Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PÁGINA 1
Thais Albernaz – 8º período
PÁGINA 2
Thais Albernaz – 8º período
2.3)CAUSAS INFECCIOSAS:
Legg-Calve-Perthes (epífise femoral) - NECESSITA CIRURGIA
2.3.1)ARTRITE SÉPTICA:
Doença articular aguda causada por um patógeno no espaço sinovial.
Disseminação hematogênica (teve infecção de pele e fez uma artrite
em outra região) ou penetração direta do microorganismo (lesão na
pele em região articular que leva a artrite no local).
Mais comum em lactentes e pré-escolares.
Articulações mais comuns: joelho e quadril.
Agente mais comum em qualquer faixa etária (crianças e
adolescentes): S. aureus.
CLÍNICA: Febre alta, dor articular intensa (monoartrite) com sinais
flogísticos (dor, rubor, calor e edema).
OBS: se poliarticular: neonatos com Neisseria.
Kohler (osso navicular do tarso)
Análise do líquido sinovial: fecha diagnóstico. Avalia citologia (PMN),
2.2)CAUSAS NEOPLÁSICAS: gram, BAAR, cultura.
2.2.1)LEUCEMIA: Imagem: A radiografia: pouco valor para fechar diagnóstico; OBS:
Dor osteoarticular presente em 50% dos pacientes (Artrite, Melhor exame de imagem seria USG.
artralgia, dor óssea, mialgia). Tratamento: ATB EV pelo menos 3 semanas; Empírico: Oxacilina
A artrite é a manifestação inicial em 10 a 15% dos casos OBS: monoartrite subaguda - sempre excluir tuberculose (BK)!!!!
(Monoartrite fixa, poliartrite migratória, poliartrite aditiva). PADRÃO subagudo: paciente em bom estado geral, muitas vezes
Dor intensa, recidivante, desproporcional ao exame físico. afebril, história epidemiológica de contato não é obrigatória com
Acorda o paciente à noite (diferente da dor do crescimento, não monoartrite. (OBS: ex: paciente com essa monoartrite por mais de 2
melhora com massagem). semanas nesse padrão). -Nesses casos puncionar articulação.
OBS: Não costuma responder a analgésicos. -Comum criança apresentar tuberculose articular/óssea sem
Laboratório: pancitopenia, aumento de provas inflamatórias... associação com imunossupressão (diferente do adulto).
PÁGINA 3
Thais Albernaz – 8º período
2.4)CAUSAS INFLAMATÓRIAS:
2.4.1)FEBRE REUMÁTICA:
Predomínio entre 5 e 15 anos (escolar e adolescentes).
37% das faringites são secundárias ao estreptococo do grupo A;
destes 0,3 a 3% podem desenvolver febre reumática se não forem
tratados.
30 mil novos casos por ano. Desses, metade com lesões cardíacas
Maior causa de mortalidade cardiovascular em crianças e adultos
jovens em países subdesenvolvidos. Se: 3 pontos ou mais: tratar; se 2 pontos: tratamento após realizar
1/3 dos pacientes com FR tiveram faringite subclínica (ou seja, se o teste rápido.
paciente nega faringite/amigdalite não se pode excluir FR). OBS: se não puder realizar o teste rápido, tratar na presença de 2
pontos.
-PATOGÊNESE: Hospedeiro susceptível + cepa reumatogênica. OBS: basicamente diferencia se o quadro é bacteriano ou viral.
Ocorrendo interação entre antígenos específicos e MHC.
OBS: 30% dos casos apresentam outros casos na família
(predisposição genética).
Infecção estreptocócica da orofaringe (assintomática em 50% dos
casos).
Cápsula: dificulta a fagocitose.
Parede celular: Camada proteica (proteína M); Carboidrato:
diferenciação do estreptococo em grupos (grupo A é o responsável
pela FR); Mucopeptídeo: “esqueleto” (onde age a penicilina).
OBS: Porção distal da proteína M: epítopos de reação cruzada com
o hospedeiro.
OBS: Mimetismo molecular: Epítopos da proteína M com
homologia estrutural com proteínas do citoesqueleto cardíaco,
tropomiosina e miosina, queratina, DNA, laminina.
PÁGINA 4
Thais Albernaz – 8º período
DIAGNÓSTICO: 1 critério maior e 2 menores + evidência de ERITEMA MARGINADO: Lesões eritematosas, não pruriginosas,
estrepto recente (teste rápido ou cultura ou ASO) OU 2 maiores + fugazes (duram minutos), cor rósea, acometendo principalmente
evidência de estrepto recente (teste rápido ou cultura ou ASO). tronco e membros, com aspecto serpiginoso.
OBS: ASO - antiestreptolisina (autoanticorpo); só tem importância OBS: Associados a cardite (solicitar ECO).
no paciente com suspeita de FR.
-CLÍNICA:
POLIARTRITE: Presente em 75% dos pacientes. Poliartrite
migratória de grandes articulações (clássica). Migratória,
incapacitante, boa resposta ao uso de AINEs, não deixa sequelas.
OBS: AINEs em crianças e adolescentes: ibuprofeno ou naproxeno.
OBS: não é interessante fazer anti inflamatório inicialmente caso
não saiba se a artrite tem caráter migratório; sendo assim, iniciar
com analgesia (dipirona, paracetamol etc) para avaliar. Se
confirmar caráter migratório, indica o uso de AINEs.
Acomete geralmente joelhos, tornozelos, cotovelos, punhos,
quadris.
OBS: Acometimento da coluna e ATM é raro.
1 a 5 dias em cada articulação num surto que dura de 1 a 3 NÓDULOS SUBCUTÂNEOS: 2 a 5 % dos casos. Associados a cardite
semanas. grave. É uma manifestação tardia, de evolução fugaz (cerca de 1 a 2
OBS: perguntar se começou em uma e foi para outra, ou se semanas). Nódulos pequenos, firmes, indolores, localizados nas
começou junto para diferenciar. Pois o paciente pode chegar com proeminências dos tendões extensores.
uma dor que começou em uma articulação e ao acometer outra
mantém a dor da anterior.
PÁGINA 5
Thais Albernaz – 8º período
PÁGINA 6