Tronco Encefálico
fissura mediana anterior, e de cada
“É um dos componentes do sistema
nervoso central, e fica interposto entre o
diencéfalo e a medula espinal. É essencial
para vida, por controlar funções e reflexos
indispensáveis à mesma.”
 O tronco cerebral é formado por três
estruturas: o mesencéfalo, a ponte e o
bulbo.
 A estrutura do tronco cerebral se dá
por núcleos e fibras nervosas que
geralmente encontram-se agrupadas,
formando tratos, fascículos e
lemniscos (São vias que estão
localizadas no cérebro e na medula
espinhal).
 Muito dos núcleos do tronco
encefálico recebem ou emitem fibras
nervosas que entram na constituição
dos nervos cranianos (Só o nervo
olfatório e óptico não fazem parte).
Bulbo
“Também conhecido como medula
oblonga, é uma das estruturas que
compõe o tronco cerebral. Sua forma é
semelhante a um cone.”
 Limite superior – Sulco bulbo-pontino
 Limite inferior – Forame magno
 Origem embrionária – Mielencéfalo
 A superfície do bulbo é percorrida
longitudinalmente por sulcos que
continuam com os sulcos da medula.
Estes sulcos delimitam as áreas
anterior, lateral e posterior do bulbo
que vistas pela superfície aparecem
como uma continuação direta dos
funículos da medula
 Na área ventral do bulbo observa se, a
lado da tela existe uma eminência
alongada, a pirâmide, formada por um
feixe compacto de fibras nervosas
descendentes que ligam as áreas
motoras do cérebro aos neurônios
motores da medula.
 Na parte caudal do bulbo, fibras deste
trato cruzam obliquamente o plano
mediano em feixes interdigitados que
obliteram a fissura mediana anterior e
constituem a decussação das
pirâmides
é um fenômeno
no qual as fibras
nervosas cruzam
obliquamente o
plano mediano,
passando para o lado
oposto.
 O trato cortico espinal desce até a
decussação das pirâmides e 70%
das fibras se cruzam para o outro
lado, os outros 30% continuam
reto, porém uma hora irão virar,
então isso significa que todo
cortico lateral é cruzado.
 Área anterior – Entre a fissura
mediana anterior e o sulco lateral
anterior.
 Pirâmide: Eminências alongadas
constituídas por feixes de fibra do
trato cortico lateral (área anterior do
bulbo).
  Estereognosia – Capacidade de perceber
 Área lateral – Entre o sulco lateral
 Sensibilidade vibratória – Percepção de
anterior e o sulco lateral posterior.
 Oliva: Área lateral do Bulbo –
Eminências ovais que contém os
núcleos olivares inferiores
Grande massa de
substância cinzenta
Aprendizagem motora
Acúmulo de corpos de
neurônios
 Área posterior – Entre o sulco lateral
posterior e o sulco mediano posterior
Fascículo grácil (medula lombar) e
cuneiforme (medula cervical): conduz
impulsos nervosos provenientes dos
membros superiores e da metade
superior do tronco, relacionados a
propriocepção consciente, tato
epicrítico, sensibilidade vibratória e
pró concepção consciente (sensitivos)
Eles terminam em duas saliências e
assim os neurônios sensitivos (núcleo
grácil e cuneiforme) que estavam
subindo com informações trocam
sinapse em neurônios que estão
dentro das saliências
 Tubérculo do núcleo grácil – medial
 Tubérculo do núcleo cuneiforme – lateral
 Trato espinocerebelar – sobe pela medula
e vai para o cerebelo aí o lugar que ele
acaba se chama Pedúnculo cerebral
inferior (comunica o bulbo com o
cerebelo).
Propriocepção consciente – Saber em que
posição seu corpo está sem precisar olhar
para ele - CINESTESIA
Lesão do funículo posterior – a pessoa
vai ser incapaz de saber em que posição
seu corpo está sem velo.
 Tato discriminativo (epicrítico) – Permite
localizar e descrever a característica de
um objeto.
com as mãos a forma e o tamanho de um
objeto.
estímulos mecânicos repetitivos (vibração
– tipo o grave da jbl).
Se a pessoa não sentir a vibração é
um sinal precoce de lesão no funículo
posterior.
 Depois que as fibras nervosas se
cruzam os fascículos grácil e
cuneiforme deixam de existir, assim
formando um lemnisco medial, esse
lemnisco sobe pela ponte até o
mesencéfalo. Invade o diencéfalo e caí
no tálamo, no tálamo existe vários
núcleos, sendo um deles o núcleo
ventral póstero lateral, ele é
encontrado em um 3º grupo de
neurônios, ele saiu do tálamo e foi até
o córtex cerebral e então nó temos as
informações que entraram pelos
fascículos
 Os 12 pares de nervos cranianos vão
surgindo na superfície do SNA de
superior para inferior
 Na superfície do bulbo tem o
surgimento de 4 pares de nervos
cranianos que são
 Glossofaríngeo
 Vago
 Acessório
 Hipoglosso
 No interior do bulbo tem a substância
cinzenta comum, ela vem
embrionariamente da quebra do H
medular
 Essa quebra acontece quando as
fibras se cruzavam elas
quebravam a coluna
interior/posterior em partes
quando vai chegando na altura da
oliva (internamente) se tem
vários pedaços da substância
cinzenta comum que chamamos
de núcleo dos nervos cranianos –
no interior se encontra vários
nervos cranianos
 Núcleos Bulbares

 Vestibulares – Equilíbrio
- Vestíbulo coclear
- Vão receber informações da
orelha interna, que faz termos
noção da posição da nossa cabeça.

 Salivatório – Parótida
- Glossofaríngeo
- Saí neurônios que vão até a glândula
parótida e aí produzem a saliva.
 Hipoglosso – Musculo da língua
- Hipoglosso
- Vai em direção a musculatura da
língua.
 Trato espinal do trigêmeo –
Sensibilidade geral
- Trigêmeo
- Começa na medula
- Sensibilidade geral: dor, tato,
pressão e temperatura
- Além de ter relação com o trigêmeo
tem também com o facial,
glossofaríngeo e vago eles só recebem
sensibilidade da área que está no
pavilhão auricular.
 Trato solitário – Gustação
- Facial, Vestibulo coclear e
Glossofaringeo.
- Recebe informações da lingua
(gosto)
 Ambíguo – Musculo da faringe e
laringe
- Glossofaríngeo, Vago e Acessório.
- Chega na musculatura da faringe e
laringe
- Proporciona que tenhamos
capacidade para deglutir e falar
normalmente.
 Dorsal do vago – Parassimpático
- Vago
- Carrega neurônios que levam
impulsos parassimpático para as
vísceras (torácica e abdominal)

 Formação reticulada
 Junção de substância branca e
cinzenta.
 Possui áreas importantes que
controlam vísceras, e uma delas
se chama Centro Cardiovascular
Centro Cardiovascular
“Regula a frequência e a força dos
batimentos cardíacos e o diâmetro
dos vasos sanguíneos”
 O centro cardiovascular possui área
de entradas e saídas.
ENTRADAS
Centros encefálicos
superiores
Saem do hipotálamo, neurônios
e vão ao centro cardiovascular,
assim regulam os batimentos
cardíacos e os diâmetros dos
vasos sanguíneos.
pressão
Barorreceptores
São terminações nervosas,
encontradas na parede do arco da
aorta e no começo da carótida interna,
possui um neurônio saindo dali e
pegando carona no nervo
glossofaríngeo (carótida interna) e
vago (arco da aorta), para trazer
informações para o centro
cardiovascular. Eles aumentam ou
diminuem a quantidade de líquido no
sangue.
Quimiorreceptores
- Capta substâncias químicas
(controla o nível de gases que temos
no sangue principalmente oxigênio)
- Na bifurcação da carótida comum
existe uma estrutura chamada de
corpo carotídeo e ali possuem
terminações nervosas do nervo
glossofaríngeo que vão captar
informações do nível de oxigênio no
sangue.
SAÍDA
Nervo vago
Diminui a frequência dos
batimentos cardíacos.
Cardioaceleração
Acelera a frequência dos
batimentos cardíacos.
Vasoconstrição
Diminuição do calibre dos vasos
sanguíneos.
Centro Respiratório
Ajusta o ritmo básico da
respiração
 Possuem duas áreas da ritmicidade
bulbar a inspiratória e a expiratória
 Hemiparesia – Lesão na pirâmide,
paralisia parcial do lado oposto
(compromete o tacto cortico
espinal)
 Lesão do nervo hipoglosso –
Ocorre na metade da língua
Ex: pedir para o paciente abrir a boca e
colocar a língua para fora se a língua ficar
torta para direita é desse lado da língua
que ele possui a lesão