotálamo
Epitálamo - forma a parede posterior do III ventrículo (fica acima do do sulco hipotalâmico)
Subtálamo - É visto somente em corte frontal. Dentro da massa de substância branca é
encontrado um acúmulo de substância cinzenta, a qual forma o núcleo subtalâmico.
*Núcleo Subtalâmico - tem comunicação com os núcleos da base e produz dopamina
III ventrículo - é a cavidade do tubo neural do diencéfalo, se comunica com o IV ventrículo
pelo aqueduto do mesencéfalo e com os ventrículos laterais pelos forames
interventriculares.

Tálamo

Conceito: duas massas ovais (ovóides) que ta encaixado em cada hemisfério (ou seja há
um direito e um esquerdo), ligados por uma aderência intertalâmica que pode, ou não,
existir. Formado predominantemente de substância cinzenta, ou seja, é formado por vários
núcleos
Ele modula os quatro sentidos (todos com exceção do olfato) antes de ir para o córtex
Sensações de dor, temperatura e pressão são enviadas através do tálamo.
Motricidade somática (Mm. Estriado esquelético) e visceral (o tálamo se comunica com o
hipotálamo, o qual tem relação com o sistema autônomo)

Esquema sobre conexões nervosas


Informações que vêm via nervo óptico e vão até o tálamo em uma região denominada corpo
geniculado lateral (CGL), a partir dele há um trato que sai do tálamo e vai para o lobo
occipital, onde a visão é compreendida.
Parte importante disso:
O CGL faz parte do diencéfalo e o tálamo recebe informações de várias regiões, transforma
elas e acaba retransmitindo para a região de córtex

Localização: na porção látero-dorsal (dorsal = superior, sim bem


estranho) do diencéfalo

Elementos descritivos:
tubérculo anterior - parte anterior (na imagem seria a parte
amarela)
pulvinar - parte posterior - função desconhecida
extrato zonal - substância branca que envolve o tálamo e invade
o interior dele, quando invade é formado a lâmina medular interna
e quando passa lateralmente é chamada de lâmina medular
externa. A lâmina medular interna tem formato de Y
aderência intertalâmica - pode ou não existir
radiação talâmica - conexões recíprocas com o córtex
estria terminal - faixa estreita de substância branca situada na depressão entre o núcleo
caudado e o tálamo. Tem relação com o sistema límbico (sistema de emoções)
corpo geniculado lateral - função óptica
corpo geniculado medial - função auditiva

Núcleos do tálamo
Lâmina medular interna divide o tálamo em áreas:
● Núcleos talâmicos anteriores - na cabeça do Y - comportamento emocional
● Núcleos talâmicos mediais - entre os tálamos - tem relação com a formação reticular
(SARA - ativam o córtex como um todo), sistema de vigília.
*núcleo mediano - funções viscerais (hipotálamo)
● Núcleos intralaminares - se encontram dentro da
lâmina medular interna
● Núcleos laterais - lateralmente a lâmina medular
interna
● Núcleos posteriores - na parte posterior - são
encontrados o pulvinar, o corpo geniculado medial e
o corpo geniculado lateral
*curiosidade: local onde o corpo geniculado medial e lateral
se encontram pode ser chamado de metatálamo por alguns
autores
Núcleos específicos: Grupo Lateral
- ventral anterior - motricidade somática
- ventral lateral/ intermédio - integra córtex cerebral ao cerebelo
- ventral pósteromedial - sensitivo
- ventral posterolateral - sensitivo
Ficam na região Ventral = parte inferior
- Dorso lateral
- Póstero lateral
Ficam na região dorsal = parte superior

Corte da linha pontilhada

O núcleo intralaminar mais importante é chamado de


centromediano (marrom na figura)
Na imagem ao lado é possível observar a lâmina medular
externa

Hipotálamo

Conceito e Localização - pequena área do diencéfalo situada


abaixo do tálamo
Elementos Descritivos
sulco hipotalâmico - começa na parte anterior do tálamo, até
o aqueduto do mesencéfalo, comunica o III ventrículo com o
IV ventrículo
Fórnix/Fórnice - Se encontra na saída do hipocampo e vai até
Quiasma óptico - forma de X, cruzamento de fibras que vem
do nervo óptico
túber cinéreo - área saliente posteriormente ao quiasma
óptico e ao infundíbulo
infundíbulo - haste que liga a hipófise ao túber cinéreo
hipófise - Localizada na base do cérebro, a hipófise, ou
pituitária, é considerada a principal glândula do corpo
humano. Sua função é a de regular o trabalho de outras
glândulas, como a adrenal, a tireoide, os testículos e os
ovários.
corpos mamilares - são duas eminências arredondadas de
substância cinzenta evidentes na parte anterior da fossa
interpeduncular

Núcleos hipotalâmicos
Se encontram medialmente ao hipotálamo e ao fórnice.
Lateralmente (parte vermelha da imagem) é visto fibras que
passam por ali, ou seja, não há quase nada de substância
cinzenta e é composta basicamente de substância branca.
Área pré-óptica - grudadinho com a lâmina terminal, tem a
ver com o hipotálamo mas pertence ao telencéfalo - tem
relação com o sistema parassimpático (- frequencia cardiaca
e - pressão sanguínea)
Parte anterior - Hipotálamo supra-óptica - se encontra
acima do quiasma óptico e vai até o sulco hipotalâmico,
pertencem a ele:
- núcleo supraquiasmático - tem relação com a epifise,
controla a melanina
- núcleo supra-óptico - produção de ADH e de ocitocina
e mandam para a neurohipófise
- núcleo paraventricular - produção de ADH e de
ocitocina e mandam para a neurohipófise
Parte média - Hipotálamo tuberal - está acima do túber
cinéreo, pertencem a ele:
- núcleos arqueado - pode ser chamado de infundibular pôr se encontram nessa
região
- núcleo ventromedial - controla o centro de saciedade
- núcleo dorsomedial - faz a estimulação gastrointestinal
Parte posterior - Hipotálamo mamilar - está acima dos corpos mamilares, pertencem a ele:
- núcleos mamilares
- núcleo posterior

Funções do hipotálamo
- Controle do SNA
- Regula os padrões emocionais e comportamentais (raiva, agressão, dor, prazer)
- regula a temperatura corporal, sono e vigília
- regula adenohipófise
- regula o ritmo circadiano e estados da consciência

Epitálamo

Conceito e localização: Região do diencéfalo situada posterior e superior ao sulco


hipotalâmico
Elementos descritivos:
Formação endócrina:
a) glândula pineal
Formação não endócrina:
a) comissura posterior - relação com os reflexos consensuais,
b) comissura das habênulas
c) trígono das habênulas
d) estrias medulares
As três últimas estruturas tem a ver com o sistema límbico - sistema de emoções

Mais importante - Glândula pineal


É uma glândula endócrina de forma cônica, ímpar e mediana que repousa sobre o teto do
mesencéfalo.
Durante o desenvolvimento embrionário, a glândula pineal é invadida por tecido conjuntivo
derivado da pia-máter que forma a cápsula do órgão e penetra em seu inferior formando
septos.
Pinealócitos - células da glândula pineal - A melatonina é uma indolamina sintetizada pelos
pinealócitos a partir da serotonina, substância que existe em grande quantidade nessas
células. A melatonina tem ação antigonadotrófica, ou seja, é ela quem “segura” os
hormônios até a puberdade. A síntese de melatonina não é um processo contínuo e suas
concentrações no sangue obedecem a um ritmo circadiano, com pico durante a noite.

Circuito Posterior - Reflexo consensual (contração reflexa das pupilas)

Subtálamo
Conceito e localização: Pequena área situada na parte posterior do diencéfalo, na transição
com o mesencéfalo, limitando-se superior// com a cápsula interna e medial// com o
hipotálamo.
Elementos Descritivos:
a) núcleo subtalâmico - se comunica com os núcleos da base e com o tálamo, sendo
relacionado com o movimento
b) zona incerta - área de mistura de regiões (as próximas três)
1) núcleo rubro
2) substância negra
3) formação reticular
III ventrículo: Estreita fenda ímpar e mediana que se comunica com o IV ventrículo pelo
aqueduto cerebral e com os ventrículos laterais pelos forames interventriculares.
PAREDES LATERAIS:
Tálamo
Hipotálamo
PAREDE POSTERIOR:
Epitálamo
ASSOALHO:
Quiasma óptico
Infundíbulo
Túber cinéreo
Corpos mamilares

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