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Ana Maria da Silva 22144766-7

Arthur Lima dos Santos 21238422-6


Diogo Cassemiro Alves 21237890-5
Lara Rebeca Feitosa Loiola 22143456-6

Lorena Moura Boaventura 22143586-0

Milena Nunes Pedroso 22143141-4


Simara Feitosa Siebra 22143143-0
Vanessa Guimarães Ferreira 22144813-7
Ocorre quando o suprimento de sangue em uma área do
cérebro se interrompe ou quando 1 vaso sanguíneo se
rompe, derramando sangue nos espaços que rodeiam as
células cerebrais.

Dicionário Médico: É uma manifestação, muitas vezes súbita, de


insuficiência vascular do cérebro de origem arterial: espasmo, isquemia,
hemorragia, trombose.
• Emergência médica
• Doença neurológica de > prevalência
• Alto custo individual e social
• 2ª causa de morte em países desenvolvidos e a 1ª de
incapacidade em todo o mundo
• No Brasil é a principal causa de morte em pessoas com mais
de 40 anos
Uma pesquisa do
Einstein, em 2010,
indicou que AVC é
mais letal em bairros
periféricos.
• Para formar uma rede de proteção contra a ameaça, cientistas do
mundo inteiro avaliaram 6 mil pessoas — metade saudável e o
restante vítima de um AVC — e apuraram os indícios que antecedem o
ataque.

• O resultado desse trabalho, batizado de Interstroke e publicado na


revista científica The Lancet, são pistas preciosas que estão ligadas a
uma probabilidade 90% maior de um derrame, seja ele isquêmico, seja
hemorrágico.

52% 19% 15%


HAS Tabagismo Dieta
Poderá haver a perda da função neurológica, ocasionando
lesões cerebrais: pequenas, temporárias, permanentes,
severas.
➢ MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
• Dormência ou relaxamento dos nervos da face,
braços e pernas;
• Confusão mental;
• Diminuição da compreensão e fala;
• Distúrbios visuais;
• Perda da coordenação motora;
• Cefaléia intensa.
• Definido como déficit neurológico focal de etiologia
isquêmica com regressão completa em < de 24 horas
(porém sabe-se que os AIT do sistema carotídeo duram em
média 14 minutos e os do sistema vertebrobasilar 8
minutos)
• São frequentemente múltiplos
• Daqueles que os sintomas persistem por mais de 1 hora,
apenas 14% regride em 24 horas.
Os sintomas são produzidos quando a dilatação das
artérias cerebrais (aneurismas) aumentam e
pressionam o espaço aracnóides e os nervos
cranianos.

O metabolismo cerebral é rompido pois o cérebro


está exposto ao sangue, ocorre aumento da PIC
(pressão intracraniana), isquemia e vasoconstricção.
➢ MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
• Déficit neurológico;
• Cefaléia súbita;
• Perda de consciência;
• Dor e rigidez na nuca (pela pressão das meninges);
• Perda da visão;
• Alteração pupila
• Síncope;
• Lesão cerebral – coma – MORTE
HSA: Tríade clássica - 60%
cefaléia súbita, náuseas e vômitos
Rigidez de nuca – 75%
Déficit neurológico – 60%
• A avaliação inicial do paciente deve incluir:
anamnese completa, exame físico geral e
neurológico, com o intuito de identificar fatores
de risco e etiologias potenciais

• O exame neurológico de emergência,


prioridades:
✓Nível de consciência
✓Pupilas
✓Padrão respiratório
✓Força motora
✓Gravidade
Deve englobar uma descrição do estado de alerta
do paciente, em resposta a estímulos verbais e
dolorosos.

• Testar Responsividade
• Exame Primário através do método A.V.D.I.
• Avaliação Neurológica pela escala de Coma de
Glasgow (trauma)
• A - ALERTA
• V - RESPONDE A ESTÍMULOSVERBAIS
• D - RESPONDE A DOR
• I - INCONSCIENTE
O
C
U
L
A
R
Reatividade pupilar
V
E
R Inexistente Unilateral Bilateral
B
A -2 -1 0
L

M
O
T
O
R
A
• A respiração normal depende da integração de dois
componentes:
– Centro respiratório: localizado no tronco encefálico
entre a ponte e a junção bulbo-cervical
– Componente prosencefálico: regula os aspectos
comportamentais (fala)
Realizado inicialmente através da observação da postura em repouso, da
presença de movimentação espontânea, ou da resposta aos estímulos
verbais ou dolorosos.
A resposta motora deve ser analizada comparativamente com o lado
oposto, e após estímulo simétrico nos quatro membros.
Arte do slide: Lorena Moura
• Verificar história de

Glicemia
Manejo inicial

Avaliação
• Realizar a entrevista • Checar glicemia
SAMPLA (SSVV, alergias, diabetes, epilepsia,
medicamentos em uso, capilar:
passado médico, demência e hipoglicemia pode
líquidos e alimentos, dependência química causar sinais focais
ambiente); (álcool). e simular um AVC.
• Determinar a data do
início de sinais e • Aplicar as escalas: • Se a glicemia for
sintomas; Cincinatti e Glasgow < 70 mg/dl,
• Se ocorreu < 24 horas, administrar 20 ml
determinar o horário do • Verificar os sinais
início. vitais (PA, pulso, de glicose
• No caso dos sintomas saturação, T° axilar); hipertônica 50%,
serem observados ao via endovenosa, 1
acordar, considerar o vez.
último momento em
que o paciente foi visto • Repetir HGT em
sem sintomas. 1 hora;
Vias aéreas
• Manter a permeabilidade das VAS e a ventilação adequada;
• Enquanto aguarda transporte, deixar o paciente em decúbito lateral,
colocar cânula orofaríngea SN.
• Considerar IOT em pacientes com RNC (Glasgow <=8), com claro sinal clínico
de insuficiência respiratória ou se for evidente o risco de aspiração;

Oxigênio
• Administrar O2 suplementar por cateter nasal ou máscara se saturação de
oxigênio for < 92-94% (atentar para pacientes com DPOC);
• A hipóxia pode agravar a lesão cerebral, é recomendável administrar O2.

Circulação
• A monitorização do ritmo cardíaco e da PA no AVC indica qual medicamento
deve ser feito, não sendo recomendado o tratamento da hipertensão nesta
fase
• É um mecanismo de compensação que tende a assegurar a perfusão
cerebral e se normalizará em poucos dias, o seu tratamento intempestivo
diminui a PPC e aumenta a área de isquemia cerebral.
• Manter o paciente • Instalar acesso venoso • A hiperglicemia estimula
com cabeceira a 0°, periférico em membro a glicólise anaeróbica
posicionar a 30° em superior não parético; com aumento de lactato
caso de vômitos; • O AVP deve ser feito e acidose local causando
durante o transporte aumento da área de
para manter o lesão e maior morbi-
equilíbrio mortalidade.
hidroeletrolítico e PA. • Hiperglicemia deve ser
• Reposição de volume tratada com insulina
se PAS<90mmHg regular.

Acesso
Cabeceira Hiperglicemia
venoso
Recomendações para metas de tempos de atendimento
• As metas a serem atingidas pelos Centros de Referência de AVC para a
inclusão de maior número de pacientes possíveis no tratamento com
trombolítico, de acordo com o National Institute of Neurological Disorders
and Stroke (NINDS) são:
– Da admissão ao TC de crânio, 25 minutos;
– Da admissão ao TC de crânio (interpretação), 45 minutos;
– Da admissão à infusão do rt-PA, 60 minutos;
– Disponibilidade do neurocirurgião, 2 horas e da admissão ao leito monitorizado, 3 horas.

• Tratamento pode ser feito no Pronto Atendimento e na Unidade para AVC


• Um exame de tomografia computadorizada (TC) sem contraste: faz o
diagnóstico de AVC hemorrágico ou isquêmico.
• Tratamento: não controlar a pressão arterial, verificar a temperatura,
mudar decúbito cada 2 horas, tratar depressão e fazer fisioterapia precoce.
Para melhorar o atendimento e o prognóstico do
pacientes com AVC é necessário:

• Amplo esclarecimento da população sobre os sinais


e sintomas do AVC
• Acesso rápido ao atendimento
• Médicos e enfermeiros treinados
• Centro de Atendimento ao AVC, para minimizar os
riscos, diminuir as sequelas e reduzir o índice de
mortalidade pós-AVC.
“A paz surge ao
respeitarmos as
diferenças uns dos
outros e ao
celebrarmos os
talentos de cada um.“
Karen Berg
• BRASIL. Linha de Cuidados em Acidente Vascular Cerebral (AVC) na rede de Atenção às
Urgências e Emergências. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. Disponível em:
<http://conitec.gov.br/images/Protocolos/pcdt-cuidados-AVC.pdf>
• BRASIL. Manual de rotinas para atenção ao AVC. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 54 p.
ISBN: 978-85-334-1998-8. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_rotinas_para_atencao_avc.pdf>
• BRASIL. Rotinas no AVC: Pré-Hospitalar e Hospitalar. Brasília: Editora do Ministério da Saúde,
2009. Disponível em: <http://www.acaoavc.org.br/admin/wp-
content/uploads/2015/10/6.3.7-rotinas_no_avc_abril_2009.pdf>
• CAMARGO, N. A. et al. Orientações multidisciplinares para pacientes pós AVC. Botucatu:
Faculdade de Medicina de Botucatu, 2019. ISBN: 978-85-65318-74-7. Disponível em:
https://drive.google.com/file/d/1UUoYNR7jcPkgbH5SK3hWLypofYSKmK2W/view
• HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN. Diretriz Assistencial Ataque Isquêmico Transitório.
2010. Disponível em:
<http://www.saudedireta.com.br/docsupload/1340279985AIT%20(1).pdf>
• INEURO. ESCORE ABCD para Ataque Isquêmico Transitório / AIT. Disponível em:
<http://www.ineuro.com.br/wp-content/uploads/ESCALA-ABCD-para-AIT.pdf>
• INSTITUTO ESPERANÇA DE ENSINO SUPERIOR (IESPE). Como é a nova escala de coma de
Glasgow e qual a sua importância? 30 abr. 2018. Disponível em:
<https://www.iespe.com.br/blog/nova-escala-de-coma-de-glasgow>

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