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SINAIS VITAIS – VALORES DE REFERÊNCIA E NOMENCLATURAS
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SINAIS VITAIS
Um homem de 72 anos de idade buscou o serviço de pronto atendimento após
apresentar sangramento repentino retal. Ele relatou ter observado sangramento
em grande quantidade quando evacuou pela manhã e buscou logo o serviço
médico. Refere ainda cansaço há alguns meses. Os sinais vitais indicaram PA: 136 ×
46 mmHg, FC: 106 bpm, FR: 22 irpm e SatO2 de 98%. No exame físico, o paciente
apresentou-se ansioso, queixando-se de dores no abdome. A ausculta pulmonar
evidenciou murmúrios vesiculares fisiológicos e abdome sensível no quadrante
inferior esquerdo. Após mais três episódios de evacuação sanguinolenta na cor
vermelho vivo, o paciente apresentou PA 100 × 76 mmHg, FC: 136 bpm e FR: 29
irpm, tendo sido internado para tratamento. Após a realização de alguns exames,
foi diagnosticado tumor no cólon sigmoide. Foram prescritos 1.000 mL de solução
de Ringer lactato e uma unidade de concentrado de hemácias. O paciente será
encaminhado à cirurgia de ressecção de cólon.
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DIFERENCIAÇÃO ENTRE SUBSTÂNCIAS
Cristalóide: são soluções iônicas isotônicas ou hipertônicas.
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DIFERENCIAÇÃO ENTRE SUBSTÂNCIAS
Solução hipertônica é a solução em que a concentração de soluto
"x" é maior que a concentração "y" de uma outra solução, separada
da solução "x" por uma membrana semipermeável.
Soluções isotônicas são soluções que apresentam a mesma
pressão osmótica que o organismo.
Solução hipotônica é a solução que apresenta menor
concentração de solutos. Pela osmose, o solvente tem tendência a
passar do meio hipotônico para o meio hipertônico.
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Estão indicadas a monitoração
cardíaca contínua, o registro dos sinais
vitais a cada 15 min, a oxigenoterapia
e a reposição volêmica com soluções
de glicose a 5% e expansores de
plasma. ERRADO
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Glicose a 5% - Ok: paciente hipertensa crônica (evita NaCl a 0,9%)
ACESSOS VASCULARES
• Essencial à administração de fluidos e drogas durante o suporte
avançado de vida e internações hospitalares de baixa gravidade.
• Na internação: escolha em vias periféricas.
• Em suporte avançado de vida e choque: o acesso de escolha é
a veia periférica - de preferência, duas veias de grosso calibre,
utilizando cateteres curtos e grossos (tipo cateter sobre agulha –
scalp ou jelco)
• Internações prolongadas ou terapia intensiva: acesso central.
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ACESSO VENOSO PERIFÉRICO
FINALIDADE:
• Administração intravenosa de drogas e fluidos,
• Hemotransfusão
• Todas as outras situações em que o acesso direto à corrente
sanguínea é necessário, como durante a realização de cirurgias e os
cuidados de emergência.
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MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA A
CATETERIZAÇÃO VENOSA PERIFÉRICA
• Luvas
• Óculos de proteção
• Garrote
• Solução fisiológica em uma seringa
• Curativo oclusivo transparente
• Cateteres de tamanhos apropriados
• Bolsa de soro com equipo
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ACESSO VENOSO CENTRAL
CONTRA INDICAÇÕES:
• Gerais: infecção da área subjacente ao local de inserção e
trombose da veia em questão.
• Relativa: coagulopatias.
CUIDADOS PARA INSERÇÃO DE AVC:
• Lavagem das mãos
• Precauções assépticas (material estéril)
• Trendelemburg
ATENÇÃO!!!
A TÉCNICA DE INSTALAÇÃO DE AVC É ASSÉPTICA!!!
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CATETER VENOSO CENTRAL
DE LONGA PERMANÊNCIA – CVC-LP-TI
Os cateteres venosos centrais de longa permanência - tubos flexíveis,
compostos de silicone ou poliuretano, com uma variedade de diâmetros
interno e externo. Todos fabricados em material radiopaco, com o objetivo
de permitir uma fácil visualização radiológica ou fluoroscópica.
ESCOLHA DO TIPO DE CATETER: baseada na indicação terapêutica e
limitação para o paciente, idade, clínica e situação socioeconômica, visando
a reduzir o risco de complicações.
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CATETER VENOSO CENTRAL
DE LONGA PERMANÊNCIA – CVC-LP-TI
PROCEDIMENTO DE IMPLANTAÇÃO
• Procedimento asséptico em sala de cirurgia com radioscopia.
SÍTIOS DE IMPLANTAÇÃO
• VIAS: Arterial, nevosa, peritoneal e intra-espinhal.
• Veias de escolha são subclávia, cefálica, jugular externa e interna.
• Como segunda opção, utilizam-se as veias braquial, safena e femoral.
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CATETER VENOSO CENTRAL
DE LONGA PERMANÊNCIA – CVC-LP-TI
Profissionais capacitados para inserir/remover
cirurgicamente CVC-LP:
- Médicos exclusivamente (cirurgiões)
Profissionais capacitados para manipular CVC-LP:
- Enfermeiros exclusivamente.
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CATETER VENOSO CENTRAL DE INSERÇÃO
PERIFÉRICA – PICC (LONGA PERMANÊNCIA )
ORIENTAÇÕES GERAIS
• A consulta deverá ser realizada por um enfermeiro
• Considerar a necessidade do paciente e o tipo de cateter mais adequado
para cada situação (idade, condição socioeconômica, clínica, dentre outras).
• Esse encontro objetiva a plena orientação do paciente e
acompanhante/responsável para o procedimento de implantação a ser
realizado, assim como auto-cuidado e limitações.
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O cateter totalmente implantado pode
ser inserido em veias jugulares e
subclávias, bem como em artérias,
entre as quais a pediosa é a mais
indicada.
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Para o acesso ao cateter totalmente
implantado, dispositivo muito utilizado
em oncologia e nutrologia, há
necessidade de punção com agulha
especial, do tipo Hubber, que deve ser
trocada a cada quarenta e oito horas.
ERRADO
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A agulha utilizada para a punção do
cateter central de implantação periférica
deve ser do tipo Huber Point.
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SONDAGEM OROGÁSTRICA E NASOGÁSTRICA
Introdução de cateter através da boca e do nariz com
destino ao estômago.
INDICAÇÕES:
• Aliviar distensão abdominal
• Aspirar resíduo gástrico
• Prevenção de vômito pós-cirúrgico
• Introduzir medicação ou alimentos
• Lavagem em casos de intoxicação exógena
• Avaliação de sangramento do trato gastrointestinal
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TÉCNICA PARA SONDAGEM
GÁSTRICA E ENTÉRICA
TÉCNICA:
- Separar os materiais
- Lavagem de mãos
- Calçamento de luvas
- Selecionar via adequada para instalação do dispositivo conforme estado
clínico do paciente e finalidade do procedimento
- Explicar necessidade e etapas do procedimento ao paciente tal qual a
necessidade do paciente em auxiliar no processo
- Posicionar o paciente em posição de Fowler
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Um enfermeiro que compõe a equipe de saúde de
uma Unidade Básica de Saúde (UBS) prestou cuidados
de emergência a uma criança de cinco anos de idade
que ingeriu acidentalmente um medicamento. Nessa
situação é indicada a lavagem gástrica. Acerca desse
procedimento, julgue os itens a seguir.
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PRESRIÇÃO DE MEDICAMENTOS
• Prescrição clara, legível e em linguagem compreensível
• Sem rasura, preferencialmente em letra de fôrma, por extenso e legível,
utilizando tinta e de acordo com nomenclatura e sistema de pesos e
medidas oficiais;
• Sem abreviaturas, códigos ou símbolos. Não é permitido abreviar
formas farmacêuticas (“comp.” ou “cap.” ao invés de “comprimido” ou
“cápsula”), vias de administração (“VO” ou “IV”, ao invés de “via oral” ou
“via intravenosa”), quantidades (“1 cx.” Ao invés de “01 (uma) caixa”) ou
intervalos entre doses (“2/2 h” ou “8/8 h” ao invés de "a cada 2 horas" ou
“a cada 8 horas”).
9 CERTOS EM ENFERMAGEM -
PARECER COREN – BA Nº 021/2013
ME: medicação certa RE: registro certo
VI: via certa A: ação certa
DO: dose certa FO: forma terapêutica certa
HO: hora certa MO: monitoramento certo
PA: paciente certo
MEVIDOHOPA - REAFOMO
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A fim de minimizar erros na administração
de medicamentos, não é recomendado o
uso das abreviaturas U ou UI nas
prescrições, devendo-se escrever, por
extenso, o termo unidades ou unidades
internacionais e, sempre que possível,
adotar uma prescrição digitada.
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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para
prevenir a propagação das infecções relacionadas à
assistência à saúde. Recentemente, o termo “lavagem das
mãos” foi substituído por “higienização das mãos” devido à
maior abrangência deste procedimento. O termo engloba a
higienização simples, a higienização antiséptica, a fricção
anti-séptica e a anti-sepsia cirúrgica das mãos.
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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
PARA QUE HIGIENIZAR AS MÃOS?
A higienização das mãos apresenta as seguintes finalidades:
• Remoção de sujidade, suor, oleosidade, pêlos, células
descamativas e da microbiota da pele, interrompendo a
transmissão de infecções veiculadas ao contato.
• Prevenção e redução das infecções causadas pelas transmissões
cruzadas.
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QUANDO HIGIENIZAR AS MÃOS?
- Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular
dispositivos invasivos
Objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de
microrganismos oriundos das mãos do profissional de saúde.
Exemplos: contato com membranas mucosas (administração de
medicamentos pelas vias oftálmica e nasal); com pele não intacta
(realização de curativos, aplicação de injeções); e com dispositivos
invasivos (cateteres intravasculares e urinários, tubo endotraqueal).
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QUANDO HIGIENIZAR AS MÃOS?
- Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro,
limpo, durante o cuidado ao paciente
Objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de
microrganismos de uma determinada área para outras áreas de
seu corpo.
Exemplo: troca de fraldas e subseqüente manipulação de cateter
intravascular.
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Visando a segurança do paciente, o
enfermeiro deve higienizar as mãos sempre
antes de realizar procedimentos ou tocar
no paciente e mesmo após o contato com
secreções e tocar no paciente ou em
superfícies próximas a ele.
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TÉCNICA PARA AFERIÇÃO DA PA
1. Colocar o indivíduo em local calmo com o braço apoiado a
nível do coração e deixando-o à vontade, permitindo 5’ de
repouso. Usar sempre o mesmo braço para a medida;
2. Localizar o manômetro de modo a visualizar claramente os
valores da medida;
3. Selecionar o tamanho da braçadeira para adultos ou
crianças. A largura do manguito deve corresponder a 40% da
circunferência braquial e seu comprimento a 80%;
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TÉCNICA PARA AFERIÇÃO DA PA
9. Fechar a válvula da pera e insuflar o manguito rapidamente até 30
mmHg acima da pressão sistólica registrada;
10. Desinsuflar o manguito de modo que a pressão caia de 2 a 3
mmHg por segundo;
11. Identificar a Pressão Sistólica (máxima) em mmHg, observando
no manômetro o ponto correspondente ao primeiro batimento
regular audível (sons de Korotkoff);
CUIDADOS GERAIS
GESTANTES: a tomada da pressão arterial deverá sempre ocorrer
com a paciente sentada ou em decúbito lateral esquerdo (nunca
em posição supina).
Considera-se hipertensão na gravidez quando a pressão arterial for
maior ou igual a 140/90 mmHg, sendo que determinação da
pressão diastólica deverá ocorrer na 5ª fase dos sons de Korotkoff.
A aferição deverá ser repetida 5 minutos depois.
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A hipertensão arterial apresenta custos expressivos
para o sistema de saúde, que decorrem,
principalmente, das suas complicações, tais como a
doença cerebrovascular, doença arterial coronariana,
insuficiência cardíaca, insuficiência renal crônica e
doença vascular de extremidades. Com relação a esse
assunto, julgue os itens que se seguem.
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Recomenda-se que a pressão arterial em
gestantes seja aferida com a paciente
sentada e que a determinação da pressão
diastólica seja realizada na fase V de
Korotkoff.
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HEMOCOMPONENTES E HEMODERIVADOS
HEMOCOMPONENTES: ou componentes lábeis do sangue são
produtos obtidos a partir do sangue total por meio de processos
físicos (centrifugação, congelamento).
HEMODERIVADOS: são produtos obtidos a partir do plasma por meio
de processos físico-químicos, geralmente produzido em escala
industrial (albumina, gamaglobulinas, concentrados de fatores de
coagulação).
CONCENTRADO DE HEMÁCIAS
- Obtido por meio da centrifugação de uma bolsa de sangue
total (ST) e da remoção da maior parte do plasma.
- Volume varia entre 220ml e 280ml por unidade.
- Deve ser mantido entre 2°C e 6°C
- Validade entre 35 e 42 dias, dependendo da solução
conservadora.
CONCENTRADO DE HEMÁCIAS
- Obtido por meio da centrifugação de uma bolsa de sangue total (ST) e da
remoção da maior parte do plasma.
- Volume varia entre 220ml e 280ml por unidade.
- Deve ser mantido entre 2°C e 6°C
-Validade entre 35 e 42 dias, dependendo da solução conservadora.
- Indicação: para tratamento ou prevenção da liberação inadequada de oxigênio
nos tecidos, hemorragia, baixa de hematócrito (anemias graves).
- Tempo de infusão: entre 60 e 120 minutos em adultos.
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CONCENTRADO DE PLAQUETA
Obtido a partir de unidade individual de sangue total ou por aférese,
coletadas de doador único.
- Volume: entre 200 e 300ml por unidade.
- Manter entre 22 e 2°C sob agitação constante.
- Indicações: plaquetopenia, distúrbios de alterações plaquetárias,
circulação extracorpórea superior a 120 minutos, dengue hemorrágica,
coagulopatias.
- Tempo de infusão: aproximadamente 30 minutos.
PLASMA
- Constituído basicamente de água, proteínas (albumina, globulinas, fatores de
coagulação e outras), carboidratos e lipídios.
- Característica: completamente congelado até 8 horas após a coleta e mantido,
no mínimo, a 18°C negativos, sendo, porém, recomendada a temperatura igual ou
inferior a 25°C negativos.
- Volume de infusão: 10 a 20ml/kg
- Validade: entre 25°C negativos e 18°C negativos é de 12 meses. Se congelado a
temperaturas inferiores a 25°C negativos sua validade é de 24 meses.
- Indicação: sangramento ou risco de sangramento, púrpura trombocitopênica.
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CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE TRANSFUSÃO DE
HEMODERIVADOS E HEMOCOMPONENTES
• Nenhuma transfusão deve exceder o período de infusão de 4 horas. Quando este
período for ultrapassado a transfusão deve ser interrompida e a unidade descartada.
• Não deve ser adicionado nenhum fluido ou droga ao produto hemoterápico a ser
transfundido.
• Hemácias podem ser transfundidas em acesso venoso compartilhado, apenas, com
cloreto de sódio 0,9% (SF).
• Todo o produto hemoterápico deve ser transfundido com equipo com filtro de 170µ
capaz de reter coágulos e agregados.
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Nenhum medicamento deve ser adicionado
à bolsa de hemocomponentes, nem ser
infundido simultaneamente no mesmo
acesso venoso, devido a risco de hemólise.
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O tempo de administração de qualquer
hemocomponente não deve exceder o
prazo de duas horas, sendo o tempo médio
adequado para transfusão de hemácias em
pacientes estáveis de noventa minutos.
ERRADO
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Para a infusão do concentrado de
hemácias prescrito são recomendados um
cateter mais calibroso, de 20 a 18 Gauge,
um equipo de administração direta e
tempo de infusão de, no máximo, 4 horas.
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DIURESE
DÉBITO URINÁRIO: quantidade de urina eliminada pelos rins em
determinado período de tempo.
VOLUME URINÁRIO
Normal: varia entre 1.000 a 2.000 ml nas 24 horas. O volume excretado
durante o dia (8 às 20h) é o dobro do produzido à noite (20 às 8h); em
condições patológicas pode romper-se este ritmo, passando o paciente a
eliminar igual volume urinário nos dois períodos ou maior volume à noite
(nictúria).
DIURESE
Oligúria: diurese menor que 30ml/h ou 500 ml nas 24h, no adulto.
Geralmente associada a alguma afecção renal ou desidratação grave.
Anúria: diurese menor que 50 ml nas 24 horas (adulto).
Poliúria: diurese maior que 2500 ml nas 24 horas. Aumento do volume
urinário diário.
Polaciúria: micções muito freqüentes e pouco abundantes.
Disúria: dor durante a micção.
DIURESE
A mensuração do débito urinário pode ser realizada por método
direto ou indireto.
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SONDAGEM VESICAL DE DEMORA
• Usada para controlar o volume urinário.
• Possibilita a eliminação da urina em pacientes
imobilizados, inconscientes ou com obstrução.
• Para pós-operatório de cirurgias de longa duração.
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TÉCNICA PARA INSTALAÇÃO DE SVD
1. Higiene as mãos
2. Reunir o material na bandeja e leve para o quarto do paciente
3. Orientar o paciente sobre o cuidado a ser realizado
4. Promover a privacidade do paciente colocando o biombo e
fechando as portas e janelas
5. Posicionar o paciente em decúbito dorsal.
6. Calcar as luvas de procedimento.
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TÉCNICA PARA INSTALAÇÃO DE SVD
16. Realizar a antissepsia do meato urinário para a base do pênis ou
vagina trocando a gaze a cada etapa.
17. Com o pênis perpendicular ao corpo do paciente injete o
lubrificante anestésico lentamente. Se cateterização dor em
mulheres, lubrificar a sonda com lidocaína gel.
18. Introduzir a sonda no interior da uretra quase até sua bifurcação,
até que a urina flua.
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Um homem de quarenta e sete anos de idade, 70 kg, trabalhador de uma indústria, sofreu
um acidente ao tentar consertar um tambor de óleo que explodiu. A vítima conseguiu sair
do local sem inalar fumaça e foi encaminhada a um hospital de atendimento especializado.
Ao ser examinado, apresentava 50% de queimaduras de espessura parcial e total nas
extremidades inferiores e superiores, nas mãos, nos braços e no tronco. A área atingida do
tronco e dos membros inferiores foi apenas anterior, nas demais áreas, houve
comprometimento circular. O paciente estava consciente, queixando-se de dores intensas,
apresentando edema generalizado, pulso filiforme nas extremidades inferiores e murmúrio
vesicular fisiológico à ausculta pulmonar. Os sinais vitais obtidos foram: 125 bpm, 35 mrm,
35,8 ºC e 100 mmHg x 50 mmHg. Não foram palpados pulsos em membros superiores
(apenas com doppler). Não havia expectoração de partículas de carbono no escarro e nem
fuligem em narinas ou em boca. O débito urinário por cateter vesical de longa permanência
estava entre 20 a 25 mL/hora. Os exames gasométricos encontravam-se normais e o
hematócrito elevado. O paciente recebeu infusão venosa de Ringer Lactato por cateter
central. A equipe de enfermeiros do local aplicou o modelo de Roy e a classificação dos
diagnósticos de enfermagem da NANDA-I.
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HIPODERMÓCLISE
O QUE É? Técnica utilizada para infusão de soluções e
medicamentos através da via subcutânea.
- Geralmente utilizada em pacientes que estão em cuidados
paliativos, mas também naqueles que não têm condições de utilizar
medicamentos pela boca ou por via endovenosa ou intramuscular.
- Técnica menos dolorosa, de baixo custo, de fácil manuseio e
poucos efeitos adversos.
HIPODERMÓCLISE
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HIPODERMÓCLISE
- Volume máximo de 3.000ml/24h em dois sítios de punção.
- Não é utilizado na reversão de choque hipovolêmico.
-Pode ser realizado por acesso agulhado ou não agulhado.
COMPLICAÇÕES:
• Edema local, dor, calor, endurecimento da pele
•Infecção do sítio
• Extravasamento pelo óstio
HIPODERMÓCLISE
LOCAIS DE PUNÇÃO:
• Região anterior de tórax
• Região abdominal
• Lateral de coxa
• Deltóide
• Região escapular
HIPODERMÓCLISE
MEDICAMENTOS INFUNDIDOS:
• Antibióticos
• Analgésicos
• Soros de hidratação
• Medicações para controle de náuseas e vômitos.
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HIPODERMÓCLISE
INDICAÇÕES:
•Inviabilidade da via oral, decorrente de vômitos por períodos
prolongados, intolerância gástrica, disfagia, obstrução intestinal,
dispnéia severa e diarréia.
•Acesso venoso difícil.
•Desidratação leve ou moderada.
HIPODERMÓCLISE
CONTRAINDICAÇÕES:
• Edemas locais acentuados ou anasarca
• Distúrbios de coagulação
• Desequilíbrio hidroeletrolítico severo
• Alto risco de congestão pulmonar
• ICC
•EAP
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Entre os efeitos adversos mais comuns que ocorrem na
referida via, observam-se edema subcutâneo, grande
quantidade de casos de infecção local, hematomas,
necroses e equimoses.
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A hipodermóclise é uma via de acesso eficiente, de
baixo custo para pacientes que se encontram em
cuidados paliativos, além de proporcionar maior
conforto sem risco de obstrução por coágulo. CERTO
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ÚLCERA ISQUÊMICA OU ARTERIAIS
CARACTERÍSTICAS:
- Menos frequentes que as úlceras venosas (cerca de 10 a 25% das
úlceras vasculares crônicas de membros inferiores)
- Mais em homens >50 anos arteriopatas
- DM e HAS são agravantes
- Dor local noturna
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Úlceras isquêmicas decorrem da insuficiência arterial
com necrose tecidual por placa aterosclerótica. A pele
fica fria e atrófica, a lesão tem bordas regulares e
coloração enegrecida, devendo ser prontamente
desbridada, pois há risco de perda do membro ou
amputação.
ÚLCERAS NEUTRÓFICAS
O QUE SÃO?
Lesões anestésicas, circulares,
geralmente quentes e não
apresentam sinais de infecção.
Desenvolvem-se sobre áreas de
proeminências ósseas, com maior
freqüência nos membros inferiores.
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ÚLCERAS NEUTRÓFICAS
CAUSAS PRIMÁRIAS:
- Perda de sensibilidade protetora ou anestesia na região plantar,
por lesão do nervo tibial posterior.
- Doenças de base: hanseníase, diabetes mellitus, alcoolismo e
outras (doenças neuropáticas)
ÚLCERAS NEUTRÓFICAS
CARACTERÍSTICAS DA PELE
- Diminuição da produção de suor (acometimento das fibras
autonômicas)
- Pele seca e inelástica
- Presença de fissuras
- Risco de infecção por rachaduras
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A úlcera neurotrófica é causada por neuropatia
periférica e, frequentemente, decorre de alterações
sensoriais (responsáveis pela perda da sensibilidade
protetora), motoras (responsáveis por alterações na
biomecânica do pé) e autonômicas (perda da
capacidade de transpirar). CERTO
ÚLCERAS VENOSAS
O QUE É?
Úlceras decorrentes devido à insuficiência venosa crônica
por varizes primárias, seqüela de trombose profunda,
anomalias valvulares venosas ou outras causas que
interferem no retorno do sangue venoso.
ÚLCERAS VENOSAS
APRESENTAÇÃO CLÍNICA:
- Extremidade quente pouco delimitada
- Edema
- Presença de varizes
- Alterações cutâneas como eczema de
estase, esclerose e hiperpigmentação.
- Queixa de dor em pontada ou contínua.
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ÚLCERAS VENOSAS
FISIOPATOLOGIA
Resultado é uma hipertensão venosa que causa distensão e alongamento
das alças capilares. O fibrinogênio extravasa para os tecidos através de
poros endoteliais alargados e a fibrina é depositada nos capilares,
formando um “coxim” que limita a difusão do oxigênio e de outros
nutrientes para a pele. Adicionalmente, os leucócitos se acumulam
durante os períodos de imobilidade, obstruindo os capilares e, assim,
contribuem para a isquemia local.
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ÚLCERAS POR PRESSÃO
O QUE É?
Trauma tecidual causado por pressão contínua e prolongada,
aplicada à pele e tecidos adjacentes provocando uma isquemia que
pode levar à morte celular. Pressão comum entre uma
proeminência óssea e uma superfície dura.
LOCAIS PROVÁVEIS: região sacral, calcâneos, trocanter maior do
fêmur, tuberosidades do ísquio e maléolos externos.
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ÚLCERAS POR PRESSÃO
ESTÁGIOS:
Estágio III:
Perda de tecido em sua espessura total. A
gordura subcutânea pode estar visível,
sem exposição de osso, tendão ou
músculo. Esfacelo pode estar presente
sem prejudicar a identificação da
profundidade da perda tissular.
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ÚLCERAS POR PRESSÃO
PACIENTES POTENCIAIS:
• Pacientes acamados
• Pacientes sem controle enfincterino
• Baixo aporte nutricional
• Pacientes emagrecidos
• Pacientes com pele ressecada
• Áreas com umidade constante e em contato com calor
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Úlceras por pressão são feridas produzidas por lesão de
tecido entre superfícies de acomodação e
proeminências ósseas, tendo sempre como mecanismo
fisiopatológico a evolução observável superficial com
eritema (que não clareia à compressão) para os tecidos
mais profundos, em decorrência do atrito da epiderme
ou da lesão química (urina e fezes) exclusiva.
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Como estratégia de prevenção de úlceras por pressão,
recomenda-se a massagem no local, mesmo se houver
inflamação aguda, para ocasionar maior irrigação
sanguínea no tecido e favorecer o processo de
cicatrização. ERRADO
LINFEDEMA
O QUE É?
Doença crônica que se manifesta pelo acúmulo de líquido
intersticial e alterações teciduais ocasionados por uma insuficiência
da circulação linfática.
CAUSAS
-Cirurgias
- Câncer
- Distúrbio do sistema linfático
LINFEDEMA
COMPLICAÇÕES:
- Desconforto
- Dores
- Aumento do risco de infecções
- Diminuição da amplitude de movimento
- Alterações sensitivas
- Problemas com imagem corporal (um lado maior que o outro)
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LINFEDEMA
CLASSIFICAÇÃO:
Grau I: Linfedema reversível com elevação do membro e repouso
no leito durante 24-48 horas, edema depressível à pressão.
Grau II: Linfedema irreversível com repouso prolongado, fibrose no
tecido subcutâneo de moderada a grave e edema não depressível à
pressão.
Grau III: Linfedema irreversível com fibrose acentuada no tecido
subcutâneo e aspecto elefantiásico do membro.
LINFEDEMA
TRATAMENTO INDICADO
Objetivo: redução do inchaço, a prevenção da infecção e a melhora
da aparência e do uso do braço ou perna.
- Elevação do membro afetado: reduzir o inchaço e incentivar a
drenagem do sistema linfático.
- Massagem: drenagem linfática manual.
- Exercício: melhora do fluxo do sistema linfático.
LINFEDEMA
TRATAMENTO INDICADO
- Compressão: sobre a parte afetada, incentivando a drenagem
do sistema linfático, é útil na prevenção do inchaço.
-Higiene: previne infecções.
TRATAMENTO CONTRA-INDICADO
- Diuréticos.
- Cirurgia reparadora do sistema linfático.
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Linfedema grave de membros inferiores pode
provocar úlceras cutâneas e, nos estágios mais
avançados da doença, a pele torna-se
endurecida, ocorre hiperqueratose, surgem
infecções fúngicas e fístulas, não se observando
cacifo.
Cristiani Barbosa
Fundamentos de Enfermagem
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