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Sistema Cardiovascular

Introdução
• O sistema cardiovascular é constituído por
uma rede de vasos sanguíneos de vários tipos
e calibres, que põem em comunicação todas
as partes do corpo.
• Dentro desses vasos circula o sangue,
impulsionado pelas contrações rítmicas do
coração.
Funções do Sistema Cardiovascular
• Transporte de gases • Transporte de nutrientes

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Funções do Sistema Cardiovascular
• Transporte de resíduos e metabólicos

• Transporte de hormônios

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Funções do Sistema Cardiovascular
• Intercâmbio de Materiais

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Funções do Sistema Cardiovascular
• Transporte de calor
• Coagulação sanguínea

http://nossoquintal.org/2008/01/08/calor-humano/calor/
Anatomia do coração
MEDIASTINO:
O coração se situa no mediastino → espaço
localizado entre os dois PULMÕES.

Localização
ENVOLTÓRIOS DO CORAÇÃO:
• O coração está contido em um saco membranoso de
parede dupla denominado → Pericárdio
- Pericárdio fibroso
- Pericárdio seroso: membrana serosa
* (preenchida pelo líquido pericárdico)
 Entre as membranas → cavidade pericárdica

 A cavidade pericárdica contém líquido pericárdico

 O líquido pericárdico → é secretado pelas células das


membranas serosas do pericárdio

 O líquido lubrifica as membranas → permitindo que as


membranas deslizem uma sobre a outra com um mínimo
de atrito durante os batimentos do coração
• CÂMARAS DO CORAÇÃO:
• Quatro câmaras: átrio direito,
átrio esquerdo, ventrículo
direito e ventrículo esquerdo.

•Átrios : Se localizam superiormente, são


menores e tem o aspecto interno mais
“regular”(com poucas estruturas).

•Ventrículos: Se localizam mais


inferiormente, são maiores e tem o
aspecto interno mais irregular (com
muitas estruturas).
Componentes

• Coração
• Vasos sanguíneos
• sangue

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Fisio
logiaAnimal/circulacao3.php
O Coração Como Bomba
MIOCÁRDIO

Camada formada por fibras musculares


cardíacas orientadas em vários sentidos por
onde passam vasos sanguíneos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Heart_te
e_four_chamber_view.jpg
Separando os átrios dos
ventrículos encontramos
as valvas cuja função é
permitir a saída do sangue
sempre em sentido aos
ventrículos e impedir seu
retorno.
Contração do músculo cardíaco
• O mecanismo de contração do músculo estriado
cardíaco seguem os mesmos princípios do músculo
estriado esquelético.
• Ou seja o cálcio se liga a troponina C, que vai
deslocar a tropomiosina liberando a actina para a
cabeça da miosina com uma mólécula de ATP,
levantar a cabeça e se ligar a actina e deslizar as
fibras..
Atividade Elétrica do Coração
• Sistema de condução: o sistema de condução
autonomica do coração é composto por uma
rede de fibras que permitem a condução do
potencial de ação ordenado para diferentes
áreas do coração.
• 1- o coração contrai os átrios e depois contrai
os ventrículos
Tudo começa no nodo sinuatrial ou sinusal. O impulso elétrico se
propaga para o átrio direito e esquerdo. Acontece a contração.
O nodo atrioventricular dá uma pausa no estimulo para que
acontece a contração rítmica do coração assim o ventrículo encher
de sangue, depois ele envia as correntes elétricas pelos feixes de
His que irá propagar o estímulo elétrico para os ventrículos direito e
esquerdo.

Assim percorre todo o ramo


até chegar nas fibras de
purkinje contraindo os
ventrículos
Sístole e Diástole
A contração ventricular é conhecida como sístole e nela
ocorre o esvaziamento dos ventrículos. O relaxamento
ventricular é conhecido como diástole e é nessa fase
que os ventrículos recebem sangue dos átrios.

A contração ventricular força, então, a passagem de


sangue para as artérias pulmonar e aorta, cujas válvulas
semilunares (três membranas em forma de meia lua) se
abrem para permitir a passagem de sangue. Uma vez no
interior desses vasos, o retorno do sangue (refluxo) para
os ventrículos a partir das artérias aorta e pulmonar é
evitado pelo súbito fechamento dessas mesmas
válvulas.
TIPOS DE POTENCIAIS
•Resposta Rápida (átrios,ventrículos e fibras
condutoras)
•Resposta Lenta (NSA/NAV)
•Importante por que precisa contrair os átrios mais
lentamente para depois contrair os ventrículos.
•O sistema autônomo do batimento cardíaco se dá
pela diferença de voltagem permitindo a excitação
celular
O potencial de ação de uma célula
POTENCIAIS DE RESPOSTA RÁPIDA muscular esquelética ou de um
neurônio dura entre 1 e 5 ms. No
miocárdio 200ms. Esse potencial de
ação longo impede a tetania no
Células contráteis do miocárdio miocárdio e permite então o
enchimento dos ventrículos.

0 - =despolarização: Abertura dos canais rápidos de Na+ (o Na+


entra rapidamente na célula, elevando o potencial de
membrana).
1 - =repolarização precoce: Abertura dos canais de K+ (o K+ sai
da célula, repolarizando-a).
2 - Fase do platô Os canais lentos de Ca+2, que começaram a se
abrir lentamente em -60 a -50 mv, abrem-se por completo,
permitindo a saída do íon cálcio e interrompendo a queda do
potencial causada pela saída de íons K+
3 - = Repolarização final Os canais lentos de Ca+2 se fecham e a
saída de K+ leva o potencial de volta ao valor normal de repouso.
4 - Os canais de K+ se fecham e a membrana permanece no seu
potencial de repouso.
1
2

0 3

4
POTENCIAIS DE RESPOSTA LENTA

FASES:
Fase 0 = menos inclinada. O potencial de repouso é menos
negativo.
Fase 1 = ausente
Fase 2 = o platô não é mantido
Fase 3 = repolarização mais gradual
Fase 4 = o Vm é bem menos negativo(=menos canais de K nas
células nodais). Lenta despolarização diastólica (característica)
Nessas celulas a despolarização acontece mais pela entrada
de cálcio e a repolarização pela saída do potássio.
PERÍODO REFRATÁRIO : Período em que não há re-
estimulação durante o potencial de ação.

EFETIVO : Intervalo no qual o impulso cardíaco não pode


re-excitar uma área já excitada do miocárdio. PRE =
início da fase 0 – início da fase 3. Duração = 0,15s (atrial)
0,25s (ventricular)

RELATIVO : período no qual o músculo pode ser excitado


pelo o início de uma contração prematura. PRR = início
da fase 3 – fim da fase 4. Duração= 0,03s (atrial)
0,05s(ventricular).
Eletrocardiograma - ECG
p_= despolarização sístole contração
do átrio.
QRS= DESPOLARIZAÇÃO VENTRICULAR

T= RELAXAMENTO VENTRICULAR DIÁSTOLE


QUESTÕES
 Qual a importância da contração cardíaca não ocorrer em todo
coração ao mesmo tempo?
 Qual o papel das válvulas no direcionamento do fluxo sanguíneo?
 Qual a importância da barreira fibrosa entre os átrios e os
ventrículos?
 Onde (local) inicia a contração muscular cardíaca?
 Qual a função do nó atrioventricular?
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Aires, Margarida de Mello (ed). Castrucci, Ana Maria de Lauro (ed). Fisiologia.
3. ed. Rio de Janeiro, Guanabara koogan, 2011. xiii, 1232.

Guyton, AC. Tratado de fisiologia médica. Rio de Janeiro- Elsevier, 2006


Ciclo cardíaco
Controle da Pressão arterial
hipertensão
Controle Externo

O sistema nervoso é conectado


com o coração através de dois
grupos diferentes de nervos, o
sistema nervoso autônomo
parassimpático e simpático.
Simpático
• Os neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso
simpático secretam principalmente noradrenalina. A
estimulação simpática do cérebro também promove a
secreção de adrenalina pelas glândulas adrenais ou
suprarrenais.
• A adrenalina é responsável pela taquicardia
(batimento cardíaco acelerado), aumento da pressão
arterial e da frequência respiratória, aumento da
secreção do suor, da glicose sanguínea e da atividade
mental, além da constrição dos vasos sanguíneos da
pele.
Parassimpático
• O neurotransmissor secretado pelos
neurônios pós-ganglionares do sistema
nervoso parassimpático é a acetilcolina.
Dessa forma, a estimulação parassimpática do
cérebro promove bradicardia (redução dos
batimentos cardíacos), diminuição da pressão
arterial e da frequência respiratória,
relaxamento muscular e outros efeitos
antagônicos aos da adrenalina.
Ciclo cardíaco

Sabemos que os átrios e ventrículos não


contraem e relaxam simultaneamente, mas sim
desta forma:

Sístole atrial = diástole ventricular


Diástole atrial = sístole ventricular
Por conta disso, o ciclo cardíaco é dividido em
fases. São elas:
Sístole Atrial: enquanto o sangue chega aos
átrios pelas veias, as valvas atrioventriculares
encontram-se fechadas, isso ocorre para que os
ventrículos consigam armazenar o sangue por
alguns milissegundos.

No entanto, conforme os átrios enchem, a


pressão interna aumenta, o que resulta na
abertura das valvas AV, contração atrial e o
sangue flui para os ventrículos.
Sístole Ventricular: assim que o sangue chega aos ventrículos as
valvas AV fecham e os ventrículos iniciam uma contração, mas
ainda , não há ejeção de sangue e sim aumento da pressão
interna dos ventrículos. Este período recebe o nome
de contração isométrica ou isovolumétrica.

Quando a pressão do ventrículo esquerdo chega a 80mmHg e a


do direito a 8mmHg, as valvas semilunares são forçadas a abrir,
ocorre a contração e o sangue é rapidamente forçado para as
artérias. Á este processo, damos o nome de período de ejeção.

Após ocorre o relaxamento ventricular e, neste mesmo


momento, os átrios já estão novamente cheios. E agora? Agora,
inicia-se mais uma vez todo este processo, ao longo de toda a
nossa vida.
Batimentos cardíacos?
A ausculta cardíaca revela barulhos semelhantes a
“tum tum”.
•O primeiro som é decorrente do fechamento das
valvas atrioventriculares
•segundo provém do fechamento das valvas
semilunares.
Lei de Frank-Starling
O Mecanismo de Frank-Starling, é um conceito da cardiologia,
para se referir a capacidade do coração de se adaptar a
variações do volume sanguíneo modificando sua contratilidade.

A lei de Frank-Starling é uma regulação intrínseca do batimento


cardíaco. Sempre que houver um aumento no retorno venoso
(volume de sangue que chega ao coração), haverá um aumento
no débito cardíaco (volume de sangue que o coração bombeia
para a artéria aorta/min).

Isto ocorre devido a uma maior distensão do músculo cardíaco,


que irá se contrair com mais força (característica do músculo
estriado). Em outras palavras, dentro dos limites fisiológicos,
todo o sangue que chega ao coração, será ejetado por ele.
Pressão Arterial
• Pressão arterial é a pressão exercida pelo
sangue contra a parede das artérias.
• Em um adulto com boa saúde, a pressão nas
artérias durante a sístole ventricular – pressão
sistólica ou máxima – é da ordem de 120
mmHg (milímetros de mercúrio).
• Durante a diástole, a pressão diminui, caindo
em torno de 80 mmHg. Essa é a pressão
diastólica ou mínima.
Pressão arterial
“A pressão arterial é a pressão provocada na parede das artérias
pela passagem do sangue”.

PA = RP x DC

DC = FC x VS
Legenda:
◦ PA = pressão arterial;
◦ RP = resistência periférica;resistencia que o sangue passa nas arterias
◦ DC = débito cardíaco;quantidade de sangue que sai do coração por min
◦ FC = frequência cardíaca; quantidade de vezes que bate o coração por min
◦ VS = volume sistólico.
A regulação da pressão acontece por dois
mecanismos
 regulação a curto prazo, momento a momento ou
barorreflexo. Atua frente a índices pressóricos baixos e altos,
basicamente por ação do Sistema Nervoso Autônomo Simpático
e Parassimpático.

 sistema renina angiotensina aldosterona (SRAA ou


regulação a longo prazo).
Regulação da PA
Mecanismos rápidos Mecanismos Lentos

 Início demorado;
 Começam a atuar
segundos a minutos após
 Eficácia diminui com o
alteração da PA
passar o tempo;
 Nenhum mecanismo
 Pode devolver
rápido devolve a PA ao seu
completamente a PA ao
valor inteiramente normal
valor normal.
regulação a curto prazo, momento a momento ou barorreflexo.
Atua frente a índices pressóricos baixos e altos, basicamente por
ação do Sistema Nervoso Autônomo Simpático e
Parassimpático.
Em caso de diminuição da pressão, barorreceptores aórticos e
carotídeos (estruturas responsáveis pelo monitoramento da
pressão arterial), enviam esta informação para o centro de
controle cardiovascular que a analisa e responde através de
neurônios eferentes simpáticos para o coração e os vasos
sanguíneos.
A atividade simpática no coração aumentará a freqüência
cardíaca e força de contração do coração e sobre o vasos
promoverá o aumento da resistência periférica (vasoconstrição).

Estas ações em conjunto resultarão no aumento dos índices


pressóricos até o retorno aos valores normais.
Regulação da PA
Mecanismos rápidos: Sistema baroreceptores

Baroreceptores diminuem a
P.A. quantidade de disparos de
Não ativam
nervo vago
potenciais de ação

`ñ há ativação parassimpática e ñ há ativação de neurônios


P.A. GABAérgicos, levando ao aumento do simpático.

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Quando a situação é inversa, ou seja, há
aumento da PA, o mecanismo é parecido,
porém, a resposta ocorre via sistema nervoso
autônomo parassimpático que reduz a
freqüência cardíaca e inibe a atividade simpática
(promovendo a vasodilatação).

E qual é o resultado destes eventos em


conjunto? O aumento dos índices pressóricos
até os valores basais.
Regulação da PA
Mecanismos rápidos: Sistema baroreceptores
Se localizam no seio carotídeo e no arco da aorta, detectando variações bruscas da
pressão arterial e transmitindo essa informação ao SNC, ativando o sistema nervoso
autônomo.

Baroreceptores aumentam a
P.A. quantidade de disparos de
Ativam nervo
vago
potenciais de ação

Ativação parassimpática e ativação de neurônios


P.A. GABAérgicos, levando a diminuição do simpático.
sistema renina angiotensina aldosterona (SRAA ou
regulação a longo prazo).
Quando a pressão cai a valores insuficientes para
manter o fluxo sangüíneo normal os rins secretam a
renina.
O angiotensinogênio é uma glicoproteína encontrada
nos tecidos e na circulação sanguínea. É sintetizado
especialmente no fígado e secretado para o sangue.
No sangue, a renina por sua vez, atua como enzima,
convertendo o angiotensinogênio no hormônio
angiotensina I.
A angiotensina I sofre ação da ECA (enzima conversora de
angiotensina) que é liberada pelos pulmões e é convertida em
angiotensina II.
que produz a vaso constrição nas arteríolas aferente evitando que
passe menos sangue dentro dos glomérulos, aumentando o
volume sanguíneos e a absorção de sódio nos túbulos proximais, o
que faz com que a pressão aumente até seu nível normal.
A angiotensina II também é responsável pela estimulação do
córtex supra-renal a secretar a aldosterona, ela exerce efeito
direto sobre o rim, para reduzir a excreção tanto de água como de
sal pela urina É estimulada a reabsorção ativa de sódio a nível
tubular, pelas células dos túbulos colectores e túbulos contorcidos
distais, sendo preservado o sódio a água sofre reabsorção
passiva, acompanhando o Na+, de modo que a expansão do
volume extracelular se faz .
Como conseqüência, tanto a água como o sal ficam retidos no
sangue, o que aumenta o volume sangüíneo, fazendo com que a
pressão arterial volte ao normal
Doenças
cardiovasculares
HIPERTENSÃO
A constante elevação da pressão arterial sistólica ou
diastólica é chamada de hipertensão arterial.
Isso ocorre quando o indivíduo apresenta índices
pressóricos maiores ou iguais a 14/9 mmHg.

As implicações são muito graves, pois, a hipertensão


arterial é uma causa importante de outras doenças
cardiovasculares como a trombose, o aneurisma, o
acidente vascular cerebral ou encefálico, a angina e o
infarto agudo do miocárdio.
A hipertensão arterial é uma doença crônica e
silenciosa. Pode ser primária (essencial) ou secundária
(decorrente de doença renal ou outra causa
identificável)
Classificação da pressão arterial (>18 anos)
Classificação Pressão Pressão
Brasileira 2002 Européia Sistólica Diastólica
2003, JNC VI (mm Hg) (mm Hg)

Ótima < 120 < 80


Normal 120 - 129 80 - 84
Limítrofe 130 - 139 85 - 89
Hipertensão 140 - 159 90 - 99
Estágio 1 (leve)

Hipertensão 160 - 179 100 - 109


Estágio 2 (moderada)

Hipertensão ≥180 ≥ 110


Estágio 3 (grave)
Epidemiologia da Hipertensão

70 66
64
60 54
50 44
% HAS

40

30 21
20
11

10
4
0
18-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 +80

Faixas Etárias
Hipertensão
Hipertensão arterial primária: idiopática, fisiológico (idade),
hereditário e “ambiental”;
Obesidade, estresse, consumo exagerado de sal,
sedentarismo, fumo, etc.

Hipertensão arterial secundária: consequência de uma


causa identificável. Ex.: doenças renais.

O sistema nervoso autônomo e urinário tem importante


papel na estabilidade da PA.
Complicações da Hipertensão
Tratamento da Hipertensão
Tratamento não farmacológico;

Tratamento farmacológico:
Beta-bloqueadores;
IECA;
Bloqueadores da angiotensina;
Antagonista dos canais de cálcio;
Vasodilatadores diretos;
Agonista alfa 2;
Antagonista alfa 1;
Diuréticos
Insuficiência Cardíaca

Incapacidade do coração de gerar um adequado débito cardíaco para


atender às necessidades metabólicas dos tecidos ou para alcançar esse
objetivo, necessitar de elevadas pressões de enchimento do ventrículo
esquerdo, com maior esforço do coração para exercer sua função.
Classificação da IC

DE ACORDO COM O VENTRÍCULO ACOMETIDO:

Insuficiência do lado esquerdo do coração

Insuficiência do lado direito do coração

Insuficiência de ambos os ventrículos


Insuficiência cardíaca esquerda
(ICE)
CONTRATILIDADE VENTRICULAR esquerda ineficaz

Incapacidade de bombear do ventrículo esquerdo

Diminuição do débito cardíaco para o corpo (circulação sistêmica)

Retorno de sangue para o átrio esquerdo e pulmões

Congestão pulmonar, intolerância ao esforço

Edema (aumento do volume sanguíneo) pulmonar,


dispneia e IC direita
Insuficiência cardíaca direita
(ICD)
CONTRATILIDADE VENTRICULAR direita ineficaz

Incapacidade de bombear do ventrículo direito

Diminuição do débito cardíaco para os pulmões

Retorno de sangue para o átrio direito e circulação periférica (fígado, TGI e


extremidades)

Ganho de peso, edema periférico, ascite (inchado do abdômen),


congestão (aumento do volume sanguíneo) dos rins e de outros órgãos
Mecanismos Adaptativos/Compensatórios Iniciais

AUMENTO DA ATIVIDADE DO SISTEMA SIMPÁTICO

+
AUMENTO DA ATIVIDADE DO SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA

RESPOSTA COMPENSATÓRIA QUE MANTÉM A PERFUSÃO DE ÓRGÃOS VITAIS


Tratamento da Insuficiência Cardíaca

Farmacológico
Não farmacológico

Restrição sódica
Restrição hídrica
Programa de atividade física
Abstinência de álcool e tabaco
Angina pectoris (ou Angina de peito) é a intensa dor torácica que
ocorre quando o fluxo sanguíneo coronário é inadequado para
fornecer o oxigênio adequado ao coração.
Aterosclerose x Arteriosclerose

Arteriosclerose: as artérias ficam mais espessas e tornam-


se menos elásticas.
Causa: envelhecimento.

Aterosclerose: acúmulo nos vasos do colesterol ruim (LDL)


Tipos de Angina
ANGINA ESTÁVEL

o Angina de esforço (o mais comum);


o Causa mais comum é a aterosclerose coronariana;
o Exercícios físicos e estresse emocional são fatores que
desencadeiam;
o Dor irradia para o braço esquerdo
o Dura alguns minutos e desaparece com o repouso
Tipos de Angina

ANGINA INSTÁVEL

Condição perigosa que requer tratamento de emergência,


é um sinal de que um ataque cardíaco pode ocorrer logo;

Não segue um padrão, pode ocorrer sem esforço físico e


não é aliviada com repouso
Tipos de Angina

ANGINA VARIANTE

É o tipo mais raro de angina;

Aparecimento súbito durante o sono;

A dor é mais intensa e duradoura.


Tratamento da angina
Tratamento não farmacológico;

Tratamento farmacológico:
AAS;
Beta bloqueadores.

Tratamento cirúrgico:
Angioplastia
Estudo dirigido
O que determina a pressão arterial?
Quais as consequências da hipertensão arterial crônica?
Descreva o ciclo de potencial de ação cardíaco.
Diferencie células contráteis de células condutoras.
Por que dizemos que as células do nodo sinoatrial são auto
excitáveis?
Descreva a insuficiência cardíaca esquerda e direita.
De quais formas a PA é controlada fisiologicamente?

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