Você está na página 1de 6

Thais Albernaz – 8º período

RJ, FEV/23 Prof. Deborah Dayube 1)CAUSAS FUNCIONAIS:


REUMATOLOGIA PEDIÁTRICA 1.1)DOR DE CRESCIMENTO:
AULA 1 - DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS DAS DORES EM Causa mais comum de dor em membros na pediatria.
MEMBROS: Presente em 20 a 40% das crianças e adolescentes.
De 4 a 14 anos (não tem relação com estirão de crescimento, ela
As CAUSAS de dores em membros podem ser funcionais ou está associada a todo crescimento).
orgânicas. Sendo assim, as causas funcionais incluem: Dor de OBS: remite após cessar o crescimento.
Crescimento, Síndrome de amplificação dolorosa, Fibromialgia Etiopatogenia: desconhecida. A considerar: Fadiga óssea e muscular
juvenil (pacientes com queixas de dor porém sem causa orgânica, em resposta ao uso excessivo dos membros, Limiar baixo de dor,
sem causa patológica encontrada; apresenta laboratório e exame Associação com hipermobilidade articular, Fatores psicológicos,
de imagem normais); Já as causas orgânicas são: Doenças Fatores genéticos.
musculoesqueléticas mecânicas (ex: osteocondrose, Sd. da Por ser uma dor de causa funcional, não possui alteração nos
hipermobilidade articular), Dor musculoesquelética de origem exames.
hematológica, Dor musculoesquelética de origem neoplásica (ex: Geralmente difusa, o paciente não consegue definir o ponto
leucemia, tumores ósseos), Dor musculoesquelética de origem específico da dor (caso o paciente consiga definir suspeitar de
metabólica, Dor musculoesquelética de origem infecciosa (ex: tumor ósseo, fratura, osteomielite crônica etc) e geralmente é
artrite séptica, BK etc), Dor musculoesquelética inflamatória bilateral ou unilateral alternante.
(associadas a doenças autoimunes/autoinflamatórias). RESUMINDO AS CARACTERÍSTICAS DA DOR: Dor difusa (bilateral ou
OBS: dores não inflamatórias/não autoimunes são mais unilateral alternante) em MMII; Intensa e em crises; Vespertina ou
prevalentes. noturna, podendo levar ao despertar noturno (melhora ao
massagear); Acorda sem queixas no dia seguinte; Resolução
Tabela de causas de dor em membros em crianças: espontânea ou com massagem;
OBS: Benigna e autolimitada.
OBS: dores por tumor podem ser noturnas mas não melhorariam ao
massagear.
Exame físico, imagem e laboratório normais.
Tratamento: massagem, atividade física regular.
1.2)SÍNDROME DA AMPLIFICAÇÃO DOLOROSA (SAD) E
FIBROMIALGIA JUVENIL (SAD DIFUSA):
A SAD apresenta dor de forte intensidade, desproporcional ao
exame físico; Dor localizada ou difusa; Alodinia (hipersensibilidade
OBS: as causas abordadas estão sublinhadas. ao toque).
OBS: Associada a fatores emocionais/psicológicos/abuso (ex: em
DOR MUSCULOESQUELÉTICA: Em 10 a 15% das consultas casos de ansiedade).
pediátricas: queixa de dores em membros. 90% destas são de Pode evoluir para incapacidade física (ex: pacientes que apresentam
origem funcional (sem condição patológica encontrada). entorse, e após melhora clínica ele segue com a dor - de origem
As características das dores funcionais são: Dor em crises com psicogênica - e evita usar o membro, levando a incapacidade).
períodos assintomáticos; Crônico não progressivo; Crescimento e Mais comuns em meninas adolescentes.
desenvolvimentos normais; Exames físico e laboratoriais normais. Dor abdominal recorrente, cefaleia, depressão, síndrome conversiva
Sendo o rastreio inicial: hemograma + provas inflamatórias (VHS + (paciente que simula a crise convulsiva).
PCR) + imagem. Exame físico e laboratório normais.
OBS: sempre investigar/rastrear, dada a prevalência de dores de
origem neoplásica (mesmo que o paciente não tenha clínica SAD localizada = distrofia simpático-reflexa ou dor regional
compatível). complexa. Essa condição afeta uma área do corpo, com alterações
OBS: caráter crônico (mais de 6 semanas); não progressivo (não motoras, sensoriais e autonômicas. Sem tratamento (evolui com
apresenta alteração estrutural da articulação). atrofia e fibrose dos ligamentos). Geralmente acompanhamento
OBS: nos períodos assintomáticos o paciente não tem queixas, multidisciplinar (psicologia, psiquiatria etc).
nem sequelas (vida normal). EX: casos em que o paciente tem entorse e mantém sentindo a dor,
e pode evoluir para atrofia pois o paciente evita usar o membro.

PÁGINA 1
Thais Albernaz – 8º período

SAD difusa (fibromialgia juvenil): síndrome dolorosa difusa, NO TOTAL: 9 PONTOS


crônica, sem acometimento inflamatório ou articular. Hipermobilidade generalizada = + de 4 pontos.
Diagnóstico: dor difusa por mais de 3 meses, em pelo menos em Síndrome da hipermobilidade articular = + de 4 pontos associado a
11 dos 18 pontos gatilhos, com padrão à esquerda e direita, acima dor.
e abaixo da cintura, dor axial.
OBS: Comparar em 3 a 4 pontos controle (PONTOS QUE NÃO
PONTOS GATILHO).

OBS: em crianças sedentárias, geralmente associa a dor.


OBS: tem associação com doenças do colágeno.
2)CAUSAS ORGÂNICAS:
2.1)MECÂNICAS: 2.1.2)OSTEOCONDROSES:
OBS: Características da dor mecânica - Não tem rigidez matinal (de São desarranjos do crescimento ósseo que podem acometer qualquer
repouso, a qual está presente nas dores de origem inflamatória); epífise, apófise ou osso curto e tem características patológicas e de
Piora com movimento; Piora ao longo do dia; Fatores associados: imagem semelhantes.
Traumas agudos ou repetitivos ou superuso + defeitos Dada por dor espontânea intensificada com o exercício.
musculoesqueléticos de ossificação (sistema musculoesquelético Patogênese: Esclerose (aumento da densidade) → fragmentação
em maturação). (osteonecrose) → remodelação.
Mais comum entre 10 e 15 anos (período de maior crescimento, Ou seja, o crescimento ósseo acelerado seguido da dificuldade de
sendo associada ao estirão de crescimento - podendo ser acompanhamento da microvascularização local levando a
associadas a adolescentes atletas -, diferente da dor do osteonecrose e microfragmentação óssea. Melhora com repouso.
crescimento que se dá de 4 a 14 anos). Mais comum em meninos, entre 10 e 14 anos, atletas.
2.1.1)SÍNDROME DA HIPERMOBILIDADE ARTICULAR: Diagnóstico: clínica (dor, edema etc) + imagem sugestiva (radiografia).
Hipermobilidade generalizada + dor, sem nenhuma associação Tratamento: repouso, redução de carga, crioterapia (gelo).
com doenças genéticas. OBS: no caso da Legg-Calve-Perthes, o tratamento conta com cirurgia.
Causa mais comum de dor mecânica em crianças.
Mais comum entre 3 e 10 anos, mais meninas (2:1)
OBS: Ehlers Danlos, Marfan, Down podem dar hipermobilidade
articular associados a outros sintomas específicos de cada
síndrome.

Osgood-Schlatter (avulsão da TAT)

OBS: se for unilateral conta 1 pt, se bilateral 2 pts.

PÁGINA 2
Thais Albernaz – 8º período

OBS: Pode apresentar anemia, plaquetopenia e leucocitose (50 a 60


mil) inicialmente, depois pode fazer pancitopenia.
2.2.2)TUMORES ÓSSEOS:
Dor unilateral, noturna.
Massa palpável, assimetria entre membros, deformidades.
Podem ser malignos ou benignos.
OBS: podem apresentar perda ponderal, febre vespertina, porém não
necessariamente.
OBS: investigar com imagem mesmo que o laboratório esteja normal.

Sever (apófise do calcâneo)

OBS: biópsia fecha diagnóstico!

2.3)CAUSAS INFECCIOSAS:
Legg-Calve-Perthes (epífise femoral) - NECESSITA CIRURGIA
2.3.1)ARTRITE SÉPTICA:
Doença articular aguda causada por um patógeno no espaço sinovial.
Disseminação hematogênica (teve infecção de pele e fez uma artrite
em outra região) ou penetração direta do microorganismo (lesão na
pele em região articular que leva a artrite no local).
Mais comum em lactentes e pré-escolares.
Articulações mais comuns: joelho e quadril.
Agente mais comum em qualquer faixa etária (crianças e
adolescentes): S. aureus.
CLÍNICA: Febre alta, dor articular intensa (monoartrite) com sinais
flogísticos (dor, rubor, calor e edema).
OBS: se poliarticular: neonatos com Neisseria.
Kohler (osso navicular do tarso)
Análise do líquido sinovial: fecha diagnóstico. Avalia citologia (PMN),
2.2)CAUSAS NEOPLÁSICAS: gram, BAAR, cultura.
2.2.1)LEUCEMIA: Imagem: A radiografia: pouco valor para fechar diagnóstico; OBS:
Dor osteoarticular presente em 50% dos pacientes (Artrite, Melhor exame de imagem seria USG.
artralgia, dor óssea, mialgia). Tratamento: ATB EV pelo menos 3 semanas; Empírico: Oxacilina
A artrite é a manifestação inicial em 10 a 15% dos casos OBS: monoartrite subaguda - sempre excluir tuberculose (BK)!!!!
(Monoartrite fixa, poliartrite migratória, poliartrite aditiva). PADRÃO subagudo: paciente em bom estado geral, muitas vezes
Dor intensa, recidivante, desproporcional ao exame físico. afebril, história epidemiológica de contato não é obrigatória com
Acorda o paciente à noite (diferente da dor do crescimento, não monoartrite. (OBS: ex: paciente com essa monoartrite por mais de 2
melhora com massagem). semanas nesse padrão). -Nesses casos puncionar articulação.
OBS: Não costuma responder a analgésicos. -Comum criança apresentar tuberculose articular/óssea sem
Laboratório: pancitopenia, aumento de provas inflamatórias... associação com imunossupressão (diferente do adulto).

PÁGINA 3
Thais Albernaz – 8º período

2.3.2)SINOVITE TRANSITÓRIA DE QUADRIL:


Causa de dor no quadril mais comum na infância.
Geralmente unilateral, autolimitada (melhora em até 10 dias),
predomínio em meninos (70%).
Faixa etária: entre 3 e 10 anos.
Geralmente pós IVAS.
Início súbito de dor no quadril ou referida em coxa ou joelho, pode
impedir deambulação, claudicação, pode ter febre baixa.
Autolimitada, melhora em até 10 dias
Exame físico: limitação da movimentação do quadril, manutenção
antálgica em flexão e abdução Período assintomático de 2 a 3 semanas após a faringite:
Laboratório: Hemograma normal, VHS pouco aumentado. autoimunidade. Sendo assim, a clínica se apresenta após esse período
OBS: o laboratório é importante para excluir artrite séptica - se assintomático.
ficar na dúvida, tratar como artrite séptica.
OBS: a diferença é que na artrite séptica o hemograma está -PROFILAXIA PRIMÁRIA: Tem por objetivo reduzir exposição antigênica
alterado. ao estreptococo, impedir propagação de cepas reumatogênicas,
Artrocentese: apenas em caso de dúvida diagnóstica. prevenir complicações agudas.
Radiografia: geralmente normal ou alargamento do espaço O fármaco de escolha é Penicilina Benzatina.
articular. OBS: profilaxia primária - paciente com amigdalite em quadro agudo
USG: líquido no espaço intra articular. que ainda não teve febre reumática.
Diagnóstico: CLÍNICO. Escore de Centor Modificado: é usado para definir se vai tratar ou não.
Tratamento: AINES (ibuprofeno ou naproxeno) ou analgésicos +
repouso.

2.4)CAUSAS INFLAMATÓRIAS:
2.4.1)FEBRE REUMÁTICA:
Predomínio entre 5 e 15 anos (escolar e adolescentes).
37% das faringites são secundárias ao estreptococo do grupo A;
destes 0,3 a 3% podem desenvolver febre reumática se não forem
tratados.
30 mil novos casos por ano. Desses, metade com lesões cardíacas
Maior causa de mortalidade cardiovascular em crianças e adultos
jovens em países subdesenvolvidos. Se: 3 pontos ou mais: tratar; se 2 pontos: tratamento após realizar
1/3 dos pacientes com FR tiveram faringite subclínica (ou seja, se o teste rápido.
paciente nega faringite/amigdalite não se pode excluir FR). OBS: se não puder realizar o teste rápido, tratar na presença de 2
pontos.
-PATOGÊNESE: Hospedeiro susceptível + cepa reumatogênica. OBS: basicamente diferencia se o quadro é bacteriano ou viral.
Ocorrendo interação entre antígenos específicos e MHC.
OBS: 30% dos casos apresentam outros casos na família
(predisposição genética).
Infecção estreptocócica da orofaringe (assintomática em 50% dos
casos).
Cápsula: dificulta a fagocitose.
Parede celular: Camada proteica (proteína M); Carboidrato:
diferenciação do estreptococo em grupos (grupo A é o responsável
pela FR); Mucopeptídeo: “esqueleto” (onde age a penicilina).
OBS: Porção distal da proteína M: epítopos de reação cruzada com
o hospedeiro.
OBS: Mimetismo molecular: Epítopos da proteína M com
homologia estrutural com proteínas do citoesqueleto cardíaco,
tropomiosina e miosina, queratina, DNA, laminina.

PÁGINA 4
Thais Albernaz – 8º período

DIAGNÓSTICO: 1 critério maior e 2 menores + evidência de ERITEMA MARGINADO: Lesões eritematosas, não pruriginosas,
estrepto recente (teste rápido ou cultura ou ASO) OU 2 maiores + fugazes (duram minutos), cor rósea, acometendo principalmente
evidência de estrepto recente (teste rápido ou cultura ou ASO). tronco e membros, com aspecto serpiginoso.
OBS: ASO - antiestreptolisina (autoanticorpo); só tem importância OBS: Associados a cardite (solicitar ECO).
no paciente com suspeita de FR.

-CLÍNICA:
POLIARTRITE: Presente em 75% dos pacientes. Poliartrite
migratória de grandes articulações (clássica). Migratória,
incapacitante, boa resposta ao uso de AINEs, não deixa sequelas.
OBS: AINEs em crianças e adolescentes: ibuprofeno ou naproxeno.
OBS: não é interessante fazer anti inflamatório inicialmente caso
não saiba se a artrite tem caráter migratório; sendo assim, iniciar
com analgesia (dipirona, paracetamol etc) para avaliar. Se
confirmar caráter migratório, indica o uso de AINEs.
Acomete geralmente joelhos, tornozelos, cotovelos, punhos,
quadris.
OBS: Acometimento da coluna e ATM é raro.
1 a 5 dias em cada articulação num surto que dura de 1 a 3 NÓDULOS SUBCUTÂNEOS: 2 a 5 % dos casos. Associados a cardite
semanas. grave. É uma manifestação tardia, de evolução fugaz (cerca de 1 a 2
OBS: perguntar se começou em uma e foi para outra, ou se semanas). Nódulos pequenos, firmes, indolores, localizados nas
começou junto para diferenciar. Pois o paciente pode chegar com proeminências dos tendões extensores.
uma dor que começou em uma articulação e ao acometer outra
mantém a dor da anterior.

CARDITE: Presente em 50% dos casos. Tem início cerca de 3


semanas após a fase aguda (ou seja, inicia com amigdalite, 2 a 3
semanas depois abre a clínica de FR (ex: com poliartrite) e 3
semanas depois a cardite. Sendo assim, a cardite se apresenta
aproximadamente 6 semanas depois da amigdalite).
Manifestação mais grave e que pode levar ao óbito.
Leva a ruptura de cordas tendíneas, perfuração dos folhetos
-TRATAMENTO:
valvares, ICC.
Tem por objetivo: Erradicar o estreptococo; controlar a inflamação;
Acomete miocárdio, endocárdio e pericárdio.
controlar os sintomas; tratar as complicações.
Valva mitral, aórtica e tricúspide (respectivamente em ordem de
“prevalência de acometimento”, geralmente insuficiência valvar
A Profilaxia primária:
em crianças).
Penicilina Benzatina 1.200.000 UI >20Kg e 600.000UI até 20Kg
Ecocardiograma em todos os pacientes, mesmo os assintomáticos
Penicilina V oral na dose de 50mg/Kg/dia quatro vezes ao dia ou
(ex: independente de sopro).
amoxicilina 50mg/Kg/dia três vezes ao dia por 10 dias.
OBS: O primeiro sinal da cardite é a taquicardia e depois o sopro
OBS: Alérgicos: Eritromicina 40mg/kg/dia 4x ao dia por 10 dias,
de insuficiência valvar.
podendo usar também azitromicina 20mg/kg/dia por 3 dias
COREIA (Coreia de Sydenham): Presente em 30% dos pacientes.
A Profilaxia secundária: Penicilina Benzatina a cada 21 dias.
Movimentos bruscos, não repetitivos, unilaterais, sintomas
Em pacientes sem cardite: até 21 anos ou até 5 anos após o último
comportamentais.
surto.
Manifestação tardia: 1 a 6 meses após a fase aguda.
Em cardite resolvida ou lesão valvar residual: até 25 anos ou até 10
OBS: Autolimitado (dura cerca de 6 meses) e não deixa sequelas.
anos do último surto.
É importante rastrear FR nesses pacientes.
Em cardite moderada ou grave: até 40 anos ou a vida toda
OBS: Alérgicos: Sulfadiazina 500 mg por dia (até 30kg) e 1000 mg por
dia (mais de 30kg) ; se Alergia à penicilina e sulfa: eritromicina 250 mg
12 em 12h.

PÁGINA 5
Thais Albernaz – 8º período

Controle sintomático: analgésicos (dipirona ou paracetamol).


Controle da artrite: AAS 80 a 100 mg/kg/dia 4x dia (não mais
usado na prática clínica), naproxeno 10 a 20 mg/kg/dia 2x dia ou
ibuprofeno 30 a 40 mg/kg/dia 3x dia.
Cardite: corticoide - prednisona 1 a 2 mg por kg (máx 60mg) por 2
a 4 semanas associada a repouso absoluto (geralmente interna).
Coreia: haloperidol 1mg 2x ao dia ou ácido valproico 30 mg/kg/dia.

OBS: Monitorização com provas de atividade inflamatória,


ecocardiograma e ECG 4 semanas após a abertura do quadro.

RESUMAO: suspeita de FR -> CRITÉRIOS DE JONES, se 2 critérios


maiores OU 1 maior + 2 menores (associados a evidência de
infecção estreptococcica recente), fecha diagnóstico -> seguir com
tratamento para erradicar o estreptococo + controle das
sintomatologias e clínica.
Indicando profilaxia secundária: Em pacientes sem cardite: até 21
anos ou até 5 anos após o último surto; Em cardite resolvida ou
lesão valvar residual: até 25 anos ou até 10 anos do último surto; E
em cardite moderada ou grave: até 40 anos ou a vida toda.

Caso não evidencie os CRITÉRIOS DE JONES para confirmar a febre


reumática, investigar outras causas (inflamatórias, infecciosas,
neoplásicas etc), a depender do caráter da dor, laboratório,
imagem etc.

PÁGINA 6

Você também pode gostar