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XARRINE - LII | Anatomia Humana I


Introdução à Anatomia 2

Introdução à Anatomia ..................................................... 3


Nomenclatura Anatômica ............................................. 3
Organologia .................................................................. 4
Osteologia ........................................................................ 6
Tecido Ósseo ............................................................... 6
Formação do Osso ....................................................... 7
Crânio ............................................................................... 9
Ossos do crânio ........................................................... 9
Ossos da Face ............................................................ 13
Esqueleto Axial ............................................................... 16
Coluna Vertebral......................................................... 16
Tórax .......................................................................... 22
Esqueleto apendicular – Estudar .................................... 25
Artrologia – Estudar........................................................ 26
Tecido Muscular ............................................................. 27
Tecido muscular esquelético...................................... 27
Sistema Muscular........................................................... 32
Músculos Estriados Esqueléticos ............................... 32
Músculos Axiais ......................................................... 32
Músculos apendiculares - Estudar ............................. 34
Sistema Circulatório – Sangue - Estudar ........................ 37
Sistema Circulatório – Vasos Sanguíneos – Estudar ...... 37
Sistema Circulatório – Coração – Estudar ...................... 37

XARRINE - LII | Anatomia Humana I


Introdução à Anatomia 3

Termos de Posição e Direção:


• Mediano – estrutura localizada sobre o plano
sagital.
• Medial – estrutura mais próxima do plano de
secção sagital.
Planos de Delimitação do Corpo: • Lateral – estrutura mais próxima do plano de
• Cranial ou Superior
delimitação lateral.
• Podálico ou Inferior
• Intermédio – toda estrutura entre uma medial e
• Lateral Direito
uma lateral.
• Lateral Esquerdo
• Ventral (anterior) – estrutura localizada próxima
• Posterior ou Dorsal
do plano ventral ou anterior (quando relacionada
• Anterior ou Ventral
ao tronco ventral, quando relacionada aos
membros anterior).
• A INTERSECÇÃO delimita um paralelepípedo na
Planos de Secção (corte):
posição anatômica
• Frontal (paralelo ao plano ventral/anterior ou ao
plano dorsal/ posterior) • Dorsal (posterior) – estrutura localizada próxima
do plano dorsal ou posterior (quando relacionada
• Transversal (paralelo ao plano podálico/ inferior ou
ao tronco dorsal, quando relacionada aos
ao plano cranial/ superior)
membros posterior).
• Sagital / Mediano(divide em direita e esquerda)
• Médio – estrutura localizada entre o plano anterior
e o posterior.
Conceitos: • Cranial (proximal) – estrutura mais próxima da
• NORMAL – alta frequência, alta porcentagem raiz.
(estatística). • Caudal (distal) – estrutura mais distante da raiz.
• VARIAÇÃO ANATÔMICA – toda alteração da forma, • Médio – estrutura situada entre o proximal e o
interna ou externa, que não acarreta prejuízo distal.
funcional.
• ANOMALIA – toda alteração da forma que acarreta
em prejuízo funcional.
• MONSTRUOSIDADE – toda variação que acarreta
Nomenclatura Anatômica
em prejuízo funcional incompatível à vida.
Termos de Relação
Anterior: próximo a frente do corpo.
Fatores Gerais de Variações:
• Sexo: diformismo sexual; Posterior: próximo ao dorso do corpo.
• Tipo constitucional (brevilíneo, longilíneo,
Superior: próximo da cabeça.
normolíneo);
• Etnia; Inferior: em direção ao pé ou parte mais baixa do corpo.
• Faixa Etária;
Medial: em direção ao plano mediano do corpo.
• Profissão/ Atividade física;
• Evolução; Lateral: mais distante do plano mediano do corpo.
• Alimentação;
Intermédio: entre duas estruturas, sendo uma lateral e
• Mutação;
outra medial.
• Força da gravidade;
• Idade: muitas modificações ocorrem nas fases de
vida intra e extra-uterina;
• Características populacionais; Termos de Comparação
• Biotipo: soma de caracteres herdados; Proximal: mais próximo do tronco ou ponto de origem de
um vaso, nervo ou órgão.

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Introdução à Anatomia 4

Distal: mais distante do tronco ou ponto de origem de um Retrusão: movendo posteriormente. Ex: ao encolher ou
vaso, nervo ou órgão. retrair o queixo.
Superficial: mais próximo da ou na superfície.

Profundo: mais distante da superfície.


Organologia
Interno: em direção ou no inferior de um órgão ou
cavidade. SEROSAS: membrana que reduz atrito entre
órgãos geralmente através da presença de um
Externo: em direção ou no exterior de um órgão ou líquido.
cavidade.

Contralateral: do lado oposto do corpo. Pleura


Envolve o pulmão (cavidade pleural: pleura parietal, a
mais externa, em contato com a parede e pleura
visceral, a mais interna, em contato com o órgão).
Termos de Movimento • OBS: o líquido pleural pode aumentar de
Flexão: inclinação ou redução de um ângulo entre ossos volume, mas é um fator patológico e não
natural, acarretando por exemplo em um
ou partes do corpo. Ex: fletindo a articulação. DERRAME PLEURAL (por motivos como uma
insuficiência cardíaca, por processos
Extensão: retificação de uma parte dobrada ou aumento infecciosos como a pneumonia acumulando
de um ângulo entre ossos ou partes do corpo. Ex: pus - denominado epiema pleural); caso haja o
esticando a articulação do joelho. acúmulo de sangue na cavidade pleural é
chamado DERRAME HEMOPLEURAL.
Abdução: movendo-se para longe do plano mediano. Ex: • OBS: caso a cavidade pleural seja lesionada
abduzindo o membro superior, mover o braço para longe pelo impacto com a caixa torácica e vase ar no
interior do corpo (como por exemplo em um
do corpo. acidente automotivo em que uma costela seja
quebrada e perfure a cavidade), forma-se um
Adução: mover em direção ao plano mediano. Ex: PNEUMOTÓRAX; Um pneumotórax também
aduzindo o membro inferior, mover a perna pra perto do pode ser formado de maneira espontânea, com
corpo. o rompimento de bolhas de ar congênitas.

Rotação: movendo-se ao redor do longo eixo. Ex: rotação Pericárdio


Envolve o coração (cavidade pericárdica preenchida
do membro inferior na articulação do quadril. com líquido pericárdico e duas lâminas, uma em
contato com a parede, a mais externa e uma em
Circundação: movimento circular combinando com contato com o órgão, a mais interna).
flexão, extensão, abdução e adução. Ex: movimento • OBS: o líquido pericárdico pode aumentar de
circular. volume, mas também é um fator patológico e
não natural, acarretando em um DERRAME
Eversão: movendo a planta do pé para longe do plano PERICÁRDICO (gerando insuficiência cardíaca),
mediano. Ex: quando a face lateral do pé é elevada. podendo ser um DERRAME CRÔNICO ou
AGÚDO; caso haja o acúmulo de sangue na
Inversão: movendo a planta do pé em direção ao plano cavidade pericárdica é chamado DERRAME
HEMOPERICÁRDICO; Esse líquido pode ser
mediano. Ex: quando você examina a planta do seu pé para puncionado (retirada de +- 30 a 40mL) com a
remover corpo estranho. inserção de uma agulha na membrana,
rendendo de 2 a 3min para uma possível
Supinação: rodando o antebraço e a mão lateralmente de solução; Essa lesão hemopericárdica é
modo que a palma se volte anteriormente. Ex: quando a chamada de TAMPONAMENTO CARDÍACO.
pessoa estende a mão para pedir. Peritônio
Envolve a região abdomnopélvica, ou seja, abdômen e
Pronação: rodando o antebraço e a mão medialmente de pelve; é a maior serosa do corpo humano.
modo que a palma se desloque posteriormente. Ex: quando • Divisões do peritônio:
uma pessoa afaga a mão de uma criança. - Omento maior (parte anterior do
abdômen) - normalmente é rebatido
Protusão: movendo anteriormente. Ex: ao empurrar o para cima para que se possa analisar a
queixo para frente. parte interior do abdômen

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Introdução à Anatomia 5

- Omento menor (atrás do estômago) Órgãos Sólidos


- Ligamento falciforme (prende o fígado
Não possuem divisões em camadas.
na parede interior do abdômen)
Segmentação dos órgãos em geral:
- Mesocólon (prende o cólon na parede
• Direito ou Esquerdo
posterior do abdômen)
- Mesentério (prende o intestino delgado • Lobo superior ou Lobo Médio ou Lobo inferior
na parede interior do abdômen) • Lobo direito ou Lobo esquerdo
• Lobo anterior ou Lobo posterior
• Peritônio masculino:
- tem qualquer contato com o meio Órgãos Rudimentares
externo.
Tem certo desenvolvimento embrionário e depois para
- o testículo desce, desce envolvido pelo
(como a mama masculina, por exemplo, que
peritônio.
desenvolve o mamilo mas não prossegue).
• Peritônio feminino:
- Há comunicação com o meio externo, o Órgãos Homólogos
que faz com que a PERITONITE na Que tem a mesma origem embrionárias mas não tem a
mulher seja mais razoável, menos mesma função.
grave pois possui microorganismos
que estão adaptados à essa condição.
- OBS: o líquido peritonial que se Órgãos Análogos
encontra na cavidade peritonial pode Que tem a mesma função mas não tem a mesma
aumentar de volume, gerando um origem embrionária.
DERRAME PERITONIAL denominado de
ASCITE.

Vísceras / órgãos
• Podem ser sólidos como o fígado ou ocos como
o estômago, por exemplo.
• Não podem ser ocos e sólidos
simultaneamente;
• Não podem ser análogos e homólogos
simultaneamente;

Órgãos Ocos
Possuem 5 camadas (de fora pra dentro):
• Túnica Serosa que pode ser substituída pela
Túnica Adventícea
• Tela Subserosa (possui o Plexo Mientérico)
• Túnica Muscular (dividida em Circular e
Longitudinal) pode ser lisa ou estriada, também
pode ser cardíaca, depende do assunto.
• Tela Submucosa (possui o Plexo Submucoso,
parte mais complexa que possui tecido fibroso)
• Túnica Mucosa

OBS: luz ou lúmen é o espaço oco dos órgãos.


OBS: alguns realizam peristalse (movimento
peristáltico).
OBS: quando a túnica muscular circular for mais
espessa, chama-se esfíncter; se este funcionar mal
tem-se o que chamamos de REFLUXO
GASTROINTESTINAL. É possivel corrigir cirurgicamente
o esfíncter quando este não funcionar bem ou não ter
sua túnica muscular circular mais espessa, formando
um esfíncter artificial.
OBS: quando a túnica muscular circular e a longitudinal
forem espessas, bem desenvolvidas, chama-se piloro.

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Osteologia 6

→ Sessamóides
Desenvolvem em alhuns tendões que
sofrem atritos
Protegem os tendões contra uso
excessivo e alteram a direção da
tensão
Os ossos são elementos esbranquiçados que
apresentam alto grau de dureza, conectamos
→ Esqueleto axial
entre si através de junturas e articulações
• Crânio, neurocranio, costelas, coluna
compondo um dando esqueleto.
vertebral
→ Funções do esqueleto
→ Esqueleto apendicular
• Sustentação
• Cinturas - une o esqueleto axial ao
• Proteção
apendicular
• Produção dos elementos ósseos do
sangue
Escapular - clavícula + escápula
• Armazenamento de Ca e P
• Conjunto de alavancas que formam a
contração muscular, possibilitando a
locomoção Tecido Ósseo
• Osso compactado periósteo
→ Fatores que alteram o número de ossos • Osso esponjoso
• Faixa etária
• Periósteo - dupla membrana de tecido conjuntivo
• Critérios de contagem
• Fatores individuais
fibroso, que invade os ossos, efetuando-se os
ossos articulares
- Função osteogênica
Classificação dos Ossos - Morfológica
Anatomia do Osso
→ Longo - Comprimento muito maior q a largura e
espessura • Diáfise – parte principal cilíndrica
Possuem uma diáfise e um número
variável de epífises;
São ligeiramente encurvadas para
garantir resistência; Acidentes do Osso
Consistem, em maior parte, de osso
compacto e, em menor parte, • Superfície de um osso é marcada por inúmeras
esponjoso; saliências, sulcos, endentações, projeções e
EX – Úmero, ulna, rádio, fêmur, tíbia, fíbula,
orifícios.
falanges.
• Várias saliências, cristas ou áreas rugosas indicam
→ Curto - comprimento semelhante à largura e os locais em que tecidos moles, como tendões e
espessura ligamentos, se fixam no osso.
Relativamente cuboides
• Faces lisas indicam áreas de movimento entre
Constituídos, basicamente, de
substancia esponjosa, com osso ossos vizinhos.
compacto apenas ao redor
EX – Ossos capais e tarsais.
Principais acidentes ósseos
→ Plano - não é curto nem longo
Finos e compostos de 2 laminas • Depressões e aberturas : formam articulações ou
quase paralelas
Proporcionam proteção e áreas para permitem a passagem de tecidos moles
a fixação de musculo • Processos, projeções ou excrescências que (a)
EX – Crânio, esterno e escapulas. ajudam a formar articulações ou (b) atuam como
pontos de fixação para tecido conjuntivo
→ Irregular - não se encaixa nas outras posições
Possuem formas complexas que não
se agrupam aos outros tipos de ossos
EX – Alguns ossos da face e calcâneo Irrigação sanguínea e inervação do osso

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Osteologia 7

• Penetram nos ossos a partir do periósteo • Desenvolvimento do centro de


• Artérias periosteais - pequenas artérias ossificação – há uma sinalização
acompanhadas por nervos, penetram na diáfise química especifica que provocara a
aglomeração e diferenciação das
por numerosos canais perfurantes (canais de celuas mesenquimais, chamado de
Volkmann) e irrigam o periósteo e a parte externa centro de ossificação. Os osteoblastos
da substância compacta produzem matriz celular
• Calcificação – secreção de matriz
celular cessa as células (osteocitos)
estendendo os prolongamentos
citoplasmaticos por todas as direções.
Após alguns dias o cálcio se deposita,
endurecendo
• Formação de trabéculas – a matriz
(tuberculas) se fundem, formando uma
substancia esponjosa em torno de uma
rede de vasos sanguíneos. O t.
sanguíneo se diferencia formando a
medula óssea vermelha
• Desenvolvimento do periósteo – o
mesênquima da periferia condensa-se,
formando o periósteo e uma camada
compacta, o osso recém formado é
remodelado

Ossificação endocondral
• Formação da maioria dos ossos, sendo
mais observada nos ossos longos

• Desenvolvimento do modelo
cartilaginoso – sinalização química no
local de formação provocando o
acumulo de células mesenquimaticas,
formando condoblastos, que formam a
Formação do Osso cartilagem de hialina. Desenvolve o
pericôndrio em torno do modelo

Formação Inicial do Osso no Embrião e • Crescimento do modelo cartilaginoso –


ao se entrenharem na matriz
no Feto extracelular chamam-se condrocitos. O
 A formação inicial do osso no embrião é no crescimento é denominado
feto, composto no início, de mesênquima, crescimento intersticial, aumentando o
onde se forma cartilagem e, em seguida, se comprimento. crescimento da
ossifica - começa durante a sexta semana. cartilagem, cm espessura, ocorre em
virtude principalmente do acréscimo
Dois métodos de formação dos da deposição de material de matriz
ossos extra.celular na superfície da
• Ossificação intramembranacea – forma-se cartilagem do modelo por novos
diretamente do mesenquima condroblastos que se desenvolvem a
• Ossificação endocondral – forma-se dentro partir do pericôndrio, em um processo
da cartilagem hialina chamado crescimento aposicional.

Ossificação intramembranacea • Desenvolvimento do centro de


• Formação da maioria dos ossos da ossificação primaria – ocorre para
face, mandíbula e parte medial da dentro, a partir da face externa do
clavícula ocorre por desse modo osso. O pericôndrio forma o periósseo.
• As áreas moles do crânio também são Os capilares periosteais crescem
formadas por esse tipo de ossificação induzindo o crescimento de um centro
de ossificação. Os osteoblastos, então,
começam a depositar a matriz

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Osteologia 8

extracelular óssea sobre os resquícios


da cartilagem calcificada, formando as
trabéculas da substância esponjosa.

• Desenvolvimento da cavidade medular –


Os osteoclastos decompõem algumas
das trabéculas da substância
esponjosa recém-formada. Essa
atividade deixa uma cavidade na
diáfise. Por fim, a parede da diáfise é
substituída por substancia compacta.

• Desenvolvimento dos centros de


ossificação secundária – os centros de
ossificação secundaria se
desenvolvem quando a artéria
epifisária penetra a epífise, ocorrendo
no período do nascimento. Ocorre
similiar a primária, mas a substancia
esponjosa permanece no interior das
epífises. Ocorre para fora, centro da
epífise para a face externa do osso.

• Formação de cartilagem articular e da


lâmina epifisal – A cartilagem hialina
que recobre as epífises se toma a
cartilagem articular. Antes da idade
adulta a hialina permanece entre a
diáfise e a epífise garantindo o
crescimento longitudinal.

Crescimento ósseo durante a lactância


• A espessura dos ossos aumento
durante a infância e adolescência
devido o crescimento aposicional
• O comprimento aumenta devido o
crescimento intersticial

• Crescimento em comprimento

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Crânio 9

• São inicialmente 2 ossos que se unem,


pela sutura frontal, entre 6 e 8 anos
formando um osso só

• É o arcabouço da cabeça; Suturas


• Contem 22 ossos divididos em ossos da • Escama frontal – lamina espessa que
face e do crânio; forma a fronte, que, gradualmente se
• Os 8 ossos do Crânio são: frontal, os dois inclina para baixo, a partir da sutura
parietais, os dois temporais, o occipital, o coronal, até se tornar quase vertical acima
esfenoide e o etmoide; das órbitas
• Os 14 ossos da face são: dois ossos nasais, • Margem supraorbital – superior as orbitas,
duas maxilas, dois zigomáticos, a frontal espesso. A partir da margem, o
mandíbula, dois lacrimais, dois palatinos, frontal se estende posteriormente,
duas conchas nasais inferiores e o vômer; formando o teto da orbital parte do
assoalho do crânio
• Forame supraorbital – passam as artérias
Funções e o nervo supraorbital
• Visa envolver e proteger o encéfalo; • Seios frontais – próximos a linha mediana,
• As faces internas se fixam nas meninges no interior da parte vertical, formado por
estabilizando as posições do encéfalo, vasos osso oco. São revestidas de mucosas
sanguíneos e nervos;
• As faces externas dos ossos do crânio
fornecem grandes áreas de fixação para os
músculos que movimentam várias partes da
cabeça;
• Fornece suporte às entradas para os sistemas
respiratório e digestório;
• Protegem e suportam os delicados órgãos dos
sentidos especiais da visão, gustação, olfação,
audição e equilíbrio;

Ossos do crânio

Osso Frontal
• Forma os tetos das órbitas é grande
porção da parte anterior do assoalho
do crânio

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Crânio 10

Ossos Parietais
• Ossos quadriláteros gandres que
formam a maior parte da lateral e teto
do crânio
• Se articulam com 5 outros ossos

Características Superficiais

• Face externa – levemente convexa


• Face interna – é côncava, possui inumeras
depressões e protrusões. Acomoda vasos
sanguíneos que irrigam a dura-máter e a
membrana superficial
Ossos temporais

• Formam as faces laterais inferiores do


crânio e parte do seu assoalho

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Crânio 11

Características superficiais Ossos Occipitais

• Escamosa do temporal – plana e fina. • Occipital forma a parte posterior e a maior


Forma a parte superior e anterior da parle da base do crânio
têmpora
• Arco zigomático – é formado pelo processo
zigomático e processo temporal do Características superficiais
zigomático
• Fossa mandibular – depressão na face • Forame magno – onde se localiza o bulbo,
posterior do zigomático conectando com a medula espinhal.
• Tubérculo articular – elevação Atravessado pelas artérias espinais e nervo
arredondada anterior à fossa mandibular acessório
• Articulação temporomandibular – • Côndilos occipitais – processos ovais em
articulação da fossa mandibular e do cada lado do forame magno.
tubérculo articular • Articulações atlantoccipitais – articulação
• Parte mastoidea – se localiza posterior e dos côndilo com a atlas
inferiormente ao meato acústico externo * • Canal do nervo hipoglosso – acima do
células aéreas mastóideas que se côndilo occipital. Passa o nervo hipoglosso
comunicam com os espaços vazios da e um ramo da artéria faríngea ascendente
orelha média • Protuberância occipital externa – projeção
• Processo mastoide – projeção externa mediana mais proeminente
arredondada que atua como ponto de • Ligamenro nucal – ajuda a suportar a
fixação para inúmeros músculos do cabeça. Se estende até a sétima vertebra
pescoço cervical
• Meato acústico – por onde passam os
nervos cranianos facial e vestibulococlear
• Processo estiloide – ponto de fixação dos
músculos e ligamentos da língua e pescoço
• Forame estilomastóideo – passa o nervo
facila e a artéria estilomastóidea
• Parte petrosa – piramidal, localizada na
base do crânio estre o esfenoide e o
occipital. Atua na audição e equilíbrio
• Canal cariótico – onde passa a artéria
carótida
• Forame jugular – via de passagem para a
veia jugular

Esfenoide

• Se encontra na base média do crânio


• Pedra fundamental do assoalho do crânio
– articula com todos os outros ossos

• Articulação – esfenoide( anteriormente


com o frontal), etmoide (lateralmente com
a temporal), parietal (anteriormente com os
parietais e posteriormente com o occipital);

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Crânio 12

• Assemelha-se a uma borboleta.

Características superficiais

• Corpo – porção medial dubóide oca = seio


esfenoidal – drena para a face superior da
cavidade nasal

• Sela turca – encontra-se na face anterior


da sela turca – tubérculo da sela (anterior),
fossa hipofisial (encontra-se a hipófise),
dorso da sela (crista no dorso)

• Asas maiores – formam o assoalho


anterolateral do crânio. Formam parte da
parede lateral

• Asas menores – formam uma crista de osso


anterior e superior às asas maiores. Parte
do assoalho do crânio e da parte posterior
da órbita.

• Canal óptico – passa o nervo óptico e a


artéria oftálmica

• Fissura orbital superior – passam vasos


sanguíneos e nervos cranianos

• Processos pterigaides - formam a região


posterolateral da cavidade nasal. Músculos
que movem a mandíbula se fixam nesses
processos.

• Forame oval – orifício para o nervo


mandibular, um ramo do nervo trigêmeo

• Forame espinhoso – passagem para vasos Etmoide


sanguíneos meníngeos médios
• Localizado no assoalho do crânio
• Localiza-se anteriormente ao esfenoide e
• Forame lacerado - recoberto, em parte, por
posteriormente aos ossos nasais
uma camada de fibrocartilagem nos seres
• Possui aparência esponjosa
vivos e uma articulação que une 3 ossos.
• Forma: a parte da porção anterior do
Da passagem para a artéria faríngea
assoalho do crânio; a parede medial fina
ascendente e a numerosas veias
das órbitas; a porção superior do septo
emissárias.
nasal, dividindo-o em direito e esquerdo; e
a maior parte das paredes laterais da
• Forame redondo – nervo maxilar (ramo do
cavidade nasal
trigêmeo) atravessa
• Principal estrutura da cavidade nasal

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Crânio 13

• Protegem a entrada superior da


cavidade nasal
• Fornecem fixação para um par de
músculos de expressão facial

Lacrimais
• Finos e pares
• Menores da face
• Posterior e lateralmente aos ossos
nasais

Características superficiais
• Fossa da glândula lacrimal – aloja o
saco lacrimal. Coberta por membrana
mucosa

Características superficiais Palatinos


• Formam a parte posterior do palato
• Massas laterais – maior parte da parede duro
entre a cavidade nasal e as orbitas. Contem • Limita o canal óptico
de 3 a 18 espaços aéreos
• Lâmina perpendicular – parte superior do Características superficiais
septo nasal
• Lamina críbriforme – teto da cavidade • Laminas horizontais – separa as
nasal cavidades nasais. Contribuem para a
• Forames das laminas críbriformes – passa cavidade nasal e das orbitas
o nervo olfatório
• Crista etmoidal – posto de fixação para o
foice do cérebro. Separa o encéfalo em 2
hemisférios Conchas nasais inferiores
• Concha nasal superior e concha nasal
• Abaixo das conchas nasais do etmoide
media – aumentam a área de superfice das
• Fromam parte da parede lateral
túnicas mucosas aumentando aquecendo,
inferior
umedecendo e umidificando o ar inalado.
• Se projetam para dentro da cavidade
Aumentam a sensação de olfato
nasal
• Aumentam a superfice de mucosa
nasal
• Não atuam na sensação do olfato

Vômer
• Osso ímpar, triangular
• Localizado no assoalho da cavidade
nasal
• Forma na parte inferior do septo nasal
uma ártição que divide a cavidade em
Ossos da Face direita e esquerda

Maxilas
Ossos nasais • Ossos pares que se unem
• Ossos pareados, retangulares • Formam parte do assoalho das orbitas,
achatados pequenos parte das paredes laterais e do
• Formam o dorso do nariz assoalho da cavidade nasal

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Crânio 14

• Palato duro – formado pelos processos • Forame mentual – se localiza o nervo


palatinos das maxilas e pelas lâminas mentual
horizontais dos palatinos - separa a • Forame da mandíbula – começo do canal
cavidade nasal da oral da mandíbula. Passam nervos aveolares
inferiores e vasos sanguíneos

Características superficiais

• Seio maxilar – revestido de mucosa.


Continua com a túnica mucosa
• Processo alveolar – arco que contem
alvéolos
• Processo palatino – projeção
horizontal da maxila
• Forame infraorbital – orifício na maxila
inferior. Passam vasos sanguíneos e o
nervo infraorbital (ramo do trigêmeo) Septo nasal
• Forame incisivo – posterior aos dentes • Espaço no interior do crânio que divide em
incisivos direito e esquerdo
• Fissura orbital inferior – entre a asa • Composto pelo vômer, lamina
maior da esfenoide e a face posterior perpendicular do etmoide e a cartilagem do
da maxila septo nasal
• A cartilagem é de hialina , articulando com
as margens anteriores dos dois ossos
Zigomático
• Proeminências das bochechase parte
lateral e do assoalho de cada orbita
• Articulam com o frontal, maxilam esfenoide
e temporal

Características superficiais

• Processo temporal zigomático – ajuda a


formar o arco zigomático. Posteriormente,
possui uma superfice temporal côncava
onde se aloja o tendão da mandíbula
• Forame zigomaticofacial – da passagem
para os vasos e ramos zigomáticos
Órbitas
• Cavidade para o bulbo do olho e estruturas
associadas
• Cada orbita possui 4 regioes que
Mandíbula convergem posteriormente
• Maior e mais resistente osso da face 1. Partes do frontal e do etmoide formam o
• Único osso móvel do cranio teto da órbita.
2. Partes do zigomático e do esfenoide
formam a parede lateral da órbita.
Características superficiais 3. Partes da maxila, zigomático e palatino
formam o assoalho da órbita.
4. Partes da maxila, lacrimal, etmoide e
• Processo codilar – articula com a fossa
esfenoide formam a parede medial da
mandibular e o tubérculo articular temporal
órbita.
formando a ATM
• Cinco aberturas estão associadas a cada
• Incisura da mandíbula –depressão entre os
órbita:
processos condilar e coronoide
1. O canal óptico encontra-se na junção do
• Processo aveolar – arco que contem os
teto com a parede medial.
dentes mandibulares
2. A fissura orbital superior encontra-se no
ângulo lateral superior do ápice.

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Crânio 15

3. A fissura orbital inferior encontra-se na


junção da parede lateral com o assoalho.
4. O f orame supraorbital encontra-se no
lado medial da margem supraorbital do
frontal.
5. A fossa da glândula lacrimal encontra-se
no osso lacrimal

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Esqueleto Axial 16

Funções
• Envolve e protege a medula espinhal
• Suporta a cabeça
• Atua como ponto de fixação das costelas

Coluna Vertebral

• Compõe 2/3 da altura do ser humano


Curvaturas normais da Coluna Vertebral
• Apresenta 4 pequenas curvaturas
• É de 71cm nos homens e 61cm nas mulheres
• Aumentam sua resistência, ajudam a manter o
• Consiste em uma haste flexível e resistente com
equilíbrio na posição ortostática, absorvem
elementos que conseguem se mover para a
impactos durante a deambulação e ajudam a
frente, trás e lados
proteger as vértebras contra fraturas.
• Inicialmente possui 33 vértebras, depois, após a
• Curvas torácica e sacral –primarias
formação sacral, passa a ter 26, divididas em:
- 7 vértebras cervicais na região cervical.
- 12 vértebras torácicas posteriores à
cavidade torácica.

- Côncavas
• Curvas lombar e cervical – secundárias
- Convexas

Discos Intervertebrais

• Se encontram desde a segunda vertebra cervical


até o sacro

- 5 vértebras lombares na região lombar.


- 1 sacro é composto por cinco vértebras
sacrais fundidas.
- 1 cóccix (porque tem o formato
semelhante ao bico de um cuco) é
composto por quatro vértebras coccígeas
fundidas.

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Esqueleto Axial 17

• Representam 25% da altura da coluna - Se une a dois processos transversos


• Cada disco possui um anel fibroso externo,
composto de fibrocartilagem Espinha Bífida
- Com a idade a região mucoide se
• É um defeito congênito da coluna vertebral no
converte em fibrocartilagem por se tornar
qual as lâminas de L V e/ou S I não se desenvolvem
menos hidratada
normalmente e não se unem na linha mediana
• São avasculares
• No decorrer do dia os discos sofrem • Se associam à protusão das meninges /ou da
compreensão, perdendo água, reduzindo nossa medula espinal através do defeito da lamina
altura, contudo, no decorrer da noite a
• Pode evoluir para a paralisia parcial ou total
compressão é menor, reidratando o núcleo
pulposo • Associada a baixos níveis de ácido fólico durante
a gravidez

• Pode ser diagnosticada no pré natal por meio de


Partes de uma Vertebra Comum teste de sangue materno, identificando a
alfafetoproteina e por ultrassom ou amniocentese

Corpo vertebral Hérnia de Disco


• Maior parte da vertebra
• Atuam sustentando o peso da coluna vertebral • Decorre da lesão ou enfraquecimento dos
• As faces superior e inferior são enrugadas para a ligamentos posterior e anterior dos discos,
fixação da cartilagem hialina do disco causando pressão no núcleo pulposo, podendo ser
intervertebral, impedindo a perca de água para o suficiente para romper a fibrocartilagem
osso do corpo vertebral • Maior ocorrência na região lombar, devido sua
maior flexibilidade e curvatura
Arco Vertebral
• Se estende posteriormente a partir do corpo • Frequentemente desliza posteriormente,
vertebral, envolve a medula espinhal comprimindoatuando
os nervos
comoespinais
braços de alavanca e
• Possui numerosas projeções ósseas que pontos de fixação para os músculos
fornecem superfícies de fixação e braços de • Se a pressão for produzida namedula alguns
→ Processos articulares
alavanca para os músculos neurônios podem ser destruidos
• Se originam, normalmente, próximo a
• Forame vertebral • junção do pedículo
Recomenda-se com a lâmina
repouso, fisioterapia,
- Situa-se entre o arco vertebral e o corpo • medicamentos
Dois Processos
paraarticulares superiores
dor e exercícios
• Todas as vertebras formam o canal vertebral
• Os pedículos apresentam endentações superior e • Pode-se se submeter a laminectomia removendo
inferior denominadas incisuras vertebrais partes das laminas e do disco vertebral e aliviando a
• As incisuras vertebrais empilhadas formam o pressão
Forame intervertebral é onde possui a passagem
de um único nervo espinal

Processos
• Sete processos se originam do arco vertebral
• Processos transversos
- Junção da lamina com o pedículo
- Estende posteriormente
• Processo espinhoso
- Projeta posteriormente a partir da junção
de lâminas

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Esqueleto Axial 18

- Articulam com dois processos articulares


inferiores da vertebra imediatamente
acima deles
• Dois processos articulares inferiores
- Se articulam com os dois processos
articulares superiores da vertebra
imediatamente inferior

- Passam uma artéria vertebral e sua veia


acompanhante e fibras nervosas
Alterações relacionadas a idade
• Redução da massa e da densidade dos ossos,
com redução no conteúdo de colágeno para Primeira Vertebra Cervical – C I – Atlas
mineral nos ossos, alterações que tornam o osso • Suporta a cabeça
mais frágil e suscetível a dano • É um anel ósseo com arcos anterior e posterior e
• Osteófitos – estreitamento do canal vertebral grandes massas laterais
- Comprime os nervos e pode manifestar • Não possui corpo vertebral nem processo
como dor e redução da função muscular espinhoso
• Faces superiores são chamadas de faces
articulares superiores
Regiões Vertebrais - Côncavas
- Articulam com os condilos occipitais do
occipital para formar as duas articulações
Vertebras cervicais atrantoccipitais (permitem o movimento
• São as mais variáveis das vertebras de ‘sim’)
• Seus corpos vertebrais são menores • Faces inferiores são chamadas de faces
• Os arcos vertebrais são maiores articulares inferiores
- Articulam com a segunda vertebra
cervical
Características superficiais • Os processos transversos e forames
• Todas possuem 3 forames transversarios do atlas são muito grandes
- Um vertebral e dois transversários

Segunda Vertebra Cervical – C II – Áxis


• Forame vertebrais • Não possui corpo vertebral
- Maiores na coluna vertebral • Possui um processo chamado dente do áxis
- Alojam a intumescência cervical da - Se projeta superiormente através da
medula espinhal parte anterior do forame vertebra para
• Forame transversário formar um pivô onde o atlas e a cabeça
giram

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Esqueleto Axial 19

- Permite a rotação da cabeça • Os processos espinhosos em T I até T X são


• Articulação atlantoaxial longos, lateralmente planos e direcionados
- Entre o arco anterior do atlas e o dente inferiormente
do áxis • Os processos espinhosos em T XI e T XII são
menores, mais largos e direcionados mais
posteriormente
• Possuem as fóveas costais, faces articulares para
as costelas que as tornam identificáveis

Características Superficiais
• Se articulam com as costelas
• Com exceção da TXI e TXII, os processos
transversos das vertebras torácicas possuem
fóveas costais, que formam articulações sinoviais
com os tubérculos das costelas
• Possuem faces articulares que formam
articulações com as cabeças das costelas
• Uma face é formada quando a cabeça de uma
costela se articula com o corpo de uma vertebra
• Fóveas costais
• Articulações Costovertebrais
- Articulação entre as vertebras torácicas e
Da Terceira a Sexta Vertebras Cervicais
as costelas
– C III - C VI - Características exclusivas das vertebras
• Possui o padrão estrutural da vertebra cervical
torácicas
• Possuem um processo espinhoso, dois
• Os processos articulares superior e inferior
transversos, dois articulares superiores e dois
formam faces articulares planas, posicionadas no
articulares inferiores
plano frontal
- A superfície da face articular superior
está orientada posteriormente e a
Sétima Vertebra Cervical – C VII – superfície da face articular inferior está
vertebra proeminente orientada anteriormente.
• Possui um único processo espinhoso grande e  Delimitando a inclinação para
não bífido frente e para trás dessa região
da coluna vertebral

❖ As faces articulares superior e inferior das últimas


5 vertebras cervicais fazem contato entre si
- Proporcionam amplitude variada de
mobilidade, inclinação lateral, para frente
e para tras além de movimentos
rotacionais

Vertebras torácicas
• Maiores e mais resistentes
• Progressivamente maiores de cima para baixo

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Esqueleto Axial 20

Nona Vertebra Torácica – T IX


Fraturas da Coluna • Possui uma fóvea superior de cada lado do corpo
vertebral
Vertebral
Comprometem, frequentemente, as vertebras
C I, C II, C IV-T VII e T XII-L II
Da Décima à Décima Segunda Vertebra
Torácica – T X – T XII
As cervicais e lombares resultam de um tipo • Possuem uma face articular de cada lado do corpo
de lesão por flexão-compressão vertebral para as costelas X a XII

Vertebras cervicais podem ser fraturas ou


luxadas por uma queda sobre a cabeça

Pode ocorrer dano à medula espinal ou


nervos espinais

Vertebras Lombares
• São as maiores e as mais resistentes vertebras
não fundidas
- Quanto mais inferior maior a sustentação
de peso
• Facilmente identificáveis pelo tamanho grande e
pela ausência de forames transversários e de
fóveas articulares costais
• Apresentam corpos grandes, semelhantes a
Primeira Vertebra Torácica – T I
• Em cada lado da do corpo vertebral há uma face
articular superior para a primeira costela e uma
fóvea costal inferior para a segunda costela

Da Segunda a Sétima Vertebras


Torácica – T II - T VII
• De cada lado do corpo vertebral há uma fóvea
costal superior e uma fóvea costal inferior
- Local onde se articulam as costelas de II blocos, com faces articulares reniformes
a IX com duas vértebras cada

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Esqueleto Axial 21

Características Superficiais • Estreita do sacro


• Os processos articulares superiores são
direcionados medialmente
• Os processos articulares inferiores são
direcionados lateralmente
• Essas superfícies fazem contato, permitindo que
essa região se incline anterior e posteriormente,
limitando os movimentos de rotação
• Os processos transversos são projeções laterais
achatadas que são mais altas do que largas,
atuando como alavanca
• Os processos espinhosos são bem adaptados
para fixação dos grandes músculos do dorso • Os processos articulares superiores se articulam
com a quinta vertebra lombar
• A base do sacro se articula com o corpo da quinta
vertebra forma a articulação lombossacral
Sacro
• Osso triangular formado pela união das 5
vertebras sacrais
• Começam a se fundir entre os 16 e os 18 anos, se
completando até os 30 anos
• Se fundem aos dois ossos do quadril
• Mais curto e largo na mulher Cóccix
• Extremidade terminal da coluna vertebral
• É um vestígio curto de vertebras caudais
Características superficiais • Formado a partir da fusão de três a cinco
• O lado anterior côncavo do sacro está voltado para segmentos vertebrais
a cavidade pélvica • Se fundem entre 20 e 30 anos
• É liso, contendo 4 linhas (cristas) transversas que
marcam a união dos corpos vertebrais do sacro
• Há quatro forames sacrais anteriores Características superficiais
• Asa do sacro, formada pela parte lateral do sacro • Os cornos coccígeos são os pedículos do arco
• A face posterior contém uma crista sacral mediana vertebral e os processos articulares superiores da
- Fusão dos processos espinhosos das primeira vertebra coccígea
vertebras sacrais superiores • O primeiro par de processos transversos é o
• Crista sacral lateral maior
- Fusão dos processos transversos das
vertebras sacrais
• Forames sacrais posteriores
- Permitem a passagem de nervos e vasos
sanguineos
• Canal sacral
- Continuação do canal vertebral
• Hiato sacral
- Não encontro da quarta e quinta
vertebras sacrais
• Corno sacral
- Processo articular inferior da quinta
vertebra sacral
• Os cornos são unidos ao cóccix por meio de
ligamentos

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Esqueleto Axial 22

• Nas mulheres o cóccix e menos curvado para • As estruturas que passam entre a cavidade
baixo torácica e a cavidade abdominal transpõem a
abertura torácica inferior.
- É fechada pelo diafragma
- Permite a passagem do esôfago, nervos
e vasos sanguíneos
- A abertura torácica inferior é limitada pela
vertebra XII, 10º e 11º pares de costelas,
cartilagens costais da 7ª até a 10ª
costelas e as articulações entre o corpo e
processo xifoide com as cartilagens
costais da primeira costela e parte da
segunda, formando as articulações
esternocostais

Processo xifoide

• O processo xifoide consiste em cartilagem hialia


durante a lactância e a infância
• Não se ossifica completamente até completar 40
anos
• Serve de fixação para alguns músculos
abnominais
Tórax
• Arcabouço ósseo formado pelo esterno, pelas
costelas e suas cartilagens costais e pelos corpos
das vértebras torácicas
• É achatada anteposteriormente
• Envolve e protege os órgãos nas cavidades
abdominal e torácica

Esterno
• Osso estreito plano localizado no centro da parede
torácica
• Possui aproximadamente 15 cm
• A parte superior é o manúbrio, a parte média
chama-se corpo e a a parte inferior menor
processo xifoide
• Os segmentos se fundem

Características superficiais
• O manúbrio possui uma depressão na face
superior, a incisura jugular
• Lateralmente tem as incisuras claviculares, que se
articulam com as extremidades mediais da
clavícula, formando as articulações
esternoclaviculares

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Esqueleto Axial 23

• Tubérculo
- Protuberância arredondada na face
posterior, que une o colo ao corpo
• A parte articular do tubérculo se articula com a
face articular de um processo transverso de uma
vertebra
• A diáfise é a parte principal da costela
• A parte posterior da costela está conectada à uma
vertebra torácica pela sua cabeça e pela parte
articular do tubérculo
• A primeira costela é um ponto de referência
óssea, em razão de sua proximidade com
inúmeras outras estruturas: o nervo plexo
braquial, a veia e a artéria subclávia e os músculos
escalenos anterior e médio
• A segunda costela é mais fina, menos encurvada
e bem mais longa do que a primeira.
• Costela X apresenta uma única face articular na
cabeça
• Costelas XI e XII também possuem uma única face
articular nas suas cabeças, mas não possuem
colos, tubérculos ou ângulos costais
• As cartilagens costais são suficientemente
elásticas nos indivíduos mais jovens para permitir
uma curvatura considerável sem ruptura
Costelas
• Há 12 pares de costelas
• Aumentam de comprimento a partir da primeira
até a sétima
• Diminuem de comprimento até a decima segunda
• As costelas cervicais, lombares e sacrais se
fundem com suas vertebras correspondetes

Características superficiais
• Do primeiro até o sétimo par tem uma fixação
direta com o esterno por meio de cartilagem
hialina chamada cartilagem costal
- Contribuem com a elasticidade
• Cartilagens costais se fixam no esterno chamando
costelas verdadeiras
• Costelas falsas
- Diretamente ligadas ao esterno
- Costelas vertebrocondrais
• Costelas flutuantes
- Extremidades anteriores não se fixam no
esterno
• A cabeça é uma projeção na extremidade posterior
da costela
• O colo é a parte estreita logo lateralmente à
cabeça

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Esqueleto Axial 24

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Esqueleto apendicular – Estudar 25

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Artrologia – Estudar 26

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Tecido Muscular 27

Funções
Produção de movimentos
Estabilização das posições do corpo – estabilizam as
articulações e ajudam a manter as posições do corpo
Armazenamento e movimentação de substancias no
interior do corpo – esfíncteres (evitam o efluxo do
conteúdo de um órgão oco) – EX: vasos sanguíneos, bile
Produção de calor – termogênese – utilizada para
manter a temperatura do corpo normal

Propriedades
Excitabilidade elétrica – capacidade de responder a Tecido muscular esquelético
estímulos produzindo sinais elétricos, chamados
potenciais de ação
Fibras musculares – milhares de células musculares.
• Podem ser elétricos (originando do próprio
tecido muscular) ou químicos (capazes de
Tecidos conjuntivos envolvem as fibras musculares e
acionar potenciais de ação nas células
músculos inteiros, conduzindo vasos sanguíneos e
musculares)
nervos
Contratilidade – contrai vigorosamente quando
estimulado pelo potencial de ação.
• Tensão – traciona os pontos de fixação Estrutura de umMúsculo Esquelético
• Pode desenvolver tensão mas não retrair
Extensibilidade – capacidade do musculo se Consiste em um ventre muscular conectado por tendões
estender dentro dos limites sem sofrer lesão ao esqueleto, aparência avermelhada devido a
Elasticidade – capacidade do t. muscular de retornar vascularização.
ao tamanho normal O ventre do musculo pode ser ou arredondado e espesso
ou retangular e espessa
Tipos de Tecido Muscular Tendões – estruturas de tecido conjuntivo denso
modelado branco que fixam no ventre dos músculos aos
ossos - minimamente vasculares, não têm células
Muscular esquelético musculares e consistem basicamente em arranjos de
Tem função de movimentar os ossos do esqueleto. fibras colágenas
Estriado – tem bandas de proteínas
escuras e claras alternadas
Age de forma voluntária e involuntária.
• Musculo cutâneo – superficiais, situados
abaixo da pele. Aparecem na cabeça e pescoço
e fazem parte da musculatura da mimica e da
fisionomia
• Musculo articular – musculo que tem inserção
óssea e fazem a movimentação articular

Musculo liso
Paredes e estruturas ocas, como vasos sanguíneos e
órgãos. Em microscópio aparece não estriado. Forma
involuntária. Possui autorritmicidade, regulados pelos
neurônios do sistema autônomo.

Musculo cardíaco
Age de forma involuntária, apenas o coração é estriado.
Contração e relaxamento alternados. Autorritimicidade.
Neurotransmissores ajustam o ritmo cardíaco

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Tecido Muscular 28

Fáscias
Envolvem grupos de músculos

Camadas de tecido conjuntivo denso não modelado largo

Inervação e irrigação sanguínea


A maioria dos músculos esqueléticos possui um nervo
principal que conduz neurônios motores para o musculo e
neurônios sensitivos para longe do musculo

Feixe vasculonervoso
• Nervos entram com o musculo com os vasos
sanquíneos como uma unidade
• Espalham-se pelo musculo via canais de
t.conjuntivo
• Fibras sensitivas fornecem feedback

Neurônios motores somáticos – estimulam a contração das


fibras musculares

• Axônio – prolongamento filiforme que segue do


corpo da célula neuronal/medula espinhal ate o
grupo de fibrilas musculares

Revestimento do Tecido Conjuntivo Capilares


• Massa principal do ventre: fibras Abundantes no t. muscular
musculares esqueléticas
Levam oxigênio e nutrientes para as fibras musculares
Endomísio Removem o calor e escorias do metabolismo
Envolve cada fibra muscular, ajudando a mantê-las juntas.
Conduz pequenos vasos sanguíneos para suprir as fibras

Perimísio Anatomia microscópica de uma Fibra


Feixes envoltos em uma camada espessa de t. conjuntivo
= fascículo. Permite liberdade de movimento entre os muscular esquelética
fascículos adjacentes. Conduz vasos sanguíneos. • Possuem diamentro entre 10 a 100m
• Possuem 10cm nos SH, podendo chegar a 30cm
Epimísio na parte livre dos m. inferiores
Revestimento relativamente mais espesso de t.c. denso • Originam-se da fusão de mil ou mais pequenas
não modelado. Une os fascículos para formar o ventre cells mesodérmicas (mioblastos)
muscular • Uma fibra madura possui 100 ou mais núcleos

Fibras musculares Hipertrofia


Se afilam para envolver extremidades rombas. Formaram Aumento das fibras musculares. Decorre do aumento na
os tendões do musculo produção de miofribilas, mitocôndrias, reticulo
sarcoplasmático e outras organelas
Tendão
Massa continua de tecido conjuntivo colágeno que segue
desde o endomísio, emergindo o ventre. Possui aparência
esbranquiçada cintilante. Fixa em qualquer extremidade Sarcolema
Membrana plasmática de uma fibra muscular
Essencial para o funcionamento do sistema músculo
esquelético. Fornece resistência.

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Tecido Muscular 29

Túbulos transversos – túnel desde a superfície até o centro Banda I – área menos densa, mais clara e com filamentos
de cada fibra muscular finos, linha Z passa pelo centro da banda I
Preenchido com liq. Intersticial Banda H – estreita, contem filamentos espessos mas
Envolve o sarcoplasma nenhu fino

Linha M – formada pela união dos filamentos da banda H


Sarcoplasma
Há muito glicogênio (moléculas de glicose ligadas), que pelas proteínas de sustentação, esta no meio do
serão liberdasos para a síntese de ATP. sarcômero

Mioglobina
Liga ao oxigênio se espalhando pelas fibras musculares a
partir de liq. Intersticial. Libera oxigênio confroema
necessidade de ATP.

Miofibrilas
Elementos contrateis do músculo esquelético, apx 2m de
diâmetro. Se estendem por todo o comprimento da fibra
muscular, garantindo a aparência estriada

Reticulo sarcoplasmático
Envolve cada miofibrila. Saco membranáceo cheio de
líquido.

Cisternas terminais – extremidades dilatadas, fazem


contato com os túbulos transversos

Túbulo trasnverso + cisternas terminais = tríade

Quando relaxado armazena ions calcio

É liberado pelas cisternas terminais para o sarcoplasma,


desencadeando a contração muscular

Filamentos
Finos – apx 8 nm de diamento e 1 a 2m de comprimento
– actina

Espessos – 16 nm de diâmetro e 1 a 2 m de
comprimento – miosina

 Dois finos para cada espesso

Sarcomeros
Unidades funcionais básicas de uma miofibrila

Linha Z – região estreita, separam um sarcomero do


seguinte, cria estriações

Banda A – estende por toda a extensão dos filamentos,


mais escura, zona de sobreposição Proteínas musculares
Divididas em contrateis, reguladoras e estruturais

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Tecido Muscular 30

Contrateis Estruturais
Geram força durante a contração Contribuem para o alinhamento, estabilidade, elasticidade
e extensibilidade das miofibrilas
Miosina
Proteína motora; Titina
Liga uma linha Z a uma linha M do sarcômero,
Converte energia química de ATP em energia mecânica
estabilizando a posição do filamento espesso
Cauda - voltada para a linha M, situando-se paralelas entre
Refere-se por grande parte da elasticidade e
si, formando um filamento espesso
extensibilidade das miofibrilas
Cabeça – se estende em direção a um dos seis filamentos
Miomesina
Actina Forma a linha M
Formado por moléculas individuais que se unem para
Liga-se a titina, ligando os filamentos espessos adjacentes
formar um filamento que é torcido como hélice
uns aos outros
Sitio de fixação de miosina – onde a miosina pode se ligar
pela cabeça Nebulina
Envolve toda a extensão de cada ligamento fino
Reguladoras Ajuda a ancorar os filamentos finos às linhas Z
Ajudam a desligar o processo de contração
Regula o comprimento dos filamentos finos do sarcômero
Tropomiosina e Troponina
Recobre o sitio de fixação de miosina quando relaxado Distrrofina
Liga os filamentos finos às proteínas integrais da
É mantido no lugar por meio de troponinas
membrana do sacolema, sendo fixadas às proteínas na
Alteram o formato quando em contato com ions cálcio, matriz de t. conjuntivo
afastando-as do sitio de ligação, promovendo a contração
Ajuda a reforçar o sarcolema e transmitir tensão para os
tendões

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Tecido Muscular 31

Anexos Musculares
São estruturas que contém líquido sinovial e permitem aos
tendões o deslizamento sem atrito durante o movimento
das articulações.
• Bainhas sinoviais: abraçam os tendões,
deixando um mesotendão.
• Bolsas sinoviais: interpõem-se entre o tendão
e o osso.

Origeme inserção de ummúsculo:


Origem
É a extremidade do músculo que está preso no segmento
que permanecerá fixo durante o movimento.
Inserção
É a extremidade do músculo que está preso no segmento
que se deslocará durante o movimento. Nos membros,
geralmente a origem de um músculo é proximal e a
inserção é distal. Porém um músculo pode alterar seus
pontos de origem e inserção em determinados
movimentos.

Tipos de Fibras Musculares

XARRINE - LII | Anatomia Humana I


Sistema Muscular 32

Quanto à inserção ou ao número de caudas:


Monocaudados: contêm uma cauda.
Bicaudados: contêm duas caudas.
Músculos Estriados Esqueléticos Policaudados: contêm mais de duas caudas.

Quanto à forma e arranjo das fibras: Quanto ao número de ventres:


Digástrico: possui dois ventres.
Fibras paralelas: Poligástrico: possui mais de dois ventres.
• Longos: o comprimento predomina sobre as
outras dimensões.
• Fusiformes: as fibras convergem em direção aos
tendões de origem e inserção, sendo a parte Quanto à ação:
média mais larga do que as extremidades. Ex: • Extensores.
bíceps braquial. • Flexores.
• Largos: são os músculos que apresentam a • Adutores.
largura e o comprimento equivalentes. Ex: Glúteo • Abdutores.
máximo. • Rotadores.
• Leque: as fibras convergem para um tendão em • Supinadores.
uma das extremidades. Ex: Peitoral maior. • Pronadores.
Fibras oblíquas:
• Unipenados: fibras paralelas inserem-se Quanto à função em determinado movimento:
obliquamente em um dos lados dos tendões. Ex: Agonistas: realizam o movimento principal.
extensor longo dos dedos do pé. Antagonistas: trabalham em sentido contrário.
• Bipenados: o tendão está no centro, e de cada Fixadores ou posturais: mantém a postura.
lado se insere um feixe de fibras paralelas entre Sinergistas: estabilizam as articulações para o agonista
si. Ex: reto femoral. agir.
• Multipenados: apresentam várias disposições
penadas. Ex: Del tóide.
Quanto à origem embriológica:
Fibras circulares Miotômicos: derivam dos miotomos dos somitos.
As fibras estão dispostas em círculos paralelos, formando Branquiméricos: derivam dos arcos branquiais.
verdadeiros anéis. Ex: orbicular do olho.

Aplicações Práticas
• Tônus muscular.
• Bursites.
• Tendinites.
• Atrofias musculares.
• Hipertrofias musculares.
• Dores musculares.
• Cãibras.

Músculos Axiais
Quanto à origem ou ao número de cabeças
Bíceps: têm duas cabeças.
Tríceps: têm três cabeças.
Quadríceps: tem quatro cabeças

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Sistema Muscular 33

Cabeça
Mastigação:
Músculos: temporal, pterigoídeos lateral e medial e
masseter.

Da expressão facial
Músculos: galéia aponeurótica, occipital, frontal, parietal,
auriculares superior, anterior e posterior, platisma,
orbicular da boca, zigomáticos maior e menor, elevador e
depressor do ângulo da boca, elevador do lábio superior,
depressor do lábio inferior, mentoniano, rizório, depressor
do septo nasal, corrugador do supercílio, prócero, nasal,
levantador do lábio superior, dilatador da asa do nariz e
bucinador.

Pescoço Tórax
Músculos: peitorais maior e menor, subclávio,
Ventrais serrátil anterior, intercostais internos, externos e
Superficiais íntimo, subcostais, transverso do tórax,
Músculos: esternocleidomastoídeo, supra-hioídeos supratorácicos (inconstantes) e diafragma.
(digástrico, milo-hióideo e gêniohioídeo), infra-
hioídeos (esterno-hioídeo, esternotireoídeo, tíreo-
hioídeo e omo-hioídeo).

Profundos:
Músculos: Músculos: longos da cabeça e do
pescoço, escalenos anterior, médio e posterior.
Abdome
Dorsais Músculos: oblíquos interno e externo do abdome,
Profundos transverso do abdome, reto do abdome, piramidal
Músculos: retos anterior, posteriores maior e (inconstante), quadrado lombar, psoas maior e menor
menor e oblíquos superior e inferior. (inconstante) e ilíaco.

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Sistema Muscular 34

Braço
Músculos ventrais (flexores): bíceps braquial,
braquial e coracobraquial.

Músculos dorsais (extensores): tríceps braquial.

Pelve
Músculos: levantador do ânus, coccígeo, isquicoccígeo, p
ubococcígeo, puborretal e piriforme.

Períneo Antebraço
Músculos: bulbo esponjoso, isquiocavernoso, transverso
profundo do períneo e transverso superficial do períneo. Ventrais (região flexora e pronadora)
Superficiais: músculos pronador redondo, flexor radial
Dorso do carpo, flexor ulnar do carpo, palmar longo (inconstante)
Músculos superficiais: trapézio e grande dorsal. e flexor superficial dos dedos.

Músculos médios: rombóides maior e menor, elevador da Profundos: músculos flexor profundo dos dedos, flexor
escápula e serrátil póstero-superior e inferior. longo do polegar e pronador quadrado.

Músculos profundos (eretores da espinha): ileocostais, Dorsais (região extensora e supinadora)


longos, espinhais, multífidos e rotadores longos e curtos. Superficiais: músculos braquiorradial, extensores
radiais longo e curto do carpo, extensor dos dedos,
extensor do dedo mínimo, extensor ulnar do carpo e
ancôneo.

Profundos: músculos supinador, abdutor longo do


polegar, extensores longo e curto do polegar e extensor do
indicador.

Músculos apendiculares

Membros Superiores
Ombro e axila
Músculos: deltóide, supra-espinhal, infra-espinhal,
redondos maior e menor e subescapular.

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Sistema Muscular 35

2.2 – Dorsal: glúteos máximo, médio e mínimo e rotadores


laterais da coxa (piriforme, gêmeos

superior e inferior, obturadores interno e externo e


quadrado femoral).

Mão Coxa
Eminência tênar: músculos abdutor curto do polegar, Dorsais: bíceps femoral, semitendinoso e
flexor curto do polegar, oponente do polegar e adutor do semimembranoso.
polegar.
Mediais: pectíneo, adutores longo, curto e magno e grácil.
Eminência hipotênar: músculos abdutor do dedo Ventrais: quadríceps femoral (reto femoral, vastos lateral,
mínimo, flexor curto do dedo mínimo, oponente do dedo
intermédio e medial) esartório.
mínimo e palmar curto.

Região Mesotenar (Músculos intrínsecos):


lumbricais e interósseos dorsais e palmares.

Membros Inferiores
Fossa ilíaca:
Músculo: iliopsoas.

Região glútea:
Ventral: músculo tensor da fáscia lata.

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Sistema Muscular 36

Perna
Ventrais: tibial anterior, extensores longo do hálux e dos
dedos.

Laterais: fibulares longo, curto e terceiro (inconstante).

Dorsais:
• Superficiais: tríceps sural (gastrocnêmio,
sóleo e cabeças lateral e medial).
• Profundos: tibial posterior, flexor longo do
hálux e flexor longo dos dedos.


Dorsais: extensor curto dos dedos.

Plantares:
• Primeira camada: aponeurose plantar, adutor
do dedo mínimo, flexor curto dos dedos e
abdutor do hálux.
• Segunda camada: tendões do músculos flexor
longo dos dedos, flexor longo do hálux,
quadrado plantar e lumbricóides.
• Terceira camada: flexor curto do dedo
mínimo, adutor do hálux e flexor curto do
hálux.
• Quarta camada: interósseos dorsais e pl
antares.

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Sistema Circulatório – Sangue - Estudar 37

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