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AVALIAÇÃO NA COLUNA LOMBAR

AVALIAÇÃO NA COLUNA LOMBAR

■ IDENTIFICAÇÃO;
■ ANAMNESE (QP, HS, HMA, HP, HMP E HF);
■ INSPEÇÃO;
■ PALPAÇÃO;
■ MOBILIDADE ARTICULAR;
■ AVALIAÇÃO POSTURAL;
■ EXAMES DA MARCHA;
■ TESTES (GONIOMETRIA, PERIMETRIA, PROVAS E FUNÇÕES E TESTES ESPECIAIS).
AVALIAÇÃO NA COLUNA LOMBAR

■ Quando bem conduzida , é responsável por:


■ 85% do diagnóstico na clínica;
■ 10% para o exame clínico (físico);
■ 5% para os exames laboratoriais ou complementares.
AVALIAÇÃO NA COLUNA LOMBAR

■ ANAMNESE Ouvir x conduzir


Entrevista realizada pelo profissional Acolhimento
de saúde ao paciente que tem a
Apresentação
intenção de ser um ponto inicial no
diagnóstico de uma doença. Dispor-se
Esquema cronológico
Órgãos, sistema e exames
complementares
AVALIAÇÃO NA COLUNA LOMBAR

■ ELEMENTOS IMPORTANTES Histórico familiar (HF);


Identificação (dados pessoais); História Pessoal Fisiológica e História
Social = informações sobre a
Queixa principal (QP) = "COM AS
ocupação do paciente;
PALAVRAS DO PACIENTE;
Revisão dos sistemas = interrogatório
História da doença atual (HDA) =
sintomatológio, anmnese especial ou
"COMO, QUANDO E ONDE?"
interrogatório sobre os diversos
História patologica pregressa (HPP) = aparelhos (ISDA)
toda a história de saúde do paciente;
Bandeira Vermelha
Como identificar esses pacientes?

Perguntar sobre quedas; Fraqueza progressiva, rápida e


bilateral nas pernas;
Fraturas;
Tumor que pode comprimir o canal
Uso de corticoides constante; vertebral;
Alteração na medula; Tumor paciente pode relatar dor 24h
Anestesia no pé; por dia;
Parestesia em região de sela; Histórico de câncer nos últimos 5
anos ;
Falta de sensibilidade na região
genital; Perda de peso inesperada
recentemente;
Incontinência urinária ou fecal;
Bandeira Vermelha
Como identificar esses pacientes?

■ FRATURA PATOLÓGICA ■ CÂNCER


Indivíduo mais velhos História de câncer
Utilização prolongada de Perda de peso inexplicada
corticosteróides
Dor constante
Trauma leve ou dor súbita sem razão
História da osteoporose
Bandeira Vermelha
Como identificar esses pacientes?

■ INFECÇÃO ■ FRATURAS TRAUMÁTICAS


Febre; História de trauma sem investigação
médica.
Infecção bacteriana recente;
Cirurgia recente na coluna;
Imunidade comprometida;
Dor noturna.
Bandeira Vermelha
Como identificar esses pacientes?

■ SÍNDROME DA CAUDA EQUINA ■ ESPONDILITE ANQUILOSANTE


Fraqueza em MMII; Meia idade;
Alteração de Sensibilidade em região Perda progressiva da ADM;
genital;
Dor sacro ilíaca;
Incontinência urinária e/ou fecal.
Limitação bilateral de inclinação
lateral;
Rigidez matutina;
Inesistência de parestesia.
Bandeira Vermelha
Como identificar esses pacientes?

■ ANEURISMA ■ CLAUDICAÇÃO INTERMITENTE


VASCULAR
Dor constante;
Indivíduo mais velho ;
Massa abdominal pulsante
encontrada com a inspeção ou Dor na panturrilha na atividade e
palpação do abdômen; alivio no repouso;
Os sintomas não são provocados com Pé é mais frio que o outro ;
o exame mecânico.
Os sintomas não mecânicos;
Bandeira Vermelha
Como identificar esses pacientes?

■ PEDRA NOS RINS ■ PATOLOGIAS GASTROINTESTINAIS


Dor aguda súbita de natureza A dor na área lombar superior (L1-2),
intermitente; depois de comer;
Atinge região genital Os sintomas não pode ser provocado
com o exame mecânico da lombar.
Os sintomas não pode ser provocados
com o exame mecânico da lombar;
Bandeira Vermelha
Como identificar esses pacientes?

■ Avaliação neurológica
Sintomas distais uni ou bilaterais;
Testes específicos neurológicos para tomada de decisão;
CARACTERIZAÇÃO DA DOR

■ Onde dói? (pct deve mostrar o local)


■ Quando começou?
■ Como começou? ( súbito ou progressivo)
■ Como evoluiu? ( como estava antes e como está agora?)
■ Qual tipo de dor? ( queimação, pontada, pulsátil, cólica, contínua, cíclica,
profunda, superficial)
REVISÃO DOS SISTEMAS

■ QUESTÕES GERAIS:
Febre, sudorese ( noturna, aumento súbito, elevação da FC..)
Ganho ou perda de peso em pouco tempo e sem motivo aparente;
Sinais vitais: PA, FC, perfusão periférica, hidratação;
SONO
Fadiga, irritabilidade, dores musculares
Lesões e manchas na pele;
SISTEMA GASTROINTESTINAL

Dor abdominal;
Dor lombar referida
Sinais clínicos de irritação peritoneal ( descompressão dolorosa, reflexo de
proteção abdominal = URGÊNCIA)
Indigestão, azia, náuseas, flatos;
Mudança de padrão de evacuação
Doença de Chron
SISTEMA URINÁRIO

Dor lombar referida cálculo renal


EXAME NEUROLÓGICO

■ DERMÁTOMO
■ ESCLERÓTOMO
■ MIÓTOMO
■ VISCERÓTOMO
EXAME NEUROLÓGICO

O estado de facilitação/ desaferenciação


pode estender-se a todos os neurônios
cujo corpo celular está situado no
segmento medular que inerva a
articulação disfuncional.
DERMÁTOMO

Dermalgias reflexas ao nível dos nervos


sensitivos cutâneos superficiais: locais
ou a distância.

Diagnóstico : técnica de "rolamento"


ESCLERÓTOMO

Dor em periósteo, articulações e ou


ligamentos: local ou a distância;

Diagnóstico: palpação das facetas e


processos espinhosos;
MIÓTOMO

Cadeias neuromusculares lesionais;


Alteração da tonicidade;
Sistema agonista/antagonista desequilibrado;
Músculos hipertônicos: ponto gatilho e cordão miálgico;
Músculos hipotônicos = fraqueza
VISCERÓTOMO

Disfunções neurovegetativas viscerais;

Avaliação: palpação dolorosa visceral.


TESTES MOTORES

L2 : flexão quadril
L3/L4: extensor de joelho
L4: dorsiflexão
L5: extensão hálux
S1: flexão plantar e inversão
S2: flexor joelho
TESTES MOTORES
TESTES MOTORES
TESTES REFLEXOS TENDINOSOS
PROFUNDOSOTORES
INSPEÇÃO GERAL DA COLUNA LOMBAR

Busca por assimetrias;


Palpação de processos espinhos e
transversas;
Palpação nas cadeias musculares ( aumento
de tensão, contraturas, pontos gatilhos)
INSPEÇÃO GERAL DA COLUNA LOMBAR

■ TMG
■ flexão
■ extensão
■ inclinação lateral D e E;
■ rotação D e E;
INSPEÇÃO GERAL DA COLUNA LOMBAR

EXAME DINÂMICO
■ ZONAS PLANAS
o hipomobilidade
■ ZONAS DE QUEBRA DE CURVA
o hipermobilidade
INSPEÇÃO GERAL DA COLUNA LOMBAR

■ ADM
■ DOR
INSPEÇÃO GERAL DA COLUNA LOMBAR

■ Dor aguda ao início do movimento = lesão discal ( compressão radicular);


■ Dor piora ao final do movimento = comprometimento ligamentar;
■ Realiza toda ADM sem dor, porém quando retorna a postura inicial a dor piora =
comprometimento articular;
■ Dor em pontada = articular;
■ Dor que não modifica com movimento = comprometimento visceral;
■ Dor em faixa = miofascial;
INSPEÇÃO GERAL DA COLUNA LOMBAR
INSPEÇÃO GERAL DA COLUNA LOMBAR
CLAUDICAÇÃO.

ANDAR NA PONTA DOS PÉS (RAIZ DE S1);

ANDAR COM O CALCANHAR (INTEGRIDADE DE L5 )


PALPAÇÃO ESTÁTICA

■ Corpo Vertebral;
■ Facetas articulares;
■ Processos espinhosos;
■ Musculatura;
■ Jogo Articular;
PALPAÇÃO ESTÁTICA

■ Corpo Vertebral;
■ Facetas articulares;
■ Processos espinhosos;
■ Musculatura;
■ Jogo Articular;
PALPAÇÃO DINÂMICA:
MOTION PALPATION
Avaliar o comportamento
de uma vértebra em
relação às demais.
PALPAÇÃO DINÂMICA:
MOTION PALPATION
Avaliar o comportamento
de uma vértebra em
relação às demais.
PALPAÇÃO DINÂMICA:
MOTION PALPATION
Avaliar o comportamento
de uma vértebra em
relação às demais.
PALPAÇÃO DINÂMICA:
MOTION PALPATION
Avaliar o comportamento
de uma vértebra em
relação às demais.
EXAME FUNCIONAL
Testes de radiculopatias
■ Teste de LASÉGUE
■ Descrita em 1881 por Forst, mas
atribuída a seu professor Lasègue.
Inicialmente ela tinha a intenção de
distinguir as patologias do quadril das
ciáticas. O teste se caracteriza pela
elevação da perna entre 30-70° com
produção de dor no dermatomo de L4,
L5 ou S1. Caso contrário o teste é
negativo.
■ Pcte em DD, elevar a perna
passivamente até o ponto de dor.
■ Esse teste alonga o nervo isquiático
(que fica completamente estirado
entre 70 a 90◦ de flexão de quadril).
(HOPPENFELD, 1980; CIPRIANO, 1999)
LASÉGUE

Dor surge acima de 70º: Suspeita articular.


De 35º a 70º: houver dor radicular ou sua intensificação, deve suspeitar de
irritação da raiz do nervo isquiático por patologias do disco intervertebral ou
lesão intradural.
De 0 a 35º: não há movimento dural e o nervo isquiático está relativamente
frouxo. Surgimento de dor ou sua exacerbação deve suspeitar de
comprometimento isquiático extradural, isto é músculo piriforme espástico ou
lesão da art. Sacroiliaca.
Dor difusa na parte posterior da coxa, deve suspeitar de músculo posteriores da
coxa retesado.
LASÉGUE

A reprodução da dor no
dermátomo acontece no Teste
de Lasègue. O teste pode ser
sensibilizado pela extensão
dorsal do pé (aumento da dor)
- Braggard e dessensibilizado
com a flexão do joelho (a dor
desaparece).
LASÉGUE

Na hérnia discal o teste de Lasègue é positivo e de Romberg é


negativo.

A flexão da coluna lombar causa dor por forçar o disco


intervertebral para traz. A dor alivia ao deitar-se.

**O teste de Lasègue reproduzido pela elevação da perna


contralateral é considerado patognômonico de hérnia discal.**
L4

O dermátomo e grupo muscular acometido indicam a raiz, sendo


assim a forma ideal de identificação do local do acometimento. As
principais raízes acometidas são:
■ L4 – normalmente acometido pela hérnia discal do nível L3-L4.
■ Sensibilidade: região medial da perna
■ Força: inversão do pé
■ Reflexo: quadricipital
L5

■ L5 – normalmente acometido pela hérnia discal do nível


L4- L5.
■ Sensibilidade: espaço entre o 1° e 2° pododáctilo
■ Força: elevação do hálux
■ Reflexo: não há
S1

■ S1 – normalmente acometido pela hérnia discal do nível


L5-S1.
■ Sensibilidade: região lateral do pé.
■ Força: eversão do pé ou flexão plantar.
■ Reflexo: aquileu.
SLUMP TEST

■ ESPECIFFICIDADE – 0,83
■ SENSIBILIDADE – 0,84
MANOBRA DE VALSSAVA

Com o paciente na posição sentada é


solicitado a realização de expiração
forçada com a boca fechada e
esforço semelhante ao ato de
evacuar.
O aparecimento ou agravamento da
dor indica aumento da pressão
intratecal. lesão expansiva,
protrusão discal, osteófitos lateral
ou foraminal.

(HOPPENFELD, 1980; CIPRIANO, 1999)


TESTE DA CAMINHADA NA PONTA E NO
CALCANHAR
A avaliação das raízes de L5 e
S1 pode ser feita com o pedido
para o paciente caminhar na
ponta dos pés e nos
calcanhares. A incapacidade
de andar na ponta dos pés
representa comprometimento
da raiz de S1. A incapacidade
de andar nos calcanhares
representa comprometimento
da raiz de L5.
MANOBRA DE ROMBERG

O paciente fica em pé com um pé próximo ao outro.

Pede-se que o paciente feche os olhos.

A perda de equilíbrio ao fechar os olhos é um sinal positivo.


(30”)
Leg Check
As verificações de desigualdade do comprimento da perna são
usadas na avaliação quiropráxica para identificar uma subluxação
e determinar qual segmento está envolvido, não devem ser
usadas para determinar a posição do desalinhamento.
Leg Check
Os estudos questionam da validade do Leg Check, a partir do
momento que o terapeuta tenta incorporar a posição de
desalinhamento (listagem da subluxacão) nos testes.

Porém comprovam que pode ser muito preciso desde que seja usado
corretamente e também depende da experiência do terapeuta.

Normalmente o leg check é usado ​em conjunto com a termografia de


superfície e espinografia.
Informações geradas por cada
componente
Espinografia – Listagem da subluxação e como ajustar.
Informações geradas por cada
componente
Comprimentos da Perna - Qual segmento está envolvido.
Leg Check
Ao usar esses 3 indicadores, podemos determinar se existe a
subluxação, o segmento envolvido, listagem da subluxação e
determinar o ajuste a ser realizado no paciente em cada visita ao
consultório.

Ao usar as verificações de perna, é recomendável que o


fisioterapeuta realize todas as verificações e registre as informações
antes de determinar qual segmento da coluna precisa ser ajustado.
Quanto mais específico melhor.
Importância da Avaliação
Existem técnicas específicas para estimular o corpo a expressar seu
potencial de recuperação (auto cura) acelerando a velocidade de
reparo.

“O número certo e o tipo de ajustes podem preparar o terreno para a


natureza se curar, muitos ajustes no lugar errado podem desfazer
qualquer bem que foi feito e retardar o mecanismo de cura”

Clarenca Selmer Gonstead


Testes de Derifield
Rodar a cabeça para o lado esquerdo e observar se houve mudança
comprimento das pernas. Depois pedir rotação para a direita
TÉCNICA DE DEJARNETTE
Posição: Decúbito ventral
(prono)

P P
C C
Ex: se rodar para o lado esquerdo e PL PL
P PL houver mudança, disfunção somática
C C0 a C2 à esquerda. Idem para Ex: se rodar para o lado esquerdo e
rotação para o lado direito. não houver mudança, não tem lesão
Se ocorrer mudança para ambos os cervical alta à esquerda.
lados, lesão bilateral Idem para rotação para o lado direito.
TESTE DE THOMPSON

Define se a disfunção primária é lombar ou sacral.

Em DV, com cervical neutra, encontra-se a perna curta.

Solicita-se a extensão do MS da perna longa e verifica-se


se há alteração na curta:
TESTE DE THOMPSON
Insta: @diegogbmarques
Tel: (31) 9275040

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