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FISIOPATOLOGIA E TRATAMENTO DA DOR.

23/02

A dor é a principal razão para que os pacientes procurem a


emergência. É o sinal de alarme de algum dano ou lesão que está
ocorrendo.

Conceito
“Experiencia sensorial, emocional desagradável, relacionada com
lesão tecidual real ou potencial, ou descrita em termos deste tipo de
dano” (Pain Glossary – Pain 1979, 6:249-52).
Dois componentes: Nocicepção e a reatividade emocional à dor.

Fatores que Influenciam o Surgimento da Dor


Fatores Psicológicos: Sexo; Idade; Nível Cognitivo; Dor Prévia;
Aprendizado Familiar e cultural isso pode ser um estímulo nocivo, que é causado por um dano do
tecido e com isso gera uma sensação de dor.

Fatores Situacionais: Expectativa, controle e relevância.

Fatores Emocionais: Medo, Estresse, Ansiedade e até mesmo a Frustação.

Reatividade Emocional a Dor


Interpretação afetiva de caráter individual que modula ou distorce a sensação dolorosa, a
intensidade da dor é intensamente alterada pelo nível de ansiedade e resposta ao estresse relacionado com
a origem da dor.

Prevalência de Doenças Associadas com Dor Significativa


 Dor lombar;
 Artrite;
 Enxaqueca;
 Osteoporose;
 Osteoartrite;
 Diabetes;
 Artrite reumática;
 Fibromialgia.

Epidemiologia
Estas estatísticas mostram o grau de importância da enfermagem. Pois podem agir no controle e
gerenciamento da dor, é o profissional de saúde no qual o paciente ira entrar em contato e pedir ajuda de
forma imediata.
Preparo das medicações ou terapia alternativa, empatia e explicação para o paciente. A dor é o 5º
sinal vital, de acordo com a OMS.

Nocicepção
Atividade do sistema nervoso aferente induzida por
estímulos nocivos, tanto exógenos – mecânico, químicos, físicos e
biológicos – quando endógenos – inflamação, isquemia tecidual.

“Persista! Se tudo fosse fácil, qualquer um conseguiria”


FISIOPATOLOGIA E TRATAMENTO DA DOR. 23/02

A dor é percebida como um resultado de estimulação direta dos


receptores da dor – nociceptores.

Dor Nociceptiva – Dor causada pela ativação das terminações livres


dos nervos periféricos.
 Lesão tissular;
 Ativação das terminações livres dos nervos periféricos;
 Condução e processamento sináptico do impulso;
 Dor.

Dor Neuropática - Lesão do


sistema nervoso central e
periférico – por exemplo: derrame cerebral,
esclerose múltipla, diabete neuropático- dor crônica. Tem
natureza intensa e está geralmente associada a outras
alterações sensitivas. Exemplo: DOR DO MENBRO FANTASMA.

Impacto da dor
Física
 Habilidade funcional;
 Fadiga/fraqueza;
 Sono e descanso;
 Náuseas;
 Apetite;
 Constipação.

Combinação de escalas/Escala Visual Analógica


0 – Sem Dor;
1-3: Dor Leve, não atrapalha nas atividades, ou seja, ausência de
desconforto
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 4-6: Dor Moderada, atrapalha, mas não impede nas atividades, ou seja,
desconforto moderado;
7-9: Dor Forte ou Incapacitante, impede nas atividades o desconforto
é imaginável;
Temos também a escala de faces ->

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Dor Aguda
 Mecanismo adaptativo de sobrevivencia;
 Alerrta para lesão tecidual;
 Causas: estimulos nocivos em estruturas somaticas ou vicerais;
 Ansiedade.

Dor Cronica
 Inicio como uma dor aguda;
 Mecanismos complexos cronificam;
 Torna-se processo patologico;
 Causas:
• Patologicas cronicas;
• Dsfunção SNC;
• Fenomenos psicopatologicos;
 Gera estresse fisico, emocional e ônus social e econômico;
 Depressão;
 Latrogenias.

Escada da Prescrição -OMS


Dores fracas
Dipirona ou acetaminofeno – paracetamol – ou
aspirina ou outros anti-inflamatórios não esteroides
(AINES) sem interrupção;

Dores Moderadas
Opioides de livre dispensação: Atroveran –
cloridato de papeverina + dipirona sódica + atropa
beladona – Dextrometorfano – Trimedal tosse, dose de
120mg a 180mg por dia – ou Opiáceos sob prescrição
médica como Elixir Paregórico e também vitaminas B6 e B12.

Dores Fortes
Morfina, petidina ou meperidina – Dolantina, piperosal, dolosal, demeroo – Fentanil, metadona.
Tratamento da dor

Dor Nociceptiva
 Analgésicos, AINEs
 Corticosteroides;
 Opiácios;
 Psicotrópicos;
 Interrupção das vias;
 Estimulação do SNP e SNC

“Persista! Se tudo fosse fácil, qualquer um conseguiria”


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Anamnese
Entrevista com o paciente, estrutura que tem como objetivo colher
informações acerca dele, estabelecer com ele uma relação de confiança e
apoio e fornecer informações e orientações.

Exame físico
Geral
Exame físico completo com atenção especial para o exame
neurológico, sistema musculoesquelético e estado mental promovera
diagnostico correto para estabelecer uma estratégia terapêutica.

Específico
Uma serie de dados obtidos pela inspeção e palpação, somados ás informações da historia clinica
apresentada pelo paciente, como o foco voltado para a queixa principal.

Roteiro
1. Onde dói?
2. Quando iniciou a dor? Qual forma apareceu?
3. A dor é continua, ou intermitente?
4. Qual período ela piora, a noite ou pela manhã?
5. Como é sua dor?
6. Qual a intensidade da dor?
7. Quais fatores que aliviam a dor?
8. Quais fatores pioram a dor?
9. A dor é acompanhada de mais algum sintoma?
10. É um dor que se espalha ou não?

Qual a importância da enfermagem em conhecer os sinais de algia?


A abordagem da dor como diagnostico de enfermagem – ação privativa do enfermeiro – é
fundamental, pois vem somar na qualidade do serviço proposto pela equipe, dando ênfase á uniformidade
que o diagnóstico de enfermagem propõe para as condutas a serem tomadas.

Diagnóstico da Dor Segundo NANDA


Dor Aguda
Dor aguda relacionada a queimadura evidenciado por comportamento de choro.

Dor Crônica
Dor crônica relacionada a fibromialgia evidenciada por irritação e expressão facial de dor.

“Persista! Se tudo fosse fácil, qualquer um conseguiria”

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