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MONITORIZAÇÃO EM UTI

Prof. Andréia de Souza Godói


Especialista em Urgência e Emergência
MONITORIZAÇÃO EM UTI

� Redução da morbimortalidade;
� Diminuição dos desequilíbrio da homeostase;
� Diminuição do tempo de internação.
MONITORIZAÇÃO EM UTI

� PVC ( Pressão Venosa Central)


� PAM ( Pressão Arterial Média)
� Oximetria de pulso
� Balanço Hídrico
� Gasometria Arterial
PVC (Pressão Venosa
Central)
�A PVC é um importante parâmetro clinico para
avaliação de pacientes submetidos a cirurgia
cardíaca e pacientes internados em UTI. Essa
técnica fase importante para se obter um
parâmetro da função cardíaca e retorno venoso do
paciente.

�A pressão venosa central (PVC) ou pressão do


átrio direito, avalia pré carga do VD, ou seja, a
capacidade de enchimento do ventrículo direito no
final da diástole.
PVC (Pressão Venosa
Central)

�A contração ventricular é conhecida como sístole


e nela ocorre o esvaziamento dos ventrículos.

�O relaxamento ventricular é conhecido como


diástole e é nessa fase que os ventrículos
recebem sangue dos átrios.
PVC ( Pressão Venosa Central)
�A PVC é usualmente obtida através de um cateter
inserido na veia cava superior, no entanto, o
cateter de artéria pulmonar pode também
mensurar a PVC através do orifício proximal que
desemboca no AD.

� As principais veias utilizadas são:

� Braquial
� Subclávia
� Jugular
PVC ( Pressão Venosa
Central)
� Mensuração PVC na coluna água
PVC ( Pressão Venosa
Central)

� Como montar o sistema da PVC

� Materiais utilizados:
� 1 equipo de monitorização de PVC
� 1 frasco de SF ( 250 ou 500ml)
� Fita adesiva
� Régua de nível
PVC ( Pressão
Venosa Central)
� Colar a fita métrica no suporte do soro;
� Conectar o equipo ao SF e retirar todo o ar;
� Instalar no suporte de soro;
� Com a régua de nível, identificar a linha erro e marcar (
colar uma fita para identificar que aquele o ponto 0);
� Pegar o equipo e fixar a parte em que ele se divide em
duas vias no suporte de soro, mais precisamente no
local onde foi identificado com a régua. (o ponto zero);
� A via mais longa será conectada ao paciente. A via
curta deve ser fixada a fita graduada, de modo que
fiquem juntos. O prolongamento simples do equipo e a
fita graduada.
PVC ( Pressão Venosa
Central)

� Coloca se o paciente em decúbito dorsal


horizontal. Encontra se a linha “zero” através da
linha media axilar média, observando em que
número se encontra diante da escala do equipo de
PVC;

� Convém encontrar “zero” todas as vezes em que


se forem realizar as medidas, pois existem
algumas camas que tem regulagem de altura, e
pode ter sido alterada.
PVC ( Pressão Venosa Central)

Leitura do valor da PVC

� Interromper todas as infusões


� Coloque cama reta, conforme foi montada PVC
� Abra o equipo para que se preencha a via da
coluna graduada com solução fisiológica.
� Então abra a via do paciente, fazendo descer a
solução da coluna graduada, observando até que
entre em equilíbrio com a pressão venosa central,
anotando se esse valor.
PVC ( Pressão Venosa
Central)
� Espera se que haja oscilação da coluna D’agua
ou gráfico no monitor, acompanhando os
movimentos respiratórios do paciente.

� Normalmente a coluna d’agua ou as curvas em


monitor oscilan de acordo com a respiração do
paciente. Caso isso não ocorra, investigue a
possibilidade de cateter estar dobrado ou não
totalmente pérvio.
PVC ( Pressão Venosa Central)

� Parâmetros normais de PVC


2 – 8 mmHg ou 3- 11 cm H2O.
Problemas que podem elevar a PVC
� Hipervolemia
� Insuficiência cardíaca direita
Problemas que podem diminuir a PVC
Hipovolemia
Complicação Durante a
Passagem do Cateter

� Ruptura da artéria pulmonar


� Tromboembolia pulmonar
� Dobradura do cateter
� Arritmias
� Embolia gasosa
Cuidados de enfermagem
com PVC
�O transdutor deve estar posicionado no eixo
flebostático
� RX para avaliar se o cateter esta locado
� Curativo
� Observar sinais flogísticos na inserção do cateter
� Zerar o sistema sempre que for realizar a medição
� O balanço hídrico é importante, registrar a cada
24 horas na folha de controle hídrico, o volume de
solução infundido nas aferições da PVC.
PAM ( Pressão Arterial Média)

� Cateterna artéria radial


� Teste de Allen e Oximetria
� PAM ( PD + PS)/3
INDICAÇÃO

� Pacientes graves com instabilidade


hemodinâmica
� Choque de qualquer causa
� Monitoração intra-operatórias de cirurgias de
grande porte
� Crise de hipertensão arterial
� Uso de balão intra aórtico
� Trauma neurológica ou politrauma
� Coleta seriado de gasometria em pacientes
portadores de insuficiência respiratória
CUIDADOS DE ENFERMAGEM

� Atentar para sinais de trombose (dor e sensação


de queimação no local de inserção do cateter,
cianose e edema na região em volta cateter).
� Manter o sistema pressurizada com infusão
continua de solução de heparina ou soro
fisiológico.

� Sempre que for manipular o cateter ou sistema


técnica asséptica.
CUIDADOS DE
ENFERMAGEM
� Renovar o curativo a cada 24 horas e observar o
sítio de entrada do cateter para identificar se há
presença de sinais flogístico;

� Zerar
flash de solução heparinizada após coleta de
sangue ou soro fisiológico;

� Aoretirar o cateter, fazer a compressão no local


por 5 minutos, e realizar o curativo compressivo.
OXIMETRIA DE PULSO

�Aoximetria é um método não invasivo de


monitorar a saturação de oxigênio do paciente.

�O sensor do oximetro de pulso é formado por uma


fonte de luz e de um foto detectetor, que recebe a
luz proveniente dos sensores e detecta a
diferença de luz transmitida e que foi absorvida
pelas moléculas de hemoglobina.
OXIMETRIA DE PULSO
� Embora a oximetria de pulso não substitua a
medição da gasometria arterial, ela é importante
para detectar alterações sutis ou súbitas na
saturação de oxigênio.

� Os valores normais da Sat O2 são de 95% a


100%. Os valores inferiores a 89% indicam que os
tecidos não estão recebendo oxigênio suficiente,
e o paciente precisa de avaliação adicional.
GASOMETRIA ARTERIAL
HIPOXEMIA
Cefaléia
Alteração de comportamento
Confusão, sonolência e coma
Convulsões
Taquicardia
Hipotensão ( fases mais avançada), choque.
Dispnéia, taquipneia
HIPERCAPNIA
� Cefaléia
� Vertigem
� Sonolência, coma
� Hipertensão intracraniana
� Sudorese
� Hipotensão( nas fases mais precoce pode haver
hipertensão
� Choque
GASOMETRIA ARTERIAL
GASOMETRIA
ARTERIAL

� Acidose respiratória
� Alcalose respiratória
� Acidose metabólica
� Alcalose metabólica
� Acidose mista
� Alcalose Mista
� Gasometria compensada
CUIDADOS DE ENFERMAGEM

� Remover bolhas de ar eventualmente dentro da


seringa;
� Ocluir a seringa para manter a amostra em
ambiente anaeróbico;
� Movimentar a seringa entre as mãos durante 10 a
15 segundos para misturar a heparina com
sangue;
� Manter a seringa em gelo até a analise do
material, sobretudo se essa não for feita
imediatamente após a coleta.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM

� Após aplicar pressão sobre o local da punção por


um período de 3 a 5 minutos para coagulação,
fazer um curativo compressivo.
� Se o paciente está em uso de anticoagulante ou
possui alguma coagulopatia, aplique pressão no
local de punção por mais de 5 minutos, caso seja
necessário;
� Caso o paciente esteja em oxigenoterapia, anote
o fluxo de oxigênio/ventilação;
� Monitore os sinais vitais e observe se existem
sinais de prejuízo.
BALANÇO HIDRICO
�È o registro diário de líquido infundidos e
eliminados de um paciente. Este é registrado por
um papel padronizado.
� Tem como objetivo realizar um rígido controle
sobre infusão x eliminação para avaliação da
evolução clinica do paciente.
� Através do registro do balanço hídrico podemos
observar juntamente com exames laboratoriais, o
inicio de algumas patologias.
BALANÇO HIDRICO

� Pacientes em uso de nutrição parenteral e enteral;


� Pacientes UTI;
� Pacientes de pós operatórios de grandes
cirurgias;
� Pacientes cardiacos
� Edemas, drenos, ascites entre outras;
� Pacientes com restrição hídricas;
� Pacientes com queimaduras de grande extensão.
BALANÇO HIDRICO

� Em casos de SNE deve ser anotado o volume


administrado;
� Pacientes em diálise: registrar peso diariamente;
� Anotar no campo EV, todas as infusões em bolsa
de soro, medicações EV;
REFERÊNCIAS
� SMELTER, S.C; BARE, B.G; BRUNNER &
SUDDARTH: Tratado de Enfermagem Médico
cirúrgico. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2002. vol. 2.

� WOODS, Susan L; FROELICHER, Erica S.


Sivara, MOTER, Sandra Underhill. Enfermagem
em cardiologia. 4 ed. Barueri: Editora Manole,
2005.

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