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Mariana Queiroz

Cerebelo (8)

Neuroanatomia Medula Espinal (9)

DIVISÕES
Sulcos – regiões de depressão, localizadas entre os giros
SISTEMA NERVOSO PERIFERICO
Principais: Sulco Central e Sulco Lateral
 Nervos cranianos e espinhais Giros – circunvoluções
Principais: Giro Pré-central e Giro Pós-central
SISTEMA NERVOSO CENTRAL

ENCÉFALO

Lobos
Anteriores
 Interior do crânio  Frontal
 Recebe informações  Temporal
do tronco e dos Posteriores
membros  Parietal
 Controla as atividades  Occipital
 Possui 12 pares de
nervos cranianos

Cérebro (1)

 Telencéfalo (2) Vista Superior


 Diencéfalo (3) Fissura Longitudinal (posição mediana) - divide os lobos
direito do esquerdo
Tronco Encefálico (4) Sulco central (coronal) – divide o lobo frontal (anterior) do
 Localizado sobre as partes basais dos ossos occipital e parietal (posterior)
esfenoide
 Bulbo (7) Polos
Mais inferior do TE  Frontal
Continuo com a medula espinal – forame magno  Occiptal
 Ponte (6)
Anterossuperiormente ao bulbo
Massa de fibras nervosas
transversas – conectam ao
cerebelo
 Mesencéfalo (5)
Segmento curto do TE
Anterossuperiormente a
ponte
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 Compreende estruturas situadas nas paredes laterais do
3 ventrículo:
 Corpos mamilares
Duas eminências arredondadas, de substância cinzenta
 Túber cinéreo
Área ligeiramente cinzenta, mediana, situada atrás do
quiasma e dos tratos ópticos
No túber cinéreo prende-se a hipófise, por meio do
infundíbulo
Vista Lateral  Infundíbulo
Lobos Occipitais – posteriormente (sobre o tentório do Formação nervosa em forma de funil que se prende ao
cerebelo) túber cinéreo
Separado dos lobos parietal e temporal pelo sulco Sua extremidade inferior continua com o processo
parietoccipital infundibular, ou lobo nervoso da neuro-hipófise
Lobo Frontal e Temporal – anteriormente
Lobo Parietal

Telencéfalo
Desenvolve-se enormemente me sentido lateral e posterior
Constitui os hemisfério cerebrais
Encobre quase completamente o diencéfalo

Diencéfalo – núcleo central do encéfalo


Situação ímpar e mediana
Visto apenas na face inferior do cérebro

Tálamo
Epitálamo  Duas massas volumosas
 Limita posteriormente o 3 ventrículo  Substância cinzenta
 Acima do sulco hipotalâmico  Forma ovoide
 Transição com o mesencéfalo  De cada lado na porção laterodorsal do diencéfalo
 Elemento mais evidente – glândulapineal ou epífise  A extremidade anterior de cada tálamo – eminência
 Glândula endócrina ímpar e mediana de forma  Tubérculo anterior do tálamo
piriforme  A extremidade posterior – uma grande eminência
 Repousa sobre o teto mesencéfalo  Pulvinar
Hipotálamo  Que se projeta sobre os corpos geniculados lateral e
 Abaixo do tálamo medial
 Funções – controle na atividade visceral  Medial faz parte da via auditiva
 Regula o SNA e glândulas endócrinas  Lateral da via óptica e ambos são considerados por
 Principal responsável pela constância do meio interno alguns autores como constituindo uma divisão do
(homeostase) diencéfalo denominada metatálamo
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Subtálamo Fibras convergem de cada lado – pedúnculo cerebelar médio
 Zona de transição Grande quantidade de raízes de nervos cranianos
 Diencéfalo e o tegmento do mesencéfalo A compressão dessas raízes causa a chamada síndrome do
 Difícil visualização nas peças de rotina ângulo ponto-cerebelar
 Não se relaciona com as paredes do 3 ventrículo NC V está associado a ponte
 Localiza-se abaixo do tálamo Bulbo (medula oblonga)
 Tem função motora Subdivisão mais caudal do TE
Forma de cone
Extremidade menor continua caudalmente com a medula
espinal
Superfície contém sulcos
Localizada na fosse posterior do crânio
NC IX, X e XII estão associados ao bulbo
NC VI-VIII estão associados a junção da ponte e do bulbo

Tronco encefálico
Entre a medula e o diencéfalo
Ventralmente ao cerebelo
Constituído de corpos de neurônios – agrupam em núcleos
e fibras nervosas
Mesencéfalo
Anterior do TE
Junção das fossas média e posterior do crânio
Nervos cranianos (NC) III e IV estão associados ao Cerebelo
mesencéfalo
Entre a ponte e o diencéfalo Grande massa encefálica
Atravessado por um estreito canal – aqueduto cerebral (une Posteriormente a ponte e ao bulbo
o 3 ao 4 ventrículo) Inferiormente a parte posterior do cérebro
Parte do dorsal ao aqueduto – teto do mesencéfalo,
ventralmente ao teto estão dois pedúnculos cerebrais
Secção transversal: vê-se o tegmento, separado da
base por uma área escura (substância negra =
neurônios que contêm melanina)
4 eminências arredondadas no teto do mesencéfalo:
 Colículos superiores
 Colículos inferiores
 NC IV
 Nervo troclear
Ponte
Situada entre o mesencéfalo e o bulbo caudalmente
Situada ventralmente ao cerebelo
Repousa sobre o osso occipital e o dorso da sela
túrcica do esfenoide
Parte anterior da fossa posterior do crânio

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Sob o tentório do cerebelo na fossa posterior do crânio  Drena do quarto ventrículo – espaço subaracnóideo
Dois hemisférios laterais unidos  Único meio pelo qual o LCE entra no espaço
Parte intermediaria estreita – o verme subaracnóideo
Hemisferios pareados – unidos por um verme mediano  Obstrução – LCE acumula = Comprimindo os hemisférios
Situado na fossa craniana posterior cerebrais

Sistema Ventricular
2 ventrículos laterais (direito e esquerdo)
3 e 4 ventrículo medianos – unidos pelo aqueduto do
mesencéfalo
❖ Líquido cérebro espinal
→ Secretado principalmente pelos plexos corióideos dos
ventrículos
→ Preenche cavidades encefálicas e o espaço
subaracnóideo do encéfalo e da medula espinal

SECRECAO DE LÍQUIDO CEREBROESPINHAL


Líquido Cerebroespinhal (LCE)
Secretado (400 a 500 ml/dia)
Células epiteliais coriodais (células ependimarias
modificadas)
 Plexos corioideos nos ventrículos laterais e no terceiro e
quarto ventrículo
Caminho do LCE:
Deixa os ventrículos laterais - Forames interventriculares →
entra no terceiro ventrículo → atravessa o aqueduto do
mesencéfalo para o quarto ventrículo → parte do LCE deixa
Ventrículos Laterais esse ventrículo → aberturas mediana e lateral → espaço
subaracnóideo
 Maiores cavidades do sistema ventricular
 Ocupam grandes áreas dos hemisférios cerebrais  Maior parte do LCE flui pelos sulcos e fissuras nas faces
 Cada ventrículo lateral abre-se para o terceiro ventrículo medial e superlateral dos hemisférios cerebrais
❖ Forame interventricular

Terceiro Ventrículo

 Cavidade em forma de fenda


 Entre as metades direita e esquerda do diencéfalo
 Continuo com aqueduto do mesencéfalo
 Une o terceiro e quarto ventrículo

Quarto Ventrículo

 Piramidal
 Parte posterior da ponta e bulbo
ABSORCAO DO LCE
 Estende-se em sentido inferoposterior
Principais locais de absorção
 Afila-se ate formar um canal estreito continuo com a
Granulações aracnoides → sistema venoso
medula espinal
 Canal central
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LCE ENTRA NO SISTEMA VENOSO POR DUAS VIA S:
- Maior parte: por transporte das células das granulações
aracnóideas para os seios venosos da dura-máter
- Parte do LCE desloca-se entre as células que formam as
granulações aracnóideas

Funções do LCE
 LCE, meninges e a calvaria – protege o encéfalo
 Amortecimento
 LCE no espaço subaracnóideo – encéfalo flutue
Pia-máter
 Impede que o peso comprima as raízes dos nervos
 Camada delicada de tecido conjuntivo
cranianos e vasos sanguíneos
 Interna
 Encéfalo é um pouco mais pesado que o LCE
 Repousa diretamente sobre a superfície do encéfalo e da
 Giros na fase basal do encéfalo ficam em contato com o
medula espinal
assoalho da cavidade do crânio
 Contínua com o folheto de tecido conjuntivo perivascular
 Batimentos cardíacos – alterações pequenas
dos vasos sanguíneos de encéfalo e da medula espinal
Rapidamente recorrentes da pressão intracraniana
 Tosse, o esforço e as mudanças de posição (ortostática x
decúbito)
 Grandes alterações momentâneas da pressão

Meninges
Encéfalo e a medula espinal – cobertos por 3 membranas

Dura-máter
 Camada mais externa
 Folheto relativamente
espesso
 Tecido conjuntivo
denso
 Contínua ao periósteo
do crânio
 Canal vertebral – dura-máter forma um tubo separado
(circunda a medula espinal)

Aracnoide-máter
 Abaixo da dura-máter - intermediaria
 Folheto delicado de MODIFICACOES DO VOLU ME DO CONTEÚDO
tecido conjuntivo INTRACRANIANO
 Adjacente a superfície Tumores, aneurisma, cistos
interna da dura-máter Alteração na pressão intracraniana
 Estende delicadas Denominada doutrina de Monro-Kellie
trabéculas de → Volume do crânio é uma caixa fechada rígida e que o
aracnoide-máter até a volume de sangue intracraniano só pode ser modificado
pia-máter (trabéculas se assemelham a uma tela) se houver deslocamento ou substituição do LCE
❖ Espaço subaracnóideo → contém LCE

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TELENCEFALO E NUCELOS DA BASE Sulcos Importantes:
 Sulco Central
Dois hemisférios cerebrais
Profundo e geralmente contínuo
Unidos – faixa de fibras comissurais = Corpo caloso
Percorre obliquamente a face dorsolateral do hemisfério
 Ventrículos:
Separa os lobos frontal e parietal
Laterais: direito e esquerdo
Dirige-se para diante e para baixo
3 ventrículo
→ Sentido ao sulco lateral
4 ventrículo
Ladeado por giros paralelos
→ Pré-central – motricidade
Lâmina Terminal:
→ Pós-central – sensorial
Porção anterior do 3 ventrículo
 Sulco Lateral
Inicia na base do cérebro
Hemisfério:
Separa o lobo frontal do temporal
Polos
Localizado abaixo do parietal e frontal
 Frontal
Dirige-se a face dorso lateral do cérebro
 Occipital
Termina no lobo parietal
 Temporal
Fenda profunda
Faces
Divide-se em 3 ramos:
 Dorsolateral – convexa
 Ascendente e Descendente – curtos e penetram no lobo
 Medial – plana
frontal
 Inferior ou base do cérebro – irregular
 Posterior – dirige-se para trás e para cima
Lobo Frontal
Sulcos
→ Pré-central – paralelo ao central, muitas vezes dividido
→ Frontal superior – porção superior do sulco pré-central
→ Frontal inferior – parte da porção inferior do sulco pré-
central
Giros
→ Giro Pré-central
Lobos (não corresponde a uma divisão funcional) Entre os sulcos central e o pré-central
 Frontal Principal área motora
 Occipital → Giro frontal superior
 Temporal Acima do sulco frontal superior
 Parietal → Giro frontal médio
 Insula (profunda) Entre os sulcos frontal superior e inferior
→ Giro frontal inferior
SUPERFÍCIE CEREBRAL Abaixo do sulco frontal inferior
Subdividido em orbital, triangular e opercular
Sulcos:
 Depressões Lobo Temporal
 Aumento da superfície – sem aumentar o volume Sulcos
 2/3 da área do córtex está escondida → Sulco temporal superior
 Muitos são inconstantes – sem nomenclatura Inicia-se próximo ao polo temporal
 Constantes – denominações especiais – delimitar lobos e Paralelo ao sulco lateral
áreas → Sulco temporal inferior
 Auxiliam na denominação dos lobos (de acordo com os Paralelo ao sulco temporal superior
ossos do crânio adjacentes) Giros
→ Giro temporal superior
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Acima do sulco temporal superior
→ Giro temporal médio
Entre os sulcos temporal superior e inferior
→ Giro temporal inferior
Abaixo do sulco temporal inferior
Lobo Parietal
Sulcos
→ Sulco pós-central
Paralelo ao sulco central
→ Sulco intraparietal
Perpendicular ao pós-central
Giros
→ Giro pós-central
Entra o sulco central e pós-central
Face Medial
Área somestésicia - sensitiva
Para visualizar é necessário secção no plano sagital mediano:
Lobo Occipital
expõe o diencéfalo e algumas formações telencefálicas inter-
Fissura parietoccipital
hemisféricas
Giros e sulcos inconstantes
 Corpo caloso
Internamente  Fórnice
→ Sulco do corpo caloso  Septo
Abaixo do corpo caloso pelúcido
No lobo temporal é continuo com o sulco do hipocampo
→ Sulco do cíngulo
Paralelo ao sulco do corpo caloso
Separado pelo giro do corpo caloso
Divide-se em ramo marginal e sulco subparietal
→ Sulco calcarino Face dorsolateral - convexa
Sulco arqueado Maior face
→ Sulco parietoccipital Relaciona-se com todos os ossos que formam a abobada
Separa o lobo occipital do parietal craniana
→ Sulcos e giros inconstantes Nela estão representados os cinco lobos
Insula
Interno – afastar os lábios do sulco lateral
Durante o desenvolvimento – cresce menos que os demais
Recoberto pelos
lobos vizinhos
Forma cônica
Apresenta
sulcos e giros

Nucleos da base
São aglomerados de neuronios

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Porção basal do cérebro Função: motora
São: Núcleo caudado + lentiforme
 Núcleo caudado Corpo estriado dorsal
 Putâmen e globo pálido – núcleo lentiforme  Corpo amigdaloide ou amigdala
 Claustrum Massa esferoide de substância cinzenta (2cm)
 Corpo amigdaloide Polo temporal
 Núcleo accumbens Relação com o núcleo caudado
 Núcleo Caudado Função: emoções
Substância cinzenta  Claustrum
Relacionada com os ventrículos laterais Calota delgada –
Extremidade anterior muito dilatada substância
Cabeça do corpo caudado – funde-se com o Putâmen cinzenta
Corpo Entre o córtex da
Cauda alongada – delgada – fortemente arqueada – aparece insula e o núcleo
2 vezes em determinados cortes lentiforme
Função: motricidade  Núcleo
 Núcleo Lentiforme Accumbens
Forma e tamanho de uma castanha do pará Massa de
Não aparece na superfície ventricular substância cinzenta
Profundo no interior do hemisfério Zona de união entre o putamen e a cabeça do núcleo
Medialmente se relaciona com a capsula interna caudado
Lateralmente se relaciona com o córtex da insula Área de prazer do cérebro
Dividido: Putâmen (lateralmente) e globo pálido
(medialmente)

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ÁREAS SENSITIVAS DO CÓRTEX

❖ Lobo parietal
❖ Temporal
❖ Occipital

VISAO
Ocupam a maior parte do lobo occipital – primaria
Estende-se a quase todo o lobo temporal e pequena parte no
lobo parietal – secundaria

AUDICAO
Giro temporal transverso anterior e cada cóclea – primaria Principais funções: ◦ Estabelecer a comunicação entre os dois

AREA GUSTATIVA
Parte posterior da insula

MOTRICIDADE
Posterior do giro pré-central
Somatotopia corresponde a área somestesica

SISTEMA LIMBICO
Relaciona-se com a memória e emoções
Áreas corticais límbicas
Áreas de alocórtex:
 Hipocampo
 Giro dentado
 Giro para-hipocampo
 Giro do cíngulo
 Insula anterior hemisférios cerebrais ◦ Atua na interpretação de informações
 Área pré-frontal orbitofrontal oriundas dos sentidos (visão e tato, por exemplo). ◦ Atua no
processo de interpretação de informações mentais.
Centro branco medular do cérebro
Formado por fibras mielínicas
Dois grupos de fibras:
Projeção – ligam o córtex a centros
subcorticais
Associação – unem áreas corticais situadas
em pontos diferentes
3 comissuras telencefalicas:

 Corpo caloso
Estrutura cerebral de cor branca
Faz a conexão entre os dois hemisférios
◦ Extrema importância, pois os dois
hemisférios trabalham em conjunto.
Formado por diversos feixes de fibras neurais
de comunicação

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Lesões no corpo caloso – diversos problemas no
funcionamento corporal.
◦ dificuldades na orientação de direção (direita e esquerda)
◦ problemas relacionados à linguagem
◦ dificuldades em reconhecimento de objetos visuais;
◦ dificuldades de diferenciação dos dois lados do corpo.
Maior das comissuras inter-hemisféricas - une áreas
simétricas do córtex cerebral de cada hemisfério
◦Formado por grande número de fibras mielínicas
◦ cruzam o plano sagital mediano
◦ penetram de cada lado no centro branco medular do
cérebro.
◦Corte sagital do cérebro
◦ lâmina branca arqueada dorsalmente ◦ tronco do corpo
caloso
◦ Esplênico – dilatação na porção posterior
◦ Joelho do corpo caloso – flexão anterior – em direção à base
do cérebro
◦ Rostro – região afilada
◦ termina na comissura anterior
◦ uma das comissuras inter-hemisféricas.

 Comissura anterior
porção olfatória ◦ liga bulbos e tratos olfatórios porção não
olfatória ◦ união entre os lobos temporais

 Comissura do formix
fibras comissurais
pouco desenvolvida no homem
se dispõem entre as duas pernas do fórnix
◦ estabelecem conexão entre os dois
hipocampos

Formix
Abaixo do esplênio do corpo caloso
◦ Arqueando em direção à comissura anterior
◦ feixe complexo de fibras
◦ não pode ser visto em toda a sua extensão –
corte sagital de cérebro.
◦ Constituição
◦ Duas metades laterais e simétricas
◦ Afastadas nas extremidades
◦ Anteriores
◦ colunas do fórnix
◦ Posteriores
◦ pernas do fórnix
◦ Corpo do Fórnix
◦ porção intermédia em que une as duas metades
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