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TIPOS DE
LOMBALGIA
LOMBALGIA AGUDA
LOMBALGIA CRÔNICA
ESTENOSE DE CANAL
SINAIS DE ALARME
Fraqueza em
01 Dormência 02 uma ou nas
03 Dificuldade para
urinar ou defecar
duas pernas
Sensação de
Dor intensa
07 na barriga 08 Idade 09 desmaio iminente ou
desmaio
ABORDAGEM DE LOMBALGIA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
• Como conduzir a queixa de lombalgia na atenção primária?
Procurar algo que indique a existência de uma doença sistêmica grave.
Se há comprometimento neurológico e/ou algum substrato psicossocial que possa favorecer a
cronificação desse quadro de lombalgia.
• Após a coleta dessas informações procura-se saber:
Cronologia da dor
Natureza da dor, se ela irradia ou não. E qual é o fator desencadeante pra ela
RED FLAGS que acusem alguma causa específica ou urgência (vermelho)
Sinais de alerta que acusem um prognóstico ruim (amarelo)
ABORDAGEM DE LOMBALGIA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
• EXAME FÍSICO: o qual deve localizar com mais precisão a dor e sua possível irradiação.
Inspeção para observar se não há abaulamento, sinais de trauma, hiperemia, edema e equimoses.
Flexão do dorso para avaliar limitação e funcionalidade.
Palpação das apófises e da região dolorida para avaliar extensão da dor e possibilidade de patologia
localizada e específica
Diagnóstico
DIAGNÓSTICO
• O diagnóstico das lombalgias é predominantemente clínico.
• Exames de imagem em geral não são solicitados em lombalgias agudas, apenas nos casos em
que são observados alguns sinais de alerta como febre, perda de peso, déficit neurológico, idade
acima de 50 anos e trauma.
• Em casos de dúvida, o primeiro exame solicitado é uma radiografia simples.
TRATAMENTO
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TRATAMENTO
• O objetivo inicial do tratamento é o alívio da dor.
• Podem ser usadas várias medicações incluindo analgésicos, anti-inflamatórios não esteroides,
miorrelaxantes, corticóides e opióides, sempre após avaliação do risco-benefício de cada uma delas.
• O repouso, embora recomendado na fase aguda, deve limitar-se a um curto período uma vez que
seu prolongamento retarda a recuperação e favorece a cronificação do processo, sobretudo por
facilitar a perda de força muscular.
• Na lombalgia crônica nenhuma terapia isolada é eficiente. Os mesmos medicamentos da fase aguda
podem ser usados e em alguns casos há benefícios importantes com o uso de algumas classes de
antidepressivos em baixas doses para controle da dor.
TRATAMENTO
• A reabilitação com exercícios de alongamento e fortalecimento muscular além da reeducação
postural são fundamentais para reduzir os sintomas e prevenir o retorno das dores.
• Outras intervenções incluem TENS (estimulação elétrica transcutânea), acupuntura, terapia
cognitivo-comportamental e infiltração. Os coletes e cintas só devem ser usados na crise aguda ou
quando há instabilidade da coluna.
• O uso contínuo pode levar à hipotrofia muscular gerando um círculo vicioso de dor.
• Apenas 1 a 2 % dos pacientes necessitam de cirurgia.
• A necessidade da mudança de hábitos de vida, seja em relação à atividade física, vícios posturais
ou atitude passiva em relação à dor deve sempre ser orientada.
CASO CLÍNICO
Paciente, R.S.F, 45 anos , Dona de casa
Justificativa: A resposta correta é dor lombar provavelmente de origem mecânica, por se trata de
uma paciente jovem, a ausência de sinais de alerta na anamnese e de alterações à inspeção e
palpação da coluna, quadril e membros inferiores e da avaliação músculo esquelética.
A paciente não apresenta sinais e/ou sintomas e exame físico que sugiram dor lombar
provavelmente de origem visceral.
Também, a paciente não apresenta sinais e/ou sintomas e exame físico que sugiram dor lombar
devido à condição de doença grave, ou seja, não apresenta sinais de alerta também conhecidos
como “bandeiras vermelhas”.
QUESTÃO 2
O diagnostico diferencial de dor lombar pode ser realizado com quais problemas?
• Depressão
• Aneurisma de aorta abdominal
• Somatização
• Fraturas
• Síndrome de causa equina
• Câncer
• Infecção
• Hernia de disco significativa
• Medo
QUESTÃO 2
• Depressão
• Aneurisma de aorta abdominal
• Somatização
• Fraturas
• Síndrome de causa equina
• Câncer
• Infecção
• Hernia de disco significativa
• Medo
QUESTÃO 3:
No caso apresentado deve ser solicitado exame complementar? Se
sim, qual?
Justificativa: Inicialmente não é necessário solicitar exames complementares para a paciente, pois os
dados da anamneses e do exame físico foram suficientes para descartar patologia mais séria. O Raio
X de coluna lombossacra em PA e perfil deve ser solicitado quando houver a suspeita de tumor,
trauma ou infecção, ou idade < 20 anos ou > 50 anos ou se a dor estiver presente por mais de dois
meses sem melhora com o tratamento clínico. Exames como Tomografia Computadorizada e
Ressonância Nuclear Magnética, geralmente não são necessárias na avaliação primária. Ainda
poderiam ser solicitados hemograma, bioquímica, urocultura, de acordo com a suspeita específica,
mas não é o caso dessa paciente
QUESTÃO 4:
https://www.reumatologia.org.br/doencas-reumaticas/lombalgia/
https://textura.emnuvens.com.br/textura/article/view/342/288
https://www.sanarmed.com/pos-graduacao-endocrinologia-metabologia-2-posmfc
https://ppuview.unasus.gov.br/recurso/9d3b4e73-d20e-4b06-8fc0-
ccac3e922ac9/dca3085b5d6b353387e3d398c174aa28