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SAÚDE DO ADULTO

CAPÍTULO 7 – DIAGNÓSTICO

Autor: Prof.ª Ma. Quevellin A. S. Francisco


Tutor:
Diagnóstico do acidente vascular encefálico
(AVE) hemorrágico
• Clinicamente o AVEH manifesta-se como cefaleia intensa de ocorrência súbita,
geralmente seguida de vômitos e alterações súbitas iniciais no nível de
consciência;
• Para diagnosticar o AVEH os seguintes exames são necessários:
• História da saúde;
• Exame físico e neurológico completo;
• Tomografia Craniana ou Ressonância Magnética;
• Angiografia cerebral (para confirmar o diagnóstico de aneurisma intracraniano ou MAV);
• Punção lombar (realizada apenas se a TC for negativa e não houver evidências de
elevação da PIC);
• Rastreamento toxicológico para clientes com menos de 40 anos de idade.
Diagnóstico do acidente vascular encefálico (AVE) isquêmico
• No caso do AVEI, os sinais e sintomas gerais incluem dormência ou fraqueza da face, dos
braços ou das pernas (sobretudo em um lado do corpo), confusão mental ou alteração do
estado mental, dificuldade em falar ou compreender a fala, distúrbios visuais, perda de
equilíbrio ou de coordenação, tonturas, dificuldade na marcha ou cefaleia intensa e súbita;
• Avaliação e os achados diagnósticos consistem em:
• História clínica;
• Exame físico e neurológico completo;
• Avaliação da desobstrução das vias respiratórias, incluindo reflexo do vômito ou da tosse;
• Tomografia computadorizada (TC) sem contraste;
• Eletrocardiograma de 12 derivações;
• Ultrassom das artérias carótidas;
• ATC (angiografia por tomografia computadorizada) ou ARM (angiografia por ressonância magnética);
• Estudos de fluxo com Doppler transcraniano;
• Ecocardiografia transtorácica ou transesofágica;
• TC contrastada (xenônio);
• TC com emissão de fóton único (SPECT).
Diagnóstico do traumatismo cranioencefálico
(TCE)
• Os sintomas do TCE, além dos sintomas locais, dependem da
gravidade e da localização anatômica da lesão cerebral subjacente. A
dor persistente e localizada sugere a existência de fratura e as fraturas
do neurocrânio podem ou não produzir edema nessa região;
• O diagnóstico consiste em:
• Exame físico;
• Avaliação do estado neurológico;
• Exames radiográficos: radiografias, TC, RM e angiografia cerebral.
Diagnóstico da Doença de Alzheimer (DA)
• Na DA os sintomas são altamente variáveis; alguns deles incluem:
• Esquecimento e perda de memória sutil, como pequenas dificuldades nas atividades de trabalho ou
sociais;
• A conversa torna-se difícil, e ocorrem dificuldades em encontrar as palavras;
• As capacidades de formular conceitos e de pensar de modo abstrato desaparecem;
• Comportamento impulsivo inapropriado;
• Alterações da personalidade são evidentes, o paciente pode ficar deprimido, desconfiado,
paranoide, hostil e combativo;
• As habilidades da fala deterioram para sílabas sem sentido;
• Agitação e a atividade física aumentam;
• O paciente necessita de assistência para a maioria das atividades da vida diária (AVD), incluindo
alimentação e higiene íntima, devido ao desenvolvimento de disfagia e incontinência;
• No estágio terminal o paciente geralmente fica imóvel e necessita de cuidado total;
• A morte costuma ocorrer em consequência das complicações de pneumonia, desnutrição ou
desidratação.
Diagnóstico da doença de Parkinson
• Os principais sinais da doença de Parkinson consistem em tremores,
rigidez, bradicinesia (movimentos anormalmente lentos) e instabilidade
postural;
• O diagnóstico consiste na:
• História clínica e a ocorrência de duas das quatro manifestações
principais – tremores, rigidez, bradicinesia e alterações posturais;
• Tomografia por emissão de pósitrons (PET) e a tomografia
computadorizada por emissão de fóton único (SPECT) têm sido úteis
para a compreensão da doença e os avanços no tratamento.
Diagnóstico da meningite
• Na meningite, cefaleia e febre constituem, com frequência, os sintomas iniciais;
a febre tende a permanecer alta durante toda a evolução da doença; a cefaleia é
constante, pulsátil e muito intensa, em consequência da irritação meníngea;
• Com a evolução da doença, pode-se verificar o desenvolvimento de letargia,
ausência de resposta e coma;
• Podem ocorrer convulsões, que resultam de áreas de irritabilidade no cérebro;
• O diagnóstico consiste em:
• Tomografia computadorizada (TC) ou a ressonância magnética (RM) que devem ser
realizadas para detectar um deslocamento do conteúdo cerebral antes de uma punção
lombar;
• Os exames complementares essenciais incluem cultura bacteriana e coloração de Gram do
líquido cerebrospinal (LCS) e sangue.
Diagnóstico das crises convulsivas
• As convulsões generalizadas frequentemente envolvem ambos os hemisférios do cérebro,
causando reação dos dois lados do corpo;
• O diagnóstico consiste em:
• Anamnese;
• Movimentos iniciais do cliente na crise;
• Áreas do corpo envolvidas;
• Duração de cada fase da convulsão; inconsciência, se ocorrer, e sua duração; qualquer
paralisia ou fraqueza evidente dos braços ou das pernas após a convulsão;
• Incapacidade de falar após a convulsão; movimentos no final da convulsão;
• Ressonância Magnética;
• Eletroencefalografia (EEG);
• Tomografia Computadoriza por emissão de fóton único (SPECT cerebral);
• Registro em vídeo das convulsões, simultaneamente com telemetria por EEG; útil para
determinar o tipo de convulsão, bem como a sua duração e magnitude.
Diagnóstico das principais doenças do trato urinário

Insuficiência renal aguda Medição do débito urinário, ultrassonografia, tomografia computadorizada, ressonância
magnética dos rins, análises dos níveis de ureia, creatinina, eletrólitos, incluindo
hiperpotassemia e acidose metabólica.

Insuficiência renal crônica Diminuição da taxa de filtração glomerular (TFG) e da depuração de creatinina, retenção de
sódio e de água, acidose metabólica, anemia, níveis séricos elevados de fosfato e nível sérico
diminuído de cálcio, elevação do paratormônio.

Urolitíase O diagnóstico é confirmado por radiografias dos rins, ureteres e bexiga ou por ultrassonografia,
urografia IV ou pielografia retrógrada. A bioquímica do sangue e o exame de urina de 24 h
devem ser realizados para medição do cálcio, ácido úrico, creatinina, sódio, pH e volume total. A
análise química é realizada para determinar a composição dos cálculos. São obtidas história
nutricional e história medicamentosa, bem como a história familiar de cálculos renais para
identificar os fatores predisponentes.
Obrigado aluno UNISEPE, até a próxima!

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