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➢ Ocorre acidose avassaladora,

➦TIPOS DE CHOQUE insuficiência generalizada e


múltiplas disfunções orgânicas,
➪ Estágios do Choque: contribuindo para uma alta taxa de
➢ Compensatório; mortalidade
➢ Progressico;
➢ Reversivo. ➤ Choque hipovolêmico
Caracterizada pela diminuição do
➪ Estágio compensatório - PA
volume intravascular. Quando há
normal: uma redução do volume de 15 a
➢ A vasoconstrição, a FC e a 30% representa a perda de 750 a
contratilidade do coração elevados 1.500ml de sangue de uma pessoa
contribuem para manter o débito de 70kg.
cardíaco aumentado - isso é feito pelo
SNS + catecolaminas;
➥ Causas
➢ Ativação da renina-angiotensina ➢ Perdas externas de líquidos
(vasoconstrição); (perda sanguínea traumática,
vômito, diarréia, diurese, cirurgia e
➢ Liberação da aldosterona (aumenta diabetes insipidus).
a reabsorção de sódio e água); ➢ Movimentação interna de líquidos
(ascite, edema grave e desidratação
➢ Aumento da pré-carga e diminuição grave).
do débito urinário.
➥ Características do
➪ Estágio Progressivo
choque hipovolêmico
➢ Ocorre quando os mecanismos
compensatórios não são mais ➢ Hipotensão Arterial: queda da PA
suficientes para manter a pressão abaixo de 90mmhg ou 30 mmhg
arterial normal. abaixo do valor normal.

➢ É caracterizado por hipotensão (PA ➢Hipoperfusão tecidual: oligúria,


<90 mmHg ou 40 mmHg abaixo dos extremidades frias, alteração do
parâmetros basais). nível de consciência.

➢Hipovolemia: hipóxia e distúrbios


➪ Estágio Irreversível (ou
refratário) ácido-básico.

➢ Quando o paciente não responde


mais ao tratamento e nem pode ➥ Reposição volêmica
sobreviver; ➢ Estabelecimento de uma pressão
de perfusão orgânica e satisfatório;
➢ Estabelecimento de um fluxo
sanguíneo adequado; ➥ O paciente pode vir
➢ Estabelecimento de uma adequada
oferta de oxigênio para os tecidos a apresentar:
metabolicamente ativos.
➢ Pele seca e quente;
➢ Coloração rosada;
➥ Algumas alterações ➢ Bradicardia;
➢ Nível de consciente = lúcido;
fisiológicas: ➢ Enchimento capilar normal.
➢ PAS >90 mmHg;
➢ PAM >70 mmHg; ➥ Tratamento do
➢ Índice de choque (PAS/FC > ou =
1); choque neurogênico:
➢ Volume urinário > 0,5 a 1,0 ml/kg/h;
➢ Agentes com atividade
➢ PVC 8 a 12 mmHg;
alfa-adrenérgicos: norepinefrina
➢ SaO2 >90% (mais seguro PaO2 >
(promove a vasoconstrição);
ou = 80 mmHg ou uma SaO2 > ou =
➢ Agonistas beta-adrenérgicos:
94%.
Dopamina (aumenta a frequência
cardíaca e a contratilidade.
➤ Choque distributivo
Representado pelo choque anafilático, ➪ Choque séptico
neurogênico e séptico.
(subjacente da
sepse)
➪Choque neurogênico Sepse com hipoperfusão +
Detectado em pacientes com lesões ressuscitação volêmica que persiste
graves na coluna cervical e torácica com: PAM < 65 mmhg lactato > 2
alta. Causa por: supressão da mmol/l ou 18 mg/dl.
estimulação simpática da circulação
do coração e redução da RVP ➪ Definições importantes:
(resistência vascular pulmonar).
➢ INFECÇÃO: Doença causada
por microrganismos sem resposta
➥ Sinais e Sintomas: inflamatória intensa ou disfunção.
➢ SEPSE: Infecção com
➢ Hipotensão; inflamação intensa e disfunção
➢ Bradicardia grave; orgânica.
➢ Paralisia intestinal; Prática: infecção + 2 pontos no
➢ Inexistência de atividade reflexa; Quick Sofa.
➢ Perda do controle de temperatura; ➢ CHOQUE SÉPTICO: Sepse com
➢Perda da capacidade de transpirar. Hipoperfusão + ressuscitação
volêmica que persiste com: PAM < ➢ Coleta de lactato sérico e outros
65 mmHg lactato > 2 mmol/l ou 18 exames para identificar disfunções
mg/dl. orgânicas;
➢ Coleta de culturas de todos os
➪ Laboratorial: sítios pertinentes e hemoculturas
em todos os pacientes;
➢ Creatinina > 20mg/dl
➢ Início do antibiótico endovenoso
➢ Lactato acima do valor de referência
na primeira hora após o diagnóstico
➢ Plaquetas <100.000/mm³ ou INR >
Reposição volêmica em pacientes
1.5
com hipoperfusāo;
➢ Bilirrubinas > 2mg/dl
➢ Uso de vasopressores se
➥ Sinais de alerta para hipotensão grave ou refratária a
fluidos;
sepse? ➢ Nova mensuração de lactato
Deve-se suspeitar de sepse sempre para pacientes com hiperlactatemia
que houver dois sinais de SRIS e/ou inicial em 2-4 horas;
uma disfunção orgânica
➢ Reavaliação frequente do
paciente
➭ Sinais de SRIS ➭ Fatores de risco:
➢ FC > 90bpm
➢ Imunossupressão;
➢ FR > 2Orpm
➢ Extremos etários (<1 e > 65
➢ T Axilar: >37,8° ou < 35°
anos);
➢ Leucócitos: > 12.000mm³ ou <
➢ Desnutrição;
4.000mm³ ou desvio a esquerda
➢ Doença crônica;
➢ Procedimentos invasivos
➭ Disfunção orgânica ➢ Cirurgias de emergência e/ou
múltiplas;
Clínica

➢ Hipotensão (PAS ≤ 90mmHg ou


➥ Diagnósticos de
PAM ≤ 65mmHg); Enfermagem:
➢ Sonolência, confusão, agitação ou
➢ Déficit no volume de líquidos
coma;
➢ Débito cardíaco diminuído
➢ Sat0² ≤ 90% necessidade de O² ou
➢ Perfusão tissular ineficaz
dispneia;
➢ Troca de gases prejudicada
➢ Diurese < 0,5ml/kg/h.
➢ Padrão respiratório ineficaz

➭ Como tratar a Sepse?


Abrir protocolo sepse e aplicar o pacote
de 1 hora.
➥ Pacientes com um ➢ Alimentos;
➢ Vacinas;
caso clínico de sepse ➢ Medicamentos: antineoplásico,
apresentaram: anestésicos, contraste iodado,
antibiótico.
➢ Hipotensão persistente com o
uso de vasopressores para manter
uma PAM > OU = 65 mmHg;
➥ Sintomas que
➢ Vasodilatação e extravasamentos reforçam a origem
de líquido para o espaço intersticial
(espaço entre o interstício e o
alérgica:
órgão) por ação das citocinas e
➢ Angioedema ou broncoespasmo
hormônios inflamatórios.
agudo;
➢ Urticária;
➥ Avaliação da ➢ Prurido.
Enfermagem: ➥ Conduta do
FASE QUENTE: pele quente e
seca; febre; hipotensão; taquicardia;
Enfermeiro:
confusão mental; ansiedade e ➢ Adrenalina IM de urgência;
taquidispneia ➢ Reposição de volume;
➢ Anti-histamínico;
FASE FRIA: hipoperfusão - resulta
➢ Broncodilatador induzido pela
em acidose lática e piora da
histamina (se necessário-efeito).
perfusão tecidual; cianose de
extremidades; disfunção orgânica.
Tratamento:
➪ Choque Anafilático Remoção do antígeno causador e
administração de medicamentos
Também conhecido como anafilaxia,
que restauram o tônus vascular e o
é uma reação alérgica, causada por
suporte de emergência das funções
diversos fatores e pode ser fatal.
básicas da vida.

➢ Hipotensão abrupta e
inesperada, como tontura e síncope ➥ Diagnóstico de
5 a 30 seg. após o contato com o Enfermagem:
provocador.
➢ Desobstrução ineficaz das vias
aéreas;
➥ Causas comuns: ➢ Troca de gases prejudicas;
➢ Sangue e derivado; ➢ Débito cardíaco diminuído;
➢ Picada de insetos; ➢ Perfusão tissular ineficaz;
➢ Aditivos alimentares; ➢ Integridade da pele prejudicada.
➢ Alergia a látex;
➥ Choque ➥ Avaliação da
Cardiogênico Enfermagem:
Ocorre quando a capacidade do Os pacientes com choque
coração se contrair e bombear o cardiogênico podem se queixar de
sangue se mostra comprometida, e dor (angina) e fadiga, desenvolver
o suprimento de oxigênio é arritmias, insuficiência cardíaca
inadequado para este órgão e para congestiva (ICC), hipotensão
os tecidos. arterial, oligúria, sensações de
morte e instabilidade
➢ Causas Intrínsecas: lesão direta hemodinâmica.
do próprio coração, como IAM;
➢ Causas extrínsecas:
➥ Diagnóstico de
relacionadas a problemas fora do Enfermagem:
coração, como tamponamento
cardíaco. ➢ Débito cardíaco reduzido
relacionado à pós-carga elevada ou
➢Causas coronárias ou não contratilidade reduzida recorrente
coronárias. de perda de 40% ou mais da massa
funcional do miocárdio;
➥ Causas mais ➢ Perfusão tissular ineficaz;
➢ Troca de gases prejudicada.
comuns:
➢ IAM extenso, seguido de ➥ Choque obstrutivo
depressão miocárdica por acidose;
➢ Hipoglicemia; Quando o coração não bombeia por
➢ Hipocalcemia. fatores extrínsecos - causas
não-coronarianas
IMPORTANTE: Neste choque o
paciente costuma estar ➥ Causas
hipervolêmico, não sendo
necessário a reposição de volume. ➢ Embolia pulmonar;
➢ Pneumotórax hipertensivo;
➢ Tamponamento cardíaco;
➥ Medidas principais:
➢ Aminas inotrópicas; ➥ Medidas principais:
➢ Ajuste de volemia;
➢ Tratar a causa; ➢ Identificação rápida e reversão
➢ Vasodilatadores; da causa (drenagem torácica,
➢ Suporte respiratórios. pericárdica ou remoção de trombos
pulmonares).
destina a cobertura das taxas de
absenteísmo (ausências não
programadas de trabalho- faltas,
Dimensionamento licenças saúde, acidentes de
trabalho, INSS, suspensões, vagas
➪ Resolução COFEN 543\2017: por demissão, etc) das ausências
de benefícios (ausências
➢ Estabelece os parâmetros programadas ao trabalho- férias,
mínimos para dimensionar o feriados folgas e licença prêmio)
quantitativo de profissionais das não é inferior a 15% do total de
diferentes categorias de profissionais.
enfermagem para os serviços/locais ➢ Número de leitos, taxa de
em que são realizadas atividades de ocupação, sistema de classificação
enfermagem. de pacientes: forma de determinar o
grau de dependência de um
➢ Baseia-se ao serviço de saúde, paciente em relação a equipe de
ao serviço de enfermagem e ao enfermagem, objetivando
paciente: (grau de dependência em estabelecer o tempo despendido no
relação a equipe de enfermagem - cuidado direto e indireto, bem como
sistema de classificação de o qualitativo de pessoal, para
pacientes SCP) realidade atender as necessidades
sócio-cultural. bio-psico-sócio-espirituais do
paciente.
➢ O dimensionamento pode ser
➢ Dispor de no mínimo 5% de
baseado nas horas de enfermagem
profissionais para cobertura de
(avaliação da complexidade
situações relacionadas a rotativa de
assistencial) e em sítios.
pessoal e participação em
programas de educação
permanente.
➥ Dimensionamento de ➢ O quantitativo de enfermeiros
para o exercício de atividades
enfermagem gerenciais, educacionais, pesquisa
➢ Unidades de internação: Total de e comissões permanente, deverá
horas de enfermagem (THD) ser dimensionado, à parte, de
corresponde ao número de horas de acordo com a estrutura do serviço
enfermagem por leito, nas 24h; de saúde.
➢ Jornada semanal de trabalho: ➢ O quadro de profissionais de
número de horas trabalhadas na enfermagem de unidades
semana segundo contrato de assistenciais composto por 50% ou
trabalho; mais de pessoas com idade
superior a 50 anos ou 20% ou mais
➢ Índice de segurança técnica
de profissionais com
(IST): valor percentual que se
limitação\restrição para o exercício técnicos. Paciente estável sob o
das atividades, deve ser acrescido ponto de vista clínico e de
10% ao quadro de profissionais do enfermagem, com parcial
setor. dependência dos profissionais de
enfermagem para o atendimento
➪ Sistema de classificação de das NHB.
pacientes
➢ Cuidados de alta dependência
➢ Agrupamento de pacientes por (PCAD): 10H = 36% são
complexidade assistencial ➪ enfermeiros e os demais o restante
Distribuição dos leitos por grupos de da equipe de enfermagem. Paciente
pacientes ➪ Realocação de crônico incluindo o de cuidado
paliativo, estável sob o ponto de
recursos humanos e materiais ➪
vista clínico, porém com total
Detalhamento de dinâmica dependência das ações de
operacional ➪ Reorientação da enfermagem para atendimento das
equipe multiprofissional NHB.

➥ Escalas a serem ➢ Cuidados semi- intensivos


(PCSI): 10H = 42% são enfermeiros
utilizadas: e os demais são equipe de
➢ FUGULIN - Escala de enfermagem. Paciente passível de
complexidade assistencial: instabilidade das funções vitais,
indicadores críticos; estado mental, recuperável, sem risco iminente de
oxigenação, sinais vitais, motilidade, morte, requerendo assistência de
deambulação, alimentação, enfermagem e médica permanente
cuidados corporais, eliminação, e especializada.
terapêutica.
➢ Cuidado intensivo (PCIt):
18h = 52% enfermeiros e os demais
➥ Horas de são o restante da equipe de
Enfermagem: enfermagem. Paciente grave
recuperável com risco iminente de
➢ Cuidados mínimos (PCM): 4h = morte, sujeito instabilidade das
33% são enfermeiros (mínimo de 6) funções vitais requerendo
os demais auxiliares e técnicos. assistência de enfermagem e
Paciente estável sob o ponto de médica permanente e
vista clínico e de enfermagem auto especializada.
suficiente quanto às Necessidades
humanas básicas.
➤ Importante:
➢ Cuidados intermediários (PCI): ➪ Porte de hospital; com relação
6h = 33% são enfermeiros (mínimo ao número de leitos:
de 6) os demais auxiliares e
➢ Pequeno porte: É o hospital que
possui capacidade normal ou de
operação de até 50 leitos.

➢ Médio porte: É o hospital que


possui capacidade normal ou de
operação de 51 a 150 leitos.

➢ Grande porte: É o hospital que


possui capacidade normal ou de
operação de 151 a 500 leitos.

OBS: Acima de 500 leitos


considera-se hospital de capacidade
extra.
pessoal, recursos materiais,
Indicadores como financeiros e outros a serem
ferramenta utilizados pelas ações de governo).
São exemplos médicos/mil
gerencial II: habitantes;
➢ Processo (durante): medem o
➪ É uma mensuração que reflete desempenho das atividades
em uma determinada situação. vinculadas com a execução ou
forma em que o trabalho é realizado
para produzir os bens e serviços,
➥ Principal finalidade: tais como dias de demora de um
Traduzir, de forma mensurável ou processo de compra, percentual de
descritível, um ou mais aspectos da atendimento de um público-alvo e
realidade para possibilitar o seu percentual de liberação dos
acompanhamento. recursos financeiros;
➢ Produto (depois): são medidas
➢ Auxiliam os profissionais da que expressam as entregas de bens
saúde a monitorar e avaliar os ou serviços ao público-alvo. São
eventos que acometem os usuários, exemplos a quantidade de leitos
os trabalhadores e as organizações, criados nos hospitais para unidades
apontando, como consequência, se de terapia intensiva; etc.
os processos e os resultados
organizacionais vêm atendendo as ➢ Resultado (depois): essas
necessidades e expectativas dos medidas expressam o fim da
usuários. intervenção pública frente ao
público-alvo, ou seja, o resultado
IMPORTANTE: o dado é todo final que se queria alcançar. É o que
elemento numérico que contribui se percebe como sucesso ou
para a elaboração do indicador. fracasso da política pública. São
exemplos as taxas de morbidade
(doenças), taxa de homicídios,
➥ Classificação de índice de desemprego, etc.
indicadores:
➢ Impacto (depois): medem os
➢ Quanto ao fluxo de efeitos relacionados a partir dos
implementação e classificação de resultados pretendidos. Um impacto
indicadores; pode ser tanto um efeito intencional
➢ Quanto ao desempenho. ou uma consequência natural da
entrega dos bens e serviços.
➥ Tipos de indicadores: São exemplos de indicadores, o
Índice de Gini (desigualdade) e o
➢ Insumo (antes): têm relação PIB per capita (crescimento
direta com os recursos a serem econômico).
alocados. (disponibilidade de
➥ Tipos de medidas: novos ou antigos, em uma
população em um determinado
➢ Contagem: é o número de vezes período.
que ocorrem os eventos em estudo,
em um determinado tempo e lugar.
Tem validade limitada para efeito de
➥Principais indicadores
comparação no tempo ou no gerais:
espaço, principalmente se houver
➢ Taxa de Ocupação;
uma mudança importante no
➢ Média de Permanência geral
tamanho da população de
(Leito Clínico e Cirúrgico);
referência;
➢ Número de Cirurgias;
➢ Razão: relação entre dois ➢ Taxa de Suspensão de Cirurgias;
números, é calculada ao se dividir ➢ Índice de Renovação ou Giro de
duas quantidades de mesma Rotatividade de leitos;
natureza ou não; ➢ Taxa de Mortalidade Geral e
➢ Proporção: a proporção Institucional;
costuma ser expressa como ➢ Índice de Intervalo de
porcentagem (%), indica a Substituição.
frequência relativa de um evento e
estima uma probabilidade;
➥Principais indicadores
➢ Taxa: o numerador é o número
de IRAS:
absoluto de vezes em que ocorre o ➢ Taxa de Infecção;
evento de interesse em um período ➢ Incidência de Infecção;
de tempo especificado. O ➢ Percentual de Infecção em
denominador é a população de Cirurgia Limpa;
referência (ou população em ➢ Densidade de Infecção Primária
estudo), no mesmo período; de Corrente Sanguínea Clínica e
➢ Incidência: Número de casos Laboratorial em UTIs;
novos de uma doença ou outra ➢ Densidade de Infecção de Trato
afecção em saúde, dividido pela Urinário em UTIs;
população em risco da doença ➢ Percentual de Adesão à
(população exposta) em um espaço Higienização de Mãos;
durante um tempo especificado. A ➢ Densidade de Pneumonia
incidência é a probabilidade de que Associada à Ventilação Mecânica
um indivíduo pertencente à em UTIs.
população em risco seja afetado
pela doença de interesse em um
tempo especificado.
➢ Prevalência: número de casos
existentes de um evento de
interesse, por exemplo uma doença,
independentemente de serem casos
➤ “C” - circulação:
Suporte Básico e
➢ Estimulada a partir das
Avançado de Vida compressões torácicas;
➢ Realizadas 2 cm acima do
apêndice xifóide;
➥ Suporte Básico de ➢ Uma mão apoiada sobre a outra,
Vida braços estendidos e alinhados com
o corpo;
➪ Avaliação primária: ➢ Utilizar o peso do corpo para
comprimir.
➢ Ligar para o SAMU;
➢ Avaliar a responsividade e ➤ Compressões de alta
expansão torácica;
qualidade:
➢ Se não responsivo e sem
movimentos – verificar pulso central ➢ Comprimir o tórax com
- carotídeo; frequência e profundidade
➢ Se ausente iniciar manobras de adequadas;
ressuscitação cardiorrespiratória;
➢ Permitir o retorno total do tórax
➪ Pontos importantes: após cada compressão;

Leigos: Não é necessária a etapa ➢ Minimizar interrupções nas


de reconhecimento da parada!!! O compressões e evitar ventilação
socorrista leigo deve iniciar as excessiva;
compressões caso o sujeito esteja
não responsivo, sem respiração ➢ Não fique por mais de 10
aparente ou em gaspings. segundos sem aplicar novamente
as compressões;
Profissionais: O diagnóstico deve
ficar restrito à 10 segundos, por ➢ A velocidade recomendada para
tentativa de sentir o pulso!!! as compressões torácicas é de 100
a 120/min;
OBS: Cada minuto para iniciar a
RCP as chances de sobrevida ➢ A profundidade das compressões
caem em 10%. torácicas em adultos é de 5 cm a 6
cm.

➤ “A" - Vias Aéreas:


Manter as vias aéreas permeáveis
para a passagem do ar. Uma
pessoa irresponsiva (sem resposta)
perde o tônus muscular, a base da
língua relaxa e obstrui as vias ➢ Importância da definição dos
aéreas (não fazer varredura digital). papéis.
➢ Cada membro deve ter muito
➤ "B" - Breathing: claro qual o seu papel diante de um
cenário de parada na unidade.
➢ Ventilação com pressão positiva -
dispositivo Bolsa-máscara-válvula
(ambu). ➪ Principais pontos:
➢ O volume de cada ventilação de ➢ Treinamento permite a
resgate deve ser suficiente para observação simultânea de etapas –
produzir uma elevação torácica verificar respiração e pulso ao
visível. mesmo tempo – reduzir o tempo
para o início da RCP;
➢ Mãos em “C” na máscara.
➢ Equipes integradas podem
➤ "D" - Desfibrilação: utilizar abordagem coreografada –
um aciona o suporte avançado,
Descarga elétrica realizada na PCR
outro inicia as compressões, outro
- objetiva reorganizar o ritmo
providencia o suporte ventilatório,
cardíaco normal, ou seja, o sistema
outro prepara o desfibrilador, etc;
condutor.
➢ RCP de alta qualidade;
➪ Pontos importantes sobre o
desfibrilador: ➤ RCP de alta qualidade no
➢ Cada minuto de atraso na
avançado/sugestão de equipe:
desfibrilação reduz em 10% chance ➢ Quem identifica PCR chama
de recuperação; socorro e inicia compressões!

➢ Inicie as compressões
Médico: fica responsável pela via
imediatamente, até as pás do
aérea e controla o tempo de troca
desfibrilador estarem posicionadas.
dos socorristas da compressão
➢ Utilizar gel condutor em cardíaca e verificação do pulso (a
quantidade suficiente, para evitar cada 2 mim) e pelo tempo da PCR;
queimadura Enfermeiro: Organização do
➢ No momento da descarga atentar processo + Auxilio intubação +
para que todos estejam afastados compressões cardíacas;
do paciente.
Técnico 1: Acesso venoso +
Medicações e controle do tempo as
➥ Suporte Avançado doses;
de Vida Técnico 2: revezamento nas
➢ Em ambiente intra-hospitalar. compressões;
➥ Recapitulando rcp de ➢ A interrupção das compressões
torácicas por motivo da intubação
alta qualidade: orotraqueal de até 10 segundos.
➢ Frequência de compressões: 100 ➢ Se a intubação inicial foi sem
a 120 por minuto; sucesso, uma segunda tentativa
pode ser aceitável, ou optar por
➢ Se a frequência for maior que máscara laríngea
120, a profundidade das
compressões diminui! ➤ Medicações:
➢ Epinefrina (Adrenalina):
➢ Profundidade das compressões vasoconstrição sistêmica, melhora
no adulto: 5 cm; do fluxo coronário – 1 mg EV a cada
3 a 5 minutos.
➢ Permitir o retorno total do tórax
➢ Amiodarona: antiarrítmico. Age
após cada compressão – não
na fibra cardíaca – primeira dose:
apoiar-se no tórax do paciente!
300 mg EV em bolus; Segunda
Minimizar as interrupções das
dose 150mg EV em bolus.
compressões;
➢ Atropina: utilizada nas
➢ Se o paciente estiver SEM via bradicardias – 1 mg EV.
aérea avançada 30 compressões
por 02 ventilações com dispositivo ➢ Bicarbonato de sódio: utilizado
Bolsa-máscara-válvula (ambu); para acidose metabólica e
hipercalemia.
➢ Se o paciente estiver COM via
➢ Noradrenalina: vasoconstritor
aérea avançada, garantir 01
utilizado no pós-parada.
ventilação a cada 06 segundos sem
pausa nas compressões. ➢ Dopamina: aumento do débito
cardíaco – utilizado no pós parada.
➤ Acesso Venoso: ➢ Dobutamina: melhora a
➢ Puncionar acesso venoso contração cardíaca e provoca
calibroso, e atentar para sua vasoconstrição arterial sistêmica -
permeabilidade. utilizado no pós-parada.
➢ Conectar ao acesso solução
salina a 0,9%. ➥ Cuidados Pós PCR/
➢ Atentar para push 20 ml de SF Pontos Importantes:
0,9% após a infusão das drogas e
➢ Atentar para a recorrência!
elevação do membro puncionado.
➢Buscar Causas base
➤ Via aérea Avançada: Repercussão neurológica, estado
hemodinâmico e de PA Suporte
ventilatório.
➢ Monitoração de ritmo cardíaco.

➢Modulação de temperatura entre


32°C a 36°C por 12 a 24 horas -
Controle da Febre.
➪ Ritmos não chocáveis
➢ A identificação e a correção da ➤ ATIVIDADE ELÉTRICA SEM
hipotensão são recomendadas no PULSO
período imediatamente após a PCR.

➥ Quando Interromper uma


RCP? AHA (2020) indica a
suspensão nos pacientes refratários
de 20 a 30 minutos de RCP. ➤ ASSISTOLIA

➥ Carro de Emergência:
Após a utilização do carro de
emergência, deve-se:

➢ Contar os fármacos utilizados e ➥ Principais causas de


registar; PCR / o que investigar
➢ Repor o material utilizado;
➢ Limpar as pás do desfibrilador primeiro:
quando for utilizado;
5 H’S e 5 T’S
➢ Providenciar a lavagem e
desinfecção imediata da(s)
lâmina(s) do laringoscópio; Hipóxia Toxinas
➢ Colocar o desfibrilador em carga
Hipo/hipercalemia Tromboembolismo
(conectar a corrente);
pulmonar

➥ Tipos de PCR Hipernatremia Tromboembolismo


cardíaco
➪ Ritmos chocáveis
Hipovolemia Tamponamento
➤ TAQUICARDIA VENTRICULAR cardíaco
SEM PULSO
Hidrogênio Tensão torácica

➤ FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
➢ Informações que permitem
Indicadores como descrever, classificar, ordenar,
ferramenta comparar ou quantificar de maneira
sistemática aspectos de uma
gerencial I: realidade e que atendam as
necessidades dos tomadores de
decisões
➪ O que é qualidade? ➢ Os indicadores de saúde
procuram descrever e monitorar a
➢ Conceito subjetivo, é o modo de
situação em saúde de uma
ser, é a propriedade de qualificar os
população. Os atributos se
mais diversos serviços, objetos,
relacionam as características ou
indivíduos;
qualidade de saúde e as dimensões
➢ Excelência de alguém ou algo. A da saúde compreendem o bem
qualidade de um produto ou serviço estar físico, emocional, espiritual,
está diretamente ligada a satisfação ambiental, mental e social
total de quem recebe o produto;
➪ O que é gestão?
➢ Conformidades com as
especificações , uso adequado dos ➢ Gestão é o processo de:
recursos, ausência de falhas, fazer Planejamento, revisão de
melhor, célere e com uso adequado processos, acompanhamento de
de recursos performance

➪ O que é cuidado? ➢ Objetivo: Atingir metas e alcançar


resultados específicos
➢ Modo de fazer na vida cotidiana’’
caracterizado pela atenção, ➤ Diferença entre Administração
responsabilidade, zelo e desvelo e Gestão Administração:
com pessoas e coisas em lugares e
tempos distintos de sua realização. ➢ Trata sobre fazer o melhor uso
possível dos recursos da
➢ Um modo de agir que é organização-> Humanos, materiais,
produzido como experiência de um financeiros
modo de vida específico e delineado
por aspectos políticos, sociais, ➢ Foco: a organização e execução
culturais e históricos que se operacional orientada para o
traduzem em práticas de espaço e presente
na ação de cidadãos sobre outros
em uma dada sociedade. ➢ Campo de ação restrito e focado
em funções, departamentos ou
➪ O que são indicadores? processos específicos dentro da
organização
➢ Em relação a liderança os ➪ Gestão da Saúde:
administradores fornecem
Tem o objetivo contribuir para tornar a
supervisão, orientação aos gerentes
saúde mais eficiente e mais eficaz
e funcionários (utilizando os recursos onde eles têm
maior impacto).
➢ Tomada de decisão é realizada
com base em políticas,
➪ Gestão da Qualidade:
procedimentos e regras
estabelecidas pela administração É um conjunto de estratégias e
ações que os hospitais adotam de
Objetivo é garantir o melhor forma coordenada e sistematizada
custo/benefício aos sistemas com o objetivo de melhorar de
produtivos forma contínua seus produtos e
processos.

➪ Gestão ➤ A QUALIDADE DO CUIDADO


Processo voltado para o É o tipo de cuidado que se espera
aperfeiçoamento das pessoas em maximizar uma medida inclusiva do
todos os níveis bem-estar do paciente, após
considerar o equilíbrio de ganhos e
➢ Foco orientado para o futuro, perdas esperados que
planejamento estratégico e tomada acompanham o processo de
de decisão; cuidado em todas as suas partes

➢ Campo de ação amplo e abrange ➤ Este serviço deve ser:


toda a organização, incluindo o
➢ Eficaz: fornecer serviços de
estabelecimento de metas a
saúde baseados em evidências
formulação de estratégias;
para aqueles que precisam deles.
➢ Em relação a liderança os
➢ Seguro: evitar danos às pessoas
gerentes ESTIMULAM A
a quem se destina o cuidado.
LIDERANÇA e fornecem direção e
estimulam a motivação;
➢ Centrado nas pessoas: prestar
cuidados que respondam às
➢ A tomada de decisão é
preferências, necessidades e
ESTRATÉGICA e TÁTICA. São
valores individuais.
estabelecidas metas e são
➢ Os serviços de saúde devem ser:
formulados planos para alcançar
oportunos, equitativos, integrados e
essas metas
eficientes.
Objetivo de estabelecer padrões de
➤ PROCESSO
qualidade e segurança
(funcionamento, qualidade dos Conjunto de atividades
produtos e serviços) inter-relacionadas ou interativas que
utilizam entradas para entregar um (UTI) monitoram, ainda, os
resultado pretendido. O resultado seguintes indicadores:
pretendido é chamado de saída,
➢ I - taxa de ocupação de leitos de
produto ou serviço, dependendo do
UTI;
contexto da referência.
➢ II - densidade de incidência de
infecção por cateter venoso central
(CVC).
➪ Indicadores Hospitalares:
➢ São ferramentas de medição e PORTARIA Nº 3.410, DE 30 DE
avaliação que ajudam os hospitais a DEZEMBRO DE 2013
avaliar e melhorar a qualidade dos
serviços prestados; Estabelece as diretrizes para a
➢ Fornecem informações valiosas contratualização de hospitais no
sobre o desempenho do hospital; âmbito do Sistema Único de Saúde
(SUS) em consonância com a
➢ Mensurar processos, atividades e Política Nacional de Atenção
estratégias de um hospital e outras Hospitalar (PNHOSP).
instituições do setor;
➢ Podem ser mensurados dados ➤ Art. 2º As disposições desta
de qualidade no atendimento, Portaria se aplicam a todos os
informações administrativas e até às entes federativos que possuam
taxas de sucesso dos tratamentos; sob sua gestão hospitais
integrantes do SUS:
➢ Deve fazer sentido para a
estratégia do hospital, ser
➢ I - públicos com, no mínimo, 50
alcançável, poder ser medido em
(cinquenta) leitos operacionais;
número e compreendido pelos
➢ II - privados com fins lucrativos
gestores e demais trabalhadores;
com, no mínimo, 50 (cinquenta)
leitos operacionais;
➤ Art. 11. Os hospitais
➢ III - privados sem fins lucrativos
contratualizados monitoram os
com, no mínimo, 30 (trinta) leitos
seguintes indicadores gerais:
operacionais, sendo pelo menos 25
➢ I - taxa de ocupação de leitos; (vinte e cinco) destinados ao SUS.
➢ II - tempo médio de permanência
para leitos de clínica médica; ➥ Ferramentas de
➢ III - tempo médio de permanência
para leitos cirúrgicos; gestão relacionadas ao
➢ IV - taxa de mortalidade planejamento
institucional.
estratégico.
➤ Art. 11. Os hospitais
➢ Análise SWOTT ou matriz FOFA;
contratualizados que disponham
de Unidade de Terapia Intensiva ➢ Metas SMART 3. Fluxograma;
➢ Diagrama de Ishikawa;
➢ Estruturado por símbolos
➢ 5W2H;
geométricos;
➢ Ciclo PDCA
➢ Os símbolos indicam quais são
➤ Análise SWOTT ou matriz os materiais, serviços, recursos
envolvidos nos processos e as
FOFA
decisões que devem ser tomadas.
➢ Objetivo: análise de cenários
➢ Delimita o caminho que deve ser
para tomada de decisão Leva em
percorrido para entregar o melhor
conta 4 fatores.
resultado através da execução do
processo.
➢ 1: Strengths = Forças
➢ 2: Weaknesses = Oportunidades ➢ Padroniza a representação de
➢ 3: Opportunities = Fraquezas métodos administrativos;
➢ 4: Threats = Ameaças. ➢ Permite maior rapidez da
descrição de métodos
➤ Metas SMART administrativos;

➢ Objetivos: auxilia na definição de ➢ Facilita leitura e entendimento de


metas assertivas um processo Melhora a análise de
um processo;
➢ Características:
➢ Facilita a localização e
➢ Fácil aplicação Permite focar nas
identificação dos pontos mais
prioridades
importantes de um processo ou
➢Possibilita atingir objetivos
método
estipulados;
➢ Permite resultado em curto
prazo; ➤ Diagrama de Ishikawa
➢ Melhora engajamento; (espinha de peixe)
➢ Melhora no processo de
➢ Objetivo: Analisar os processos,
feedback
em diferentes perspectivas,
relacionando causas potenciais para
➤ Fluxograma Objetivo: um determinado cenário.
➢ Objetivo: Representar ➢ Pela análise do processo é
graficamente a sequência das possível identificar problemas, e
etapas de um processo. encontrar causas para bons
➢ É uma ferramenta de resultados.
documentação do processo
permitindo entender de forma rápida ➤ Ciclo PDCA
o funcionamento do processo.
➢ Objetivo: Ferramenta de melhoria
contínua. Pode ser usado em
➢ Características:
qualquer situação em que se deseje
alcançar a melhoria contínua de
processos.
➢ Promove controle das atividades
realizadas dentro das organizações;
➢ Permite a identificação de falhas
no ciclo produtivo, provê proposta
de soluções e cria cultura voltada
para a melhoria contínua.

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