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Cristiani Barbosa

Fundamentos de Enfermagem

SINAIS VITAIS – VALORES DE REFERÊNCIA E NOMENCLATURAS

PRESSÃO ARTERIAL SISTÊMICA – ADULTO (mmHg)


Sistólica Diastólica
Ótima <120 <80 Hipotensão
Normal <130 <85
Normotensão
Limítrofe 130 – 139 85 – 89
HAS Grau I 140 – 159 90 – 99
HAS Grau II 160 – 179 100 – 109
Hipertensão
HAS Grau III >= 180 >=110
HASist. Isolada >= 140 <90

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SINAIS VITAIS – VALORES DE REFERÊNCIA E NOMENCLATURAS

FREQUÊNCIA CARDÍACA (bpm)

Adulto Cças (<7 anos) Lactente RN

Bradicardia <60 <80 <100 <120

Normocardia 60 - 100 90 – 120 100 - 160 120 – 160

Taquicardia >100 >120 >160 >160

SINAIS VITAIS – VALORES DE REFERÊNCIA E NOMENCLATURAS

FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA (irpm)


Adulto Crianças Lactente
Bradipneia <12 <20 <30
Eupneia 12 – 20 20 – 25 30 – 40
Taquipneia >20 >25 >40

SINAIS VITAIS – VALORES DE REFERÊNCIA E NOMENCLATURAS

SATURAÇÃO POR OXIMETRIA DE PULSO (%O2)


Normal: >=89% / Ideal: >94%

SINAIS VITAIS – VALORES DE REFERÊNCIA E NOMENCLATURAS

TEMPERATURA AXILAR (°C)


Hipotermia <36ºC
Normotermia 36°C a 37,5°C
Hipertermia >37,5ºC
Pirexia >41°C
•Temperatura axilar- 36ºC a 36,8ºC
•Temperatura inguinal- 36ºC a 36,8ºC
•Temperatura bucal- 36,2ºC a 37ºC
•Temperatura retal- 36,4ºC a 37,2ºC

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SINAIS VITAIS
Um homem de 72 anos de idade buscou o serviço de pronto atendimento após
apresentar sangramento repentino retal. Ele relatou ter observado sangramento
em grande quantidade quando evacuou pela manhã e buscou logo o serviço
médico. Refere ainda cansaço há alguns meses. Os sinais vitais indicaram PA: 136 ×
46 mmHg, FC: 106 bpm, FR: 22 irpm e SatO2 de 98%. No exame físico, o paciente
apresentou-se ansioso, queixando-se de dores no abdome. A ausculta pulmonar
evidenciou murmúrios vesiculares fisiológicos e abdome sensível no quadrante
inferior esquerdo. Após mais três episódios de evacuação sanguinolenta na cor
vermelho vivo, o paciente apresentou PA 100 × 76 mmHg, FC: 136 bpm e FR: 29
irpm, tendo sido internado para tratamento. Após a realização de alguns exames,
foi diagnosticado tumor no cólon sigmoide. Foram prescritos 1.000 mL de solução
de Ringer lactato e uma unidade de concentrado de hemácias. O paciente será
encaminhado à cirurgia de ressecção de cólon.

A primeira medida dos sinais vitais


indicava parâmetros de normalidade.
Após novos episódios de evacuações
sanguinolentas, pôde-se observar
hipotensão, bradicardia e dispneia.

A primeira medida dos sinais vitais


indicava parâmetros de normalidade.
Após novos episódios de evacuações
sanguinolentas, pôde-se observar
hipotensão, bradicardia e dispneia.
CERTO

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DIFERENCIAÇÃO ENTRE SUBSTÂNCIAS
Cristalóide: são soluções iônicas isotônicas ou hipertônicas.

• Mais comuns: solução salina (SF) a 0,9%, o Ringer lactato


(isotônicas) e glicose a 5% em SF a 0,9%.
• Possuem baixo custo e são atóxicos.
• Menor poder expansor que os colóides.

DIFERENCIAÇÃO ENTRE SUBSTÂNCIAS


Colóide: soluções de alto peso molecular capazes.

• Capaz de exercer pressão oncótica – expansores plasmáticos.


• Mais comuns: albumina, a dextrana, gelatinas e o amido
hidroxietílico.
• Objetivo: restaurar a volemia, impacto favorável na modulação
do processo inflamatório da sepse, aumento na permeabilidade
capilar, melhora da disfunção do controle vasomotor.

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DIFERENCIAÇÃO ENTRE SUBSTÂNCIAS
Solução hipertônica é a solução em que a concentração de soluto
"x" é maior que a concentração "y" de uma outra solução, separada
da solução "x" por uma membrana semipermeável.
Soluções isotônicas são soluções que apresentam a mesma
pressão osmótica que o organismo.
Solução hipotônica é a solução que apresenta menor
concentração de solutos. Pela osmose, o solvente tem tendência a
passar do meio hipotônico para o meio hipertônico.

Uma mulher de 36 anos, com IG de 37 semanas, deu entrada no


serviço de pronto atendimento de um hospital com queixas de
sangramento vaginal e dor súbita que irradiava para as coxas e a
região lombar. Ela foi encaminhada imediatamente ao centro
obstétrico com suspeitas de descolamento prematuro de placenta
onde chegou gemente, descorada (++/4+), com útero hipertônico,
colo grosso pérvio para 2 cm e bradicardia fetal. Os sinais vitais
maternos indicaram FC de 100 bpm, FR de 26 irpm e PA de 80 × 50
mmHg. A amniotomia revelou hemoâmnio. A paciente é hipertensa
crônica, tabagista, tem história de 4 gestações, 3 partos e nenhum
aborto. Na oportunidade, colheu-se sangue para exames, a fim de se
avaliar possível coagulopatia instalada e a função renal.

Estão indicadas a monitoração


cardíaca contínua, o registro dos sinais
vitais a cada 15 min, a oxigenoterapia
e a reposição volêmica com soluções
de glicose a 5% e expansores de
plasma.

5
Estão indicadas a monitoração
cardíaca contínua, o registro dos sinais
vitais a cada 15 min, a oxigenoterapia
e a reposição volêmica com soluções
de glicose a 5% e expansores de
plasma. ERRADO

No caso apresentado, a prescrição de


infusão intravenosa de Ringer lactato
teve por objetivo a reposição eletrolítica.
Trata- se de uma solução colóide, similar
à solução salina com substituição de
potássio, cálcio e um precursor do
bicarbonato de sódio.

No caso apresentado, a prescrição de


infusão intravenosa de Ringer lactato
teve por objetivo a reposição eletrolítica.
Trata- se de uma solução colóide, similar
à solução salina com substituição de
potássio, cálcio e um precursor do
bicarbonato de sódio. ERRADO

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Glicose a 5% - Ok: paciente hipertensa crônica (evita NaCl a 0,9%)

“Na oportunidade, colheu-se sangue para exames, a fim de se avaliar


possível coagulopatia instalada e a função renal.” - Expansores
plasmáticos são contra-indicados em pacientes com falência renal,
pois a metabolização e excreção da solução se dão por via renal.

Expansores podem causar hemorragias em em pacientes com


coagulopatias. O uso dessas substâncias sem a confirmação da doença
não é recomendada.

Logo, paciente com suspeita renal e de coagulopatia não se aplica.

ACESSOS VASCULARES
• Essencial à administração de fluidos e drogas durante o suporte
avançado de vida e internações hospitalares de baixa gravidade.
• Na internação: escolha em vias periféricas.
• Em suporte avançado de vida e choque: o acesso de escolha é
a veia periférica - de preferência, duas veias de grosso calibre,
utilizando cateteres curtos e grossos (tipo cateter sobre agulha –
scalp ou jelco)
• Internações prolongadas ou terapia intensiva: acesso central.

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ACESSO VENOSO PERIFÉRICO
FINALIDADE:
• Administração intravenosa de drogas e fluidos,
• Hemotransfusão
• Todas as outras situações em que o acesso direto à corrente
sanguínea é necessário, como durante a realização de cirurgias e os
cuidados de emergência.

ACESSO VENOSO PERIFÉRICO


CONTRA INDICAÇÕES:
• Relativas: infecção, flebite, infiltração intravenosa prévia.
• Absolutas: esclerose de veias, queimaduras ou lesões
traumáticas proximais ao local de inserção, fístula
arteriovenosa no membro, procedimento cirúrgico afetando o
membro e membro plégico.

ACESSO VENOSO PERIFÉRICO


ESCOLHA DO LOCAL:
• Considerar idade, o conforto do paciente, a acessibilidade da veia
em relação à posição do paciente e a urgência da situação.
MMSS – preferencialmente em veias dos membros superiores
(mais duráveis e se associam a menos complicações do que as
veias dos MMII).

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MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA A
CATETERIZAÇÃO VENOSA PERIFÉRICA
• Luvas
• Óculos de proteção
• Garrote
• Solução fisiológica em uma seringa
• Curativo oclusivo transparente
• Cateteres de tamanhos apropriados
• Bolsa de soro com equipo

ACESSO VENOSO CENTRAL


• Acesso venoso central assume as posições em linhas venosas
centrais, ou seja, a ponta do cateter, que é o que define o
posicionamento do acesso, deve ficar posicionada em vasos de
maior calibre, preferencialmente em VCS ou VCI ou VIC.

• Cateterização central geralmente é feita por cateter longo. São


centrais: VSC, VJI, VF.

Cateteres de PICC também são centrais!

ACESSO VENOSO CENTRAL


FINALIDADE:
• Proporciona acesso mais seguro à circulação sistêmica
• Permite a administração de medicamentos que podem lesar
tecidos quando ocorre extravasamento a partir de um acesso
venoso periférico, como vasopressores e soluções hipertônicas
de bicarbonato de sódio e cálcio.
• Possibilita a monitorização da pressão venosa central e a
coleta de amostras de sangue.

9
ACESSO VENOSO CENTRAL
CONTRA INDICAÇÕES:
• Gerais: infecção da área subjacente ao local de inserção e
trombose da veia em questão.
• Relativa: coagulopatias.
CUIDADOS PARA INSERÇÃO DE AVC:
• Lavagem das mãos
• Precauções assépticas (material estéril)
• Trendelemburg

ACESSO VENOSO CENTRAL


ESCOLHA DO LOCAL:
• Discricionário do profissional conforme sua habilidade e
características clínicas do paciente.
• Mais comuns: VF, VJI, VSC, VCef, VMedCub, Vbas (PICC)

ATENÇÃO!!!
A TÉCNICA DE INSTALAÇÃO DE AVC É ASSÉPTICA!!!

ACESSO VENOSO CENTRAL


NÃO são acessos centrais os realizados pela VJE e as punções com
cateteres curtos em AF como no caso da PAI.

ATENÇÃO: O objetivo da PAI é a aferição da pressão que o


sangue exerce dentro do vaso em tempo real, logo, a ponta
do cateter não precisa chegar em ramos centrais.

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CATETER VENOSO CENTRAL
DE LONGA PERMANÊNCIA – CVC-LP-TI
Os cateteres venosos centrais de longa permanência - tubos flexíveis,
compostos de silicone ou poliuretano, com uma variedade de diâmetros
interno e externo. Todos fabricados em material radiopaco, com o objetivo
de permitir uma fácil visualização radiológica ou fluoroscópica.
ESCOLHA DO TIPO DE CATETER: baseada na indicação terapêutica e
limitação para o paciente, idade, clínica e situação socioeconômica, visando
a reduzir o risco de complicações.

CATETER VENOSO CENTRAL


DE LONGA PERMANÊNCIA – CVC-LP-TI
INDICAÇÕES
• Paciente com dificuldade de acesso venoso periférico.
• Geralmente utilizado em oncologia.
• Necessidade de acesso venoso por longo período.
•Quimioterapia de longa duração: múltiplos ciclos;
tempo de infusão acima de 8 horas.

CATETER VENOSO CENTRAL


DE LONGA PERMANÊNCIA – CVC-LP-TI
CONTRA-INDICAÇÕES
• Falta de condições clínicas do paciente
• Baixa contagem de plaquetas
• Queda de estado geral e comprometimento de um ou mais
órgãos nobres
• Infecção bacteriana/fúngica comprovada ou hemocultura+

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CATETER VENOSO CENTRAL
DE LONGA PERMANÊNCIA – CVC-LP-TI
PROCEDIMENTO DE IMPLANTAÇÃO
• Procedimento asséptico em sala de cirurgia com radioscopia.
SÍTIOS DE IMPLANTAÇÃO
• VIAS: Arterial, nevosa, peritoneal e intra-espinhal.
• Veias de escolha são subclávia, cefálica, jugular externa e interna.
• Como segunda opção, utilizam-se as veias braquial, safena e femoral.

CATETER VENOSO CENTRAL


DE LONGA PERMANÊNCIA – CVC-LP-TI
POSICIONAMENTO DA PONTA DO CATETER
Junção da veia cava superior com o átrio direito ou
próximo a ele.
ESCOLHA DAS AGULHAS
As agulhas indicadas são do tipo hubber ou do
tipo “ponta de lápis”, permite até 3.000
perfurações sem riscos de vazamentos.

CATETER VENOSO CENTRAL


DE LONGA PERMANÊNCIA – CVC-LP-TI
BENEFÍCIOS:
• Minimização da dor e da ansiedade, acarretadas por repetidas
punções ou dissecções venosas periféricas para receber a terapia
indicada.
• Maior liberdade e segurança para desenvolver suas atividades
diárias.
• Melhoria da sua qualidade de vida.

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CATETER VENOSO CENTRAL
DE LONGA PERMANÊNCIA – CVC-LP-TI
Profissionais capacitados para inserir/remover
cirurgicamente CVC-LP:
- Médicos exclusivamente (cirurgiões)
Profissionais capacitados para manipular CVC-LP:
- Enfermeiros exclusivamente.

CATETER VENOSO CENTRAL DE INSERÇÃO


PERIFÉRICA – PICC (LONGA PERMANÊNCIA )
MATERIAL: silicone ou poliuretano, são
radiopacos, de comprimento total, variando
entre 10 e 75 cm.
INSERÇÃO: por veias periféricas através da
utilização de dispositivos de punção, que
podem ser agulhas metálicas com asas ou
cateteres curtos sobre agulha metálica,
conhecidos mundialmente como “scalibur”.

CATETER VENOSO CENTRAL DE INSERÇÃO


PERIFÉRICA – PICC (LONGA PERMANÊNCIA )
INDICAÇÕES
• Tratamento quimioterápico de até um ano de duração prevista.
• Boas condições venosas periféricas do paciente.
CONTRA-INDICAÇÕES
• Rede venosa periférica inadequada e fármacos vesicantes
• Presença de deformidades físicas e infeções nas áreas de inserção
• Necessidade de acesso venoso central por mais de um ano.

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CATETER VENOSO CENTRAL DE INSERÇÃO
PERIFÉRICA – PICC (LONGA PERMANÊNCIA )
ORIENTAÇÕES GERAIS
• A consulta deverá ser realizada por um enfermeiro
• Considerar a necessidade do paciente e o tipo de cateter mais adequado
para cada situação (idade, condição socioeconômica, clínica, dentre outras).
• Esse encontro objetiva a plena orientação do paciente e
acompanhante/responsável para o procedimento de implantação a ser
realizado, assim como auto-cuidado e limitações.

Pacientes que serão submetidos a quimioterapia por longo


período de tempo devem ser avaliados quanto à
necessidade de implantação de cateter venoso central de
longa permanência. Caso haja indicação de implantação
de cateter, aspectos importantes devem ser levados em
consideração, tais como: estado nutricional, condições de
rede venosa periférica e grau de mielodepressão associado
ao tratamento, não se levando em consideração as
condições de moradia e as condições do paciente de
assumir os cuidados com o cateter.

Pacientes que serão submetidos a quimioterapia por longo


período de tempo devem ser avaliados quanto à
necessidade de implantação de cateter venoso central de
longa permanência. Caso haja indicação de implantação
de cateter, aspectos importantes devem ser levados em
consideração, tais como: estado nutricional, condições de
rede venosa periférica e grau de mielodepressão associado
ao tratamento, não se levando em consideração as
condições de moradia e as condições do paciente de
assumir os cuidados com o cateter. ERRADO

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O cateter totalmente implantado pode
ser inserido em veias jugulares e
subclávias, bem como em artérias,
entre as quais a pediosa é a mais
indicada.

O cateter totalmente implantado pode


ser inserido em veias jugulares e
subclávias, bem como em artérias,
entre as quais a pediosa é a mais
indicada. ERRADO

Para o acesso ao cateter totalmente


implantado, dispositivo muito utilizado
em oncologia e nutrologia, há
necessidade de punção com agulha
especial, do tipo Hubber, que deve ser
trocada a cada quarenta e oito horas.

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Para o acesso ao cateter totalmente
implantado, dispositivo muito utilizado
em oncologia e nutrologia, há
necessidade de punção com agulha
especial, do tipo Hubber, que deve ser
trocada a cada quarenta e oito horas.
ERRADO

Os cateteres periféricos utilizados nos


acessos vasculares possuem limitações
para os fármacos vesicantes sob infusão
contínua prolongada, como má qualidade
da rede venosa periférica e problemas
emocionais ligados à punção, como o
pânico da picada.

Os cateteres periféricos utilizados nos


acessos vasculares possuem limitações
para os fármacos vesicantes sob infusão
contínua prolongada, como má qualidade
da rede venosa periférica e problemas
emocionais ligados à punção, como o
pânico da picada. CERTO

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A agulha utilizada para a punção do
cateter central de implantação periférica
deve ser do tipo Huber Point.

A agulha utilizada para a punção do


cateter central de implantação periférica
deve ser do tipo Huber Point. ERRADO –
(Scalibur)

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SONDAGEM OROGÁSTRICA E NASOGÁSTRICA
Introdução de cateter através da boca e do nariz com
destino ao estômago.
INDICAÇÕES:
• Aliviar distensão abdominal
• Aspirar resíduo gástrico
• Prevenção de vômito pós-cirúrgico
• Introduzir medicação ou alimentos
• Lavagem em casos de intoxicação exógena
• Avaliação de sangramento do trato gastrointestinal

SONDAGEM ORO E NASOENTÉRICA


Introdução de cateter através da boca e do nariz com
destino ao intestino.
INDICAÇÕES:
• Suporte nutricional quando a ingesta
oral for insuficiente, inadequada ou
impossível – necessário funcionamento
adequado do TGI.
• Introduzir medicação ou alimentos

MATERIAIS PARA SONDAGEM


GÁSTRICA E ENTÉRICA
MATERIAIS:
- Sonda de Levine ou Nelaton (GÁSTRICA) de calibre adequado
(comum nº 16 ou 18) OU Doobhoff (ENTÉRICA)
- Esparadrapo para fixação
- Luvas
- Lubrificante hidrossolúvel (geralmente lidocaína gel)
- Seringa
- Estetóscópio para confirmação do local

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TÉCNICA PARA SONDAGEM
GÁSTRICA E ENTÉRICA
TÉCNICA:
- Separar os materiais
- Lavagem de mãos
- Calçamento de luvas
- Selecionar via adequada para instalação do dispositivo conforme estado
clínico do paciente e finalidade do procedimento
- Explicar necessidade e etapas do procedimento ao paciente tal qual a
necessidade do paciente em auxiliar no processo
- Posicionar o paciente em posição de Fowler

TÉCNICA PARA SONDAGEM


GÁSTRICA E ENTÉRICA
- Posicionar o rosto do paciente em posição neutra com face voltada para
frente
- Realizar medição da sonda: ORO ponta do nariz – lobo da orelha –
processo xifóide; ENTERO  ponta do nariz – lobo da orelha – processo
xifóide + 10cm.
- Marcar comprimento limite de inserção da sonda com esparadrapo
-Lubrificar primeiros 8cm da sonda com gel
- Inserir o cateter na via escolhida e pedir ao paciente para deglutir
durante a passagem do cateter pela glote

TÉCNICA PARA SONDAGEM


GÁSTRICA E ENTÉRICA
- Interromper o processo quando a marcação do esparadrapo chegar ou na
entrada da narina ou na comissura labial
- Fixar a sonda
- Aspirar ar na seringa e injetá-lo na sonda enquanto o estetoscópio esta
posicionado em região de abdome. A sonda estará corretamente
posicionada se for possível ouvir ruído hidroaéreo.
- Anotar material drenado (característica, volume, consistência, odor,
coloração) além da via, tipo de sonda, data e hora de instalação em
prontuário.

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Um enfermeiro que compõe a equipe de saúde de
uma Unidade Básica de Saúde (UBS) prestou cuidados
de emergência a uma criança de cinco anos de idade
que ingeriu acidentalmente um medicamento. Nessa
situação é indicada a lavagem gástrica. Acerca desse
procedimento, julgue os itens a seguir.

A lavagem gástrica pode ser


realizada por sonda oro ou
nasogástrica.

A lavagem gástrica pode ser


realizada por sonda oro ou
nasogástrica. CERTO

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PRESRIÇÃO DE MEDICAMENTOS
• Prescrição clara, legível e em linguagem compreensível
• Sem rasura, preferencialmente em letra de fôrma, por extenso e legível,
utilizando tinta e de acordo com nomenclatura e sistema de pesos e
medidas oficiais;
• Sem abreviaturas, códigos ou símbolos. Não é permitido abreviar
formas farmacêuticas (“comp.” ou “cap.” ao invés de “comprimido” ou
“cápsula”), vias de administração (“VO” ou “IV”, ao invés de “via oral” ou
“via intravenosa”), quantidades (“1 cx.” Ao invés de “01 (uma) caixa”) ou
intervalos entre doses (“2/2 h” ou “8/8 h” ao invés de "a cada 2 horas" ou
“a cada 8 horas”).

9 CERTOS EM ENFERMAGEM -
PARECER COREN – BA Nº 021/2013
ME: medicação certa RE: registro certo
VI: via certa A: ação certa
DO: dose certa FO: forma terapêutica certa
HO: hora certa MO: monitoramento certo
PA: paciente certo

MEVIDOHOPA - REAFOMO

21
A fim de minimizar erros na administração
de medicamentos, não é recomendado o
uso das abreviaturas U ou UI nas
prescrições, devendo-se escrever, por
extenso, o termo unidades ou unidades
internacionais e, sempre que possível,
adotar uma prescrição digitada.

A fim de minimizar erros na administração


de medicamentos, não é recomendado o
uso das abreviaturas U ou UI nas
prescrições, devendo-se escrever, por
extenso, o termo unidades ou unidades
internacionais e, sempre que possível,
adotar uma prescrição digitada. CERTO

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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para
prevenir a propagação das infecções relacionadas à
assistência à saúde. Recentemente, o termo “lavagem das
mãos” foi substituído por “higienização das mãos” devido à
maior abrangência deste procedimento. O termo engloba a
higienização simples, a higienização antiséptica, a fricção
anti-séptica e a anti-sepsia cirúrgica das mãos.

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS


POR QUE FAZER?
As mãos constituem a principal via de transmissão de
microrganismos durante a assistência prestada aos pacientes,
pois a pele é um possível reservatório de diversos
microrganismos, que podem se transferir de uma superfície para
outra, por meio de contato direto (pele com pele), ou indireto,
através do contato com objetos e superfícies contaminados.

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS


A microbiota transitória coloniza a camada mais superficial da
pele, o que permite sua remoção mecânica pela higienização das
mãos com água e sabão, sendo eliminada com mais facilidade
quando se utiliza uma solução anti-séptica. É representada,
tipicamente, pelas bactérias Gram-negativas, como enterobactérias
(Ex: Escherichia coli), bactérias não fermentadoras (Ex:
Pseudomonas aeruginosa), além de fungos e vírus.

23
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
PARA QUE HIGIENIZAR AS MÃOS?
A higienização das mãos apresenta as seguintes finalidades:
• Remoção de sujidade, suor, oleosidade, pêlos, células
descamativas e da microbiota da pele, interrompendo a
transmissão de infecções veiculadas ao contato.
• Prevenção e redução das infecções causadas pelas transmissões
cruzadas.

QUANDO HIGIENIZAR AS MÃOS?


- Antes de contato com o paciente.
Objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de
microrganismos oriundos das mãos do profissional de saúde.
Exemplos: exames físicos (determinação do pulso, da pressão arterial,
da temperatura corporal); contato físico direto (aplicação de
massagem, realização de higiene corporal); e gestos de cortesia e
conforto.

QUANDO HIGIENIZAR AS MÃOS?


- Após contato com o paciente
Objetivo: proteção do profissional e das superfícies e objetos
imediatamente próximos ao paciente, evitando a transmissão de
microrganismos do próprio paciente.

24
QUANDO HIGIENIZAR AS MÃOS?
- Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular
dispositivos invasivos
Objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de
microrganismos oriundos das mãos do profissional de saúde.
Exemplos: contato com membranas mucosas (administração de
medicamentos pelas vias oftálmica e nasal); com pele não intacta
(realização de curativos, aplicação de injeções); e com dispositivos
invasivos (cateteres intravasculares e urinários, tubo endotraqueal).

QUANDO HIGIENIZAR AS MÃOS?


- Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos
que não requeiram preparo cirúrgico
Objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de
microrganismos oriundos das mãos do profissional de saúde.
Exemplo: inserção de cateteres vasculares periféricos.

QUANDO HIGIENIZAR AS MÃOS?


- Após risco de exposição a fluidos corporais
Objetivo: proteção do profissional e das superfícies e objetos
imediatamente próximos ao paciente, evitando a transmissão
de microrganismos do paciente a outros profissionais ou
pacientes.

25
QUANDO HIGIENIZAR AS MÃOS?
- Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro,
limpo, durante o cuidado ao paciente
Objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de
microrganismos de uma determinada área para outras áreas de
seu corpo.
Exemplo: troca de fraldas e subseqüente manipulação de cateter
intravascular.

QUANDO HIGIENIZAR AS MÃOS?


- Após contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente
próximas ao paciente
Objetivo: proteção do profissional e das superfícies e objetos
imediatamente próximos ao paciente, evitando a transmissão de
microrganismos do paciente a outros profissionais ou pacientes.
Exemplos: manipulação de respiradores, monitores cardíacos, troca
de roupas de cama, ajuste da velocidade de infusão de solução
endovenosa.

QUANDO HIGIENIZAR AS MÃOS?

- Antes e após remoção de luvas


Objetivo: proteção do profissional e das superfícies e objetos
imediatamente próximos ao paciente, evitando a transmissão de
microrganismos do paciente a outros profissionais ou pacientes.

26
Visando a segurança do paciente, o
enfermeiro deve higienizar as mãos sempre
antes de realizar procedimentos ou tocar
no paciente e mesmo após o contato com
secreções e tocar no paciente ou em
superfícies próximas a ele.

Visando a segurança do paciente, o


enfermeiro deve higienizar as mãos sempre
antes de realizar procedimentos ou tocar
no paciente e mesmo após o contato com
secreções e tocar no paciente ou em
superfícies próximas a ele. CERTO

27
TÉCNICA PARA AFERIÇÃO DA PA
1. Colocar o indivíduo em local calmo com o braço apoiado a
nível do coração e deixando-o à vontade, permitindo 5’ de
repouso. Usar sempre o mesmo braço para a medida;
2. Localizar o manômetro de modo a visualizar claramente os
valores da medida;
3. Selecionar o tamanho da braçadeira para adultos ou
crianças. A largura do manguito deve corresponder a 40% da
circunferência braquial e seu comprimento a 80%;

TÉCNICA PARA AFERIÇÃO DA PA


4. Localizar a artéria braquial ao longo da face interna superior do
braço palpando-a;
5. Envolver a braçadeira, suave e confortavelmente, em torno do
braço, centralizando o manguito sobre a artéria braquial. Manter a
margem inferior da braçadeira 2,5cm acima da dobra do cotovelo.
Encontrar o centro do manguito dobrando-o ao meio;

TÉCNICA PARA AFERIÇÃO DA PA


6. Determinar o nível máximo de insuflação palpando o pulso radial
até seu desaparecimento, registrando o valor (pressão sistólica
palpada) e aumentando mais 30 mmHg;
7. Desinsuflar rapidamente o manguito e esperar de 15 a 30
segundos antes de insuflá-lo de novo;
8. Posicionar o estetoscópio sobre a artéria braquial palpada abaixo
do manguito na fossa antecubital.

28
TÉCNICA PARA AFERIÇÃO DA PA
9. Fechar a válvula da pera e insuflar o manguito rapidamente até 30
mmHg acima da pressão sistólica registrada;
10. Desinsuflar o manguito de modo que a pressão caia de 2 a 3
mmHg por segundo;
11. Identificar a Pressão Sistólica (máxima) em mmHg, observando
no manômetro o ponto correspondente ao primeiro batimento
regular audível (sons de Korotkoff);

TÉCNICA PARA AFERIÇÃO DA PA


12. Identificar a Pressão Diastólica (mínima), observando no
manômetro o ponto correspondente ao último batimento regular
audível. Desinsuflar totalmente o aparelho com atenção voltada ao
completo desaparecimento dos batimentos;
13. Esperar de 1 a 2 minutos para permitir a liberação do sangue.
Repetir a medida no mesmo braço anotando os valores observados;

CUIDADOS GERAIS
GESTANTES: a tomada da pressão arterial deverá sempre ocorrer
com a paciente sentada ou em decúbito lateral esquerdo (nunca
em posição supina).
Considera-se hipertensão na gravidez quando a pressão arterial for
maior ou igual a 140/90 mmHg, sendo que determinação da
pressão diastólica deverá ocorrer na 5ª fase dos sons de Korotkoff.
A aferição deverá ser repetida 5 minutos depois.

29
A hipertensão arterial apresenta custos expressivos
para o sistema de saúde, que decorrem,
principalmente, das suas complicações, tais como a
doença cerebrovascular, doença arterial coronariana,
insuficiência cardíaca, insuficiência renal crônica e
doença vascular de extremidades. Com relação a esse
assunto, julgue os itens que se seguem.

Na consulta de enfermagem do indivíduo com hipertensão


arterial, o enfermeiro deve realizar os seguintes
procedimentos: medir pressão arterial com manguito
adequado à circunferência do braço; medir a altura e o peso
com roupas leves e sem sapatos; medir a circunferência da
cintura e do quadril e calcular o índice de massa corporal;
investigar acerca de fatores de risco e hábitos de vida;
orientar o paciente a respeito da doença e do uso regular de
medicamentos prescritos pelo médico e orientar sobre hábitos
de vida pessoais e familiares.

Na consulta de enfermagem do indivíduo com hipertensão


arterial, o enfermeiro deve realizar os seguintes
procedimentos: medir pressão arterial com manguito
adequado à circunferência do braço; medir a altura e o peso
com roupas leves e sem sapatos; medir a circunferência da
cintura e do quadril e calcular o índice de massa corporal;
investigar acerca de fatores de risco e hábitos de vida;
orientar o paciente a respeito da doença e do uso regular de
medicamentos prescritos pelo médico e orientar sobre hábitos
de vida pessoais e familiares. CERTO

30
Recomenda-se que a pressão arterial em
gestantes seja aferida com a paciente
sentada e que a determinação da pressão
diastólica seja realizada na fase V de
Korotkoff.

Recomenda-se que a pressão arterial em


gestantes seja aferida com a paciente
sentada e que a determinação da pressão
diastólica seja realizada na fase V de
Korotkoff. CERTO

31
HEMOCOMPONENTES E HEMODERIVADOS
HEMOCOMPONENTES: ou componentes lábeis do sangue são
produtos obtidos a partir do sangue total por meio de processos
físicos (centrifugação, congelamento).
HEMODERIVADOS: são produtos obtidos a partir do plasma por meio
de processos físico-químicos, geralmente produzido em escala
industrial (albumina, gamaglobulinas, concentrados de fatores de
coagulação).

CONCENTRADO DE HEMÁCIAS
- Obtido por meio da centrifugação de uma bolsa de sangue
total (ST) e da remoção da maior parte do plasma.
- Volume varia entre 220ml e 280ml por unidade.
- Deve ser mantido entre 2°C e 6°C
- Validade entre 35 e 42 dias, dependendo da solução
conservadora.

CONCENTRADO DE HEMÁCIAS
- Obtido por meio da centrifugação de uma bolsa de sangue total (ST) e da
remoção da maior parte do plasma.
- Volume varia entre 220ml e 280ml por unidade.
- Deve ser mantido entre 2°C e 6°C
-Validade entre 35 e 42 dias, dependendo da solução conservadora.
- Indicação: para tratamento ou prevenção da liberação inadequada de oxigênio
nos tecidos, hemorragia, baixa de hematócrito (anemias graves).
- Tempo de infusão: entre 60 e 120 minutos em adultos.

32
CONCENTRADO DE PLAQUETA
Obtido a partir de unidade individual de sangue total ou por aférese,
coletadas de doador único.
- Volume: entre 200 e 300ml por unidade.
- Manter entre 22 e 2°C sob agitação constante.
- Indicações: plaquetopenia, distúrbios de alterações plaquetárias,
circulação extracorpórea superior a 120 minutos, dengue hemorrágica,
coagulopatias.
- Tempo de infusão: aproximadamente 30 minutos.

PLASMA
- Constituído basicamente de água, proteínas (albumina, globulinas, fatores de
coagulação e outras), carboidratos e lipídios.
- Característica: completamente congelado até 8 horas após a coleta e mantido,
no mínimo, a 18°C negativos, sendo, porém, recomendada a temperatura igual ou
inferior a 25°C negativos.
- Volume de infusão: 10 a 20ml/kg
- Validade: entre 25°C negativos e 18°C negativos é de 12 meses. Se congelado a
temperaturas inferiores a 25°C negativos sua validade é de 24 meses.
- Indicação: sangramento ou risco de sangramento, púrpura trombocitopênica.

CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE TRANSFUSÃO DE


HEMODERIVADOS E HEMOCOMPONENTES
• A requisição do produto hemoterápico deve ser preenchida da
forma mais completa possível, prescrita e assinada por médico e estar
Registrada no prontuário médico do paciente.
• Não existe contra-indicação absoluta à transfusão em pacientes com
febre. É importante diminuir a febre antes da transfusão, porque O
surgimento de febre pode ser um sinal de hemólise ou de outro tipo
de reação transfusional.

33
CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE TRANSFUSÃO DE
HEMODERIVADOS E HEMOCOMPONENTES
• Nenhuma transfusão deve exceder o período de infusão de 4 horas. Quando este
período for ultrapassado a transfusão deve ser interrompida e a unidade descartada.
• Não deve ser adicionado nenhum fluido ou droga ao produto hemoterápico a ser
transfundido.
• Hemácias podem ser transfundidas em acesso venoso compartilhado, apenas, com
cloreto de sódio 0,9% (SF).
• Todo o produto hemoterápico deve ser transfundido com equipo com filtro de 170µ
capaz de reter coágulos e agregados.

CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE TRANSFUSÃO DE


HEMODERIVADOS E HEMOCOMPONENTES
• Bolsas com sinais de vazamento quando submetidas à pressão e alterações de cor

não podem ser utilizadas para transfusão. A presença de contaminação bacteriana e


as bolsas que apresentarem estas alterações também não devem ser utilizadas.
• Qualquer orientação quanto à conduta para transfusão de determinados
hemocomponentes através da determinação de critérios, protocolos ou guias de
utilização nem sempre levam em consideração variações e características individuais
dos pacientes, situações clínicas particularizadas e/ou especiais, porém devem servir
como orientação básica no processo decisório.

Acerca dos conhecimentos dos


enfermeiros no processo transfusional de
hemocomponentes, julgue os itens
seguintes.

34
Nenhum medicamento deve ser adicionado
à bolsa de hemocomponentes, nem ser
infundido simultaneamente no mesmo
acesso venoso, devido a risco de hemólise.

Nenhum medicamento deve ser adicionado


à bolsa de hemocomponentes, nem ser
infundido simultaneamente no mesmo
acesso venoso, devido a risco de hemólise.
CERTO

O tempo de administração de qualquer


hemocomponente não deve exceder o
prazo de duas horas, sendo o tempo médio
adequado para transfusão de hemácias em
pacientes estáveis de noventa minutos.

35
O tempo de administração de qualquer
hemocomponente não deve exceder o
prazo de duas horas, sendo o tempo médio
adequado para transfusão de hemácias em
pacientes estáveis de noventa minutos.
ERRADO

Antes de iniciar o processo, é


importante realizar uma inspeção
visual do equipamento de transfusão,
visto que a presença de alguns
elementos, como coágulos na bolsa de
hemocomponentes, pode ser indício de
contaminação bacteriana.

Antes de iniciar o processo, é


importante realizar uma inspeção
visual do equipamento de transfusão,
visto que a presença de alguns
elementos, como coágulos na bolsa de
hemocomponentes, pode ser indício de
contaminação bacteriana. CERTO

36
Para a infusão do concentrado de
hemácias prescrito são recomendados um
cateter mais calibroso, de 20 a 18 Gauge,
um equipo de administração direta e
tempo de infusão de, no máximo, 4 horas.

Para a infusão do concentrado de


hemácias prescrito são recomendados um
cateter mais calibroso, de 20 a 18 Gauge,
um equipo de administração direta e
tempo de infusão de, no máximo, 4 horas.
CERTO

37
DIURESE
DÉBITO URINÁRIO: quantidade de urina eliminada pelos rins em
determinado período de tempo.
VOLUME URINÁRIO
Normal: varia entre 1.000 a 2.000 ml nas 24 horas. O volume excretado
durante o dia (8 às 20h) é o dobro do produzido à noite (20 às 8h); em
condições patológicas pode romper-se este ritmo, passando o paciente a
eliminar igual volume urinário nos dois períodos ou maior volume à noite
(nictúria).

DIURESE
Oligúria: diurese menor que 30ml/h ou 500 ml nas 24h, no adulto.
Geralmente associada a alguma afecção renal ou desidratação grave.
Anúria: diurese menor que 50 ml nas 24 horas (adulto).
Poliúria: diurese maior que 2500 ml nas 24 horas. Aumento do volume
urinário diário.
Polaciúria: micções muito freqüentes e pouco abundantes.
Disúria: dor durante a micção.

DIURESE
A mensuração do débito urinário pode ser realizada por método
direto ou indireto.

DIRETO: cateterização – técnica asséptica – intervalos variáveis


INDIRETA: coletor

38
SONDAGEM VESICAL DE DEMORA
• Usada para controlar o volume urinário.
• Possibilita a eliminação da urina em pacientes
imobilizados, inconscientes ou com obstrução.
• Para pós-operatório de cirurgias de longa duração.

MATERIAL PARA SVD


1. Bandeja
2. Biombo
3. Material para higiene íntima com clorexidina degermante
4. Material de cateterismo vesical (cuba-rim, cúpula, pinça Pean e
gaze, Campo fenestrado)
5. Luvas estéreis
6. Sonda folley estéril descartável nº 16,18 ou 20 (PIA)

MATERIAL PARA SVD


7. PVPI tópico
8. Compressas de gaze estéril
9. Lidocaína gel
10. Agulhas 40mm X 12mm
11. Coletor de urina de sistema fechado
12. Seringa de 10 ou 20 ml
13. Água destilada e esparadrapo para fixação

39
TÉCNICA PARA INSTALAÇÃO DE SVD
1. Higiene as mãos
2. Reunir o material na bandeja e leve para o quarto do paciente
3. Orientar o paciente sobre o cuidado a ser realizado
4. Promover a privacidade do paciente colocando o biombo e
fechando as portas e janelas
5. Posicionar o paciente em decúbito dorsal.
6. Calcar as luvas de procedimento.

TÉCNICA PARA INSTALAÇÃO DE SVD


7. Realizar a antissepsia com PVPI tópico e gaze estéril em
movimentos únicos da base do pênis ou vagina até o púbis, e após
da base do pênis até raiz da coxa, bilateralmente.
8. Retirar o material de higiene íntima.
9. Retirar as luvas de procedimento.
10. Abrir o material de cateterismo sobre o leito, entre as pernas do
paciente e com técnica estéril sobre o campo.

TÉCNICA PARA INSTALAÇÃO DE SVD


11. Colocar o PVPI tópico na cúpula.
12. Calcar as luvas estéreis.
13. Certificar-se do bom funcionamento do Cuff (balonete),
insuflando de 10 a 20 ml de água destilada.
14. Conectar a sonda no coletor de urina de sistema fechado.
15. Colocar água destilada na seringa e lubrificante anestésico em
outra seringa de 20 e 10 ml respectivamente.

40
TÉCNICA PARA INSTALAÇÃO DE SVD
16. Realizar a antissepsia do meato urinário para a base do pênis ou
vagina trocando a gaze a cada etapa.
17. Com o pênis perpendicular ao corpo do paciente injete o
lubrificante anestésico lentamente. Se cateterização dor em
mulheres, lubrificar a sonda com lidocaína gel.
18. Introduzir a sonda no interior da uretra quase até sua bifurcação,
até que a urina flua.

TÉCNICA PARA INSTALAÇÃO DE SVD


19. Quando a resistência é sentida no esfíncter externo, aumentar
discretamente a tração do pênis e aplicar pressão suave e
contínua sobre a sonda. Pedir para que o paciente faça força
(como se estivesse urinando), para ajudar a relaxar o esfíncter.
20. Insuflar o cuff (balonete) com água destilada (aproximadamente
20 ml).
21. Fixar a sonda de demora na região suprapúbica.

TÉCNICA PARA INSTALAÇÃO DE SVD


22. Retirar as luvas estéreis.
23. Deixar o paciente confortável.
24. Recolher o material do quarto e mantenha a unidade organizada.
25. Lavar as mãos.
26. Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar (conforme
decisão do COREN-SP-DIR/001/2000).

41
Um homem de quarenta e sete anos de idade, 70 kg, trabalhador de uma indústria, sofreu
um acidente ao tentar consertar um tambor de óleo que explodiu. A vítima conseguiu sair
do local sem inalar fumaça e foi encaminhada a um hospital de atendimento especializado.
Ao ser examinado, apresentava 50% de queimaduras de espessura parcial e total nas
extremidades inferiores e superiores, nas mãos, nos braços e no tronco. A área atingida do
tronco e dos membros inferiores foi apenas anterior, nas demais áreas, houve
comprometimento circular. O paciente estava consciente, queixando-se de dores intensas,
apresentando edema generalizado, pulso filiforme nas extremidades inferiores e murmúrio
vesicular fisiológico à ausculta pulmonar. Os sinais vitais obtidos foram: 125 bpm, 35 mrm,
35,8 ºC e 100 mmHg x 50 mmHg. Não foram palpados pulsos em membros superiores
(apenas com doppler). Não havia expectoração de partículas de carbono no escarro e nem
fuligem em narinas ou em boca. O débito urinário por cateter vesical de longa permanência
estava entre 20 a 25 mL/hora. Os exames gasométricos encontravam-se normais e o
hematócrito elevado. O paciente recebeu infusão venosa de Ringer Lactato por cateter
central. A equipe de enfermeiros do local aplicou o modelo de Roy e a classificação dos
diagnósticos de enfermagem da NANDA-I.

O cateter vesical de longa permanência, nesse caso,


além de propiciar o monitoramento mais exato do
débito urinário, permite avaliar também como está a
função renal. No caso em questão, o débito urinário
está adequado.

O cateter vesical de longa permanência, nesse caso,


além de propiciar o monitoramento mais exato do
débito urinário, permite avaliar também como está a
função renal. No caso em questão, o débito urinário
está adequado. ERRADO

42
HIPODERMÓCLISE
O QUE É? Técnica utilizada para infusão de soluções e
medicamentos através da via subcutânea.
- Geralmente utilizada em pacientes que estão em cuidados
paliativos, mas também naqueles que não têm condições de utilizar
medicamentos pela boca ou por via endovenosa ou intramuscular.
- Técnica menos dolorosa, de baixo custo, de fácil manuseio e
poucos efeitos adversos.

HIPODERMÓCLISE

43
HIPODERMÓCLISE
- Volume máximo de 3.000ml/24h em dois sítios de punção.
- Não é utilizado na reversão de choque hipovolêmico.
-Pode ser realizado por acesso agulhado ou não agulhado.
COMPLICAÇÕES:
• Edema local, dor, calor, endurecimento da pele
•Infecção do sítio
• Extravasamento pelo óstio

HIPODERMÓCLISE
LOCAIS DE PUNÇÃO:
• Região anterior de tórax
• Região abdominal
• Lateral de coxa
• Deltóide
• Região escapular

HIPODERMÓCLISE
MEDICAMENTOS INFUNDIDOS:
• Antibióticos
• Analgésicos
• Soros de hidratação
• Medicações para controle de náuseas e vômitos.

44
HIPODERMÓCLISE
INDICAÇÕES:
•Inviabilidade da via oral, decorrente de vômitos por períodos
prolongados, intolerância gástrica, disfagia, obstrução intestinal,
dispnéia severa e diarréia.
•Acesso venoso difícil.
•Desidratação leve ou moderada.

HIPODERMÓCLISE
CONTRAINDICAÇÕES:
• Edemas locais acentuados ou anasarca
• Distúrbios de coagulação
• Desequilíbrio hidroeletrolítico severo
• Alto risco de congestão pulmonar
• ICC
•EAP

Acerca da hipodermóclise, referenciada


também como via subcutânea para
administração de soluções e medicamentos,
julgue os itens subsequentes.

45
Entre os efeitos adversos mais comuns que ocorrem na
referida via, observam-se edema subcutâneo, grande
quantidade de casos de infecção local, hematomas,
necroses e equimoses.

Entre os efeitos adversos mais comuns que ocorrem na


referida via, observam-se edema subcutâneo, grande
quantidade de casos de infecção local, hematomas,
necroses e equimoses. ERRADO

A hipodermóclise é uma via de acesso eficiente, de


baixo custo para pacientes que se encontram em
cuidados paliativos, além de proporcionar maior
conforto sem risco de obstrução por coágulo.

46
A hipodermóclise é uma via de acesso eficiente, de
baixo custo para pacientes que se encontram em
cuidados paliativos, além de proporcionar maior
conforto sem risco de obstrução por coágulo. CERTO

ÚLCERA ISQUÊMICA OU ARTERIAIS


FISIOPATOLOGIA
Em consequência de déficit de aporte sanguíneo (hipofluxo) na
extremidade afetada secundário a uma doença arterial geralmente
crônica.
OUTRAS CAUSAS:
- Aterosclerose - HAS -Embolismo arterial por colesterol
- Isquemia por êmbolo - DOAC -Fístula arteriovenosa

47
ÚLCERA ISQUÊMICA OU ARTERIAIS
CARACTERÍSTICAS:
- Menos frequentes que as úlceras venosas (cerca de 10 a 25% das
úlceras vasculares crônicas de membros inferiores)
- Mais em homens >50 anos arteriopatas
- DM e HAS são agravantes
- Dor local noturna

ÚLCERA ISQUÊMICA OU ARTERIAIS


ASPECTO DA LESÃO
- Bordas irregulares com progressão para aspecto definido.
- Bordas podem estar enegrecidas.
- Pele geralmente fria e atrófica.
- Recomendado desbridamento somente tecido estiver desvitalizado.
- Terapia compressiva é contra-indicada

ÚLCERA ISQUÊMICA OU ARTERIAIS


LOCALIZAÇÃO:
- Geralmente nas porções mais extremas das pernas e no dorso do pé ou dos
dedos.
COMPLICAÇÕES:
- Trombose arterial de MMII.
TRATAMENTO PADRÃO OURO:
- Hidratação e analgesia venosa
- Curativo aquecido com algodão ortopédico (Não realização de compressões e
calor local.

48
Úlceras isquêmicas decorrem da insuficiência arterial
com necrose tecidual por placa aterosclerótica. A pele
fica fria e atrófica, a lesão tem bordas regulares e
coloração enegrecida, devendo ser prontamente
desbridada, pois há risco de perda do membro ou
amputação.

Úlceras isquêmicas decorrem da insuficiência arterial


com necrose tecidual por placa aterosclerótica. A pele
fica fria e atrófica, a lesão tem bordas regulares e
coloração enegrecida, devendo ser prontamente
desbridada, pois há risco de perda do membro ou
amputação. ERRADO

ÚLCERAS NEUTRÓFICAS
O QUE SÃO?
Lesões anestésicas, circulares,
geralmente quentes e não
apresentam sinais de infecção.
Desenvolvem-se sobre áreas de
proeminências ósseas, com maior
freqüência nos membros inferiores.

49
ÚLCERAS NEUTRÓFICAS
CAUSAS PRIMÁRIAS:
- Perda de sensibilidade protetora ou anestesia na região plantar,
por lesão do nervo tibial posterior.
- Doenças de base: hanseníase, diabetes mellitus, alcoolismo e
outras (doenças neuropáticas)

ÚLCERAS NEUTRÓFICAS
CARACTERÍSTICAS DA PELE
- Diminuição da produção de suor (acometimento das fibras
autonômicas)
- Pele seca e inelástica
- Presença de fissuras
- Risco de infecção por rachaduras

A úlcera neurotrófica é causada por neuropatia


periférica e, frequentemente, decorre de alterações
sensoriais (responsáveis pela perda da sensibilidade
protetora), motoras (responsáveis por alterações na
biomecânica do pé) e autonômicas (perda da
capacidade de transpirar).

50
A úlcera neurotrófica é causada por neuropatia
periférica e, frequentemente, decorre de alterações
sensoriais (responsáveis pela perda da sensibilidade
protetora), motoras (responsáveis por alterações na
biomecânica do pé) e autonômicas (perda da
capacidade de transpirar). CERTO

ÚLCERAS VENOSAS
O QUE É?
Úlceras decorrentes devido à insuficiência venosa crônica
por varizes primárias, seqüela de trombose profunda,
anomalias valvulares venosas ou outras causas que
interferem no retorno do sangue venoso.

ÚLCERAS VENOSAS
APRESENTAÇÃO CLÍNICA:
- Extremidade quente pouco delimitada
- Edema
- Presença de varizes
- Alterações cutâneas como eczema de
estase, esclerose e hiperpigmentação.
- Queixa de dor em pontada ou contínua.

51
ÚLCERAS VENOSAS
FISIOPATOLOGIA
Resultado é uma hipertensão venosa que causa distensão e alongamento
das alças capilares. O fibrinogênio extravasa para os tecidos através de
poros endoteliais alargados e a fibrina é depositada nos capilares,
formando um “coxim” que limita a difusão do oxigênio e de outros
nutrientes para a pele. Adicionalmente, os leucócitos se acumulam
durante os períodos de imobilidade, obstruindo os capilares e, assim,
contribuem para a isquemia local.

A fisiopatologia das úlceras venosas envolve a


hipertensão venosa que causa distensão e alongamento
dos capilares, seguido de acúmulo de fibrinogênio
(EXTRAVASAMENTO) dentro dos vasos sanguíneos,
extravasamento de proteínas e leucócitos (ACÚMULO)
para o espaço intersticial e trombose venosa.

A fisiopatologia das úlceras venosas envolve a


hipertensão venosa que causa distensão e alongamento
dos capilares, seguido de acúmulo de fibrinogênio
(EXTRAVASAMENTO) dentro dos vasos sanguíneos,
extravasamento de proteínas e leucócitos (ACÚMULO)
para o espaço intersticial e trombose venosa. ERRADO

52
ÚLCERAS POR PRESSÃO
O QUE É?
Trauma tecidual causado por pressão contínua e prolongada,
aplicada à pele e tecidos adjacentes provocando uma isquemia que
pode levar à morte celular. Pressão comum entre uma
proeminência óssea e uma superfície dura.
LOCAIS PROVÁVEIS: região sacral, calcâneos, trocanter maior do
fêmur, tuberosidades do ísquio e maléolos externos.

ÚLCERAS POR PRESSÃO


ESTÁGIOS:
Estágio I:
Pele intacta com hiperemia de
uma área localizada que não
embranquece, geralmente sobre
proeminência óssea.

ÚLCERAS POR PRESSÃO


ESTÁGIOS:
Estágio II:
Perda parcial da espessura dérmica.
Apresenta-se como úlcera superficial com
o leito de coloração vermelho pálida, sem
esfacelo. Pode apresentar-se ainda como
uma bolha (preenchida com exsudato
seroso), intacta ou aberta/ rompida.

53
ÚLCERAS POR PRESSÃO
ESTÁGIOS:
Estágio III:
Perda de tecido em sua espessura total. A
gordura subcutânea pode estar visível,
sem exposição de osso, tendão ou
músculo. Esfacelo pode estar presente
sem prejudicar a identificação da
profundidade da perda tissular.

ÚLCERAS POR PRESSÃO


ESTÁGIOS:
Estágio IV:
Perda total de tecido com exposição
óssea, de músculo ou tendão. Pode haver
presença de esfacelo ou escara em
algumas partes do leito da ferida.
Freqüentemente, inclui descolamento e
túneis.

ÚLCERAS POR PRESSÃO


ESTÁGIOS:
Úlceras que não podem ser classificadas:
Lesão com perda total de tecido, na qual
a base da úlcera está coberta por esfacelo
(amarelo, marrom, cinza, esverdeado ou
castanho) e/ou há escara (marrom,
castanha ou negra) no leito da lesão.

54
ÚLCERAS POR PRESSÃO
PACIENTES POTENCIAIS:
• Pacientes acamados
• Pacientes sem controle enfincterino
• Baixo aporte nutricional
• Pacientes emagrecidos
• Pacientes com pele ressecada
• Áreas com umidade constante e em contato com calor

ÚLCERAS POR PRESSÃO


CUIDADOS PREVENTIVOS:
- A pele deverá ser limpa no momento que se sujar: EVITAR água
quente e USAR um sabão suave para não causar irritação ou
ressecamento da pele.
- Manter a pele hidratada.
- Evitar massagens nas regiões de proeminências ósseas se observar
avermelhamento, manchas roxas ou bolhas.

ÚLCERAS POR PRESSÃO


CUIDADOS PREVENTIVOS:
-Realizar mudança de decúbito (2/2h).
- Alimentação adequada e eficiente.
- Utilização de coxins.
- Uso de colchões de ar ou água.
- Exame diário da pele.

55
Úlceras por pressão são feridas produzidas por lesão de
tecido entre superfícies de acomodação e
proeminências ósseas, tendo sempre como mecanismo
fisiopatológico a evolução observável superficial com
eritema (que não clareia à compressão) para os tecidos
mais profundos, em decorrência do atrito da epiderme
ou da lesão química (urina e fezes) exclusiva.

Úlceras por pressão são feridas produzidas por lesão de


tecido entre superfícies de acomodação e
proeminências ósseas, tendo sempre como mecanismo
fisiopatológico a evolução observável superficial com
eritema (que não clareia à compressão) para os tecidos
mais profundos, em decorrência do atrito da epiderme
ou da lesão química (urina e fezes) exclusiva. ERRADO

Como estratégia de prevenção de úlceras por pressão,


recomenda-se a massagem no local, mesmo se houver
inflamação aguda, para ocasionar maior irrigação
sanguínea no tecido e favorecer o processo de
cicatrização.

56
Como estratégia de prevenção de úlceras por pressão,
recomenda-se a massagem no local, mesmo se houver
inflamação aguda, para ocasionar maior irrigação
sanguínea no tecido e favorecer o processo de
cicatrização. ERRADO

LINFEDEMA
O QUE É?
Doença crônica que se manifesta pelo acúmulo de líquido
intersticial e alterações teciduais ocasionados por uma insuficiência
da circulação linfática.
CAUSAS
-Cirurgias
- Câncer
- Distúrbio do sistema linfático

LINFEDEMA
COMPLICAÇÕES:
- Desconforto
- Dores
- Aumento do risco de infecções
- Diminuição da amplitude de movimento
- Alterações sensitivas
- Problemas com imagem corporal (um lado maior que o outro)

57
LINFEDEMA
CLASSIFICAÇÃO:
Grau I: Linfedema reversível com elevação do membro e repouso
no leito durante 24-48 horas, edema depressível à pressão.
Grau II: Linfedema irreversível com repouso prolongado, fibrose no
tecido subcutâneo de moderada a grave e edema não depressível à
pressão.
Grau III: Linfedema irreversível com fibrose acentuada no tecido
subcutâneo e aspecto elefantiásico do membro.

LINFEDEMA
TRATAMENTO INDICADO
Objetivo: redução do inchaço, a prevenção da infecção e a melhora
da aparência e do uso do braço ou perna.
- Elevação do membro afetado: reduzir o inchaço e incentivar a
drenagem do sistema linfático.
- Massagem: drenagem linfática manual.
- Exercício: melhora do fluxo do sistema linfático.

LINFEDEMA
TRATAMENTO INDICADO
- Compressão: sobre a parte afetada, incentivando a drenagem
do sistema linfático, é útil na prevenção do inchaço.
-Higiene: previne infecções.
TRATAMENTO CONTRA-INDICADO
- Diuréticos.
- Cirurgia reparadora do sistema linfático.

58
Linfedema grave de membros inferiores pode
provocar úlceras cutâneas e, nos estágios mais
avançados da doença, a pele torna-se
endurecida, ocorre hiperqueratose, surgem
infecções fúngicas e fístulas, não se observando
cacifo.

Linfedema grave de membros inferiores pode


provocar úlceras cutâneas e, nos estágios mais
avançados da doença, a pele torna-se
endurecida, ocorre hiperqueratose, surgem
infecções fúngicas e fístulas, não se observando
cacifo. CERTO

Cristiani Barbosa
Fundamentos de Enfermagem

59

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