Este documento discute várias ferramentas para avaliação hemodinâmica em pacientes críticos, incluindo medidas estáticas como pressão venosa central e pressão de oclusão da artéria pulmonar, e dinâmicas como variação da pressão de pulso, teste de elevação passiva de pernas e índice de variação do calibre da veia cava. O documento enfatiza a importância de conhecer essas ferramentas para minimizar decisões incorretas sobre reposição de volume nesses pacientes.
Este documento discute várias ferramentas para avaliação hemodinâmica em pacientes críticos, incluindo medidas estáticas como pressão venosa central e pressão de oclusão da artéria pulmonar, e dinâmicas como variação da pressão de pulso, teste de elevação passiva de pernas e índice de variação do calibre da veia cava. O documento enfatiza a importância de conhecer essas ferramentas para minimizar decisões incorretas sobre reposição de volume nesses pacientes.
Este documento discute várias ferramentas para avaliação hemodinâmica em pacientes críticos, incluindo medidas estáticas como pressão venosa central e pressão de oclusão da artéria pulmonar, e dinâmicas como variação da pressão de pulso, teste de elevação passiva de pernas e índice de variação do calibre da veia cava. O documento enfatiza a importância de conhecer essas ferramentas para minimizar decisões incorretas sobre reposição de volume nesses pacientes.
Avaliação hemodinâmica em pacientes críticos Pacientes com insuficiência renal aguda no contexto de choque circulatório, associado anasarca e/ou trocas gasosas ruins...
Remover volume devido edema ou administrar
volume para melhorar a hemodinâmica? Avaliação hemodinâmica em pacientes críticos
Para minimizar a chance de decisões incorretas, é
necessário conhecer as ferramentas disponíveis para avaliação hemodinâmica invasiva e de estimativa da volemia no paciente com doença crítica. Volume intravascular e extravascular
O volume intravascular efetivo (VIVE) equivale
grosseiramente ao volume intravascular do sistema arterial
VIVE Catecolaminas/ Vasopressina SRAA
DC e RVP além da reabsorção de Na e H2O Volume intravascular e extravascular
Em geral, o volume intravascular varia diretamente com o volume do
LEC.
Existem situações em que o volume do LEC está aumentado, mas o
VIVE está reduzido. Ex: ICC, Cirrose Hepática, Síndrome Nefrótica. Além do paciente hemodinamicamente instável (hipotensão), com albumina baixa, aumento da permeabilidade capilar, recebe um excesso de reposição de soluções. Diagnóstico Clínico de volemia Diagnóstico clínico é desafiador quando o VIVE e o volume LEC variam em direções opostas. Alguns sinais podem ajudar: Hipovolemia: vômitos, diarreia, poliúria, hemorragia, hipotensão, oligúria, ressecamento de pele e mucosas, enchimento capilar prolongado. Hipervolemia: ganho de peso, edema hipertensão. Diagnóstico Clínico de volemia EXAMES COMPLEMENTARES SIMPLES: Na Urinário: Geralmente paciente hipovolêmico tem sódio urinário baixo(< 20mEq/l) Relação Ureia/ creatinina BNP FENa FEUreia Osmolaridade MEDIDAS ESTÁTICAS DE PRÉ-CARGA
Pressão Venosa Central:
Requer um CVC na junção da Veia Cava Superior com o átrio direito.
Não é fidedigna quando:
Anormalidades do ventrículo esquerdo Anormalidades do ventrículo direito Anormalidades Pulmonares
Não é capaz de determinar volemia nem prever resposta a
expansão volêmica. MEDIDAS ESTÁTICAS DE PRÉ-CARGA
Pressão de Oclusão da Artéria Pulmonar (POAP):
Cateter de Swan-Ganz : inserção e posicionamento complexo por isso vem perdendo espaço na prática clínica
Avaliar a pressão como marcador de volume de enchimento
das câmaras cardíacas esquerdas.
Grande sobreposição de valores da POAP entre respondedores
e não respondedores a volume. AVALIAÇÃO DO DÉBITO CARDÍACO
Resposta positiva a expansão volêmica: aumento
maior ou igual a 15% no índice cardíaco após desafio rápido de volume. AVALIAÇÃO DO DÉBITO CARDÍACO
Cateter de Swan-Ganz: método de termodiluição
Usado para avaliar o índice cardíaco antes e após uma prova de volume.
Não resulta em melhora do prognóstico.
AVALIAÇÃO DO DÉBITO CARDÍACO
Doppler esofagiano: transdutor localizado na
extremidade distal de uma sonda flexível, sua ponta é colocada até nível médio do tórax
Mensuração da velocidade de fluxo sanguíneo na
aorta descendente. MARCADORES DINÂMICOS MARCADORES DINÂMICOS Variação da pressão de pulso (delta PP): Utilizado como marcador indireto do volume sistólico
Avalia-se a Pressão sistólica máxima em dois momentos distintos do
ciclo respiratório (um na inspiração e outro na expiração), se a variação for > 13% o paciente responderá a volume.
Algumas condições são necessárias:
Paciente em ventilação mecânica controlada a volume, com volume corrente > 8ml/kg e sedados. Teste de elevação passiva das pernas Mimetiza de forma rápida e reversível a infusão de volume.
Resposta positiva: aumento > 8% no fluxo
sanguíneo aórtico medido através do doppler esofagiano
Pode ser utilizado no paciente em ventilação
espontânea e com arritmia cardíaca. Índice de variação do calibre da veia cava superior Avaliação pelo eco transesofágico
VCS atinge diâmetro mínimo na insuflação e máximo na
expiração
Resposta volêmica: Variação no diâmetro > 36%
Sensibilidade 90% e especificidade 100%
Índice de variação do calibre da veia cava inferior Comportamento oposto ao da VCS
Diâmetro máximo na insuflação pulmonar e diâmetro
mínimo na expiração
Resposta positiva a volume: Índice de variação respiratória
do diâmetro da VCI > 18% Índice de variação do calibre da veia cava superior e inferior Limitações: Paciente deve estar em ventilação mecânica em modo controlado por volume, profundamente sedado.
Falta de validação em pacientes com arritmias ou doença
cardiopulmonar grave
Situações que aumentam a pressão intra-abdominal
inviabilizam o emprego (obesidade, trauma, laparotomia) Avaliação da volemia na diálise
Além dos dados clínicos, é recomendado que o nefrologista
use medidas como a pré-carga, débito cardíaco antes e após prova de volume, Delta PP – melhora a acurácia do seu diagnóstico volêmico e minimiza as chances de cálculos incorretos da taxa de ultrafiltração. Fonte: Artigo de revisão do Jornal Brasileiro de nefrologia: Avaliação hemodinâmica em paciente criticamente enfermo.