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em Prescrição Farmacêutica
I-Bras
1
2
3
Panorama Brasileiro
5
Arq Bras Cardiol 2016; 107( Supl.3):1-83
Arq Bras Cardiol 2016; 107( Supl.3):1-83
7
EPIDEMIOLOGIA
8
V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2006.
FATORES QUE CONTROLAM
PRESSÃO ARTERIAL
10
PA = DC X RPT
11
Débito cardíaco (DC): é a quantidade bombeada de sangue
pelo ventrículo esquerdo para a artéria aorta a cada
minuto.
12
Volemia
PA = DC X RPT
13
Volemia: reflete a quantidade ou volume de sangue
circulante.
14
HIPERTENSÃO
ARTERIAL SISTÊMICA
15
HIPERTENSÃO
ARTERIAL SISTÊMICA
Conceito
16
É um distúrbio cardiovascular caracterizado por cifras
pressóricas (Sistólicas e/ou diastólicas) anormais que
aumentariam o risco de morbimortalidade cardiovascular.
17
PA = DC X RPT
18
Volemia
PA = DC X RPT
19
AVC ou AVE
HIPERTENSÃO
ARTERIAL SISTÊMICA
AVC ou AVE
HIPERTENSÃO
IAM
ARTERIAL SISTÊMICA
21
AVC ou AVE
HIPERTENSÃO
IAM
ARTERIAL SISTÊMICA
ICC
AVC ou AVE
HIPERTENSÃO
IR IAM
ARTERIAL SISTÊMICA
(Albuminúria)
ICC HVE
RPT
24
Estudos de Framingham encontraram
1,5% da população com HVE e 1,7% com
suspeita de HVE. Quatro anos depois,
aproximadamente três quintos dos
pacientes com HVE e um quinto dos com
suspeita tinham apresentado eventos
cardiovasculares fatais.
Rev. Bras. Hipertens. vol.15(2):81-89, 2008.
Cardiopatia Hipertensiva
Hipertrofia Concêntrica Ventricular Esquerda26
CLASSIFICAÇÃO
DA
HIPERTENSÃO ARTERIAL
DE ACORDO COM AS CIFRAS
PRESSÓRICAS
27
VE
Sístole
28
VE
Diástole
29
Pressão arterial sistólica (“pressão máxima”): é a maior
pressão aferida no interior de uma grande artéria durante um
ciclo cardíaco (ciclo de sístole), ou seja, seria a pressão
aferida no interior de uma grande artéria durante a sístole
cardíaca
VE
Sístole
30
Pressão arterial diastólica (“pressão mínima”): é a menor
pressão aferida no interior de uma grande artéria durante um
ciclo cardíaco (ciclo de diástole), ou seja, seria a pressão
aferida no interior de uma grande artéria durante a diástole
cardíaca.
RPT → PAD
VE
RPT → PAD Diástole
RPT
Arq Bras Cardiol 2016; 107( Supl.3):1-83
PAS = 150 mmHg
33
34
American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Clinical Practice Guidelines. Hypertension. November 13, 2017] 35
American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Clinical Practice Guidelines. Hypertension. November 13, 2017.
36
37
Caso Clínico
Sr. R.P.A., 48 anos, gênero masculino, branco, foi submetido à consulta peródica
da medicina de trabalho. Dentre os exames realizados destacou-se a glicemia e
o lipidograma que revelaram valores dentro dos níveis de normalidade assim
como os testes para hepatite e HIV negativados. A aferição da PA revelou cifras
de PAD = 95 mmHg e PAS = 165 mmHg confirmadas posteriormente e que
levantaram a hipótese diagnóstica de HAS. Diante da possibilidade diagnóstica
de HAS qual seria a categoria da mesma ?
39
PRIMÁRIA ou
ESSENCIAL ou
IDIOPÁTICA
40
PA = DC X RPT ?
41
SECUNDÁRIA
42
CAUSAS
43
FÁRMACOS ASSOCIADOS
COM A HIPERTENSÃO
SECUNDÁRIA
DOENÇAS ASSOCIADAS
COM A HIPERTENSÃO
SECUNDÁRIA
Classificação dos
Agentes Terapêuticos
48
49
Arq Bras Cardiol 2016; 107( Supl.3):1-83
DIURÉTICOS
51
DIURÉTICOS - CONCEITO
52
DIURÉTICOS - CONCEITO
53
DIURÉTICOS - CLASSIFICAÇÃO
54
Classificação
2) Diuréticos de alça
55
e correlatos
(Associação)
(Associação)
Os diuréticos poupadores de potássio
foram desenvolvidos para serem utilizados
em associação aos diuréticos tiazídicos e
correlatos ou de alça a fim de prevenir a
hipocalemia.
59
Vantagens das associações:
60
Volemia
PA = DC X RPT
61
MECANISMO DE AÇÃO
62
TÍAZIDICOS E CORRELATOS
63
NÉFRON
AA
TIAZÍDICO
Lúmen
ALÇA
AE ASCENDENTE
Lúmen
64
Túbulo contorcido distal
H2O
65
Os diuréticos tiazídicos e correlatos
atuariam inibindo a proteína de simporte
sódio/cloro (C1) presente na membrana
luminal do TCD acarretando no acúmulo de
eletrólitos no lúmen do TCD que gerando o
“sequestro” osmótico de água
incrementariam a diurese.
66
Lúmen
Membrana
Canal de cálcio basolateral
67
Os diuréticos tiazídicos e correlatos ao
inibirem a proteína de simporte sódio/cloro
(C1) reduziriam a concentração intracelular
de sódio na célula do TCD aumentando a
atividade da proteína de antiporte
sódio/cálcio da membrana basolateral a fim
de tentar reestabelecer o gradiente iônico
de sódio no interior da célula do TCD.
68
DIURÉTICOS DE ALÇA
69
NÉFRON
DIURÉTICO
AA DE ALÇA
Lúmen
ALÇA
AE ASCENDENTE
Lúmen
Lúmen
70
ALÇA ASCENDENTE DE HENLE
Mg++, Ca++
71
Os diuréticos de alça atuariam inibindo a
proteína de simporte sódio/cloro/potássio
(C1) presente na membrana luminal da alça
ascende de Henle acarretando no acúmulo
de eletrólitos no lúmen do AAH que
gerando o “sequestro” osmótico de água
incrementariam a diurese.
72
Os diuréticos de alça atuariam inibindo
adicionalmente a reabsorção paracelular de
magnésio e cálcio pelas células da alça
ascendente de Henle
73
DIURÉTICOS
POUPADORES DE
POTÁSSIO
74
NÉFRON
AA
Lúmen
POUPADOR K+
AE
Lúmen
Lúmen
75
AMILORIDA/TRIANTERENO DUCTO COLETOR
Na+ ↓Na+
Na+ Na+
↓K+ K+
K+ K+
URINA
76
A amilorida e triantereno atuam como
diuréticos poupadores de potássio
bloqueando os canais de sódio na
membrana luminal das células do ducto
coletor impedindo os mecanismos de
intercâmbio entre o sódio que seria
reabsorvido neste local pelo potássio que
seria excretado.
77
Aldosterona (hormônio mineralocorticóide)
↑ canais Na+
Receptor citoplasmático
↑ bombas
Na+/K+ ATPases
Receptor citoplasmático
Espironolactona
↓ canais Na+
Receptor citoplasmático
↓ bombas
Na+/K+ ATPases
Receptor citoplasmático
ANDRÓGENOS X ESPIRONOLACTONA
Células corporais
Efeitos
Receptor citoplasmático
hormonais
Receptor citoplasmático
Espironolactona
81
A espironolactona atuaria como diurético
poupador de potássio por antagonismo
farmacológico competitivo dos receptores
intracelulares do hormônio aldosterona
antagonizando suas ações
mineralocorticóides (redução da expressão
de canais de sódio e de bombas
sódio/potássio ATPases nas células do ducto
coletor).
82
INDICAÇÕES CLÍNICAS DE 1ª LINHA
83
DIURÉTICOS TIAZÍDICOS
E
CORRELATOS
84
1ª) Portadores de hipertensão sistólica isolada (idosos)
85
DIURÉTICOS DE ALÇA
86
1ª) Portadores de insuficiência cardíaca estágios avançados
(edema importante)
87
PRECAUÇÕES DE USO
RISCO/BENEFÍCIO
88
DIURÉTICOS TIAZÍDICOS
E
CORRELATOS
89
1ª) Portadores de pré-diabetes (inibem a liberação de insulina
pelo pâncreas)
3ª) Gestantes
90
DIURÉTICOS DE ALÇA
91
Nenhuma precaução de uso !
92
CONTRA-INDICAÇÕES ABSOLUTAS
93
DIURÉTICOS TIAZÍDICOS
E
CORRELATOS
94
Portadores de gota !
95
DIURÉTICOS DE ALÇA
96
Nenhuma contra-indicação absoluta !
97
DIURÉTICOS POUPADORES
DE POTÁSSIO
98
Portadores de insuficiência renal estágios avançados !
RISCO DE ARRITMIAS
CARDÍACA
99
100
INIBIDORES DA ENZIMA
CONVERSORA
DE ANGIOTENSINA
102
103
ENALAPRIL (pró-fármaco)
HIDROLASES
(Fígado) PLASMA
ENALAPRILATO
(metabólito ativo)
105
MECANISMO DE AÇÃO
Tecido adiposo
RATI
Células justaglomerulares renais
RATI
107
Efeito da angiotensina II
↑ Volemia
↑ PA = ↑ DC X ↑RPT
Consequência da ação dos IECAS
↓Volemia
↓ PA = ↓ DC X ↓ RPT
109
Peptídeos
inativos
CININOGÊNIO (Fígado)
Plasma Calicreína (enzima)
TOSSE
+
↑ BRADICININA
CININASE II
+ Vasos (COX-2)
IECAS
↑ Arteriodilatação +
PGI2
111
INDICAÇÕES CLÍNICAS DE 1ª LINHA
112
1ª) Portadores de hipertrofia do ventrículo esquerdo
2ª) Pós-infartados
114
PRECAUÇÕES DE USO
RISCO/BENEFÍCIO
115
Não exibem precauções de uso !
116
CONTRA-INDICAÇÕES ABSOLUTAS
117
1ª ) Gestação (insuficiência renal fetal)
118
DUCTO COLETOR
Na+ Na+
Na+ Na+
K+ K+
K+ K+
URINA
119
IECAS
Retenção de potássio
↓ canais Na+
Receptor citoplasmático
↓ bombas
Na+/K+ ATPases
Receptor citoplasmático
BLOQUEADORES DOS
RECEPTORES AT I
DA ANGIOTENSINA II
121
MECANISMO DE AÇÃO
123
Tecido adiposo
RATI
Células justaglomerulares renais
RATI
124
BRAS
RAT1
125
CÓRTEX
BRAS
RAT1
R RAT1
126
Os BRAS atuam como antagonistas farmacológicos
competitivos dos receptores teciduais AT1 presentes
nas artérias e córtex das suprarrenais
antagonizando as ações da angiotensina II
endógena resultando em arteriodilatação e redução
dos níveis circulantes de aldosterona.
127
Consequência da ação dos BRAS
↓Volemia
↓ PA = ↓ DC X ↓ RPT
128
INDICAÇÕES CLÍNICAS DE 1ª LINHA
129
1ª) Portadores de hipertrofia do ventrículo esquerdo
2ª) Pós-infartados
130
BRAS
131
PRECAUÇÕES DE USO
RISCO/BENEFÍCIO
132
Não exibem precauções de uso !
133
CONTRA-INDICAÇÕES ABSOLUTAS
134
1ª ) Gestação (insuficiência renal fetal)
135
SIMPATOLÍTICOS
-bloqueadores
136
CLASSIFICAÇÃO
1º) Seletivos
2º) Não-seletivos
138
SELETIVOS
1 2
1 2
141
Os beta-bloqueadores atuam como
antagonistas farmacológico competitivos dos
receptores beta-1 e beta-2 teciduais
antagonizando as ações catecolaminas
endógenas (adrenalina, noradrenalina) sobre
estes receptores.
142
1 2 1
2 1
2
2 1 1 2 1
1 1
2 2 2 1
1 1 2 1
1
2 1 1
2
143
↓RENINA
1 1
1
1 1 1
144
BETA-BLOQUEADOR
145
CONSEQUÊNCIAS FARMACOLÓGICAS
↓DC
↓PA
INDICAÇÕES CLÍNICAS DE 1ª LINHA
147
1ª) Pacientes pós-infartados
148
Levobunolol Timolol+Dorzolamida Betaxolol
Metipranolol Timolol
Beta-1
Beta-2
150
PRECAUÇÕES DE USO
RISCO/BENEFÍCIO
151
1ª) Portadores de pré-diabetes (o bloqueio beta-2 do pâncreas
inibe a liberação de insulina pelo pâncreas)
153
18/05/2006 – Folha de São Paulo - COTIDIANO
PAULO PEIXOTO
da Agência Folha, em Belo Horizonte
157
BCCs
Classificação
BCCs NÃO-DIIDROPIRDÍNICOS
BCCs DIIDROPIRIDÍNICOS
160
BCCs NÃO-DIIDROPIRDÍNICOS
BCCs DIIDROPIRIDÍNICOS
MECANISMO DE AÇÃO
163
BCCs DIIDROP./NÃO-DIIDROPIR.
(Complexo)
Proteína contrátil
Vasodilatação → ↓ RPT → ↓ PA
Ca++
165
↑frequência → ↑DC →↑ PA
↑ [Ca++] i
↑força de contração → ↑DC → ↑PA
Ca++
166
BCCs NÃO-DIIDROPIRIDÍNICO
Ca++
167
BCCs NÃO-DIIDROPIRIDÍNICO
Ca++
168
CLASSE CORAÇÃO ARTÉRIAS
169
INDICAÇÕES CLÍNICAS DE 1ª LINHA
170
INDICAÇÕES CLÍNICAS DE 1ª LINHA
BCCs DIIDROPIRIDÍNICOS
171
1ª) Portadores de hipertrofia do ventriculo esquerdo (arteriodilatação)
172
DIIDROP.
173
INDICAÇÕES CLÍNICAS DE 1ª LINHA
BCCs NÃO-DIIDROPIRIDÍNICOS
174
1ª) Portadores de taquiarritmias (o bloqueio dos
canais de cálcio cardíaco reduziria a
instabilidade elétrica cardíaca)
175
PRECAUÇÕES DE USO
RISCO/BENEFÍCIO
Diidropiridínicos
176
↓PA = DC X ↓RPT
TAQUICARDIA REFLEXA
RISCO/BENEFÍCIO
Não-diidropiridínicos
178
Não exibem precauções de uso !
179
CONTRA-INDICAÇÕES ABSOLUTAS
Diidropiridínicos
180
Não exibem contra-indicações de uso !
181
CONTRA-INDICAÇÕES ABSOLUTAS
Não-diidropiridínicos
182
Portadores de insuficiência cardíaca
BCCs NÃO-DIIDROPIRIDÍNICO
↓ [Ca++] i
↓força de contração → ↓DC → EDEMA
Ca++ PULMONAR
183
ASSOCIAÇÕES
184
185
ESH/ESC Guidelines for themanagement of arterial hypertension, 2013.
186
Angipress-CD
Tenoretic
Metoprolol/Hidroclorotiazida
Tenadren
Propranolol/Hidroclorotiazida
Biconcor
Candersartano + Hidroclorotiazida
APROZID (Sanofi-Synthélabo)
Irbesartano + Hidroclorotiazida
ARADOIS-H (Biolab-Sanus)
CORUS-H (Biosintética)
HIPRESS (Aché)
HYZAAR (Merck Sharp & Dohme)
Losartano + Hidroclorotiazida
MICARDIS HCT (Boehringer Ingelheim)
Telmisartano + Hidroclorotiazida
CO-TAREG (Biosintética)
DIOVAN HCT (Novartis)
Valsartano + Hidroclorotiazida
LOPRIL - D (Bristol-Myers Squibb)
Captopril + Hidroclorotiazida
ATENS - H (Farmasa)
CO-PRESSOTEC (Teuto-Brasileiro)
CO-RENITEC (Merck, Sharp & Dohme)
ENATEC F (Hebron)
EUPRESSIN-H (Biosintética)
GLIOTENZIDE (Merck Bagó)
PRESSEL H (Legrand)
VASOPRIL PLUS (Biolab-Sanus)
Enalapril + Hidroclorotiazida
PRINZIDE (Prodome)
ZESTOREC (AstraZeneca)
Lisinopril + Hidroclorotiazida
NIFELAT (Biosintética)
Nifedipina + atenolol
BETALOR (Biosintética)
Anlodipino + atenolol
SINERGEN (Biosintética)
Anlodipino + enalapril
ATMOS (Eurofarma)
Anlodipino + enalapril
DIOVAN AMLO (Novartis)
Anlodipino + valsartano
LOTAR (Biossintética)
Anlodipino + losartano
Manejo Terapêutico
da Hipertensão
211
CASO CLÍNICO 1
215
Arq Bras Cardiol 2016; 107( Supl.3):1-83
216
2ª ETAPA
217
Arq Bras Cardiol 2016; 107( Supl.3):1-83
218
3ª ETAPA
219
Arq Bras Cardiol 2016; 107( Supl.3):1-83
220
221
222
Consumo de vinho e a doença coronariana
100
0
Finland
800 U.S.A.
Australia
Ireland New Zealand
U.K.
Canada
600 Norway Denmark
Taxa de Sweden
mortalidade
Netherlands
400 Germany Belgium
Austria
Switzerland Italy
200
France
Japan
0 20 40 60 80 100
Consumo per capita/ano
224
225
5ª ETAPA
226
227
228
ESH/ESC Guidelines for themanagement of arterial hypertension, 2013.
III Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica, 2009 231
232
233
234
RANG & DALE. Farmacologia. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2011.
235
236
237